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Exame físico do aparelho geniturinário

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Exame do aparelho geniturinário 
 
 
Rins e vias urinárias 
 
→ Anamnese: muitas vezes sem relação 
direta com os rins – vômitos, anemia, 
anorexia.. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 
-Alterações da micção e do volume 
urinário. 
-Alterações da cor da urina 
- Dor 
-Edema 
-Febre Calafrios 
 
→ Alterações da micção e do volume 
urinário 
 
V= 400 a 600 ml 
Oligúria – diurese < 400 ml/dia ou 20 ml/ 
hora – desidratação, ICC, hemorragia 
Anúria – V urinário < 100ml/24 h- 
obstrução bilateral dos ureteres, IRA 
→ Nas crianças mais tranquilo, no 
adolescente (hebiátrico - 14 anos) já 
consegue considerar um débito urinário 
de adulto. 
 
Poliúria – V urinário > 2500ml/24 h – 
diurese osmótica ( diabetes) 
Disúria – dor, queimação ou desconforto 
ao urinar, dificuldade para urinar. 
 
→ dificuldade / queimação - pode relatar 
que é forma de “caquinho”. Qualquer 
característica que mostra “dificuldade” já é 
“disúria”. 
 
Urgência – imperiosa vontade de urinar 
Polaciúria – aumento da frequência 
miccional sem aumento do Volume 
urinário Cálculo, alteração neurológica, 
frio, ansiedade. 
→ Ir muitas vezes fazer xixi, mas não em 
grande volume!!!!!! 
Hesitação – intervalo > para que apareça 
o jato urinário 
Ex: se o pcte tem hiperplasia prostática 
Nictúria ou noctúria – necessidade de 
esvaziar a bexiga durante a noite - ICC 
Retenção urinária – incapacidade de 
esvaziar a bexiga – Obstrução da uretra, 
neoplasia de próstata , bexiga 
neurogênica ( tem maior risco de 
retenção, então é necessário usar sonda 
uretral). 
Incontinência urinária – eliminação 
involuntária de urina, perde xixi mesmo 
sem querer fazer. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
-Alterações da micção e do volume 
urinário 
Alterações da cor da urina 
Dor 
Edema 
Febre 
Calafrios 
Alterações da cor e aspecto da urina 
 
Urina avermelhada: hematúria 
macroscópica (sangue na urina- visível 
macroscopicamente). Não é somente o 
xixi vermelho. 
→ Inicial: uretra distal e colo vesical ( 
quando o paciente começa fazer xixi e 
vem com sangue, ai limpa o canal e 
depois vem xixi normal). 
→ Terminal: lesão do trígono vesical ( 
inicialmente xixi sai normal, aí no final 
começa ficar mais vermelho). 
→ Total: glomerulonefrite, câncer, cálculo 
( quando o comprometimento faz com que 
o paciente perca sangue na urina o tempo 
todo). 
Hemoglobinúria ( crise de hemólise): 
malária, leptospirose 
Mioglobinúria ( destruição muscular 
maciça) : traumatismos e queimaduras 
graves 
Porfinúria: urina quando exposta à 
luminosidade fica com cor escura. Elimina 
porfirinogênio 
Urina turva: com depósito esbranquiçado 
e odor desagradável – infecção urinária 
Tira característica cristalina do xixi. 
Presença de debris celulares. 
 
Piúria: aumento de leucócitos- aspecto 
turvo – infecção urinária 
Quilúria: raro – Tuberculose, neoplasia, 
filariose 
 
Urina com aumento de espuma: 
aumento de proteína na urina 
Glomerulonefrite 
 
Aumento de proteína na urina = 
proteinúria. Xixi ( Urina) - 80% água 
Mau cheiro: fetidez ( infecção), 
antibióticos e vitaminas 
 
Ex:Anita (antiparasitário), VitA e B12, 
beterraba 
 
Dor 
 
Dor lombar e no flanco : distensão da 
cápsula renal, por aumento de pressão, 
por exemplo , dor em peso, piora em pé e 
se intensifica no final do dia – Se a dor 
vai piorando com o passar do tempo: 
Provável inflamação renal. Diferenciar de 
dor em coluna lombar. 
Dor perineal: referida no sacro ou no 
reto. Infecção aguda da próstata. Pode ter 
quadros infecciosos. 
 
