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Conceito de educação em saúde CANDEIAS, N.M.F. Conceitos de educação e de promoção da saúde. Mudanças individuais e mudanças organizacionais. Rev. Saúde Pública, v.31, n.2, p. 209-13, 1997. FALKENBERG, M. B; MENDES T, P. L.; MORAES, E. P.; FALKENBER, M.S. Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciênc. Saúde Coletiva, v.19, n.3, p.847-852, 2014. FEIO, A.; OLIVEIRA, C. C. Confluências e divergências conceituais em educação em saúde. Saúde Soc., v. 24, n. 2, p. 703-715, 2015. SILVA, C.M.C.; MENEGHIM, M.C.; PEREIRA, A.C.; MIALHEN, F.L. Educação em saúde, uma reflexão histórica de suas práticas. Ciência & Saúde Coletiva, v.15, n.5, p. 2539-2550, 2010 "Entende-se por educação em saúde quaisquer combinações de experiências de aprendizagem delineadas com vistas a facilitar ações voluntárias conducentes à saúde." Destrinchando o conceito... "Combinação": importância de combinar múltiplos determinantes do comportamento humano com múltiplas experiências de aprendizagem e de intervenções educativas. "Delineada": é uma atividade sistematicamente planejada. "Facilitar": predispor, possibilitar e reforçar. "Voluntariedade": sem coerção e com plena compreensão e aceitação dos objetivos educativos implícitos e explícitos nas ações desenvolvidas e recomendadas. "Ação": medidas comportamentais adotadas por uma pessoa, grupo ou comunidade para alcançar um efeito intencional sobre a própria saúde. É a parte da saúde que cuida da habilidade de organizar logicamente o componente educativo de programas que se desenvolvem em quatro diferentes ambientes: a escola, o local de trabalho, o ambiente clínico e a comunidade. “Na educação em saúde deve ser enfatizada a educação popular em saúde, que valoriza os saberes, o conhecimento prévio da população e não somente o conhecimento científico.” Educação popular em saúde: estratégia de enfrentamento aos problemas de saúde encontrados, procurando fortalecer os movimentos sociais e criar vínculos entre a ação médica e o pensar cotidiano da população. Baseia-se no diálogo com os saberes prévios dos usuários dos serviços de saúde, seus saberes “populares”, e na análise crítica da realidade. “[...] deve ser entendida como a aquisição de capacidades pelos indivíduos e comunidades para controlarem os seus determinantes de saúde. É aqui que a educação, como um motor de capacitação, se constitui como a chave para que a saúde seja um bem acessível a todos.” “A prática hegemônica de educação em saúde ainda é a prescritiva, a tradicional. Nascida no espaço do descaso do governo e do sistema, a educação popular em saúde é hoje uma opção e não uma regra.“ Busca o desenvolvimento do indivíduo em todas as suas dimensões, como a fisiológica, a emotiva, a afetiva, a volitiva, a racional, a ética, a espiritual, a social, a ecológica ou a comunitária. Deve ser um processo permanente e comunitário e não um processo que se confina às paredes de uma escola, de um hospital ou de um centro de saúde, numa visão exclusivamente formal de educação. Os acontecimentos políticos afetam diretamente a educação em saúde, e as maiores mudanças ocorreram em momentos de crise. Há predomínio da educação tradicional + educação popular. Aluna: Vitória Carreiro de França Teixeira Disciplina: Educação em Saúde Curso: Biomedicina
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