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10/04/2021 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/3135070/aeaf2946-4795-11ea-85ba-0242ac11004c/ 1/6 Local: 1002 - EAD - Prédio IV / Andar / Campus Comércio Prédio IV / EAD - UNIDADE COMERCIO Acadêmico: 030ADM1AM Aluno: NATALIA RAMOS GOMES Avaliação: A2 Matrícula: 203000550 Data: 27 de Março de 2020 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 5,10/10,00 1 Código: 4861 - Enunciado: Adamastor, uma vez aposentado de suas funções como funcionário público, decidiu iniciar nova atividade, dessa vez como representante de uma empresa de tecnologia. Essa nova atividade consistia em prestar atendimento técnico aos clientes da referida marca, bem como fornecer-lhes peças de reposição para suas máquinas danificadas, o que fazia por meio de pessoa jurídica, de que era sócio-gerente, cuja finalidade social incluía a venda de peças e a prática de consultoria, entre outras que, à época de sua composição, julgou pertinentes. Em sua atuação profissional, passou a fornecer peças e equipamentos de marcas diferentes e a realizar manutenção em equipamentos de outras marcas. Processado por um cliente insatisfeito com seu atendimento, defendeu-se argumentando que jamais fora empresário, apenas atuava como representante da famosa empresa de tecnologia, a quem deveria ser dirigida a demanda. Julgada a matéria, Adamastor foi considerado responsável. Analise as afirmativas abaixo e assinale a correta: a) Está correta essa afirmação, já que o cliente jamais poderia imaginar que, procurando a empresa de tecnologia, fosse atendido por terceiro. b) É incorreta a afirmação, porque mesmo sendo um representante da marca de tecnologia, Adamastor exerce atividade empresarial. c) Está incorreta a afirmação de Adamastor, porque atua como sócio- gerente da empresa cujo objeto remete à atividade empresarial. d) Está correta a afirmação de Adamastor, porque um funcionário público, mesmo aposentado, não pode se tornar empresário. e) Tem razão Adamastor, porque o fato de se apresentar como técnico da empresa de tecnologia afasta a sua caracterização como empresário. Alternativa marcada: b) É incorreta a afirmação, porque mesmo sendo um representante da marca de tecnologia, Adamastor exerce atividade empresarial. Justificativa: A afirmativa correta é [Está incorreta a afirmação de Adamastor, porque atua como sócio- gerente da empresa cujo objeto remete à atividade empresarial.], já que, na hipótese, e em face do consumidor, Adamastor não age como preposto da marca de tecnologia, mas sim como empresário, uma vez que é gerente de uma pessoa jurídica que tem por objeto social a prática de atos empresariais, não mantendo, além disso, vínculo de exclusividade que afaste essa caracterização. A resposta [Está correta a afirmação de Adamastor, porque um funcionário público, mesmo aposentado, não pode se tornar empresário.] está errada porque, uma vez aposentado, está rompido o seu impedimento como funcionário público para a atividade empresarial. A resposta [É incorreta a afirmação, porque mesmo sendo um representante da marca de tecnologia, Adamastor exerce atividade empresarial.] está errada porque Adamastor não exerce atividade empresarial como representante da marca de tecnologia, mas sim como sócio de sua própria empresa. A resposta [Tem razão Adamastor, porque o fato de se apresentar como técnico da empresa de tecnologia afasta a sua caracterização como empresário.] está errada porque a sua condição de empresário não pode ser afastada pela sua atuação como autorizado da marca. E, finalmente, a resposta [Está correta essa afirmação, já que o cliente jamais poderia imaginar que, procurando a empresa de tecnologia, fosse atendido por terceiro.] está errada porque cuida de hipótese diversa do objeto da presente questão. 0,00/ 1,50 10/04/2021 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/3135070/aeaf2946-4795-11ea-85ba-0242ac11004c/ 2/6 2 Código: 166 - Enunciado: Herimilsson, no momento em que se tornava vítima de um assalto, entrou em luta corporal com o assaltante, causando disparo da arma de fogo com que este o ameaçara, resultando no ferimento de Olefrânio, que passava pelo local. Conduzido ao hospital, o médico plantonista reconheceu nele o amante de sua esposa, tendo deixado de atendê-lo por tempo suficiente para causar o seu óbito. Herimilsson poderá ser responsabilizado por eventual indenização decorrente da morte de Olefrânio? a) Não, o vínculo de causalidade entre qualquer ato de Herimilsson e a morte de Olefrânio se rompeu pela conduta do médico. b) Não, já que o assaltante praticou o ato ilícito e não o médico que, de resto, não estava obrigado a salvar a vida do paciente. c) Sim, já que sua ação causou o disparo sem o qual não teria ocorrido quaisquer dos outros eventos que levaram à morte. d) Sim, porque a responsabilidade civil independe de culpa e, portanto, resta plenamente