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PESQUISA EMPÍRICA SOBRE A PERCEPÇÃO

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UNIVERSIDADE PAULISTA
NOME ALUNO
PESQUISA EMPÍRICA SOBRE A PERCEPÇÃO
GOIÂNIA
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
NOMA ALUNO
PESQUISA EMPÍRICA SOBRE A PERCEPÇÃO
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Processos Psicológicos Básicos, ministrada pelo professor Nome
GOIÂNIA
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................1
1. METODOLOGIA...........................................................................................3
1. DISCUSSÃO.................................................................................................6
1. CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................9
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................11
1. INTRODUÇÃO
Ao estudarmos os processos psicológicos básicos durante o semestre, percebemos a importância de todos os processos para uma vivência saudável dos seres vivos, o que nos motiva a compreendê-los. O funcionamento interligado deles nos chama atenção para o quanto o ser humano a todo momento utiliza um ou mais processos básicos psicológicos que capacitam sua sobrevivência, tal como a percepção. Com seu conjunto perceptivo temos o processamento botton-up (de baixo para cima) que recebe o estímulo sensorial e evolui para os níveis de processamento e o top-down (de cima para baixo), que constrói nossas percepções a partir do estímulo sensorial recebido. Logo abordaremos neste trabalho preferencialmente sobre o processamento de cima para baixo. (MYERS; DEWALL, 2017, p. 188).
 A percepção organiza e interpreta informações sensoriais, nos dando capacidade a reconhecer o significado de tudo. “O conjunto perceptivo possui tendências e pressupostos mentais que afetam o processamento top-down o que sentimos, vemos, experimentamos e ouvimos, esse evento de cima para baixo processa informações guiadas por processos mentais de níveis mais elevados, como percepções que construímos com nossa experiência e expectativa”. (MYERS; DEWALL, 2017, p. 193).
A segregação figura-fundo é um conceito desenvolvido pela psicologia da forma, ou Gestalt terapia, que expõe a percepção de figuras definidas e relevantes que se registram em fundos indefinidos, não sendo possível enxergar objetos sem separá-los do seu fundo. Diante desta abordagem propusemos fazer nossa pesquisa empírica nesta perspectiva.
 A pesquisa realizada possui uma perspectiva científica com um método experimental, a pergunta norteadora é: “Existem variáveis percepções em imagens ambíguas?’’. Nosso objetivo é analisar a percepção a partir de imagens de figura e fundo, focando na tendência do nosso sistema visual em simplificar uma cena, com um objeto principal que nós estamos olhando (a figura) e tudo o que forma (o fundo). Como hipótese analisaremos se os entrevistados terão mais de uma percepção ao ver as imagens e qual a similaridade de percepção delas entre eles.
É importante analisar a percepção para observarmos o quanto as experiências, crenças, idade, sexo, meio social e cultura afetam nossas escolhas, e influenciam nosso cotidiano, além de ajudar no nosso autoconhecimento. Vemos por exemplo como os primeiros estudos da psicologia foram feitos por psicólogos que estudavam a percepção, tal como Wilhelm Wundt (1832-1920), validando a importância de se compreender a recepção dos estímulos. A partir dela podemos estudar como os estímulos chegam aos indivíduos e são interpretados por eles.
2. METODOLOGIA
A metodologia que usamos em nossa pesquisa na realização deste trabalho constitui-se das diversas possibilidades de organização das percepções do ser humano em uma imagem ambígua: a figura que está sendo vista e o fundo sobre o qual aparece. De acordo com SCHULTZ & SCHULTZ (2019, p. 299), podemos analisar qual imagem parece mais substancial e destaca-se de seu fundo, já que são reversíveis, ora se vê um casal de idosos, ora se vê um casal de jovens, somente dependem de como a percepção é organizada. Escolhemos a imagem abaixo para fazermos nossa pesquisa de caráter empírico, que tem por objetivo analisar as expectativas perceptuais estabelecidas por cada participante que visualizou e expôs seu conjunto perceptivo.
 Figura 1 - Casal de Idosos
 Fonte: Google imagens, 2019.
 O emprego da visualização desta imagem foi direcionado com algumas perguntas aos participantes de ambos os sexos, na idade de jovens adultos que estão entre 20 e 40 anos. O ponto central desta pesquisa foi avaliar as características visuais perceptivas dos participantes. Como proposta foi utilizado uma metodologia de experimento enfocando nos aspectos da percepção visual e de preferência subjetiva deste público, que foi escolhido aleatoriamente. 
Esta metodologia tem por objetivo medir quais variáveis visuais e perceptivas, como estas são influenciadas no contexto peculiar de cada participante. “Ver é acreditar. Embora nos agrade menos, acreditar é ver. Através da experiência, passamos a esperar certos resultados. Essas expectativas podem nos proporcionar um conjunto perceptivo, um conjunto de tendências e pressupostos mentais que afetam (de cima para baixo) o que ouvimos, experimentamos, sentimos e vemos”. (MYERS; DEWALL, 2017, p. 193).
