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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA INFÂNCIA – EEL0002 Observar e coletar dados Professor: VALERIA FURLAN SEDANO Aluno: VIVIANE CRISTINA SIQUEIRA BELLINI Matrícula: 202102232155 Cravinhos 2021 Introdução Falaremos sobre o Desenvolvimento da linguagem das crianças, quais ferramentas usar e como é dado e desenvolvimento conforme a idade. Desenvolvimento A criança participa e é inserida na vida social à medida que aprende a comunicar-se, fazendo uso de diferentes linguagens para se expressar, nas mais diversas situações cotidianas. devemos oferecer diversas experiências, pois, reconhecemos que as crianças, desde pequenas, devem ser instigadas a observar fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipótese e compartilhar conhecimentos. Na Educação Infantil, além de ser importante para a formação do sujeito, o trabalho com a linguagem é essencial para a interação das crianças, tanto na orientação das suas ações cotidianas como na construção de conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento. É nessa fase que se consegue perceber o desenvolvimento das capacidades da criança de expressar-se e comunicar-se, utilizando a própria linguagem ou outra do meio em que vive. O trabalho com a linguagem oral na educação infantil deve ser desenvolvido visando tornar práticas recorrentes no espaço escolar com atividades de contar histórias, cantar, repetir canções ou parlendas, ensaiar para apresentações etc. Em vista disso, a Educação Infantil deve propiciar um ensino de linguagem escrita que a criança consiga” compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem”. (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. P. 122.V.3). Principais características do desenvolvimento de linguagem Interação de 0 a 18 meses - Vocalizações (repetições de vogais e sons guturais) não linguísticas. Essas produções têm pouca influência da língua-mãe. - Sorriso reflexo. - Movimentos corporais bruscos ou acorda ao ouvir estímulo sonoro. - Aquieta-se com a voz da mãe. - Procura fonte sonora com movimentos oculares. 3 a 6 meses - As vocalizações começam a adquirir algumas características de linguagem, ou seja, entonação, ritmo e inicia-se a modulação de ressonância. - A fase de lalação aparece por volta dos 3 a 4 meses e se distingue por sua fonação lúdica. A criança sente prazer em balbuciar (brincar com os órgãos fono-articulatórios). - Ao ouvir música tende a cessar o choro. - Começa a voltar à cabeça em direção a um som lateral e próximo. 6 a 9 meses - Pré-conversação. A criança vocaliza principalmente durante os intervalos em que é deixada livre pelo adulto, e também encurta suas vocalizações para dar lugar às respostas do adulto. - Localiza diretamente a fonte sonora lateralmente e indiretamente para baixo. - Responde quando chamada. - Repete sons para escutá-los. 9 a 12 meses - Localiza diretamente a fonte sonora para baixo. - Reage paralisando a atividade quando a mãe fala "não". - Vocaliza na presença de música. - Compreende algumas palavras familiares, por ex.: “mamãe, “papai”, “nenꔓ. - Compreende ordens simples, por ex.: "bate palmas" e dar "tchau". - Vocalizações mais precisas e melhor controladas quanto à altura tonal e à intensidade. Agrupa sons e sílabas repetidas a vontade. - Pede, recebe objetos e oferece-os de volta. - Usa gestos indicativos. - Surge a primeira palavra, muitas vezes não inteligível. 12 a 18 meses - Surgem as primeiras palavras funcionais que, em geral, se dá um prolongamento semântico, por ex.: chama "cachorro" a todos os animais. - Crescimento quantitativo de compreensão e produção de palavras. - Localiza fonte sonora indiretamente para cima. - Gosta de música. - Compreende verbos que representam ações concretas (dá, acabou, quer). - Identifica objetos familiares através de nomeação. - Identifica parte do corpo em si mesma. - Utiliza-se de palavra-frase (usa uma palavra que corresponde a um enunciado completo). - Repete palavras familiares. - Tenta contar. 