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Exame do aparelho geniturinário Rins e vias urinárias → Anamnese: muitas vezes sem relação direta com os rins – vômitos, anemia, anorexia.. SINAIS E SINTOMAS -Alterações da micção e do volume urinário. -Alterações da cor da urina - Dor -Edema -Febre Calafrios → Alterações da micção e do volume urinário V= 400 a 600 ml Oligúria – diurese < 400 ml/dia ou 20 ml/ hora – desidratação, ICC, hemorragia Anúria – V urinário < 100ml/24 h- obstrução bilateral dos ureteres, IRA → Nas crianças mais tranquilo, no adolescente (hebiátrico - 14 anos) já consegue considerar um débito urinário de adulto. Poliúria – V urinário > 2500ml/24 h – diurese osmótica ( diabetes) Disúria – dor, queimação ou desconforto ao urinar, dificuldade para urinar. → dificuldade / queimação - pode relatar que é forma de “caquinho”. Qualquer característica que mostra “dificuldade” já é “disúria”. Urgência – imperiosa vontade de urinar Polaciúria – aumento da frequência miccional sem aumento do Volume urinário Cálculo, alteração neurológica, frio, ansiedade. → Ir muitas vezes fazer xixi, mas não em grande volume!!!!!! Hesitação – intervalo > para que apareça o jato urinário Ex: se o pcte tem hiperplasia prostática Nictúria ou noctúria – necessidade de esvaziar a bexiga durante a noite - ICC Retenção urinária – incapacidade de esvaziar a bexiga – Obstrução da uretra, neoplasia de próstata , bexiga neurogênica ( tem maior risco de retenção, então é necessário usar sonda uretral). Incontinência urinária – eliminação involuntária de urina, perde xixi mesmo sem querer fazer. SINAIS E SINTOMAS -Alterações da micção e do volume urinário Alterações da cor da urina Dor Edema Febre Calafrios Alterações da cor e aspecto da urina Urina avermelhada: hematúria macroscópica (sangue na urina- visível macroscopicamente). Não é somente o xixi vermelho. → Inicial: uretra distal e colo vesical ( quando o paciente começa fazer xixi e vem com sangue, ai limpa o canal e depois vem xixi normal). → Terminal: lesão do trígono vesical ( inicialmente xixi sai normal, aí no final começa ficar mais vermelho). → Total: glomerulonefrite, câncer, cálculo ( quando o comprometimento faz com que o paciente perca sangue na urina o tempo todo). Hemoglobinúria ( crise de hemólise): malária, leptospirose Mioglobinúria ( destruição muscular maciça) : traumatismos e queimaduras graves Porfinúria: urina quando exposta à luminosidade fica com cor escura. Elimina porfirinogênio Urina turva: com depósito esbranquiçado e odor desagradável – infecção urinária Tira característica cristalina do xixi. Presença de debris celulares. Piúria: aumento de leucócitos- aspecto turvo – infecção urinária Quilúria: raro – Tuberculose, neoplasia, filariose Urina com aumento de espuma: aumento de proteína na urina Glomerulonefrite Aumento de proteína na urina = proteinúria. Xixi ( Urina) - 80% água Mau cheiro: fetidez ( infecção), antibióticos e vitaminas Ex:Anita (antiparasitário), VitA e B12, beterraba Dor Dor lombar e no flanco : distensão da cápsula renal, por aumento de pressão, por exemplo , dor em peso, piora em pé e se intensifica no final do dia – Se a dor vai piorando com o passar do tempo: Provável inflamação renal. Diferenciar de dor em coluna lombar. Dor perineal: referida no sacro ou no reto. Infecção aguda da próstata. Pode ter quadros infecciosos. Dor renal ou nefrética (sinônimos) : obstrução do trato urinário com dilatação do ureter e contração da musculatura lisa – cálculo renal. Deste modo a urina começa a se acumular, então ocorre a dilatação bilateral - ureteral Dor hipogástrica ou dor vesical : retenção urinária. dor à distensão da bexiga. Estrangúria ou tenesmo vesical: emissão lenta e dolorosa da urina – inflamação vesical. Espasmo doloroso do esfincter anal Estrangulamento - tenesmo vesical Percussão da loja renal - qualquer micropercussão irá dar Giordano