É sabido de que, dentro de cada figura existe um fundo que revela a própria figura. Para consolidar a pesquisa, foram elaboradas em conjunto algumas perguntas para auxílio na aplicação. Podemos ressaltar também que todos os procedimentos metodológicos obedeciam às normas éticas vigentes e, garantem aos participantes o anonimato e a não-divulgação de quaisquer aspectos individuais nos resultados obtidos. Cada participante abordado que se disponibilizou a responder nossa pesquisa detêm capacidades perceptivas próprias que as diferenciam dos demais. “Destacamos também que a clientela em terapia vive num contexto de figura e fundo, ora são a figura, ora são o fundo, e o profissional deve auxiliá-lo a se descobrir investigando essa figura que ele traz que pode ser seu sintoma e o fundo que revela essa figura.” (FALANDO SOBRE GESTALT TERAPIA- FIGURA E FUNDO, publicado em 15 de junho de 2018) 
Como aparato na realização da pesquisa somente utilizamos nossos aparelhos de celulares para mostrar a imagem aos participantes, e outro para cronometrar o tempo para as respostas. Além destes, usamos um caderno e caneta para anotarmos os dados individualmente coletados. 
Escolhemos um local ao ar livre, no período vespertino, pista de caminhada e esportes “Parque Marcos Veiga Jardim” para que as pessoas se sentissem mais à vontade, realizamos o experimento abordando pessoas que passeavam aleatoriamente no parque durante quatro dias consecutivos. Não encontramos muita resistência quando nos apresentávamos como estudantes de psicologia, apenas risos tímidos e olhares desconfiados. 
Nesta etapa do processo, só pedíamos que estivessem sozinhas no momento da pesquisa e pegávamos suas assinaturas para consentimento do experimento. Para as perguntas deixávamos bem claro ao participante que não existia resposta certa ou errada, que apenas seria uma atividade para coleta de dados e não uma avaliação psicológica. Então, mostrávamos a imagem no celular e outra pesquisadora marcava em um cronometro o tempo que ela gastou para perceber as imagens do conjunto perceptivo e realizávamos as perguntas abaixo de acordo com as necessidades que surgiam. Alguns participantes não esperavam as perguntas e já percebiam facilmente o conjunto da imagem ambígua.
1- Qual imagem que você consegue visualizar?
2- Consegue visualizar outra imagem? Qual? •Caso a pessoa não consiga ver a imagem de fundo, o entrevistador pode dar uma dica.
3- O que mais chamou sua atenção nas imagens?
4- Quais objetos você consegue visualizar na imagem?
5- Quantas pessoas você consegue visualizar?
Enquanto as pessoas respondiam, era conferido o tempo no cronômetro e os dados eram anotadosno caderno para posteriormente serem executados os resultados, no desenvolvimento do trabalho escrito. Após a pesquisa com este, agradecíamos a confiança, entregávamos o termo de consentimento livre e esclarecido assinado por ambos e continuamos até o nosso vigésimo participante.
3. RESULTADOS/ DISCUSSÃO
Nosso objetivo na realização desta pesquisa de caráter empírico era analisar qual das variáveis visuais fora percebida “primeiro”, no sentido de ser escolhida à primeira vista. Como justificativa para esta escolha podemos observar como David Myers citou em seu livro Psicologia (2017, p. 204), que este resultado poderia ser aproveitado, por exemplo, para a aplicação de elementos que merecem maior destaque na individualidade de cada ser.
 “O que determina nosso conjunto perceptivo? Através da experiência formamos conceitos, ou esquemas, que organizam e interpretam informações que não são familiares. Nossos esquemas preexistentes para monstros e troncos de árvore influenciam como aplicamos o processamento de cima para baixo (top-down) para interpretar sensações ambíguas”. (MYERS; DEWALL, 2017, p. 194).
A proposta de metodologia desta avaliação para aferir a percepção visual e a preferência subjetiva de jovens adultos de forma individual, utiliza-se componentes da gestalt para analisar qual a variável visual (forma, tamanho ou cor) leva aos melhores resultados para o agrupamento de feições em uma figura e que estão diretamente associados ao seu conhecimento empírico. Os resultados podem ajudar a definir qual a variável visual mais eficiente para aplicação em atividades de variadas ordens. 
A figura fora escolhida de forma que compreendesse tanto interesses de jovens, como também, a velhice que tanto assusta no final do período de jovens adultos, além dos objetos que também estão bem presentes nesta fase. Assim, pudemos avaliar pontos de significância e a ligação de seus pontos semelhantes. 
As pessoas entrevistadas foram separadamente entrevistadas, para que não houvesse interferência entre eles. A entrevista se deu da seguinte forma, para cada participante:
Tabela 1 – Número de Participantes e dados sobre as perguntas utilizadas no questionário sobre a percepção da imagem – Brasil - 2019
	Participantes
(De 20 a 40 anos)
	Qual imagem que você consegue visualizar?
	Consegue visualizar outra imagem? Qual?
	O que mais chamou sua atenção nas imagens?
	Quais objetos você consegue visualizar na imagem?
	Quantas pessoas você consegue visualizar?
	