Dor renal ou nefrética (sinônimos) : 
obstrução do trato urinário com dilatação 
do ureter e contração da musculatura lisa 
– cálculo renal. Deste modo a urina 
começa a se acumular, então ocorre a 
dilatação bilateral - ureteral 
 
Dor hipogástrica ou dor vesical : 
retenção urinária. 
dor à distensão da bexiga. 
 
Estrangúria ou tenesmo vesical: 
emissão lenta e dolorosa da urina – 
inflamação vesical. Espasmo doloroso do 
esfincter anal 
Estrangulamento - tenesmo vesical 
 
Percussão da loja renal - qualquer 
micropercussão irá dar Giordano positivo. 
 
Edema 
 
GNDA: generalizado decorrente de lesão 
glomerular 
→ Edema bipalpebral . É característico 
de doente renal. 
Edema virtual, extravasa para o terceiro 
espaço- pcte também fica meio pálido ( 
amarelo-palha). 
Anasarca → paciente todo edemaciado, 
edema generalizado!!! 
Síndrome nefrótica→ paciente fica 
redondo 
Síndrome nefrítica→ paciente não tem 
tanto edema e fica mais fino. 
 
Febre e calafrios 
 
Infecções do trato urinário baixa e alta 
Infecções agudas- febre alta com 
calafrios, dor lombar ou suprapúbica, 
cistite, adenocarcinoma renal. 
Pielonefrite→ as vezes tem indicação de 
internação 
Vias Urinárias – Exame Físico 
→ Não é normal palpar o rim!!! Mas é 
possível, ex: em crianças, pacientes 
magros e patologia renal que cursa com 
aumento do rim. 
 
✓ Inspeção; ✓ Palpação; ✓ Percussão; 
✓ Ausculta 
 
 
 
✓ Inspeção: 
✓Edema, saliência ou inflamação nos 
flancos, aumento escrotal, lesões no 
pênis, entre outras; 
✓ Paciente com queixas renais: 
✓ Quantificar o peso e aferir a PA. 
 
✓ Inspeção Renal: 
✓Inspeção abdominal: procurar cicatrizes, 
abaulamentos, retrações próximas às 
lojas renais; 
✓Inspeção do dorso: empastamentos na 
região costovertebral. 
 
✓ Palpação Renal: 
✓Decúbito dorsal com a musculatura 
abdominal bem relaxada; 
✓Uma das mãos do examinador, 
posicionada no ângulo costovertebral, 
deve tentar empurrar o órgão enquanto a 
outra, na face anterior do abdome junto 
ao rebordo costal e paralela ao músculo 
reto abdominal, tenta palpá-lo durante a 
inspiração profunda. 
 
 
✓ Palpação Renal: 
→ Usar a fase expiratória da respiração 
do paciente para tentar palpar o rim. 
✓ Adultos: rins normalmente não são 
palpáveis; 
✓Indivíduos magros: o polo inferior do rim 
direito pode ser percebido durante a 
inspiração profunda; 
✓ Rim aumentado: 
✓Sugere processos tumorais, rins 
policísticos ou mesmo hidronefrose; 
✓Rim palpável: 
✓Descrever o tamanho, seu contorno e 
toda situação que sugira 
hipersensibilidade. Vias Urinárias – 
Exame Físico 
 
✓ Percussão Renal: 
✓ Avaliar sensibilidadedolorosa; 
✓Borda cubital da mão posicionada no 
ângulo costovertebral, aplica-se um leve 
golpe no paciente, manobra chamada de 
percussão (ou punhopercussão) de 
Giordano; 
✓Giordano positivo: distensão da cápsula 
renal, por obstrução ou infecção. 
 
✓ Bexiga: NÃO É PALPÁVEL 
✓ Localização intrapélvica; 
✓ Palpada se contiver mais de 200 mL de 
urina → ultrapassa a sínfise púbica; 
 ✓Palpação bimanual, avaliar a 
mobilidade e a hipersensibilidade vesical; 
✓Cúpula vesical: lisa e arredondada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anamnese: 
Idade e profissão são itens fundamentais 
 
RN: Ambiguidade sexual, hidrocele, 
criptorquidia 
Infância: balanopostite (fimose), torção 
do cordão espermático 
Puberdade: doença sexualmente 
transmissível 
 
 
 
Idade e profissão são itens fundamentais. 
Adulto jovem: câncer de testiculo 
40 anos: priapismo, hidrocele secundária, 
câncer de pênis. 
→ 60: hiperplasia prostática ( obstrução 
urinária). 
> 80 anos câncer de próstata. 
 