positivo. Edema GNDA: generalizado decorrente de lesão glomerular → Edema bipalpebral . É característico de doente renal. Edema virtual, extravasa para o terceiro espaço- pcte também fica meio pálido ( amarelo-palha). Anasarca → paciente todo edemaciado, edema generalizado!!! Síndrome nefrótica→ paciente fica redondo Síndrome nefrítica→ paciente não tem tanto edema e fica mais fino. Febre e calafrios Infecções do trato urinário baixa e alta Infecções agudas- febre alta com calafrios, dor lombar ou suprapúbica, cistite, adenocarcinoma renal. Pielonefrite→ as vezes tem indicação de internação Vias Urinárias – Exame Físico → Não é normal palpar o rim!!! Mas é possível, ex: em crianças, pacientes magros e patologia renal que cursa com aumento do rim. ✓ Inspeção; ✓ Palpação; ✓ Percussão; ✓ Ausculta ✓ Inspeção: ✓Edema, saliência ou inflamação nos flancos, aumento escrotal, lesões no pênis, entre outras; ✓ Paciente com queixas renais: ✓ Quantificar o peso e aferir a PA. ✓ Inspeção Renal: ✓Inspeção abdominal: procurar cicatrizes, abaulamentos, retrações próximas às lojas renais; ✓Inspeção do dorso: empastamentos na região costovertebral. ✓ Palpação Renal: ✓Decúbito dorsal com a musculatura abdominal bem relaxada; ✓Uma das mãos do examinador, posicionada no ângulo costovertebral, deve tentar empurrar o órgão enquanto a outra, na face anterior do abdome junto ao rebordo costal e paralela ao músculo reto abdominal, tenta palpá-lo durante a inspiração profunda. ✓ Palpação Renal: → Usar a fase expiratória da respiração do paciente para tentar palpar o rim. ✓ Adultos: rins normalmente não são palpáveis; ✓Indivíduos magros: o polo inferior do rim direito pode ser percebido durante a inspiração profunda; ✓ Rim aumentado: ✓Sugere processos tumorais, rins policísticos ou mesmo hidronefrose; ✓Rim palpável: ✓Descrever o tamanho, seu contorno e toda situação que sugira hipersensibilidade. Vias Urinárias – Exame Físico ✓ Percussão Renal: ✓ Avaliar sensibilidadedolorosa; ✓Borda cubital da mão posicionada no ângulo costovertebral, aplica-se um leve golpe no paciente, manobra chamada de percussão (ou punhopercussão) de Giordano; ✓Giordano positivo: distensão da cápsula renal, por obstrução ou infecção. ✓ Bexiga: NÃO É PALPÁVEL ✓ Localização intrapélvica; ✓ Palpada se contiver mais de 200 mL de urina → ultrapassa a sínfise púbica; ✓Palpação bimanual, avaliar a mobilidade e a hipersensibilidade vesical; ✓Cúpula vesical: lisa e arredondada. Anamnese: Idade e profissão são itens fundamentais RN: Ambiguidade sexual, hidrocele, criptorquidia Infância: balanopostite (fimose), torção do cordão espermático Puberdade: doença sexualmente transmissível Idade e profissão são itens fundamentais. Adulto jovem: câncer de testiculo 40 anos: priapismo, hidrocele secundária, câncer de pênis. → 60: hiperplasia prostática ( obstrução urinária). > 80 anos câncer de próstata. Oligúria – diurese < 400 ml/dia ou 20 ml/ hora – desidratação, ICC, hemorragia Anúria – V urinário < 100ml/24 h- obstrução bilateral dos ureteres, IRA Poliúria – V urinário > 2500ml/24 h – diurese osmótica ( diabetes) Disúria – dor, queimação ou desconforto ao urinar Urgência – imperiosa vontade de urinar Polaciúria – aumento da frequência miccional < 2 h sem aumento do V urinário Cálculo, alteração neurológica, frio, ansiedade Hesitação – intervalo > para que apareça o jato urinário Nictúria ou noctúria – necessidade de esvaziar a bexiga durante a noite - ICC Retenção urinária – incapacidade de esvaziar a bexiga – Obstrução da uretra, neoplasia de próstata , bexiga neurogênica Incontinência urinária – eliminação involuntária de urina Urina avermelhada: hematúria inicial: uretra distal e colo vesical Terminal: lesão do trígono vesical Total: glomerulonefrite, câncer, cálculo → Hemoglobinúria ( crise de hemólise): malária, leptospirose → Mioglobinúria ( destruição muscular maciça) : traumatismos e queimaduras → Porfinúria: urina quando exposta à luminosidade fica com cor escura. Elimina porfirinogênio → Urina turva: com depósito esbranquiçado e odor desagradável – infecção urinária → Piúria: aumento de leucócitos- aspecto turvo – infecção urinária → Quilúria : raro – Tuberculose, neoplasia, filariose → Urina com aumento de espuma: aumento de proteína na urina -Glomerulonefrite → Mau cheiro: fetidez ( infecção), antibióticos e vitaminas Dor Dor lombar e no flanco: distensão da cápsula renal, dor em peso, piora em pé e se intensifica no final do dia – Provável inflamação renal Diferenciar de dor em coluna lombar Dor perineal: r eferida no sacro ou no reto. Infecção aguda da próstata Dor renal ou nefrética: obstrução do trato urinário com dilatação do ureter e contração da musculatura lisa – cálculo renal Dor hipogástrica ou dor vesical: retenção urinária Estrangúria ou tenesmo vesical: emissão lenta e dolorosa da urina – inflamação vesical Febre e calafrios → Infecções agudas- febre alta com calafrios, dor lombar ou suprapúbica, cistite, adenocarcinoma renal → Piche e alcatrão (limpadores de chaminé)- câncer de escroto → Forneiro, padeiro ( alta temperatura) e técnico RX-- alteração da espermatogênese. Síndrome Álgica – Renouretral: Dor tipo cólica de forte intensidade;Início súbito; Localizada no trajeto ureteral ou lombar; Irradiação: trajeto ureteral e órgãos genitais ipisilaterais (testículo) no homem, e o grande e pequeno lábio vulvar na mulher; → Não melhora com a alteração de posição; → Piora com ingestão e infusão de líquidos; → Fatores acompanhantes: náuseas, vômitos, distensão abdominal e dificuldade ou parada de eliminação de gases e fezes. → Cólica por obstrução ureteral: Intensifica com a peristalse ureteral e o aumento da pressão nas vias urinárias; → Dor vesical: distensão ou inflamação da bexiga (suprapúbica). Síndrome Álgica – Dor Testicular: Classificada como aguda ou crônica; Dor súbita de grande intensidade: Torção testicular : emergência isquemia perda do testículo; Dor crônica: Exploradas e classificadas manifestação de origem no testículo e anexos, epidídimo e cordão espermático ou ser de outro local com reflexo para o testículo. Síndrome Infecciosa – Sistema Urinário Alto: Renal (pielonefrite): Calafrios, febre; Dor lombar acompanhada de bacteriúria (presença de bactérias na urina) e piúria (presença de células brancas na urina); Síndrome Infecciosa – Sistema Urinário Baixo: Cistite (inflamação da bexiga): Disúria de início súbito, aumentando de frequência e progredindo para urgência e dor suprapúbica. Uretrite (inflamação da uretra): Sintomas similares aos da cistite, difíceis de diferenciar, em especial na mulher. Sistema Reprodutor Masculino: Prostatite: Dor prostática, secundário a edema de distensão da cápsula prostática; Associada a sintomas urinários irritativos como disúria; Quando o edema é grande- retenção urinária. Epididimite: Dor escrotal; Epidídimo endurecido e edemaciado, com eritema na parede escrotal. Torção testicular: Emergência urológica mais comum em neonatos e meninos pós-puberais; Torção do funículo espermático infarto isquêmico da gônada; Dor súbita e intensa; Aumento do volume testicular e/ou da bolsa testicular. Orquite: Quadro inflamatório testicular geralmente associado ao quadro de epididimite. Síndrome Hemorrágica: -Hematúria: -Macroscópica: -Visível a olho nu; -Alteração da coloração da urina, geralmente dolorosa, com a presença de coágulos e geralmente originada na uretra. -Microscópica: -Visível apenas na microscopia; -Geralmente indolor, sem coágulos e podendo ser de origem vesical, ureteral ou renal. Sd. dos Sintomas do Trato Urinário Inferior (STUI): Sintomas de armazenamento: Disúria; Polaciúria; Urgência miccional; Sintomas de esvaziamento : Jato urinário fraco; Hesitação miccional; Gotejamento pós-miccional; Sensação de sobra de urina na bexiga. → Presença de dor nos flancos; → Incontinência