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CAP 12- Avaliação Inter e Transgeracional da família
O Tema abordado no capitulo do 12 do livro de psicodiagnóstico V nos traz a importância de o psicólogo intervir num dado dificuldade psicológico, sendo este individual ou familiar. O primeiro ponto constituído pelos momentos mais significativos da vida pessoal/familiar, onde permanecem zonas de estabilidade e/ou inestabilidade, acomodadas a mudanças na organização pessoal/familiar, causadoras tanto de equilíbrios como de desequilíbrios momentâneos ou duradouros, a que o sujeito/família tem de dar resposta, de maneira a atingir uma nova organização.
Segundo Bucher (1985), as regras ou princípios estabelecidos pela família tem padrões de conduta, e podem variar de família para família, apesar de haver também regras parecidas para um grupo de família, dependente por classe social, nível cultural, etc. Assim, acrescenta a autora, “tanto os mitos quanto os ritos são a expressão do aparelho psíquico da família e expressam sua dinâmica” (p.115).
Os autores das teorias intergeracionais que mais destaca-se a posição são de Murray Bowen, citado por Andolfi e Angelo (1988), Carneiro (1983) e Foley (1990), esses principais autores nos anos 50 deu início a trabalhos clínicos interdisciplinares associados a outros técnicos da saúde mental, começaram a trabalhar com doentes com histórico de esquizofrenia na família. Mais especificamente no ano de 1954, Bowen trabalhou na cidade de Washington em um planejamento de investigação, os pacientes eram internados junto com a sua família de seis meses a dois anos. No hospital tinham áreas especificas para essa família. A equipe de Bowen identificou aos poucos que muitos dos efeitos benéficos do tratamento ao paciente eram prejudicados pela constante interferência dos elementos da família.
 O capítulo ainda expõe um recurso de um instrumento clínico chamado Genotograma, que distingue coletar dados como: Idade, data de nascimentos, casamentos, separações e atividades de todos os membros do contexto familiar de ao menos 3 gerações e por seguinte, da família atual.
A construção do genetograma é realizada através de uma entrevista de avaliação clínica. Pode ser feito no primeiro contato, depois de o clínico ouvir o motivo da procura do atendimento, entretanto na maioria das vezes é realizado no segundo atendimento. As informações podem ser alcançadas visando um único membro da família ou diversos integrantes.
O genetograma é um instrumento clínico de investigação inter e transgeracional da família, baseado na teoria sistêmica familiar de Murray Bowen, que, até os anos 80, não oferecia um formato aceito por todos os profissionais, existindo várias formas distintas de desconstruí-lo, de uma certa maneira cada especialista tinha suas próprias interpretações e jeitos de traçar as constelações familiares, provocando confusões e impossibilitando a sua leitura por parte de outros profissionais. O genograma foi padronizado quando Monica McGoldick e Randy Gerson em 1985 criaran as figuras simbólicas, no qual os registros dos membros da família são mapeados em 3 gerações, identificando hipóteses de como o problema clinico foi ligado ou evoluindo no contexto familiar, ao longo do tempo. 
Esse instrumento é muito favorável, especialmente aos psicólogos, pois ampliara a visão sobre o funcionamento da estrutura familiar e de como isso se reproduz ao longo de diversas gerações. Podendo ainda facilitar uma visão mais clara do prognóstico e no aumento de hipóteses no paciente percebido.
CAP
 
12
-
 
Avaliação Inter e Transgeracional da família
 
 
 
O
 
Tema a
bordado no capitulo do 12 
do livro 
de psicodiagnóstico V nos traz a 
importância
 
de o
 
psicólogo
 
intervir num dado 
dificuldade
 
psicológico, sen
do este individual ou 
familiar.
 
O
 
primeiro ponto 
cons
tituído pelos momentos mais sig
nificativos da vida 
pesso
al/familiar, onde 
perm
anecem
 
zonas de estabilidade e/ou inestabilidade,
 
acomodadas
 
a mudanças na organização
 
p
essoal
/familiar,
 
c
ausador
as
 
tanto de 
equilíbri
os como de desequilíbrios
 
momentâneos ou
 
duradouros, a que o sujeito/família 
tem de dar
 
resposta, de 
maneira a atingir uma nova orga
nização
.
 
Segundo Bucher (1985), 
a
s regras ou
 
princípios estab
elecidos
 
pela família tem padrões 
de conduta
,
 
e podem variar de 
família
 
para 
família
, 
apesar
 
de haver
 
também regras 
parecidas
 
para um
 
grupo de 
família
, 
dependente
 
por classe social, 
nível
 
cultural, etc.
 