Oligúria – diurese < 400 ml/dia ou 20 ml/ 
hora – desidratação, ICC, hemorragia 
 
Anúria – V urinário < 100ml/24 h- 
obstrução bilateral dos ureteres, IRA 
 
Poliúria – V urinário > 2500ml/24 h – 
diurese osmótica ( diabetes) 
 
Disúria – dor, queimação ou desconforto 
ao urinar 
 
Urgência – imperiosa vontade de urinar 
 
Polaciúria – aumento da frequência 
miccional < 2 h sem aumento do V 
urinário 
 
Cálculo, alteração neurológica, frio, 
ansiedade 
 
Hesitação – intervalo > para que apareça 
o jato urinário 
 
Nictúria ou noctúria – necessidade de 
esvaziar a bexiga durante a noite - ICC 
 
Retenção urinária – incapacidade de 
esvaziar a bexiga – Obstrução da uretra, 
neoplasia de próstata , bexiga 
neurogênica 
 
Incontinência urinária – eliminação 
involuntária de urina 
 
Urina avermelhada: hematúria 
 
inicial: uretra distal e colo vesical 
 
Terminal: lesão do trígono vesical 
 
Total: glomerulonefrite, câncer, cálculo 
 
→ Hemoglobinúria ( crise de hemólise): 
malária, leptospirose 
 
→ Mioglobinúria ( destruição muscular 
maciça) : traumatismos e queimaduras 
 
→ Porfinúria: urina quando exposta à 
luminosidade fica com cor escura. Elimina 
porfirinogênio 
 
→ Urina turva: com depósito 
esbranquiçado e odor desagradável – 
infecção urinária 
 
→ Piúria: aumento de leucócitos- aspecto 
turvo – infecção urinária 
 
→ Quilúria : raro – Tuberculose, 
neoplasia, filariose 
 
→ Urina com aumento de espuma: 
aumento de proteína na urina 
-Glomerulonefrite 
 
→ Mau cheiro: fetidez ( infecção), 
antibióticos e vitaminas 
 
Dor 
 
Dor lombar e no flanco: distensão da 
cápsula renal, dor em peso, piora em pé e 
se 
 
intensifica no final do dia – Provável 
inflamação renal 
 
Diferenciar de dor em coluna lombar 
 
Dor perineal: r eferida no sacro ou no 
reto. Infecção aguda da próstata 
 
Dor renal ou nefrética: obstrução do 
trato urinário com dilatação do ureter e 
contração da musculatura lisa – cálculo 
renal 
 
Dor hipogástrica ou dor vesical: retenção 
urinária 
 
Estrangúria ou tenesmo vesical: emissão 
lenta e dolorosa da urina – inflamação 
vesical 
 
Febre e calafrios 
 
→ Infecções agudas- febre alta com 
calafrios, dor lombar ou suprapúbica, 
cistite, adenocarcinoma renal 
 
→ Piche e alcatrão (limpadores de 
chaminé)- câncer de escroto 
→ Forneiro, padeiro ( alta temperatura) e 
técnico RX-- alteração da 
espermatogênese. 
 
 
Síndrome Álgica – Renouretral: 
Dor tipo cólica de forte intensidade;Início 
súbito; 
Localizada no trajeto ureteral ou lombar; 
Irradiação: trajeto ureteral e órgãos 
genitais ipisilaterais (testículo) no homem, 
e o grande e pequeno lábio vulvar na 
mulher; 
→ Não melhora com a alteração de 
posição; 
→ Piora com ingestão e infusão de 
líquidos; 
→ Fatores acompanhantes: náuseas, 
vômitos, distensão abdominal e 
dificuldade ou parada de eliminação de 
gases e fezes. 
→ Cólica por obstrução ureteral: 
Intensifica com a peristalse ureteral e o 
aumento da pressão nas vias urinárias; 
→ Dor vesical: distensão ou inflamação 
da bexiga (suprapúbica). 
 