urinária; → Aspectoda urina: Hematúria, colúria, odor fétido, opacidade e presença de espuma. Uretra: Sangramentos ou leucorreia (saída de secreção pelo orifício uretral); Caracterizar: Quantidade, ao período do dia em que mais aparecem, ao odor e se estão associados a alguma doença que o paciente apresente. Vias Urinárias – Exame Físico Inspeção: Edema, saliência ou inflamação nos flancos, aumento escrotal, lesões no pênis, entre outras; Paciente com queixas renais:Quantificar o peso e aferir a PA. Inspeção Renal: Inspeção abdominal: procurar cicatrizes, abaulamentos, retrações próximas às lojas renais; Inspeção do dorso: empastamentos na região costovertebral. Palpação Renal: Decúbito dorsal com a musculatura abdominal bem relaxada; Uma das mãos do examinador, posicionada no ângulo costovertebral, deve tentar empurrar o órgão enquanto a outra, na face anterior do abdome junto ao rebordo costal e paralela ao músculo reto abdominal, tenta palpá-lo durante a inspiração profunda. Adultos: rins normalmente não são palpáveis; Indivíduos magros: o polo inferior do rim direito pode ser percebido durante a inspiração profunda; Rim aumentado: Sugere processos tumorais, rins policísticos ou mesmo hidronefrose; Rim palpável: Descrever o tamanho, seu contorno e toda situação que sugira hipersensibilidade. Percussão Renal: Avaliar sensibilidade dolorosa; Borda cubital da mão posicionada no ângulo costovertebral, aplica-se um leve golpe no paciente,manobra chamada de percussão (ou punho-percussão) de Giordano; → Giordano positivo: distensão da cápsula renal, por obstrução ou infecção. Bexiga: Localização intrapélvica; Palpada se contiver mais de 200 mL de urina- ultrapassa a sínfise púbica; Palpação bimanual, avaliar a mobilidade e a hipersensibilidade vesical; Cúpula vesical: lisa e arredondada. Sistema Reprodutor Masculino Composição: Pênis; Escroto; Testículos; Epidídimo; Ducto deferente; Próstata; Vesícula seminal. Pênis - Inspeção: → Pelos pubianos: sede de ectoparasitoses; → Aspecto da pele, do prepúcio, da glande, do meato uretral e da base do pênis; → Presença de malformações, úlceras, cicatrizes, tumorações, inflamação, secreção e outras lesões; → Avaliar se a glande pode ser retraída para expor o prepúcio caracterizar a fimose caso sua retração não seja possível; → Presença de substância caseosa esbranquiçada é chamada de esmegma , e pode ser encontrada normalmente sob o prepúcio; → Lembre-se de recobrir a glande com o prepúcio antes de prosseguir o exame. → Observar a localização do meato uretral, seu calibre e a possível saída de secreções ou sangue, o que é mais bem avaliado se a glande for comprimida cuidadosamente com o dedo indicador e o polegar. Palpação: → Avaliar tumorações, hipersensibilidade e endurecimento; → Utiliza-se o polegar e os dois primeiros dedos; Se paciente referir secreção que não foi constatada durante a palpação ordenha da base do pênis até a glande, o que pode provocar a saída da secreção. Escroto e seu conteúdo – Inspeção: → Escroto ou bolsa testicular: → Flácido, contendo os testículos e os elementos do funículo espermático; → Contém folículos pilosos e glândulas sebáceas; → Testículos: ovais, consistência firme, não endurecida; Escroto ou bolsa testicular: → Avaliar o aumento volumétrico da bolsa e a presença de nódulos e veias salientes e/ou tortuosas (varicocele). Palpação: Polegar e os dois primeiros dedos para palpar testículos, o epidídimo e os ductos deferentes até o anel inguinal superficial; Criança: observar se ambos os testículos encontram- se na bolsa testicular. Se não estiverem, devem ser procurados em outras localizações, como no canal inguinal, no abdome ou na raiz da coxa. → Aumento de volume do escroto ou dos testículos: Teste da transiluminação: Projetar uma fonte de luz sobre a parte posterior do escroto e observar a passagem ou não da luz através da pele; Se, de um lado, houver