configurada a sua hipótese de incidência. e) Não, porque agia em legítima defesa e isso afasta e ilicitude e a punibilidade em nosso sistema de Direito Criminal, impedindo a punição. Alternativa marcada: a) Não, o vínculo de causalidade entre qualquer ato de Herimilsson e a morte de Olefrânio se rompeu pela conduta do médico. Justificativa: Sim, já que sua ação causou o disparo sem o qual não teria ocorrido quaisquer dos outros eventos que levaram à morte. - ERRADA, porque não poderá Herimilsson ser responsabilizado pela morte de Olefrânio pelas razões anteriormente expostas. Não, porque agia em legítima defesa e isso afasta e ilicitude e a punibilidade em nosso sistema de Direito Criminal, impedindo a punição. - ERRADA, porque a ruptura do nexo de causalidade torna improcedente a discussão acerca da legítima defesa. Não, já que o assaltante praticou o ato ilícito e não o médico que, de resto, não estava obrigado a salvar a vida do paciente. - ERRADA, porque o fato de o assaltante ter praticado um ato ilícito simplesmente não guarda qualquer relação com a conduta do médico, que, de fato, causou o evento morte. Não, o vínculo de causalidade entre qualquer ato de Herimilsson e a morte de Olefrânio se rompeu pela conduta do médico. - CORRETA, Na hipótese, o que ensejou a morte de Olefrânio foi a conduta do médico e não qualquer ato de Herimilsson; no momento em que deixou de ser atendido adequadamente, rompeu-se o nexo de causalidade que ligava o disparo ao risco de morte. Sim, porque a responsabilidade civil independe de culpa e, portanto, resta plenamente configurada a sua hipótese de incidência. - ERRADA, porque não se perquire de culpa ou dolo na hipótese. 1,50/ 1,50 3 Código: 7390 - Enunciado: Padecendo de fortíssimas dores no peito e crendo encontrar-se em processo de infarto agudo do miocárdio, Berenalva se desloca para a emergência de um hospital privado próximo à sua residência. Ao chegar lá e como seu plano de saúde não atendeu às ligações realizadas pelas atendentes, o hospital condicionou o atendimento de urgência à assinatura de um cheque no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil Reais), como caução para o caso de inadimplemento. Tal obrigação será válida, ou seja, Berenalva poderá vir a ter de adimplir o valor expresso no referido título de crédito? a) Não, porque a vontade de Berenalva, que se imaginava sob risco de morte, não foi livremente manifestada, o que gera a invalidade do contrato. b) Sim, porque mesmo a coação invalidando a manifestação de vontade, o cheque, como título de crédito, surtirá efeitos. c) Sim, porque Berenalva poderia ter se dirigida a outro Hospital, não sendo ilícito aos serviços de saúde a escolha de seus pacientes conforme sua vontade. 0,00/ 0,50 10/04/2021 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/3135070/aeaf2946-4795-11ea-85ba-0242ac11004c/ 3/6 d) Não, porque o cliente de plano de saúde não pode contratar atendimento médico fora da rede credenciada legalmente. e) Não, porque inexistecontrato cujo objeto seja impossível juridicamente, uma vez que não se pode determinar um valor para a saúde. Alternativa marcada: e) Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente, uma vez que não se pode determinar um valor para a saúde. Justificativa: Sim, porque Berenalva poderia ter se dirigida a outro Hospital, não sendo ilícito aos serviços de saúde a escolha de seus pacientes conforme sua vontade. está errada, porque não é lícito aos serviços de saúde essa escolha. Não, porque a vontade de Berenalva, que se imaginava sob risco de morte, não foi livremente manifestada, o que gera a invalidade do contrato. correto. A obrigação deverá ser considerada nula de pleno direito já que a manifestação de vontade de quem se acha em processo de infarto e assina qualquer documento que lhe seja apresentado como condição para o atendimento médico emergencial é evidentemente viciada, é obtida sob coação irresistível, já que a vítima crê estar sob risco de morte. Sim, porque mesmo a coação invalidando a manifestação de vontade, o cheque, como título de crédito, surtirá efeitos. está incorreta, porque, se a coação se verifica, a vontade é viciada e, como tal, o cheque que dela resulta não surte qualquer efeito. Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente, uma vez que não se pode determinar um valor para a saúde. está errada, porque não se trata de hipótese de impossibilidade do objeto, mas sim de coação como vício da vontade. Não, porque o cliente de plano de saúde não pode contratar atendimento médico fora da rede credenciada legalmente. está errada, porque nada impede que o contratante de plano de saúde procure atendimento médico onde for necessário. 