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CLASSIFICAÇÃO DE KENEDDY PRINCÍPIOS DE ROACH -RETENÇÃO: evitar deslocamento sentido cérvico-oclusal durante a mastigação – BRAÇO DE RENTEÇÃO (abaixo do equador protético) -FIXAÇÃO: evitar deslocamento sentido ocluso-cervical durante a aplicação de forças, impede que a prótese crave na mucosa – NICHO OU APOIO (não pode ser retentivo, ficar em esmalte) -ESTABILIDADE: resistência ás forças horizontais quando em função, prótese nunca será unilateral – CONECTORES MAIORES =maior ancoragem de superfície, Braço de potência sempre igual ao braço de alavanca = figura geométrica de 3 pontos – Polígono de ROI: superfície ligamentar dos dentes faltantes deve ser igual ou menor que à superfície ligamentar dos dentes pilares. -RECIPROCIDADE: oposição às forças horizontais exercida sobre os dentes retentores da PPR, anula a força do braço de retenção – BRAÇO DE OPOSIÇÃO OU RECIPROCIDADE (acima do equador protético) EQUADOR PROTÉTICO: Dentes anteriores diferente dos posteriores DELINEADOR: delimita o equador protético (modelo paralelo ao solo e haste a 90°), calibração de grampos, define o eixo de inserção da prótese. Classe I – edêntulo posterior bilateral Com subdivisões Classe II – edêntulo posterior unilateral Com subdivisões Classe III – edêntulo posterior intercalar Com subdivisões Classe IV– edêntulo anterior SEM subdivisões Grampo de Ney n°1 O grampo de Ney n°1 possui uma retenção vestibular e outra lingual. São circunferenciais ou circulares e agem por abraçamento, normalmente usados em dentes posteriores. -Grampo circunferencial de Ackers ou “GCA” Indicação: Para molares, pré-molares e eventualmente caninos, nos casos da Classe III de Kennedy. Local de Retenção: Apoio oclusal e corpo voltados para espaço protético e braço de retenção e oposição em direção oposta ao espaço protético. Contra-Indicação: Não é indicado como retentor direto da PPR de Extremidade livre Classe I e II de Kennedy -Grampo Akers invertido ou circunferencial invertido Indicação: quando o grampo a barra for contra-indicado; molares Classe II ou III de Kennedy inclinados para o espaço protético quando a área de retenção for adjacente a este. Local de retenção: superficie distovestibular adjacente a área desdentada. -Grampo Ação Posterior (Back-action ou Nally & Martinet) – PM por abraçamento Indicação: Para extremidades livres, casos da Classe I e II de Kennedy.este tipo de grampo dá uma certa flexibilidade, uma “ação” nas selas posteriores, através do conector maior. Equador Área Expulsiva Área Retentiva Local de Retenção: Apoio oclusal e corpo voltados para espaço protético e braço de retenção e oposição em direção oposta ao espaço protético. Contra-Indicação: Não é indicado como retentor direto da PPR de Extremidade livre Classe I e II de Kennedy Local de Retenção: Deverá estar localizado por mesio-vestibular do dente principal de suporte (Classe I ou II de Kennedy) e a linha equatorial protética deverá ser alta por distal. -Grampo Circular ou Anelar Indicação: usados em molares inferiores que estão inclinados fora do seu alinhamento normal. Local de retenção: superfície mesiolingual e terminando na zona retentiva da mesiovestibular. Contra-indicação: quando há uma retentividade de tecido mole na área vestibular adjacente a um molar inferior; quando o músculo bucinador estiver próximo à coroa do dente. -Grampo Mésio Distal Indicação: incisivos e caninos superiores e inferiores quando em posições normais. Para a Classe III ou IV de Kennedy, precisando de uma retenção distal suficiente. Local de retenção: na região distal. Contra-indicação: Não pode ser indicado numa extremidade livre Grampo de Ney n°2 - anteriores Pode ser comparado a um grampo de Roach “T” lingual e outro vestibular sobre molar. É indicado sobre molares isolados e coroas clínicas curtas em desdentados da Classe IV de Kennedy. Grampo Ackers Duplo (gêmeos) RELAÇÕES MAXILO MANDIBULARES CONGRUÊNCIA HORIZONTAL INCONGRUÊNCIA HORIZONTAL PASSO A PASSO: 1- MOLDAGEM ANATÔMICA: alginato, godiva Para produção da moldeira individual: Maxila: no modelo preliminar, marcar 1-2 mm aquém do bordo funcional previsto na prótese. Liberar freios. No bordo posterior, extender 2-3 mm além da linha vibrante, na região do palato mole. Mandíbula: observar linha oblíqua externa e cobrir linha oblíqua interna em torno de 1 mm. Freio lingual não é recoberto. - Aliviar retenções e pré-maxila com cera. 2 – MOLDAGEM FUNCIONAL: molda inserções musculares e movimentação . Silicone monofase, ZOE, poliéter. - Vedamento periférico: godiva mais para vestibular, tracionar a bochecha do paciente, godiva deve gravar as movimentações. 