Buscar

CASTRAÇÃO EM FÊMEAS E PIOMETRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

OVARIO HISTERECTOMIA (OHE) 
Antiga OSH 
Cirurgia de castração em fêmeas 
Indicações: 
• Tratar infecções 
• Prevenção de algumas neoplasias (mamárias) 
• Esterilização 
• Tratar neoplasias (ex. ovarianas ou uterinas) 
• Controle de algumas enfermidades sistêmicas (ex. diabetes) 
Como proceder: 
• Perguntar sobre jejum 
• MPA 
• Colocar acesso 
• Induzir anestesia 
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal 
• Tricotomia 
• Antissepsia 
• Pano de campo 
• Laparotomia retro-umbilical 
TÉCNICA OHE 
Técnica clássica das 3 pinças 
Artéria, veia e tecido adiposo = pedículo ovariano 
 
Em roxo artérias uterinas 
 
Seccionar os vasos entre as pinças 2 e 3 
 
Fazer ligadura entre as pinças 1 e 2: pegar o fio, passar embaixo da primeira pinça e fazer um nó e 
tirar a primeira pinça. Pegar as pontas do fio, jogar para o outro lado do pedículo, fazer uma 
segunda ligadura e tirar a segunda pinça. Romper os ligamentos suspensores do ovário 
REPETIR A MESMA SEQUÊNCIA NOS DOIS OVÁRIOS 
Na cérvix: Primeira pinça mais próxima da cérvix 
 
Fazer secção entre as pinças 2 e 3 
A ruptura do ligamento largo é fácil de realizar 
Fazer ligadura de baixo da pinça 1 e outra entre as pinças 1 e 2 
 
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS: 
• Hemorragia 
• Ligadura de ureter 
• Ovários remanescentes – não remover direito os ovários 
• Granuloma do fio – antigamente era muito comum por utilizarem fio de algodão 
• Deiscência – abertura dos pontos 
• Eventração – soltar os pontos da musculatura 
• Evisceração 
 
PIOMETRA 
Infecção purulenta uterina 
Acomete fêmeas inteiras 
Incidência maior em cadelas 
Idades: mais comum a partir de 6, 7 anos 
 
Fisiopatologia 
Ocorre após o cio 
Estrógeno -> relaxa a cérvix, causando dilatação. Age no endométrio aumentando a vascularização 
e causando hiperplasia (pode formar alguns cistos – hiperplasia endometrial cística) 
A região perineal tem muitas bactérias, ocorrendo ascensão das bactérias para a vagina e 
consequentemente, para o útero. 
Progesterona -> fecha a cérvix e relaxa a parede uterina 
Bactérias não são expulsas e encontram ambiente favorável para proliferação (temperatura, 
umidade e alimento) 
O organismo tenta combater a infecção produzindo anticorpos contra a bactéria (complexo Ag-Ac). 
Esses complexos caem na corrente sanguínea e vão parar nos rins, causando lesão glomerular e 
lesão tubular, alterando ureia e creatinina. 
Ao mesmo tempo as bactérias que, na maioria das vezes, são E. coli, são capazes de produzir 
toxinas bacterianas, que são capazes de inibir o hormônio ADH, aumentando diurese 
 
Poliuria, polidipsia, secreção purulenta vaginal (pode existir ou não), animal prostrado, anorexia, 
desidratação, êmese, aumento abdominal, febre, sensibilidade abdominal. Cio terminou faz 60 dias 
+/- 
Exames auxiliares para fechar diagnóstico: us, hemograma por função, perfil renal (ureia e 
creatinina) 
Piometra é normalmente urgência, só é emergência caso esteja rompida 
Fazer fluido terapia, antibioticoterapia, analgésicos, antipirético, antiemético, protetor gástrico, 
aine (em casos de pacientes sem lesão renal) 
*aie (melhor não usar por causa da grande infecção) 
Caso tenha lesão renal, é adequado ficar internado com fluido para reverter a lesão. 
Prescrever: analgésico, antibiótico, protetor gástrico, se não tiver lesão renal pode prescrever anti-
inflamatório em dose baixa (mas não é tão adequado) 
Prognostico: bom a reservado. Ruim em animais com lesão renal mais evidente, animais com sinal 
de sepse, animais com Piometra rompida 
 
PIOMETRA DE COTO 
Ocorre quando, na OHE, não é retirado todo o ovário dos dois lados. 
No procedimento cirúrgico, remover o coto e o ovário remanescente.

Continue navegando