Síndrome Álgica – Dor Testicular: 
Classificada como aguda ou crônica; 
Dor súbita de grande intensidade: 
Torção testicular : emergência isquemia 
perda do testículo; 
Dor crônica: 
Exploradas e classificadas manifestação 
de origem no testículo e anexos, 
epidídimo e cordão espermático ou ser de 
outro local com reflexo para o testículo. 
Síndrome Infecciosa – Sistema Urinário 
Alto: 
Renal (pielonefrite): Calafrios, febre; 
Dor lombar acompanhada de bacteriúria 
(presença de bactérias na urina) e piúria 
(presença de células brancas na urina); 
 
Síndrome Infecciosa – Sistema Urinário 
Baixo: 
Cistite (inflamação da bexiga): 
Disúria de início súbito, aumentando de 
frequência e progredindo para urgência e 
dor suprapúbica. 
Uretrite (inflamação da uretra): 
Sintomas similares aos da cistite, difíceis 
de diferenciar, em especial na mulher. 
 
Sistema Reprodutor Masculino: 
Prostatite: 
Dor prostática, secundário a edema de 
distensão da cápsula prostática; 
Associada a sintomas urinários irritativos 
como disúria; 
Quando o edema é grande- retenção 
urinária. 
Epididimite: 
Dor escrotal; 
Epidídimo endurecido e edemaciado, com 
eritema na parede escrotal. 
Torção testicular: 
Emergência urológica mais comum em 
neonatos e meninos pós-puberais; 
Torção do funículo espermático infarto 
isquêmico da gônada; 
Dor súbita e intensa; 
Aumento do volume testicular e/ou da 
bolsa testicular. 
 
 
Orquite: 
Quadro inflamatório testicular geralmente 
associado ao quadro de epididimite. 
Síndrome Hemorrágica: 
-Hematúria: 
-Macroscópica: 
-Visível a olho nu; 
-Alteração da coloração da urina, 
geralmente dolorosa, com a presença de 
coágulos e 
geralmente originada na uretra. 
-Microscópica: 
-Visível apenas na microscopia; 
-Geralmente indolor, sem coágulos e 
podendo ser de origem vesical, ureteral 
ou renal. 
 
Sd. dos Sintomas do Trato Urinário 
Inferior (STUI): 
Sintomas de armazenamento: 
Disúria; 
Polaciúria; 
Urgência miccional; 
 
Sintomas de esvaziamento : 
Jato urinário fraco; 
Hesitação miccional; 
Gotejamento pós-miccional; 
Sensação de sobra de urina na bexiga. 
 
→ Presença de dor nos flancos; 
→ Incontinência urinária; 
→ Aspectoda urina: Hematúria, colúria, 
odor fétido, opacidade e presença de 
espuma. 
Uretra: 
Sangramentos ou leucorreia (saída de 
secreção pelo orifício uretral); 
Caracterizar: Quantidade, ao período do 
dia em que mais aparecem, ao odor e se 
estão associados a alguma doença que o 
paciente apresente. 
 
Vias Urinárias – Exame Físico 
 
Inspeção: 
Edema, saliência ou inflamação nos 
flancos, aumento escrotal, lesões no 
pênis, entre outras; 
Paciente com queixas renais:Quantificar o 
peso e aferir a PA. 
Inspeção Renal: 
Inspeção abdominal: procurar cicatrizes, 
abaulamentos, retrações próximas às 
lojas renais; 
Inspeção do dorso: empastamentos na 
região costovertebral. 
Palpação Renal: 
Decúbito dorsal com a musculatura 
abdominal bem relaxada; 
Uma das mãos do examinador, 
posicionada no ângulo costovertebral, 
deve tentar empurrar o órgão enquanto a 
outra, na face anterior do abdome junto 
ao rebordo costal e paralela ao músculo 
reto abdominal, tenta palpá-lo durante a 
inspiração profunda. 
 
 
Adultos: rins normalmente não são 
palpáveis; 
Indivíduos magros: o polo inferior do rim 
direito pode ser percebido durante a 
inspiração profunda; 
Rim aumentado: 
Sugere processos tumorais, rins 
policísticos ou mesmo hidronefrose; 
Rim palpável: 
Descrever o tamanho, seu contorno e 
toda situação que sugira 
hipersensibilidade. 
Percussão Renal: 
Avaliar sensibilidade dolorosa; 
Borda cubital da mão posicionada no 
ângulo costovertebral, aplica-se um leve 
golpe no paciente,manobra chamada de 
percussão (ou punho-percussão) de 
Giordano; 
 
→ Giordano positivo: distensão da 
cápsula renal, por obstrução ou infecção. 
Bexiga: 
Localização intrapélvica; 
Palpada se contiver mais de 200 mL de 
urina- ultrapassa a sínfise púbica; 
Palpação bimanual, avaliar a mobilidade e 
a hipersensibilidade vesical; 
Cúpula vesical: lisa e arredondada. 
 
