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PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

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PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
Art. 5º, LVII da CF 
= PRINCÍPIO DA NÃO CULPABILIDADE
“Ninguém será considerado culpado até o trânsito e julgado da sentença penal condenatória” 
Principal desdobramento: inversão como regra do ONUS DA PROVA.
Exigência de que o julgador tenha certeza para condenar o réu, pois havendo dúvida deverá absolver, indubio pro reo que busca garantir que, sem provas suficientes dos elementos, tanto subjetivos quanto objetivos, do fato típico e ilícito, não seja possível a aplicação de pena. A insuficiência da prova equivale à subsistência de uma dúvida positiva e invencível sobre a existência ou inexistência de determinado fato ou de sua autoria. Dá-se, então, como não provado o fato desfavorável ao arguido, e, vedado o non liquet em nosso ordenamento, é indicado ao juiz que valore a favor do acusado a prova dúbia.
Tratamento quando possível, condigno com sua condição de inocente aos olhos da CF.
A regra é liberdade, Prisão é exceção.
Na dosimetria da pena, não poderão ser considerados registros criminais pertinentes a processos que responde o acusado sem o trânsito em julgado da decisão condenatória.
Também, quando da condenação, não podem ser considerados inquéritos policiais arquivados ou em andamentos, apuração de procedimento de ato infracional que tenha respondido quando menor de 18 anos, e fator em relação dos quis tenha sido aceito o benefício da transação penal no âmbito dos Juizados Especiais Criminais, ver art. 76 § 4º e 6º da Lei 9099/1995 e Sumula 444 do STJ.
É constitucional a REGRESSÃO de regime carcerário em consequência da prática de crime doloso, ainda que não haja quanto a esse delito sentença condenatória transitada em julgado, o art. 118, II da LEP estabelece que a execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita a forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado praticar fato definido como crime doloso ou falta grave não exigindo o transito e julgado da sentença condenatória para este fim.
PROGRESSÃO
Não tem salto
FECHADO SEMIABERTO ABERTO
REGRESSÃO
Tem salto
ABERTO SEMIABERTO FECHADO
O juiz pode ordenar a revogação do benefício da SUSPENÇÃO CONDICIONAL DO PROCESSO concedido ao acusado em face do art. 89 da Lei 9099/1995, tão somente m caso dele ser processado pela pratica de outro crime, mesmo que não haja sentença penal condenatória transitada em julgado quanto a esse novo delito.

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