Buscar

Adicional de Periculosidade e Insalubridade no Trabalho


Continue navegando


Prévia do material em texto

Aluna: Dilcyane Marques Pinheiro
EPETV01/21
Esmola ou Compensação?
Trabalhar em áreas insalubres ou de alta periculosidade é comprovado em estudos científicos que trazem danos a saúde do trabalhador sendo ele físico o mental, muitos desses colaboradores não tem conhecimento adequado sobre os riscos que são submetidos, o importante e apenas voltar vivo e com o alimento para dentro de casa.
De acordo com a regulamentação dos direitos trabalhistas aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, o adicional de periculosidade deve ser pago ao trabalhador que executa tarefas perigosas e que possam pôr a sua vida em risco.
O manuseamento de explosivos, de substâncias radioativas, além de atividades relacionadas à segurança patrimonial e pessoal contra roubos são alguns exemplos de funções desempenhadas pelo empregado que são cabíveis do adicional de periculosidade.
Insalubridade é a qualidade do que é insalubre, ou seja, aquilo que faz mal à saúde, assim como ao bem-estar e integridade psíquica e física.
Os trabalhadores que desempenham funções em ambientes insalubres estão aptos a receberem um adicional de insalubridade, de acordo com a CLT. Neste caso, os profissionais podem receber entre 10% a 40% sobre o valor do salário-mínimo.
Pessoas que trabalham em ambientes com muitos ruídos, químicos, exposição ao frio ou calor, poeira, sujidade etc. São alguns exemplos que se enquadram nos requisitos da insalubridade.
Vale lembrar que em alguns casos a insalubridade e periculosidade e paga de maneira mínima, ou seja, desvalorizando a vida do colaborador que se colocou disponível ao trabalho; no entanto nenhuma gratificação paga restaurará a vitalidade de um profissional abatido por uma doença ocupacional.
 Não devemos tratar como esmola os ‘’benefícios’’ pagos pelas empresas, mas sim como compensação por seu esforço, ou seja, pagando por uma morte lenta e enferma, esses benefícios pagos não são suficientes para reparar danos causados por essas doenças que se manifesta em alguns casos ate em menos de um ano.
Há muita controvérsia nesse sentido, já que alguns juristas discordam dos critérios estabelecidos pelo Ministério do Trabalho para negar o adicional a esses profissionais e mantê-lo apenas a quem trabalha em salas de irradiação. Mas o entendimento legal é que essa portaria anula o direito de adicional para quem trabalha com diagnóstico nessas situações supracitadas.
O direito ao adicional de periculosidade é lei e os colaboradores devem sempre observar as demais normas da CLT. Ela garante a proteção do profissional sob circunstâncias de risco, que vão além da periculosidade e abarcam também a insalubridade, como mencionamos neste texto.
Além de pagar o adicional de periculosidade para os colaboradores, a empresa deve fornecer condições propícias para que eles trabalhem com máxima segurança.