1
	Uma mulher e de um homem tocando violão
	 O casal de idosos
	A tranquilidade do rapaz com o violão, enquanto a mulher carrega o balde, fazendo esforço.
	O cálice, violão, garrafa, pote, chapéu e colar
	
4
	
2
	Um homem sentado tocando violão, com chapéu.
	Uma taça
	As duas pessoas formando dois rostos
	Foram a garrafa, violão, chapéu, colar, costeleta do rapaz e a taça.
	
2
	
3
	Dois idosos
	Um homem tocando violão, garrafas e uma mulher com um jarro na cabeça.
	Os dois idosos se olhando de forma apaixonada
	o violão, cálice, tigelas, chapéu, colar e brinco.
	
4
	
4
	Um homem e uma mulher
	Um cálice
	Dois idosos se olhando
	o violão, cálice, chapéu, colar, turbante, tapete e garrafa.
	4
	
5
	Dois idosos
	Dois mexicanos
	Dois idosos
	Garrafa, coberta e violão
	
4
	
6
	Dois jovens
	Dois idosos
	Dois mexicanos
	Garrafa, coberta, taça, prato e um pote
	
4
	
7
	Dois idosos
	A taça
	Os dois mexicanos
	Garrafa, prato, limões, chaleira e um armário
	
4
	
8
	Dois mexicanos
	Dois idosos
	Dois mexicanos
	Garrafa, pires e um castelo
	
4
	
9
	Casal de idosos em meio ao seu líquido amarelo derramado
	O casal de músicos 
	A garrafa como brinco da idosa
	Garrafa, pires e um castelo
	
4
	
10
	Casal de idosos
	O homem com a viola e um armário em seu fundo
	O prato de comida
	Garrafa, prato, chaleira e um armário
	
4
	
11
	Casal de idosos
	Casal de músicos
	A roupa dos idosos que se transformou em um pano em volta dos músicos
	Garrafa, prato e um armário
	
4
	
12
	Casal de músicos
	Casal de idosos
	O vaso de barro na cabeça da moça que se tornou as rugas da idosa
	Garrafa, prato, pires e um castelo
	