Sistema Reprodutor Masculino 
 
Composição: 
Pênis; 
Escroto; 
Testículos; 
Epidídimo; 
Ducto deferente; 
Próstata; 
Vesícula seminal. 
 
Pênis - Inspeção: 
→ Pelos pubianos: sede de 
ectoparasitoses; 
→ Aspecto da pele, do prepúcio, da 
glande, do meato uretral e da base do 
pênis; 
→ Presença de malformações, úlceras, 
cicatrizes, tumorações, inflamação, 
secreção e outras lesões; 
→ Avaliar se a glande pode ser retraída 
para expor o prepúcio caracterizar a 
fimose caso sua retração não seja 
possível; 
→ Presença de substância caseosa 
esbranquiçada é chamada de esmegma , 
e pode ser encontrada normalmente sob o 
prepúcio; 
→ Lembre-se de recobrir a glande com o 
prepúcio antes de prosseguir o exame. 
→ Observar a localização do meato 
uretral, seu calibre e a possível saída de 
secreções ou sangue, o que é mais bem 
avaliado se a glande for comprimida 
cuidadosamente com o dedo indicador e o 
polegar. 
 
 
Palpação: 
 
→ Avaliar tumorações, hipersensibilidade 
e endurecimento; 
→ Utiliza-se o polegar e os dois primeiros 
dedos; 
Se paciente referir secreção que não foi 
constatada durante a palpação ordenha 
da base do pênis até a glande, o que 
pode provocar a saída da secreção. 
 
Escroto e seu conteúdo – Inspeção: 
→ Escroto ou bolsa testicular: 
→ Flácido, contendo os testículos e os 
elementos do funículo espermático; 
→ Contém folículos pilosos e glândulas 
sebáceas; 
→ Testículos: ovais, consistência firme, 
não endurecida; 
Escroto ou bolsa testicular: 
→ Avaliar o aumento volumétrico da bolsa 
e a presença de nódulos e veias salientes 
e/ou tortuosas (varicocele). 
 
Palpação: 
Polegar e os dois primeiros dedos para 
palpar testículos, o epidídimo e os ductos 
deferentes até o anel inguinal superficial; 
 
Criança: observar se ambos os testículos 
encontram- se na bolsa testicular. Se não 
estiverem, devem ser procurados em 
outras localizações, como no canal 
inguinal, no abdome ou na raiz da coxa. 
 
→ Aumento de volume do escroto ou dos 
testículos: 
Teste da transiluminação: 
Projetar uma fonte de luz sobre a parte 
posterior do escroto e observar a 
passagem ou 
não da luz através da pele; Se, de um 
lado, houver passagem da luz, pensa-se 
em acúmulo de líquido na bolsa 
(hidrocele) e, por outro, se não houver, a 
primeira hipótese diagnóstica passa a ser 
tumoração. 
 
 
Exame Retal e Prostático: 
Exame prostático: 
→ Todos os pacientes com queixa 
urológica independentemente da idade; 
→ Sem queixa urológica: 40 anos se 
história familiar de adenocarcinoma 
prostático ou 45 anos; 
Exame prostático: 
→ Paciente em decúbito lateral esquerdo 
com as nádegas próximas à beira da 
mesa de exame (posição de Sims), em 
posição genupeitoral ou em pé, fletido 
sobre a mesa de exame; 
→ Inspeção anal: afecções orificiais como 
hemorroidas ou fissuras; 
 
 
Exame prostático: 
Toque retal: dedo indicador devidamente 
protegido com luva e lubrificado; 
Próstata normal: tamanho de uma noz, 
consistência elástica e indolor; 
Toda superfície da glândula deve ser 
examinada: tamanho, consistência, 
superfície, sulco mediano, limites, 
mobilidade e hipersensibilidade, presença 
de nódulos ou áreas endurecidas. 
 