Assim, acrescenta a au
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mitos quanto os ritos são a ex
pressão do 
ap
arelho psíquico da família e ex
pressam sua dinâmica” (p.115)
.
 
Os autores das
 
teorias 
intergeracionais
 
que mais
 
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o são
 
de 
Murray Bo
wen, citado p
or Andolfi e Angelo (1988), Car
neiro (1983
) e Foley (1990), 
esses 
principais
 
autores nos
 
anos 50 
deu 
início
 
a
 
trabalhos 
clínicos
 
interdisciplinares 
associados a outros técnicos da saúde mental,
 
começaram a trabalhar com
 
doentes 
com histórico de esquizofrenia na 
família
.
 
M
ais especificamen
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Bowen trabalhou na cida
de de Was
hington em um planejamento de investigação, 
os 
pacientes eram internados junto com a sua 
família
 
de seis mese
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hospital tinham 
áreas
 
especificas para essa 
família
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A equipe de Bo
wen identificou aos 
poucos que muitos dos
 
efeitos benéficos do tratamento ao paciente
 
eram 
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O capítulo 
ainda
 
expõe
 
um recurso de um instrumento clínico 
chamado
 
Genotograma, 
que 
distingue
 
coletar dados
 
como
:
 
Idade
, data de nascimentos, casamentos, 
separações e atividades de todos os membros
 
do contexto familiar de ao menos 3 
gerações e por seguinte, da f
amília atual.
 
A construção do genetograma é realizada
 
através de uma entrevista de avaliação 
c
línica.
 
Po
de ser 
feito
 
no primeiro contato, depois
 
de o clínico ou
vir o motivo da procura 
do aten
dimento
, entretanto na maioria das vezes é realizado no segundo atendimento.
 
As info
rmações podem ser 
alcançadas
 
visando
 
um único
 
membro da família ou 
di
versos
 
integrantes.
 
CAP 12- Avaliação Inter e Transgeracional da família 
 
 
O Tema abordado no capitulo do 12 do livro de psicodiagnóstico V nos traz a importância 
de o psicólogo intervir num dado dificuldade psicológico, sendo este individual ou 
familiar. O primeiro ponto constituído pelos momentos mais significativos da vida 
pessoal/familiar, onde permanecem zonas de estabilidade e/ou inestabilidade, 
acomodadas a mudanças na organização pessoal/familiar, causadoras tanto de 
equilíbrios como de desequilíbrios momentâneos ou duradouros, a que o sujeito/família 
tem de dar resposta, de maneira a atingir uma nova organização. 
Segundo Bucher (1985), as regras ou princípios estabelecidos pela família tem padrões 
de conduta, e podem variar de família para família, apesar de haver também regras 
parecidas para um grupo de família, dependente por classe social, nível cultural, etc. 
Assim, acrescenta a autora, “tanto os mitos quanto os ritos são a expressão do 
aparelho psíquico da família e expressam sua dinâmica” (p.115). 
Os autores das teorias intergeracionais que mais destaca-se a posição são de 
Murray Bowen, citado por Andolfi e Angelo (1988), Carneiro (1983) e Foley (1990), 
esses principais autores nos anos 50 deu início a trabalhos clínicos interdisciplinares 
associados a outros técnicos da saúde mental, começaram a trabalhar com doentes 
com histórico de esquizofrenia na família. Mais especificamente no ano de 1954, 
Bowen trabalhou na cidade de Washington em um planejamento de investigação, os 
pacientes eram internados junto com a sua família de seis meses a dois anos. No 
hospital tinhamáreas especificas para essa família. A equipe de Bowen identificou aos 
poucos que muitos dos efeitos benéficos do tratamento ao paciente eram 
prejudicados pela constante interferência dos elementos da família. 
 O capítulo ainda expõe um recurso de um instrumento clínico chamado Genotograma, 
que distingue coletar dados como: Idade, data de nascimentos, casamentos, 
separações e atividades de todos os membros do contexto familiar de ao menos 3 
gerações e por seguinte, da família atual. 
A construção do genetograma é realizada através de uma entrevista de avaliação 
clínica. Pode ser feito no primeiro contato, depois de o clínico ouvir o motivo da procura 
do atendimento, entretanto na maioria das vezes é realizado no segundo atendimento. 
As informações podem ser alcançadas visando um único membro da família ou 
diversos integrantes.

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