18 a 24 meses - Surgimento de frases de dois elementos. - Localiza fonte sonora em todas as direções. - Presta atenção e compreende estórias. - Identifica parte do corpo no outro. - Inicia o uso de frases simples. - Usa gesto representante. - Usa o próprio nome. 2 a 3 anos - Iniciam-se sequências de três elementos, por ex.: "nenê come pão" (fala telegráfica). - Aponta gravura de objeto familiar descrito por seu uso. - Identifica objetos familiares pelo nome e uso. - Aponta cores primárias quando nomeadas (vermelho, azul, amarelo...) - Compreende o "Onde?" "Como?" - Pergunta o que? - Nomeia ações representadas por figuras. - Refere-se a si mesmo na 3ª pessoa. - Combina objetos semelhantes. - Constitui frase gramatical simples (com verbos, preposições, adjetivos e advérbio de lugar). Conclusão A importância da linguagem, o trabalho da linguagem é, sem dúvidas, um importante componente do processo educativo e não pode ser deixado de lado em nenhuma das etapas do aprendizado infantil. A importância da linguagem está justamente no fato de que ela torna o processo educativo mais eficaz, pois proporciona ao aluno situações e momentos mais envolventes e dinâmicos. Através dessas situações dinâmicas os alunos podem então não só desenvolver como também explorar os seus próprios instrumentos comunicativos e sociais. Assim sendo, é fundamental para o desenvolvimento da linguagem que o professor crie situações e promova atividades nas quais essa habilidade possa ser incentivada por meio da participação das crianças. Isso pode acontecer através de discussões, poesias, conversas, leituras de historinhas, música, fantoches, teatro, exposições e muitos outros meios que possibilitam que a criança interaja e seja mais comunicativa com o grande grupo. O fato é que, sem a menor sombra de dúvidas, um ambiente rico em atividades expressivas certamente irá incentivar de forma significativa do desenvolvimento da fala infantil e o processo de aquisição da linguagem e é justamente por isso que esse tipo de trabalho em sala de aula deve sempre acontecer amparado por atividades significativas. Assim sendo, o ideal é que as atividades sejam organizadas de maneira que o aluno possa transitar entre as situações informais e coloquiais que já conheciam antes de entrar na escola para situações mais estruturadas e formais, explorando o modo como funcionam e aprendendo a utilizar isso tudo da maneira correta. Referências Bibliográficas https://institutoneurosaber.com.br/importancia-da-linguagem-na-escolarizacao/ https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/a-linguagem-infantil- fases-do-desenvolvimento/45251 http://escolaespaconatural.com.br/linguagem-na-educacao- infantil/#:~:text=O%20trabalho%20com%20a%20linguagem%20oral%20na% 20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20deve,parlendas%2C%20ensaiar %20para%20apresenta%C3%A7%C3%B5es%20etc. https://institutoneurosaber.com.br/importancia-da-linguagem-na-escolarizacao/ https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/a-linguagem-infantil-fases-do-desenvolvimento/45251 https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/a-linguagem-infantil-fases-do-desenvolvimento/45251 http://escolaespaconatural.com.br/linguagem-na-educacao-infantil/#:~:text=O%20trabalho%20com%20a%20linguagem%20oral%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20deve,parlendas%2C%20ensaiar%20para%20apresenta%C3%A7%C3%B5es%20etc http://escolaespaconatural.com.br/linguagem-na-educacao-infantil/#:~:text=O%20trabalho%20com%20a%20linguagem%20oral%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20deve,parlendas%2C%20ensaiar%20para%20apresenta%C3%A7%C3%B5es%20etchttp://escolaespaconatural.com.br/linguagem-na-educacao-infantil/#:~:text=O%20trabalho%20com%20a%20linguagem%20oral%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20deve,parlendas%2C%20ensaiar%20para%20apresenta%C3%A7%C3%B5es%20etc http://escolaespaconatural.com.br/linguagem-na-educacao-infantil/#:~:text=O%20trabalho%20com%20a%20linguagem%20oral%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20deve,parlendas%2C%20ensaiar%20para%20apresenta%C3%A7%C3%B5es%20etc http://aprenderlinguagem.org.br/sobre/ https://labedu.org.br/todacriancapodeaprender/ http://aprenderlinguagem.org.br/sobre/ https://labedu.org.br/todacriancapodeaprender/ O conviver infantil Introdução Falaremos sobre a importância de conviver a convivência com outras crianças: importância, benefícios e como estimular. Desenvolvimento Como sabemos, o ser humano é um ser sociável. Mais do que nos relacionar com outras pessoas, precisamos estar em sociedade para termos as nossas necessidades de interação atendidas — inclusive, as de afeto. É por isso que desde os primeiros anos de vida, é fundamental que os nossos filhos pratiquem a convivência com outras crianças. É por meio dessa proximidade, com outros indivíduos iguais a eles, que os pequenos vão aprender a viver em sociedade e a desenvolver habilidades