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educação no Egito, China, Mesopotâmia, Hebreus e Hindus

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Egito
A partir do final do quarto milênio a.C., formou-se no Egito;
Desenvolvida às margens do rio Nilo, beneficiava-se das terras fertilizadas pelo húmus deixado no solo após as enchentes
O trabalho para proceder ao sistema de irrigação das regiões áridas e os conhecimentos de geometria para a medição das terras destinadas ao plantio após as enchentes são indicativos do desenvolvimento da engenharia daquele povo — confirmado pela construção das pirâmides. 
A astronomia possibilitou a confecção de um calendário solar, importante para prever as cheias do Nilo. 
 No campo da medicina os egípcios identificavam doenças e até faziam alguns tipos de intervenções cirúr gicas. No entanto, ainda atribuíam as causas das enfermidades a forças espirituais.
Apesar do forte teor religioso da cultura egípcia, as informações eram muito práticas;
Os egípcios conheciam as relações entre a hipotenusa e os catetos de um triângulo retângulo, mas foi o grego Pitágoras que procedeu à demonstração desse teorema, no século VI a.C.
As atividades ditas acima eram controladas pelo Estado centralizador e teocrático; transmissão do saber, tanto religioso como técnico, era restrita a poucos, como os sacerdotes, que submetiam os alunos a práticas de iniciação.
As escolas já existiam, eram frequentadas por pouco mais de 20 alunos, Apesar de já se perceber a institucionalização das escolas, elas não funcionavam em prédios especialmente construídos para essa função, mas sim nos templos e em algumas casas. 
Os mestres sentavam-se em uma esteira e os alunos ao redor dele, muitas vezes ao ar livre, 
Os textos eram aprendidos mediante a repetição mnemônica, isto é, pela leitura em voz alta, em conjunto, para facilitar a memorização. 
O ensino autoritário tinha por finalidade curvar o aluno à obediência. 
além da obediência, o falar bem constituía importante instrumento político para a arte do convencimento;
A atenção dos educadores também se voltava para a educação física, para os nobre guerreiros;
a educação enfatizava a arte de bem falar, mas a técnica do “escrever bem” não era inicialmente o intuito principal dessa educação, mas daquela voltada para a formação de peritos, dos escribas encarregados dos registros de atos oficiais 
Ao final do terceiro milênio a.C. e começo do segundo, porém, os textos escritos assumiram importância maior, o que trouxe prestígio para a função do escriba. 
As escolas mais adiantadas de Mênfis, Heliópolis ou Tebas formavam escribas de categoria mais elevada. Além de fun cionários administrativos e legais, preparavam médicos, engenheiros e arquitetos.
Havia ainda o ensino dos ofícios especializados para formar artesãos e para o treinamento dos guerreiros, o que separava a escola nos seus objetivos “intelectuais” ou “práticos” (profissionais). 
MESOPOTÂMIA
A Mesopotâmia — designação dada posteriormente pelos gregos, que significa “entre rios” — surgiu por volta do fim do quarto milênio a.C. ou início do terceiro no vale dos rios Tigre e Eufrates, território do atual Iraque. 
Embora as enchentes dos dois rios não fossem tão fecundas como as do Nilo, exigiam, da mesma forma, um trabalho intenso e coletivo para a construção de diques e adequado aproveitamento da irrigação natural
Inventaram a escrita cuneiforme, e dispunham de conhecimentos diversos. 
Construíram bibliotecas, desenvolveram a astronomia, a medicina — conheciam diversas drogas medicinais —, fizeram um calendário lunar. 
De início, predominava a educação doméstica, em que os saberes, crenças e habilidades eram transmitidos de pai para filho. Após 1240 a.C., quando os assírios conquistaram a Babilônia, foram criadas escolas públicas, com a intenção de impor os valores dos conquistadores. 
Com o tempo surgiram instâncias de educação superior — os centros de estudos de história natural, astronomia, matemática criados nos palácios reais — a que os historiadores chamaram de “Universidade Palatina da Babilônia
À semelhança do Egito, destacava-se a cultura da poderosa classe sacerdotal, depositária do saber e encarregada da educação. A escola formava os escribas, incumbidos de ler e copiar os textos religiosos usando a difícil escrita;
Os escribas tinham a função de registrar inclusive as transações comerciais, e foi desse modo que ficamos sabendo da intensa atividade comercial internacional dos mesopotâmios.
Ainda no segundo milênio a.C., o rei Hamurabi instituiu um código de leis conhecido pelo seu nome (CÓDIGO DE HAMURABI). Segundo a tradição, as leis resultavam da autoridade divina e como tal não podiam ser transgredidas, o que supunha castigos severos
ÍNDIA
Na Índia floresceu uma civilização por volta do ano 2000 a.C. às margens dos rios Indo e Ganges.
Permanece viva até os dias de hoje, por meio da herança de duas das principais religiões do mundo, o hinduísmo (bramanismo) e o budismo;
na Índia estabeleceram extrema discriminação. A população era dividida em castas fechadas: os brâmanes (sacerdotes), os xátrias (guerreiros e magistrados), os vaicias (agricultores e mercadores), os sudras (artesãos) e os párias (servos dedicados aos serviços considerados mais humildes).
Segundo tão rígida hierarquia, que predeterminava as condições de casamentos e a escolha de profissões, a educação tam bém era discriminadora, privilegiando os brâmanes. 
Encaminhados por mestres, eles aprendiam os textos sagrados dos Vedas e dos Upanishads. Entre os livros dos Vedas, compilados em sânscrito a partir de tradição oral, o mais antigo é o RigVeda (talvez do terceiro milênio a.C.). Os Upanishads, textos mais re- centes, datam do período entre 1500 e 500 a.C.
As aulas, geralmente ao ar livre, sob árvores, dependiam da iniciativa privada. O mestre era venerado, e a disciplina não abusava de castigos. Os estudos tinham fundo religioso e moral, e o aprendizado era mnemômico
só os brâmanes estendiam os estudos aos cursos superiores, em que, além da religião, estu- davam gramática, literatura, matemática, astronomia, filosofia, direito, medicina;
Além do bramanismo, a educação na Índia foi influenciada pelo budismo, religião fundada no século VI a.C. por Sidarta Gautama, o Buda (que significa “o Iluminado”). Essa doutrina, com caráter mais espiritualizado, valoriza sobremaneira a re lação entre mestre e discípulo
só os brâmanes estendiam os estudos aos cursos superiores, em que, além da religião, estu- davam gramática, literatura, matemática, astronomia, filosofia, direito, medicina;
Além do bramanismo, a educação na Índia foi influenciada pelo budismo, religião fundada no século VI a.C. por Sidarta Gautama, o Buda (que significa “o Iluminado”). Essa doutrina, com caráter mais espiritualizado, valoriza sobremaneira a re lação entre mestre e discípulo
CHINA
A China, desde a metade do segundo milênio a.C., estabeleceu diversas dinastias nas regiões fluviais, sobretudo do Huang-Ho (rio Amarelo).
A história da China revela uma das mais tradicionalistas culturas, mantida sem grandes mudanças mesmo até tempos recentes. 
É inevitável que a educação também reproduzisse esse caráter conservador, voltado para a transmissão da sabedoria contida nos livros clássicos, ainda que burilada por interpretações posteriores de outros sábios.
Livro mais antigo - I Ching (Livro das mutações), Diga-se de passagem, trata-se de um tipo de oráculo que até hoje é consultado pelos orientais. Os sábios Lao Tsé e Confúcio, ambos do século VI a.C., buscaram inspiração e conceitos nesses livros.
Lao Tsé fundou o taoísmo a partir da noção do Tao (que originalmente significa “o Caminho”) e dos princípios opostos yin e yang, de complexa simbologia. Mais do que opostos, repres- entam a união dos contrastes, um todo de duas metades, a harmonia que forma o Universo.
O confucionismo, criado por Confúcio (Kung Futsé), seguia uma orientação mais conservadora que a de Lao Tsé. Como sábio e professor, as especulações de Confúcio voltavam-se para a aplicação prática e, nesse sentido, exerceram forte influência na formação moral dos jovens chineses.
Na China osletrados eram os mandarins, altos funcionários de estrita confiança do imperador e responsáveis pela máquina burocrática do Estado. O
 rigoroso sistema de seleção para esse ensino superior baseava-se em exames oficiais que distribuíam os candidatos nas diversas atividades administrativas. 
Os cursos restringiam-se à classe dirigente, enquanto as oficinas eram reservadas para artesãos e camponeses.
A educação elementar visava ao ensino do cálculo e à alfabetização, muito difícil e demorada devido ao caráter complexo da escrita chinesa. 
A formação moral baseava-se na transmissão dos valores dos ancestrais. Tudo era feito de maneira rigorosa e dogmática, com ênfase nas técnicas de memorização.
 