3 – CONFECÇÃO MODELO MESTRE: encaixotamento, gesso especial 4 – REGISTRO DAS RELAÇÕES INTERMAXILARES: paciente em RC, rodetes de cera + placa base. Relação Vertical •Dimensão Vertical de Repouso (Little) DVO = DVR – 2 ou3 mm (Compasso de Willis – terços da face, canto externo até comissura labial = base do nariz atébase do mento) • Sons Sibilantes “s” •Deglutição •Percepção Neuromuscular Relação Horizontal: • Registro gráfico (Gysi, 1908) • Mordida sobre a cera (Estático) • Registro funcional (Movimentos sobre o rodete) O plano de cera superior deverá ser paralelo a ala-tragus (Camper) posterior , e na região anterior, paralelo à linha bipupilar. Para tal utiliza-se a Régua de Fox. Assim, o plano maxilar é introduzido na boca do paciente e a cera será removida ou acrescida, até que se consiga o paralelismo da Régua de Fox com o plano protético, previamente traçado na face do paciente. 5 – MONTAGEM EM ARTICULADOR: união dos rodetes ainda na boca 6 -MONTAGEM DOS DENTES Devem preencher todas as necessidades funcionais do paciente, também proporcionando uma naturalidade estética à prótese total. Características Ideais das Cúspides : As cúspides não devem ser demasiadamente altas para que a estabilidade da prótese não seja prejudicada; Faces oclusais bem desenhadas facilitam a trituração dos alimentos. Os dentes posteriores devem permitir o balanceio, bem como direcionar as forças mastigatórias; Estética. Seleção de Dentes Artificiais : Sexo, idade e biotipo físico são aspectos fundamentais na seleção dos dentes mais apropriados para cada paciente ; Se o paciente já for portador de prótese total, mudanças radicais devem ser evitadas. O formato do dente artificial é similar ao formato da face do paciente, sendo este o principal parâmetro na seleção da forma básica dos dentes a serem utilizados na prótese do paciente Linhas a marcar no rodete: linha média, linha distal do canino e linha alta do sorriso. Incisivo Central Superior • A face Mesial deve estar em contato com a Linha Média. • A face Vestibular deve coincidir com a face Vestibular do rodete de cera. • O eixo do dente deve estar paralelo à Linha Média. • Inclinação do Terço Cervical levemente na direção palatina. • Incisal deve estar em contato com o rodete inferior. Incisivo Lateral Superior • A face Mesial deve estar em contato com a face Distal do ICS. • Ligeiramente inclinado em relação ao ICS, com o colo levemente distalizado. • Deve acompanhar inclinação do arco dental. • Incisal deve estar levemente afastada do rodete inferior. Canino Superior • A face Mesial deve estar em contato com a face Distal do ILS. • A face vestibular deve acompanhar inclinação do arco dental. • O eixo do dente deve estar paralelo à Linha Média. • A cúspide do Canino deve estar em contato com o rodete inferior. 1º pré molar superior: • Face mesial em contato com face distal do CS • Cúspide vestibular em contato com rodete de cera • Deve acompanhar curvatura do arco dental • Eixo do dente paralelo à linha média2º pré molar superior •Face mesial em contato com face distal do 1PMS •Cúspides vestibular e palatina em contato com rodete de cera •Deve acompanhar curvatura do arco dental •Eixo do dente paralelo à linha média. 7NT,6MP,5VP,4V,3T,2NT,1T INFERIORES: Linha da ponta da cúspide do Canino até papila piriforme. Oclusão • A dentadura deve se encontrar em equilíbrio muscular com língua, lábios e bochechas; • Eficiência mastigatória é alcançada com no mínimos 3 pares de antagonistas em cada lado; • Relação cúspide-fossa deve ser estabelecida. Um rebordo residual desfavorável deve ser compensado; • Guia canina não é aconselhável na oclusão de dentaduras completas • Os dentes mandibulares anteriores devem mover-se livremente nas excursões laterais e protrusivas (1mm). Deve haver 1 toque em balanceio. Prova Funcional • Paciente sentado, com cabeça e tronco na posição vertical • Prova da relação oclusal dos dentes superiores e inferiores • Manipulação em relação cêntrica. Prova Funcional • Reconstituição fisionômica • Verificação da linha média • Verificação do posicionamento dos dentes anteriores • Análise extra-oral: preenchimento dos sulcos naso-genianos e lábios, harmonia facial. • Testes fonéticos • Testes com palavras possuidoras de fonemas linguodentais (SS, F, V). Reembasamento • Indicação mais comum quando da confecção de uma PT imediata; • Reabsorção fisiológica do tecido ósseo; • Quando da necessidade de um reembasamento total, desgasta-se prótese internamente (inclusive bordas). Toda carga oclusal aplicada sobre a prótese é passada diretamente à fibromucosa do tecido bucal.