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CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA BOVINA (CBI)

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@valentim_mv 
CERATOCONJUNTIVITE BOVINA INFECCIOSA (CBI) 
Conceito: É uma doença muito importante sob aspecto econômico, baixa mortalidade e 
alta morbidade. Conhecida a muito tempo, a primeira descrição foi em 1889. Termos 
estrangeiros: Pink eyes, new forest diseases. 
Etiologia: Moraxella bovis – outros agentes: 
bactérias (Rickettsias) e vírus. 
Ocorrência: Pode acometer búfalos, cabras e 
ovelhas ainda que sejam raros os casos, ainda 
não se tem os agentes isolados. 
Epidemiologia: distribuição mundial, 
prevalência elevada, M. bovis pode ser isolado em animais sadios, sem antecedentes de 
ter padecido a doença, quanto de animais recuperados. 
• Afeta animais de todas as raças e sexo. 
• Tem sido diagnosticada em todos os estados brasileiros 
• Presença de vetores mecânicos favorecem a disseminação → moscas e poeira em 
tempos secos. 
Patogênese: Conjutivite moderada – 
ulcerações de córnea, abscedação, 
perfuração da córnea → cegueira 
75% dos casos acometem apenas 1 olho; 
raramente acomete de forma bilateral. 
Evolução: A evolução da doença em 
condições de campo termina, 
geralmente, em ceratite crônica com a 
córnea esbranquiçada que dependendo 
da extensão leva a cegueira. 
 
1. 1º manifestação clínica aparece dentro das 72hs após a infecção na maioria das vezes 
→ lacrimejamento (epifora) → corrimento de líquido pelo canal lacrimal e fotofobia. 
2. Dentro das 24hs seguintes pode-se observar a olho nu a lesão corneal constituída por 
manchas esbranquiçadas de 1mm de diâmetro, localizada na parte central da córnea. 
→ a partir desse momento por haver: Recuperação espontânea (em animais jovens e 
sadios) ou evolução (em animais imunossuprimidos, idosos e estressados). 
3. Frequentemente que se produza contaminação por outras bactérias → infecção da 
câmara anterior do olho (fica turva) → possível observar a invasão da córnea por vasos 
neoformados a partir do sulco esclero-corneal, os quais podem dar lugar a um 
processo reparativo que consolida a perda de transparência. 
 @valentim_mv 
 
Sinais Clínicos: Febre, depressão (apatia), perda de peso, dor, epifora, blefaroespasmo, 
fotofobia, quemose, hiperemia conjuntival. 
 
 
• Epifora e blefarospasmo (sinais inicias) 
 
• Opacidade de córnea 
 @valentim_mv 
 
 
 
 
Ulceração 1-25 mm (rápido aumento) . 
 
 
 
 
 
 
Prova da flurosceína 
 
Ulceras em recuperação → após 
recuperado é comum notar sequelas: 
neovascularização, ceratocone 
(córnea em formato de cone), 
descemetocele (exposição da 
membrana do descement - raro). 
• Pode ocorrer perda completa 
do olho. 
 
 
Histopatologia: infiltrados inflamatórios, necrose, edema. 
 
 
 
 
→ Edema e infiltrados inflamatórios na córnea 
 
 
Diagnóstico: histórico + epidemiologia + sinais clínicos 
• Isolamento do agente 
Tratamento: dependendo do grau de evolução o tratamento pode ser simples ou difícil. 
 @valentim_mv 
• Moraxella bovis é sensível a quase todos os antibióticos e nitrofuranos. 
Entretanto, em muitos casos, o número de animais atingidos e o acesso a eles 
tomam o tratamento tópico ou sistêmico muito problemático. 
• O ideal é tratar o animal no inicio da infecção com colírio 3x ao dia. 
• Corticóides (dexametasona, betametasona) são usados para reduzir a resposta 
inflamatória, mas em presença de ulceras na córnea devem ser evitados. 
• Os animais devem ser retirados do sol e o olho atingido deve ser protegido com 
sutura palpebral. 
• No caso de perfuração de córnea e instalação de uveite, usar antibiótico e 
corticoide sistêmico (não usar pomada) ou colírio de atropina. 
• Sistêmico: via muscular → penicilina 
• Local: pomada (aplicados na bolsa conjuntival); colírio, injeções palpebrais. 
(antibióticos). 
• Spray a base de oxitetraciclina 
 
Evolução do tratamento 
 
 Fig. 2 
Prevenção: manter os animais em locais de higiene. 
• VACINAÇÃO: Morak 5 Hipra 
• Dosagem e administração: Administrar 2 dose de 3ml por via subcutânea (SC) 
com intervalo de 21 dias.

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