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Leishmaniose Visceral Canina - Resumo

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1 
UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
 
VICTORIA KAROLINY DE ASSUNÇÃO SILVA 
01383608 
 
 
 
 
 
 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA – CALAZAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ-AL 
2021 
 
 2 
 
INTRODUÇÃO 
A Leishmaniose Visceral Canina ou Calazar, é uma doença considerada 
preocupante, crônica e fatal, tanto nos humanos como em alguns mamíferos, 
principalmente os cães silvestres e domésticos se não tratada rapidamente, uma vez 
que, o organismo poderá não apresentar uma resposta imunológica adequada ao 
parasita do gênero Leishmania, donovani chagasi, causador da patologia, sendo de 
extrema importância o diagnóstico seguro e rápido. 
 A Calazar no Brasil só começou a ser notificada em 1978, mas os primeiros casos 
de (LVC) aconteceram na Índia no ano de 1885 e, só em 1903, é que o agente causador 
desta doença foi descoberto e descrito por William Boog Leishman e Charles Donovan. 
Atualmente, 70% dos estados brasileiros já registraram casos da doença 
(FUNASA, 1999). Além disso, a região Nordeste mostra os maiores índices da doença, 
tornando-se áreas endêmicas. 
 
TRANSMISSÃO 
A leishmaniose visceral canina, é transmitida por meio do repasto sanguíneo 
(picada) da fêmea dos mosquitos flebotomíneos infectados, dos gêneros Phlebotomus 
e Lutzomya. Podendo apresentar diversas manifestações clinicas, de acordo com a 
espécie de Leishmania que infecta o hospedeiro: cutânea, mucocutânea, cutânea difusa 
e visceral. 
Os hospedeiros vertebrados naturais são mamíferos, como os cães, gatos, 
humanos e macacos. O ciclo dos mosquitos fêmeas, é mantido pela transmissão de 
mosquitos flebotomíneos para os mamíferos. 
 
 
 
 3 
 
SINTOMATOLOGIA 
Os humanos e cães (que são mais previsíveis a contaminação) de áreas 
endêmicas infectados e assintomáticos, a enfermidade pode estar invisível por anos, 
dependendo de sua fase, o que poderá ocasionar nessa situação, uma fonte de infecção 
para os insetos vetores, pois mesmo fisicamente sadios e sem doença, podem carregar 
as formas do parasita, principalmente na pele. 
 Já os sintomáticos, nos cães, pequenas ulcerações são observadas nas orelhas e 
focinhos, descamação ou dermite, aumento das unhas, perda de pelos, que é frequente. 
Nos humanos, alguns sinais como hemorragia intestinal, palidez, febre e anemia, 
principalmente, são os mais vistos. 
 
DIAGNÓSTICO 
Os diagnósticos da Calazar poderão ser realizados por análises parasitológicas e 
sorológicas (RIFE e ELISA), bem como também por (PCR), método molecular. Os 
métodos ainda são complicados e intrigantes, pois, os sinais clínicos da LVC são bastante 
variáveis de acordo com a evolução da doença em cada animal e humano. 
 
TRATAMENTO 
O tratamento pode ser feito com antimoniais pentavalentes, sendo alternativas 
a pentamidinas, anfotericina B e imunomoduladores, altamente potentes a Calazar, no 
entanto, essas drogas tornam-se tóxicas e nem sempre propícias, podendo levar o 
paciente a óbito, de modo que essas medicações prejudicam as células. 
 Nos cães, a vacinação contra a LVC é importante em relação ao controle da 
doença nos mesmos, e posteriormente, em humanos. Estudos realizados de eficácia e 
segurança da vacina nos estados de São Paulo e Minas Gerais, comprovaram a eficácia 
 
 4 
vacinal em 76 – 80% e proteção em 92 – 96% dos cães. Ainda assim, vale ressaltar 
também que a medida de controle com o uso da coleira com deltametrina 4%, em alguns 
municípios, mostraram resultados não só dos que usaram coleira, mas também nos que 
ficaram sem. Um fato a ser levado em conta é que cão detectado soropositivo, 
posteriorormente sofrerá eutanásia, o que ainda são medidas duvidosas para meios de 
controle estratégico, sendo somente realizado no Brasil. 
 
PROFILAXIA 
É necessário o combate ao vetor da doença - flebotomíneos -, de maneira que 
interrompa seu ciclo, maneiras essas como o uso de repelentes e até plantas com esse 
mecanismo, a própria coleira nos cães, limpeza dos ambientes e o não acúmulo de água 
parada, e, principalmente, a educação em relação a Leishmaniose visceral canina e seus 
riscos à saúde humana e animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
REFERÊNCIAS 
F.S Patologia e patogênese da leishmaniose visceral canina. Rev Trop: Ci Agr Biol 2007. 
Disponível em: 
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000166&pid=S0037-
8682201200010000600024&lng=en>. Acesso em 9 de Abril de 2021. 
SILVA, S.H.M.C, WINK, A.C. LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: REVISÃO DE LITERATURA. 
Revista da Universidade Vale do Rio Verde ISSN: 1517-0276 / EISSN: 2236-5362 Vol. 16 
| n. 1 | Ano 2018. Disponível em: 
<http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3383/pdf_793>. 
Acesso em 9 de Abril de 2021. 
Marzochi, M.C.A; Sérgio Gomes Coutinho; Sabroza, P.C, de Souza, M.A; Souza, P.P; 
Toledo, L.M; Filho, F.B.R. Scielo - Saúde Pública - *Leishmaniose visceral canina no Rio 
de Janeiro — Brasil.* Disponível em: 
<https://www.scielosp.org/article/csp/1985.v1n4/432-446/pt/>. Acesso em: 9 de Abril 
de 2021.

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