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1 BCMOL 2 | Histologia | Lucas Silva Histologia do Sist. Respiratório → Porção condutora: Fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos → Porção respiratória: Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos ▪ Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com muitas células caliciformes → Epitélio respiratório, apresenta cinto tipos de células. → Apoiados na lâmina basal ▪ O tipo mais abundante é a célula colunar ciliada (300 cílios na superfície apical e muitas mitocôndrias → ATP). ▪ O segundo tipo celular mais abundante são as células caliciformes. Célula caliciforme – Produção e secreção de muco. Núcleo grande, muitas vesículas na região apical e muito RE. Célula basal – Núcleo grande com organelas bem distribuídas. São pequenas e arredondadas. São células-tronco e estão na base do epitélio respiratório. Células colunares ciliadas – Transporte de muco. Núcleo grande, muitas mitocôndrias e cílios na parte apical. Célula granulares – Núcleo grande com vesículas difusas pela célula. Faz parte do sistema neuroendócrino difuso. Célula em escova – Núcleo grande, com mitocôndrias e microvilosidades na região apical. Na base apresentam receptores sensoriais (terminações nervosas aferentes). ▪ Todas as células se apoiam em lâmina basal. ▪ Mucosa rica em linfócitos isolados e nódulos linfáticos, além de plasmócitos e macrófagos. ▪ Possuem células M nos nódulos linfáticos- células que captam antígeno, transferindo para o compartimento abaixo da célula. ✓ Defesa da porção condutora → O muco deposita-se sobre a superfície do epitélio e forma uma lâmina. Grande parte das partículas de poeira e microrganismos presentes no ar adere a essa lâmina e não alcança os alvéolos. Além disso, há uma camada linfócitos isolados dispersos abaixo do epitélio, nódulos linfáticos, linfonodos, plasmócitos e macrófagos. 2 BCMOL 2 | Histologia | Lucas Silva São revestidas por mucosa com estruturas diferentes, de acordo com a região. → Vestíbulo – Tecido epitelial → Área respiratória – Epitélio respiratório → Área olfatória – Epitélio olfatório ▪ Porção mais anterior e dilatada das fossas nasais – Região de atrito ▪ Mucosa: Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. o Pode ter queratina na transição – Muito pouco. ▪ Apresenta pelos curtos e secreção de glândulas sebáceas e sudoríparas → Barreira de penetração de partículas. ▪ Maior parte das fossas nasais ▪ Mucosa: Epitélio respiratório – Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado. ▪ Lâmina própria com glândulas mistas (serosas e mucosas) ▪ Situada na parte mais superior das fossas nasais e está conectado com o nervo olfatório. ▪ Responsável pela sensibilidade olfatória ▪ Mucosa: Epitélio olfatório – Neuroepitélio colunar pseudoestratificado, com três tipos celulares. ▪ Células de sustentação (microvilos), basais (células-tronco) e olfatórias (neurônios bipolares). ▪ Lâmina própria com glândulas de Bowman (serosas) ▪ Cavidades nos ossos frontal, maxilar, etmóide e esfenóide ▪ Tecido: Epitélio respiratório – Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, com poucas células caliciformes. ▪ Lâmina própria contínua com o periósteo (tec. Conjuntivo ósseo) possuindo poucas glândulas ▪ Se comunicam com as fossas nasais por pequenos orifícios ▪ O muco é drenado para fossas nasais. (*) – Epitélio Respiratório 3 BCMOL 2 | Histologia | Lucas Silva Primeira parte da faringe continuando caudalmente com a orofaringe, sendo separada desta pelo palato mole. Tecido: Epitélio respiratório – Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado. o Orofaringe: Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. ▪ Tubo de forma irregular que une a faringe com a traqueia ▪ Paredes contendo peças cartilaginosas irregulares, unidas por tecido conjuntivo fibroelástico. ▪ As peças cartilaginosas maiores são do tipo hialino, o restante é elástico ▪ Epiglote – Prolongamento da laringe em direção a faringe. Eixo de cartilagem elástica, revestido por tecido conjuntivo e epitélio. Região de transição entre o sistema respiratório e digestório. A mucosa forma dois pares de pregas o Superior – Constitui as falsas cordas vocais (pregas vestibulares) com lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo contendo muitas glândulas. o Inferior – São as cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) com eixo de tecido conjuntivo elástico da qual se seguem os músculos da laringe. O revestimento epitelial não é uniforme o Na epiglote e nas cordas vocais verdadeiras o epitélio é do tipo: Estratificado pavimentoso não queratinizado e o restante é do tipo respiratório. o Demais regiões: Epitélio respiratório – Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado. o Lâmina própria rica em fibras elásticas e contém glândulas mistas (exceto nas cordas vocais verdadeiras). 