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Tradução Definir a tradução É a síntese de um polipeptídio dirigida pela sequência de RNA mensageiro. É a decodificação da informação contida no RNA mensageiro, esse traz códons que serão complementados por anticódons que carrearão o aminoácido correspondente e, depois, esses aminoácidos serão ligados, mediante a ação da riboenzima. Isso finaliza o a síntese de um polipeptídeo e, consequentemente, a tradução. Fonte: Griffiths e Slide disponibilizado pela USP. Compreender o início, meio e fim da tradução A síntese proteica ocorre no ribossomo, presente no citosol. No ribossomo, o RNA mensageiro é traduzido, sendo necessário a intervenção do RNA transportador, que retira os aminoácidos do citosol e conduz eles ao ribossomo, na ordem ditada pelo mRNA. O código genético é a relação entre a trinca de nucleotídeos (códon) e os aminoácidos correspondentes. É considerado redundante por vários códons diferentes codificarem o mesmo aminoácido. Eles são parecidos entre si, e diferem geralmente no terceiro nucleotídeo, o que ficou conhecido como degeneração da terceira base da maioria dos códons. Iniciação O mRNA segue em direção ao citoplasma pelos poros do envoltório nuclear. Já no citosol se liga a novas proteínas e ribossomos. Entre essas proteínas há a CBP que se liga ao cap. O primeiro códon a ser traduzido é o AUG, que codifica a metionina. Aponta o sítio de início da tradução – códon de iniciação – e, quando em outros sítios, codifica a metionina. → A etapa de iniciação é regulada por proteínas denominadas fatores de iniciação, que ocasionam dois fatos concomitantes, um na extremidade 5’ e outro na subunidade menor do ribossomo. Primeira etapa (5’) As sequências de nucleotídeos localizadas entre o cap e o códon de iniciação são reconhecidos pelo FI-4, que se liga a elas se o mRNA estiver ligado à proteína CBP. (Gasto de energia). Segunda etapa O metionil-tRNA(met) posiciona-se no sítio P da subunidade menor do ribossomo, requer o FI-2 (Gasto de energia), agora, o FI-3 posiciona a extremidade 5’ sobre a face da subunidade menor do ribossomo que tem os sítios E, P e A. A subunidade menor desliza pelo mRNA e detecta o códon de iniciação, no sítio P. O segundo códon permanece no A. O metionil- tRNA, localizada no sítio P, liga-se ao AUG, por meio do seu anticódon. (Etapa é importante para assegurar o posicionamento normal dos códons seguintes do mRNA nos sítios E, P e A da subunidade menor do ribossomo.) Finalização A subunidade maior se liga à subunidade menor e o ribossomo é formado. Nele está os dois primeiros códons do mRNA, no sítio P o códon AUG de iniciação, unido ao metionil- tRNA(met), e no sítio A, o códon seguinte. Essa união é produzida com auxílio do FI-5, que age depois do desprendimento dos fatores F1-2 e F1-3. * A extremidade 5’ do mRNA contém uma sequência de 10 nucleotídeos anterior ao códon de iniciação, que não é traduzida. Ela participa no controle da tradução ou na estabilidade do mRNA. * Após o códon de finalização, existe outra sequência que controla a sobrevivência do mRNA Alongamento Os aminoácidos são trazidos ao ribossomo pelos tRNA e a união dos aminoácidos ocorre pela união da carboxila de um aminoácido com a amina do aminoácido seguinte, por meio da desidratação. Essa ligação é denominada de ligação peptídica. A tradução ocorre 5’→ 3’, a mesma que o DNA é transcrito. Entrada de um aminoacil-tRNA(aa) Com a entrada desse tRNA complementar ao segundo códon localizado no sítio A, por meio do FA-1. (Gasto energético). Ribossomo percorre três nucleotídeos em direção a 3’ Translocação Códon de iniciação (e seu anticódon) é transferido do sítio P ao E, e o segundo é transferido do sítio A ao P, e o terceiro localiza- se no A, vago. Depende do FA-2 e energia. metionil-tRNA(met) entra no sítio E Sua metionina se solta do tRNA e se liga ao aminoácido do aminoacil-tRNA no sítio P. Assim, o dipeptidil-tRNA substitui o aminoacil- tRNA no sítio P. Segundo episódio de alongamento Novo aminoacil-tRNA entra no ribossomo, permanece no sítio A e seu anticódon conecta-se com o terceiro códon do mRNA, mediante ao FA-1 e energia. Em seguida, o ribossomo volta a se translocar, e o dipeptidil-tRNA e o aminoacil-tRNA movem- se dos sítios P e A aos sítios E e P, respectivamente, e o quarto códon entra no sítio A vago. Ao final da translocação, ocorre a segunda união peptídica, agora entre o dipeptídio e o terceiro aminoacil-tRNA. O tripeptidil-tRNA permanece no sítio P. Enquanto isso, o tRNA cedido pelo dipeptídeo abandona o sítio E sai do ribossomo. Essas etapas se repetem. * Quando o ribossomo se encontra a cerca de 30 códons da extremidade 5’, ele é abordado por um segundo ribossomo e tem início a síntese de uma nova cópia da proteína. (Associação desses ribossomos é chamada de poliribossomo.) Finalização Ocorre após a última translocação, ou seja, quando o códon de finalização do mRNA (UAA, UGA ou UAG) chega ao sítio A do ribossomo. O desprendimento do polipeptídeo depende do fator eRF-3, também requer energia. As subunidades maior e menor do ribossomo se separam, são recicladas. *A metionina, na extremidade 5’, contém o grupo amina livre da cadeia proteica em formação, em geral ela é removida, e o segundo aminoácido passa a ser o primeiro da proteína. * Chaperonas (proteínas) garantem as combinações químicas das estruturas 3D das proteínas.
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