passagem da luz, pensa-se em acúmulo de líquido na bolsa (hidrocele) e, por outro, se não houver, a primeira hipótese diagnóstica passa a ser tumoração. Exame Retal e Prostático: Exame prostático: → Todos os pacientes com queixa urológica independentemente da idade; → Sem queixa urológica: 40 anos se história familiar de adenocarcinoma prostático ou 45 anos; Exame prostático: → Paciente em decúbito lateral esquerdo com as nádegas próximas à beira da mesa de exame (posição de Sims), em posição genupeitoral ou em pé, fletido sobre a mesa de exame; → Inspeção anal: afecções orificiais como hemorroidas ou fissuras; Exame prostático: Toque retal: dedo indicador devidamente protegido com luva e lubrificado; Próstata normal: tamanho de uma noz, consistência elástica e indolor; Toda superfície da glândula deve ser examinada: tamanho, consistência, superfície, sulco mediano, limites, mobilidade e hipersensibilidade, presença de nódulos ou áreas endurecidas. Região Inguinal : Linfonodomegalias e hérnias inguinais; Hérnias: manobra de Valsalva; Mais comuns, no sexo masculino, e podem ser congênitas (indiretas), quando há persistência do conduto peritôneo-vaginal, ou adquiridas (diretas), quando aparecem devido à fraqueza da parede abdominal nessa região; Pesquisa de hérnias no anel inguinal externo: Inserir o dedo indicador pela parede do escroto seguindo o trajeto do canal inguinal até onde for possível; Após a inserção do dedo, o paciente deve realizar a manobra de Valsalva e, se houver hérnia, o examinador a sentirá tocar seu dedo nesse momento. → Pesquisa de linfonodomegalias: Presença de linfonodos palpáveis, tamanho, quantidade, consistência, mobilidade, sensibilidade e presença de sinais flogísticos a fim de diferenciar processos inflamatórios/infecciosos de processos neoplásicos. Propedêutica Ginecológica Antecedentes Menstruais: Idade da menarca; Características do ciclo menstrual: Duração, intervalo, regularidade, volume e suas eventuais alterações; DUM; Volume menstrual normal: 80ml No de dias do fluxo e do ciclo: Ciclos normais: de 25 a 35 dias e fluxos durando até 8dias. Amenorreia: → Ausência de menstruação por mais de 3 ciclos ou mais de 6 meses em mulheres que já apresentavam ciclos menstruais normais; Meninas de 14 anos sem desenvolvimento de caracteres sexuais secundários; 16 anos com desenvolvimento de caracteres sexuais secundários; Menstruação: Sangramento genital periódico e cíclico; Menorragia: Aumento do fluxo menstrual, podendo ser motivado por diversas causas; Oligomenorreia: Redução da quantidade do fluxo menstrual; Hipermenorreia: Aumento da quantidade de dias do fluxo menstrual; Metrorragia: Sangramento uterino aumentado fora do período menstrual; Proiomenorreia: Redução do intervalo entre as menstruações; Opsomenorreia: Aumento do ciclo menstrual em até 45 dias; Espaniomenorreia: Ciclos menstruais maiores que 45 dias; Climatério: Período que se pode observar mudanças como irregularidades menstruais, ondas de calor, atrofia de pele e mucosa, perda óssea, depressão, dislipidemia, prejuízo da função cognitiva e síndrome plurimetabólica. Menopausa: É a data da última menstruação. Seu diagnóstico é retrógrado, feito após um ano sem menstruar. Normalmente após 40 anos de idade. Hematocolpo: Acúmulo de sangue na vagina; Hematometra: Acúmulo de sangue na cavidade uterina. Antecedentes Sexuais: Início da vida sexual; Atividade sexual atual; No de parceiros; Uso de métodos anticoncepcionais; Presença de libido, orgasmo, dispareunia e sinusiorragia. Dispareunia: dor durante o ato sexual; Início do ato: Afecções da vulva e vagina; Durante o ato sexual: Afecções do colo uterino, corpo uterino ou mesmo causado por um episódio de endometriose ou outras afecções; Sinusiorragia: Sangramento durante o ato sexual. Antecedentes Obstétricos: No de gestações e duração de cada uma; No de partos e outras intercorrências obstétricas e