4 BCMOL 2 | Histologia | Lucas Silva ▪ Continuação da laringe que termina se ramificando nos dois brônquios ▪ Tecido: Epitélio respiratório – Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado. ▪ Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rica em fibras elásticas e glândulas seromucosas. ▪ Possui de 16 a 20 cartilagens hialinas em forma de C unidades por ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso. ▪ Revestido externamente por tecido conjuntivo frouxo, constituindo a camada adventícia. ▪ A traquéia ramifica-se originando dois brônquios primários ▪ Os brônquios primários dão origem a três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. ▪ Os brônquios lobares se dividem em bronquíolos, que se ramificam em bronquíolos terminais. ▪ Lóbulo pulmonar → Dos bronquíolos terminais até os alvéolos. ▪ As estruturas do hilo pulmonar são envolvidas por tecido conjuntivo. ▪ Nos ramos maiores a mucosa é idêntica à da traqueia: Epitélio respiratório ▪ Nos ramos menores apresenta mucosa do tipo: Epitélio cilíndrico simples ciliado. ▪ Lâmina própria rica em fibras elásticas ▪ Abaixo da mucosa encontra-se uma camada muscular lisa com feixes musculares dispostos em espiral ▪ Externamente a camada muscular encontra- se glândulas seromucosas ▪ As peças cartilaginosas são envolvidas por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas (camada adventícia) ▪ São os seguimentos intralobulares ▪ Ausência de cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos ▪ Tecido: Epitélio cilíndrico simples ciliado na porção inicial e no final cúbico simples. ▪ Regiões especializadas no epitélio denominadas de corpos neuroepiteliais → células com grânulos de secreção e terminações nervosas colinérgicas) ▪ Lâmina própria é delgada e rica em fibras elásticas ▪ Apresenta musculatura lisa abaixo da mucosa. 5 BCMOL 2 | Histologia | Lucas Silva Corte mostrando a transição entre o epitélio respiratório (R) e o epitélio simples cúbico (C). ▪ Estrutura semelhante aos bronquíolos com parede mais delgada – Ultima porção condutora. ▪ Internamente é revestido por: Epitélio colunar baixo ou cúbico com células ciliadas ou não ▪ Possuem Células de Clara (parecidas com as células caliciformes), não ciliadas, que apresentam grânulos secretores que secretam proteínas protetoras. → Os bronquíolos terminais são maiores que os respiratórios, apresentam uma maior espessura e maior quantidade de músculos. Além disso os bronquíolos respiratórios estão mais próximos dos alvéolos. → BALT – Células de defesa. Nódulos linfáticos para proteção dos pulmões. Obs.: Asma – As crises asmáticas são causas principalmente pela contração da musculatura bronquiolar. A estimulação parassimpática diminui o diâmetro desses seguimentos e simpática produz efeito contrário. ▪ É um tubo curto com estrutura semelhante ao bronquíolo terminal ▪ Presença de expansõessaculiformes constituídas por alvéolos. ▪ Musculo liso e fibras elásticas formam uma camada mais delgada do que nos bronquíolos terminais. ▪ Superfície interna revestida por: Epitélio simples, variando de colunar baixo a cuboide, sem células caliciformes. Pode conter células de clara. 6 BCMOL 2 | Histologia | Lucas Silva Setas: Descontinuidades que se comunicam com os alvéolos (A). ▪ Tecido: Epitélio simples plano (pavimentoso) com células delgadas. ▪ Nas bordas dos alvéolos a lâmina própria apresenta feixes de músculo liso ▪ Os mais distais não apresentam músculo liso ▪ O suporte para os ductos e alvéolos é constituído por uma matriz rica em fibras elásticas e com fibras reticulares ▪ O ducto alveolar termina em alvéolos únicos ou em sacos alveolares com muitos alvéolos. ▪ A parede comum a dois alvéolos constitui a parede alveolar ou septo interalveolar ▪ Septo interalveolar é constituído por uma camada epitelial fina (2 camadas de pneumócitos) separadas por tecido conjuntivo delicado (fibras reticulares e elásticas) e capilares ▪ Três tipos celulares: Endoteliais (mais numeroso), Pneumáticos tipo I (célula alveolar pavimentosa) e Pneumócitos tipo II (células septais). o Célula alveolar pavimentosa o Citoplasma delgado e núcleo achatado o Apresenta desmossomos e zônulas de oclusão o Constitui uma barreira de espessura mínima para as trocas gasosas entre o lúmen alveolar e o tecido intersticial. 7 BCMOL 2 | Histologia | Lucas Silva o Encontrados no interior dos septos interalveolares e de alvéolos o Fazem fagocitose e processamento/apresentação de antígenos a linfócitos T. o Células septais localizadas entre os Pneumócitos tipo I o Presença de microvilos, retículo endoplasmático rugoso desenvolvido, núcleo maior e apresenta muitas vesículas. o Possui corpos multilamelares (fosfolipídios, proteínas, glicosaminoglicanos) originam o surfactante pulmonar (reduz a tensão superficial dos alvéolos) → Impede o colabamento dos alvéolos. ✓ Corpos multilamelares → Auxiliam na produção do surfactante pulmonar ▪ Serosa – Tecido conjuntivo frouxo e epitélio pavimentoso simples → Envolve o pulmão e é formado por dois folhetos → Parietal e Visceral. ▪ Folhetos formados por mesotélio (Epitélio pavimentoso simples) e camada fina de tecido conjuntivo com fibras colágenas e elásticas. ▪ Película de liquido entre os folhetos (lubrificante)
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