importantes, que vão desde a fala até a capacidade de compartilhar e de sentir empatia. Quais são os benefícios de conviver com crianças da mesma idade? conviver com outras da mesma idade, podem apresentar atitudes como bater, empurrar, puxar os cabelos e pegar coisas das mãos dos amiguinhos. Por esses motivos, muitos pais preferem adiar o convívio do seu filho com outros pequeninos — mas é preciso ter em mente que a convivência traz muitos benefícios, além de ajudar a desenvolver mais rapidamente habilidades importantes, como: a fala: ao ouvir outras crianças falando, o seu filho vai aprender palavras novas e desenvolver a linguagem com mais velocidade; a capacidade de compartilhar: muitas vezes, a criança é o centro das atenções da casa (nada mais natural, não é mesmo?), mas saber dividir com as outras pessoas é uma habilidade importante. A convivência com outros pequenos da mesma idade incentiva atitudes de colaboração e compartilhamento — desde brinquedos, alimentos e, até mesmo, a sua atenção; a diversão de estar junto: acredite, eles aprendem rápido que brincar com os coleguinhas é mais divertido! E por mais que os pais se esforcem para entreter (e entender) uma criança, não será igual à interação natural entre eles. a capacidade de esperar a sua vez: mais uma vez, estar com crianças da mesma idade faz o pequeno indivíduo compreender que há mais pessoas em volta, e é preciso saber esperar a sua vez para brincar ou ser atendido, por exemplo. Conviver em diferentes idades Até 2 anos Nessa idade os pequenos estão aprendendo a dividir o espaço com outras pessoas, o que pode ser muito rico logo cedo! Entender as regras, escutar e respeitar quem está ao seu lado são algumas das primeiras missões que eles terão, dentro e fora de casa. Será observando os adultos e convivendo com outras crianças que elas conseguirão, pouco a pouco, imitar comportamentos, divertir-se e resolver conflitos. Até 4 anos Aqui as crianças já conseguem entender um pouco melhor os combinados e fazer acordos com a ajuda dos adultos. Isso permite que elas também tenham maior liberdade para brincar entre si e dizer sobre o que sentem quando contrariadas. Até 6 anos Nesse momento as crianças já compreenderam muitos dos acordos sociais importantes para se viver em comunidade. As regras e os limites estão melhor estabelecidos e elas já dão conta de resolver alguns conflitos conversando, exercitando o diálogo e a tolerância com adultos e crianças da mesma idade. Isso também faz com que sintam maior prazer quando em companhia umas das outras e busquem cada vez mais situações de interação. Não basta conviver com o diferente: é preciso conversar com a criança sobre isso Para favorecer o processo de socialização é fundamental que as crianças convivam com pessoas diferentes: no meio familiar, na escola ou na rua onde moram. E é também importante que cuidem para que as dúvidas e os conflitos vivenciados em alguns desses momentos sejam fontes de aprendizagem. Nessas situações, podemos sempre conversar com as crianças, respondendo às suas questões, ajudando-as a ver o outro com suas necessidades e desejos, e enfatizando, sobretudo, a importância do respeito. Conclusão Essa maneira de encarar as particularidades de cada um dá chance para que as diferenças sejam respeitadas. Uma vez que o outro não é percebido como inferior ou superior, mas como alguém que, “como eu”, tem seus limites e suas potências, abre-se espaço para uma atmosfera de tolerância, de aceitação e de solidariedade. Além disso, é na convivência que começamos a criar um senso de comunidade mais apurado. Identificamos de que modo podemos ajudar e ser ajudados, vivenciamos momentos em que demandamos mais do outro ou em que abrimos mão de algumas vontades em prol das necessidades gerais, exercitamos o compartilhamento e construímos uma identidade no grupo e com o grupo. Referências Bibliográficas https://blog-pt.kinedu.com/convivencia-com-outras-criancas/ https://labedu.org.br/conviver/ https://labedu.org.br/conviver-educa-como-as-criancas-aprendem- compartilhando-o-dia-dia-com-pessoas-diferentes/ https://labedu.org.br/ https://blog-pt.kinedu.com/convivencia-com-outras-criancas/ https://labedu.org.br/conviver/ https://labedu.org.br/conviver-educa-como-as-criancas-aprendem-compartilhando-o-dia-dia-com-pessoas-diferentes/ https://labedu.org.br/conviver-educa-como-as-criancas-aprendem-compartilhando-o-dia-dia-com-pessoas-diferentes/
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