ginecológicas; Abortos : se espontâneos ou provocados, e se foram realizadas curetagens após o abortamento; Tipo de parto (normais, cesárea ou fórceps); Período puerperal: febre ou hemorragias genitais; Queixas de infertilidade: investigar se ausência de gravidez, com vida sexual ativa por um período de aproximadamente 12 meses e sem uso de anticoncepcionais; Corrimento: Aumento do volume do líquido na cavidade vaginal; Desconforto e uma reclamação pela paciente; Avaliar: Quantidade; Cor; Odor; Conteúdo: Sanguinolento ou purulento; Normal : Presença de pequena quantidade de líquido na cavidade vaginal; Sintomas Mamários: Alterações à palpação: Nódulos ou outras massas; Regiões dolorosas; Saída de secreção purulenta ou sanguinolenta pelas papilas, espontaneamente. Sintomas Urinários: Disúria; Polaciúria; Incontinência urinária; Exame das Mamas – Inspeção Estática: Paciente sentada com os braços pendentes: No, volume, simetria, forma, pele, aréolas e papilas. Linhas axilares e as regiões inframamárias; Depressões ou retrações, especialmente da região areolar, podem significar processos neoplásicos. Inspeção Dinâmica: Mobilidade das mamas em relação aos planos profundos; Adução e abdução dos membros superiores; Mãos atrás da cabeça e realização de movimentos repetidos no sentido de levar os cotovelos para a frente e para trás. Palpação: → Paciente em DDH e mãos apoiadas atrás da cabeça; → Examinar com as pontas dos dedos espalmadas contra o gradeado costal; → Abranger os 5 quadrantes das mamas: 2 quadrantes laterais; 2 quadrantes mediais; Complexo aréolo-mamilar; → Observar volume, forma, mobilidade, sensibilidade, localização e consistência no que se refere à pesquisa de nódulos ou formações tumorais; → Palpação de linfonodos axilares e supraclaviculares é obrigatória e feita com a paciente sentada mantendo seus braços relaxados. Expressão: → Executada apenas quando a paciente apresentar queixas; → Observar se o conteúdo da expressão é uni ou bilateral e se provém de um único ducto ou de múltiplos ductos; Exame dos Órgãos Genitais Externos: Posição ginecológica: Decúbito dorsal, pernas fletidas sobre as coxas, pés colocados sobre os pedais da mesa, de modo a manter os joelhos afastados; Inspeção estática: → Distribuição de pelos pubianos, o clitóris, o meato uretral, os grandes e pequenos lábios e o centro tendíneo do períneo. → Afastamento dos pequenos lábios, podem-se visualizar o hímen, o óstio da vagina, as glândulas de Bartholin e as glândulas parauretrais ou de Skene; Inspeção dinâmica: → Manobra de esforço (manobra de Valsalva), para ressaltar possíveis quadros de perda urinária pelo meato uretral, bem como procedências das paredes vaginais; Palpação: → Podem-se perceber pequenos cistos das glândulas de Bartholin e de Skene; → Avaliar a integridade da musculatura do assoalho pélvico; → Púbis e regiões inguinais: linfonodos ou outras alterações; → Expressão uretral: secreção purulenta desse órgão possíveis DTS’s. Toque via vaginal como retal; Toque vaginal: Dedos indicador e médio devem ser introduzidos gradualmente até atingir o colo uterino: Paredes, posição, formato, permeabilidade, mobilidade, consistência, temperatura; Toque bimanual: Avaliar corpo uterino, observando tamanho, consistência e regularidade; Regiões anexiais, com a palpação dos ovários, e as tubas uterinas (quando acometidas por processos patológicos). Toque retal – Indicações: Hímen íntegro, estenose de vagina adquirida, atresia congênita da vagina, espasmo da parede vaginal, carcinoma do colo do útero (verificação de possível infiltração dos paramétrios) e endometriose. Exame Especular: Espéculo bivalvar de Collins; Exploração do colo do útero, das paredes vaginais e do conteúdo vaginal (caracterização do corrimento genital), com inspeção da cérvice, bem como permite a coleta de material para exames complementares.
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