HEBREUS
Inicialmente nômade, o povo hebreu saiu da Caldeia, na Mesopotâmia, passou por Canaã (Palestina) e fixou-se no Egito no segundo milênio a.C., de onde foi reconduzido por Moisés a Canaã, a Terra Prometida, por volta de 1250 a.C. (data incerta), onde se juntou a outros grupos, até que as doze tribos hebraicas se unificassem com Saul, primeiro rei de Israel.
Principal livro era a Bíblia, livro sagrado com os fundamentos do judaísmo e que chegou até os tempos atuais. No entanto, significativas diferenças distinguem os hebreus dos demais povos.
Valorizavam os antepassados como seres humanos;
Do ponto de vista da história, recusavam a explicação cíclica, para apresentar uma concepção evolutiva, na expectativa da vinda de um Messias, um Salvador, que, segundo eles, ainda não surgiu até os tempos atuais.
Outro aspecto do judaísmo é a importância dada a todo ofício, bem como o reconhecimento do valor da educação para o trabalho;
Lembramos que foi na Judeia que nasceu Jesus, dando início a uma nova religião, o cristianismo, pois os primeiros adeptos viram em Cristo o Messias prometido. A partir daquele momento, adotaram a Bíblia hebraica, chamada então Antigo Testamento, ao qual os evangelistas acrescentaram o Novo Testamento, no início da nossa era.

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