Região Inguinal : 
Linfonodomegalias e hérnias inguinais; 
Hérnias: manobra de Valsalva; 
Mais comuns, no sexo masculino, e 
podem ser congênitas (indiretas), quando 
há persistência do conduto 
peritôneo-vaginal, ou adquiridas (diretas), 
quando aparecem devido à fraqueza da 
parede abdominal nessa região; 
 
Pesquisa de hérnias no anel inguinal 
externo: 
Inserir o dedo indicador pela parede do 
escroto seguindo o trajeto do canal 
inguinal até onde for possível; 
Após a inserção do dedo, o paciente deve 
realizar a manobra de Valsalva e, se 
houver hérnia, o examinador a sentirá 
tocar seu dedo nesse momento. 
→ Pesquisa de linfonodomegalias: 
Presença de linfonodos palpáveis, 
tamanho, quantidade, consistência, 
mobilidade, sensibilidade e presença de 
sinais flogísticos a fim de diferenciar 
processos inflamatórios/infecciosos de 
processos neoplásicos. 
 
Propedêutica Ginecológica 
 
Antecedentes Menstruais: 
Idade da menarca; 
Características do ciclo menstrual: 
Duração, intervalo, regularidade, volume e 
suas eventuais alterações; 
DUM; 
Volume menstrual normal: 80ml 
No de dias do fluxo e do ciclo: 
Ciclos normais: de 25 a 35 dias e fluxos 
durando até 8dias. 
Amenorreia: 
→ Ausência de menstruação por mais de 
3 ciclos ou mais de 6 meses em mulheres 
que já apresentavam ciclos menstruais 
normais; 
Meninas de 14 anos sem 
desenvolvimento de caracteres sexuais 
secundários; 
16 anos com desenvolvimento de 
caracteres sexuais secundários; 
Menstruação: 
Sangramento genital periódico e cíclico; 
Menorragia: 
Aumento do fluxo menstrual, podendo ser 
motivado por diversas causas; 
Oligomenorreia: 
Redução da quantidade do fluxo 
menstrual; 
Hipermenorreia: 
Aumento da quantidade de dias do fluxo 
menstrual; 
Metrorragia: 
Sangramento uterino aumentado fora do 
período menstrual; 
Proiomenorreia: 
Redução do intervalo entre as 
menstruações; 
Opsomenorreia: 
Aumento do ciclo menstrual em até 45 
dias; 
Espaniomenorreia: 
Ciclos menstruais maiores que 45 dias; 
 
Climatério: 
Período que se pode observar mudanças 
como irregularidades menstruais, ondas 
de calor, atrofia de pele e mucosa, perda 
óssea, depressão, dislipidemia, prejuízo 
da função cognitiva e síndrome 
plurimetabólica. 
 
Menopausa: 
É a data da última menstruação. Seu 
diagnóstico é retrógrado, feito após um 
ano sem menstruar. Normalmente após 
40 anos de idade. 
Hematocolpo: 
Acúmulo de sangue na vagina; 
Hematometra: 
Acúmulo de sangue na cavidade uterina. 
 
Antecedentes Sexuais: 
Início da vida sexual; 
Atividade sexual atual; 
No de parceiros; 
Uso de métodos anticoncepcionais; 
Presença de libido, orgasmo, dispareunia 
e sinusiorragia. 
Dispareunia: dor durante o ato sexual; 
Início do ato: 
Afecções da vulva e vagina; 
Durante o ato sexual: 
Afecções do colo uterino, corpo uterino ou 
mesmo causado por um episódio de 
endometriose ou outras afecções; 
Sinusiorragia: 
Sangramento durante o ato sexual. 
 
Antecedentes Obstétricos: 
No de gestações e duração de cada uma; 
No de partos e outras intercorrências 
obstétricas e ginecológicas; 
Abortos : se espontâneos ou provocados, 
e se foram realizadas curetagens após o 
abortamento; 
Tipo de parto (normais, cesárea ou 
fórceps); 
Período puerperal: febre ou hemorragias 
genitais; 
Queixas de infertilidade: investigar se 
ausência de gravidez, com vida sexual 
ativa por um período de aproximadamente 
12 meses e sem uso de 
anticoncepcionais; 
 
Corrimento: 
Aumento do volume do líquido na 
cavidade vaginal; 
Desconforto e uma reclamação pela 
paciente; 
Avaliar: 
Quantidade; 
Cor; 
Odor; 
Conteúdo: Sanguinolento ou purulento; 
Normal : Presença de pequena 
quantidade de líquido na cavidade 
vaginal; 
 
Sintomas Mamários: 
Alterações à palpação: 
Nódulos ou outras massas; 
Regiões dolorosas; 
Saída de secreção purulenta ou 
sanguinolenta pelas papilas, 
espontaneamente. 
 