4 Código: 7311 - Enunciado: A imposição de tortura, física ou psicológica a um preso, para fins de obter informações sobre determinado delito, não será admissível em nosso Estado de Direito, em qualquer modalidade e sob qualquer pretexto. Determina-se como causa dessa regra o fato de que: a) Se deve delimitar claramente, em nosso Estado de Direito, o que se pode denominar tortura para esse efeito especificamente. b) O processo criminal não determina a realização de qualquer procedimento dessa natureza ou com tal finalidade. c) A tortura é procedimento aberrante que fere a dignidade da pessoa humana e, portanto, é flagrantemente ilícito. d) Tal procedimento não é considerado efetivo para fins de investigação criminal eficiente em nosso Estado de Direito. e) A tortura psíquica ou física não pode ser aplicada quando inexistente o flagrante delito, hipótese em que será aceita. Alternativa marcada: c) A tortura é procedimento aberrante que fere a dignidade da pessoa humana e, portanto, é flagrantemente ilícito. Justificativa: A tortura é procedimento aberrante que fere a dignidade da pessoa humana e, portanto, é flagrantemente ilícito. correto. A tortura é ato abominável, violador da dignidade humana e repugnado por todos os Diplomas Legais internacionalmente conhecidos, e ilícita em todos os Estados de Direito, portanto jamais poderia ser empregada, contra quem quer que fosse, por qualquer motivo, em qualquer modalidade ou sob qualquer pretexto. O processo criminal não determina a realização de qualquer procedimento dessa natureza ou com tal finalidade. incorreta, porque jamais qualquer procedimento investigativo poderia contemplar a tortura, independentemente de sua designação e da efetividade ou não de seu emprego. 1,00/ 1,00 10/04/2021 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/3135070/aeaf2946-4795-11ea-85ba-0242ac11004c/ 4/6 Tal procedimento não é considerado efetivo para fins de investigação criminal eficiente em nosso Estado de Direito. incorreta, porque jamais qualquer procedimento investigativo poderia contemplar a tortura, independentemente de sua designação e da efetividade ou não de seu emprego. Se deve delimitar claramente, em nosso Estado de Direito, o que se pode denominar tortura para esse efeito especificamente. incorreta, porque jamais qualquer procedimento investigativo poderia contemplar a tortura, independentemente de sua designação e da efetividade ou não de seu emprego. A tortura psíquica ou física não pode ser aplicada quando inexistente o flagrante delito, hipótese em que será aceita. incorreta, porque jamais qualquer procedimento investigativo poderia contemplar a tortura, independentemente de sua designação e da efetividade ou não de seu emprego. 5 Código: 7438 - Enunciado: Em uma função que o Estado considere de relevância nacional, há o estabelecimento e a execução forçada de imposto a ser pago mediante horas trabalhadas. Serão lícitos o estabelecimento e a execução forçada de imposto a ser pago mediante horas trabalhadas em função que o Estado considere de relevância nacional? a) Não, qualquer tributo deve ser estabelecido e cobrado em moeda. b) Não, porque a Constituição veda a prática do trabalho não remunerado. c) Sim, ao Estado cabe organizar a sociedade economicamente. d) Não, porque nesse caso a hipótese deve estar prevista em lei. e) Não, porque nesse caso não existe a valoração econômica. Alternativa marcada: a) Não, qualquer tributo deve ser estabelecido e cobrado em moeda. Justificativa: Sim, ao Estado cabe organizar a sociedade economicamente. está errada porque a hipótese não trata das obrigações e poderes do Estado, mas sim da licitude ou ilicitude na instituição de certo tributo. Não, porque nesse caso não existe a valoração econômica. está errada porque a valoração econômica do trabalho é pressuposto econômico imperativo, não podendo, porém, ser determinada a obrigação de realização de determinado trabalho aos cidadãos, ainda que pelo Estado. Não, porque nesse caso a hipótese deve estar prevista em lei. está errada porque tal determinação seria inconstitucional ainda quando e se prevista em lei. Não, qualquer tributo deve ser estabelecido e cobrado em moeda. correto. porque qualquer tributo deverá ser instituído e pago em moeda ou cujo valor nela possa se exprimir, o que não ocorre com trabalhos forçados (que, de resto, jamais poderiam ser estabelecidos como adimplemento tributário). Não, porque a Constituição veda a prática do trabalho não remunerado. está incorreta porque o seu enunciado não se refere à hipótese, além do que a Constituição também veda a imposição de trabalho forçado. 1,00/ 1,00 6 Código: 7414 - Enunciado: Uma microempresa é uma empresa de pequena dimensão. A sua definição varia conforme o país, mas podemos dizer que, em geral, conta com no máximo dez empregados, sendo que o proprietário da microempresa costuma contribuir com o seu próprio trabalho. Seu faturamento anual é reduzido, permitindo que o pagamento de tributos possa ser realizado de forma simplificada. Em Direito, a matéria é principalmente regulada em direito tributário e direito comercial. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Microempresa. Acesso em 19/02/2015. A consideração jurídica da microempresa, assim como da empresa de pequeno porte, atende a uma 0,50/ 0,50 10/04/2021 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/3135070/aeaf2946-4795-11ea-85ba-0242ac11004c/ 5/6 reivindicação antiga de nossa sociedade, desburocratizando procedimentos e viabilizando o acesso de grande parcela de nossa população economicamente ativa ao mercado formal. Sobre esse tipo de empresa, será correto afirmar: a) Obrigará seu titular ao trabalho na fábrica. b) Forçosamente será uma empresa unifamiliar. c) Condiciona seu registro a certo faturamento. d) Jamais poderá exercer atividade empresarial. e) Terá limitações ao número de sócios-gerentes. Alternativa marcada: c) Condiciona seu registro a certo faturamento. Justificativa: Jamais poderá exercer atividade empresarial. está errada porque não se pode admitir a vedação à atividade empresarial, o que seria um contrassenso em se tratando de empresa. Obrigará seu titular ao trabalhona fábrica. está errada porque não é necessária a existência de fábrica na empresa, tampouco que, em existindo, seja o titular obrigado a trabalhar nela pessoalmente. Terá limitações ao número de sócios-gerentes. está errada porque a limitação ao número de sócios gerentes não é parte dos requisitos para a constituição de microempresas. Forçosamente será uma empresa unifamiliar. está errada porque a microempresa não será, necessariamente, uma empresa familiar. Condiciona seu registro a certo faturamento. correta. já que a configuração como microempresa é condicionada à percepção de faturamento abaixo de determinado patamar, estabelecido por lei. 7 Código: 1297 - Enunciado: Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determina os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso, no entanto, leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado. (Fonte: Personalidade. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade)>. Acesso em: 19 fev. 2015.) O texto destaca o conceito de personalidade no sentido amplo e comum considerando a fonte coletada. Apresente o conceito de personalidade para nosso Ordenamento Jurídico. Resposta: De acordo com o código civil, a personalidade cívil da pessoa começa do nascimento com vida e termina com a morte. Antes do nascimento e após a morte não existe personalidade. Ao nascer nos tornamos pessoas com personalidades e passamos a ter direitos e deveres a ser cumpridos. Justificativa: À condição essencial da pessoa no Direito chama-se personalidade. Essa será a sua dimensão dinâmica, aquilo de que será dotada a pessoa que legitima o exercício dos direitos e deveres em esfera jurídica; é a personalidade que dá ao ser humano a interação necessária com seus pares para o exercício de sua condição de sujeito de direitos e deveres, possibilitando que viva e interaja com os demais, segundo as normas de conduta de sua sociedade. Assim, personalidade será a medida da aptidão da pessoa para tornar-se titular de direitos e de obrigações em planos jurídicos e sociais. 1,10/ 1,50 8 0,00/ 2,50 http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade 10/04/2021 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/3135070/aeaf2946-4795-11ea-85ba-0242ac11004c/ 6/6 Código: 1366 - Enunciado: Olefrânio Maltinha é absolutamente incapaz e representado por seu irmão, Ridodendo maltinha. Enquanto seu irmão trabalha, passa as tardes sob os cuidados de Novelino, um octogenário que vive sozinho e que, em anos dessa convivência, se afeiçoou a Olefrânio, passando a tratá-lo como a um filho. Após o falecimento de Novelino, descobriu-se que, em testamento, deixara dois imóveis de sua propriedade para Olefrânio. Seu representante legal, Ridodendo, arguiu judicialmente a impossibilidade da cobrança dos impostos de transmissão e de propriedade predial urbana sobre os imóveis, por ser seu irmão, beneficiário do testamento, absolutamente incapaz. Tal pretensão deverá ser acatada com a isenção tributária? Avalie o caso e apresente as razões que ensejaram a sua resposta. Resposta: Sim! Considerando que Lefrânio é invalido, de acordo com as normas da receita federal, tendo ponto de vista fiscal, a transmissão e de propriedade sendo doação, o beneficiário não paga imposto, quem paga o imposto é quem faz a doação. Justificativa: A capacidade tributária independe da capacidade civil, nada impedindo que o absolutamente incapaz, quando operada a hipótese de incidência da obrigação tributária, se torne contribuinte, como no caso ora sob exame. As hipóteses de incidência são o tornar-se proprietário dos imóveis, o que, de fato, Olefrânio se tornou. O fato de não ser civilmente capaz impõe a sua representação para os atos da vida civil e não qualquer isenção sobre os impostos de que eventualmente se torne contribuinte.
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