>A resposta do tecido conjuntivo frente a forças mecânicas = hiperplasia inflamatória, ideal fazer REEMBASAMENTO. INDICAÇÕES: ◼ PT IMEDIATA ◼ PRÓTESES ANTIGAS “SOLTAS” FRATURADAS, DESADAPTADAS. ◼ REDUÇÃO DE HIPERPLASIAS INFLAMATÓRIAS DEFINIÇÃO : É todo procedimento que permite ajustar a base de uma prótese aos tecidos que lhe dão assento, mediante a interposição de material que passa a formar parte da base. ◼ Pode ser: total ou parcial. direto/imediato ou indireto/mediato. REEMBASAMENTO DIRETO ◼ Realizados em consultório, ◼ Utiliza-se resina acrílica químicamente ativada. Desvantagens: ◼ Ardor e calor desagradáveis, ◼ Cor e porosidade. Vantagens: ◼ Pouco tempo de trabalho, ◼ Paciente não fica sem a prótese. VANTAGENS ◼ Disponibilidade do uso ◼ Apesar de menor atividade bacteriostática, estudos mostram menor adesão de bactérias que os condicionadores de tecido. REEMBASAMENTO TEMPORÁRIO ◼ Resinas condicionadoras de tecidos, ◼ Macios, elásticos, ◼ Trocas de materiais 3-7 dias, ◼ Pós-cirurgia ◼ Prótese imediata. VANTAGENS ◼ Proporcionam absorção de parte da energia produzida pelo impacto mastigatório evitando injúria aos tecidos de suporte. REEMBASAMENTO INDIRETO ◼ Chamado dois tempos, ◼ A própria prótese serve como moldeira. Vantagens: ◼ Melhor acabamento ◼ Material termo-ativado mais durável. Desvantegens: ◼ Custo laboratorial, ◼ Tempo de demora PRÓTESE TOTAL IMEDIATA ou PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL PROVISÓRIA É uma prótese total confeccionada sobre o modelo obtido antes da extração completa dos dentes, e instalada imediatamente após. Prótese total imediata envolve um criterioso planejamento tanto da fase protética quanto da cirúrgica. A estética justifica a confecção de uma prótese total imediata. Contra indicações ➢Pacientes sem condições gerais de saúde(idoso). ➢Doentes mentais ➢Diabéticos ➢Cardiopatas ➢Hemofílicos ➢Histéricos➢Indiferentes ao uso da prótese ➢Áreas chapeáveis com alterações congênitas ou adquirida, irregulares, sem retenção ou estabilidade. ➢Paciente não coopera ➢Pacientes indiferentes x receptivos Vantagens ➢Controle de hemorragia(proteção do coágulo) ➢Proteção ao trauma ➢Proteção quanto a infecção exterior ➢Rapidez na cura ➢Melhor suporte de área basal ➢Regularização uniforme do rebordo ➢Maior comodidade(proteção a dor) ➢Fonação,deglutição e mastigação ➢Transição menos perceptível ➢Menor tempo perdido das atividades sociais,trabalhistas,etc Desvantagens ➢Cuidados pós operatórios ➢Aumento do nº de visitas para ajustes ➢Maior custo ➢Não há total prova estética ➢Falta de melhor adesão (pelas extrações) ➢Necessidade de reembasamento ➢Substituição das próteses após três meses PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS PROVISÓRIAS Trata-se de próteses dentárias destinadas ao uso durante um curto espaço de tempo ( período em média de 1 a 12 semanas ) , como parte do tratamento protético mais amplo. Estas peças são conhecidas como próteses parciais provisórias , próteses removíveis provisórias , próteses parciais imediatas provisórias , próteses de treinamento , próteses removíveis temporárias ou de transição a próteses parciais removíveis terapêuticas. As PPRs provisórias são geralmente utilizadas para uma ou mais das seguintes finalidades: ◼ Para manter espaço; ◼ Para restabelecer a oclusão; ◼ Para restabelecer a dimensão vertical de oclusão (DVO) perdida; ◼Para substituir dentes anteriores visíveis enquanto os procedimentos para a confecção das próteses definitivas estão sendo executados em laboratório; ◼ Para ajudar na contenção de dentes em pacientes que estão se submetendo a tratamento periodontal prévio; ◼ Para condicionamento do paciente para uso de prótese parcial removível ou prótese total imediata
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