Sintomas Urinários: 
Disúria; 
Polaciúria; 
Incontinência urinária; 
 
Exame das Mamas – Inspeção Estática: 
Paciente sentada com os braços 
pendentes: 
No, volume, simetria, forma, pele, aréolas 
e papilas. 
Linhas axilares e as regiões 
inframamárias; 
Depressões ou retrações, especialmente 
da região areolar, podem significar 
processos neoplásicos. 
Inspeção Dinâmica: 
Mobilidade das mamas em relação aos 
planos profundos; 
Adução e abdução dos membros 
superiores; 
Mãos atrás da cabeça e realização de 
movimentos repetidos no sentido de levar 
os cotovelos para a frente e para trás. 
 
Palpação: 
→ Paciente em DDH e mãos apoiadas 
atrás da cabeça; 
→ Examinar com as pontas dos dedos 
espalmadas contra o gradeado costal; 
→ Abranger os 5 quadrantes das mamas: 
2 quadrantes laterais; 
2 quadrantes mediais; 
Complexo aréolo-mamilar; 
→ Observar volume, forma, mobilidade, 
sensibilidade, localização e consistência 
no que se refere à pesquisa de nódulos 
ou formações tumorais; 
→ Palpação de linfonodos axilares e 
supraclaviculares é obrigatória e feita com 
a paciente sentada mantendo seus braços 
relaxados. 
Expressão: 
→ Executada apenas quando a paciente 
apresentar queixas; 
→ Observar se o conteúdo da expressão 
é uni ou bilateral e se provém de um único 
ducto ou de múltiplos ductos; 
 
Exame dos Órgãos Genitais Externos: 
Posição ginecológica: 
Decúbito dorsal, pernas fletidas sobre as 
coxas, pés colocados sobre os pedais da 
mesa, de modo a manter os joelhos 
afastados; 
 
Inspeção estática: 
→ Distribuição de pelos pubianos, o 
clitóris, o meato uretral, os grandes e 
pequenos lábios e o centro tendíneo do 
períneo. 
→ Afastamento dos pequenos lábios, 
podem-se visualizar o hímen, o óstio da 
vagina, as glândulas de Bartholin e as 
glândulas parauretrais ou de Skene; 
 
Inspeção dinâmica: 
→ Manobra de esforço (manobra de 
Valsalva), para ressaltar possíveis 
quadros de perda urinária pelo meato 
uretral, bem como procedências das 
paredes vaginais; 
 
Palpação: 
→ Podem-se perceber pequenos cistos 
das glândulas de Bartholin e de Skene; 
→ Avaliar a integridade da musculatura do 
assoalho pélvico; 
→ Púbis e regiões inguinais: linfonodos 
ou outras alterações; 
→ Expressão uretral: secreção purulenta 
desse órgão possíveis DTS’s. 
 
Toque via vaginal como retal; 
Toque vaginal: 
Dedos indicador e médio devem ser 
introduzidos gradualmente até atingir o 
colo uterino: 
Paredes, posição, formato, 
permeabilidade, mobilidade, consistência, 
temperatura; 
 
Toque bimanual: 
Avaliar corpo uterino, observando 
tamanho, consistência e regularidade; 
Regiões anexiais, com a palpação dos 
ovários, e as tubas uterinas (quando 
acometidas por processos patológicos). 
 
Toque retal – Indicações: 
Hímen íntegro, estenose de vagina 
adquirida, atresia congênita da vagina, 
espasmo da parede vaginal, carcinoma do 
colo do útero (verificação de possível 
infiltração dos paramétrios) e 
endometriose. 
 
Exame Especular: 
Espéculo bivalvar de Collins; 
Exploração do colo do útero, das paredes 
vaginais e do conteúdo vaginal 
(caracterização do corrimento genital), 
com inspeção da cérvice, bem como 
permite a coleta de material para exames 
complementares.

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