4
	
13
	 O homem com violão e a mulher com vasos 
	Casal de idosos
	O homem com violão
	A garrafa e o coelho na manta da senhora
	
4
	
14
	A mulher carregando o vaso e o homem tocando violão
	Casal de idosos
	O olhar do casal de idosos
	O brinco da idosa e uma janela
	
4
	
15
	O casal de idosos
	O homem com violão e a mulher com vasos na cabeça
	O idoso
	A garrafa, a manta e a janela
	
4
	
16
	O homem com violão e o idoso
	A mulher com vasos e a idosa
	O olhar triste da idosa
	A garrafa e o coelho na manta
	
4
	
17
	O casal de músicos
	Dois velhinhos
	O homem e a mulher tocando
	O cálice uma garrafa de vidro e uma construção
	
4
	
18
	Dois velhinhos
	Um homem tocando e uma mulher
	Os velhinhos que foram os primeiros a serem vistos
	Uma taça, uma garrafa, uma cidadezinha ou castelo
	
4
	
19
	Dois rostos
	Um homem com violão e uma mulher
	O homem tocando violão e a mulher olhando para ele
	Um violão, taça, garrafa.
	
4
	
20
	Dois rostos
	O violeiro e a mulher com pote
	 A velhice, muito velhos
	Brinco de garrafa, pote, construção de um palácio
	
4
	
	
 Sendo assim percebemos algumas semelhanças no conjunto perceptivo:
	PRIMEIRA IMAGEM VISUALIZADA
	
O QUE CHAMOU ATENÇÃO
	
OBJETOS RELACIONADOS
	Casal de idosos
	O olhar entre os idosos, a velhice, as roupas, acessórios, as transformações
	Brinco de garrafa, pote, construção de um palácio, uma taça, cálice, uma garrafa, uma cidadezinha ou castelo
	Casal de jovens
	A tranquilidade, a música, a admiração da moça, as transformações.
	Garrafa, violão, chapéu, colar, costeleta do rapaz e a taça, o coelho na manta.
É claro que para a validação dos testes foram realizadas pesquisas e avaliações feitas por estudiosos da área. Nossas hipóteses são fundamentadas nessas verificações aplicadas ao tema percepção de figura e fundo baseadas nos conceitos de Max Wertheimer e Wolfgang Kohler que começaram a estudar diferentes princípios da percepção que regem a forma como as pessoas veem o mundo e as experiências de cada participante.
Esta teoria da percepção sugere que as pessoas apreendam o mundo à sua volta, com elementos separados e distintos e combinando-os em um todo unificado. Agrupando objetos semelhantes entre si e por proximidade também. O conceito de percepções figura-fundo relaciona-se a uma das maneiras mais fundamentais que simplificamos um conjunto perceptivo.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao realizarmos este trabalho foi possível perceber como nosso cérebro utiliza métodos e estratégias para identificar, reconhecer e armazenar informações. Possuímos subáreas responsáveis por campos diversos que constituem uma forma de pensamento e administração de conhecimentos.
O processamento top-down permite que fragmentemos o reconhecimento por subdivisão do todo da imagem para assim termos a compreensão da unidade. Já o processamento bottom-up permite uma maior percepção e interpretação do todo, analisando elementos mais básicos e assim formando uma análise maior da figura em questão. Sendo assim, podemos perceber como é analisada a interpretação e os detalhes da imagem figura-fundo, pelo todo e pelas partes. Esta análise pôde ser feita por pessoas de ambos os sexos e variadas faixas etárias, não discriminando ou ressaltando interpretações. (MYERS; DEWALL, 2017, p. 189).
Sendo assim, percebe-se que, apesar de que algumas respostas tenham sido semelhantes, cada pessoa tem uma interpretação diferente sobre a figura e o fundo, diferindo das demais por conta do processamento top-down. A figura e fundo se correlacionam, pois, este último revela a primeira. Essa foi a forma como foi diagnosticada a percepção, que é o processo de organização das informações no cérebro, que influencia na tomada de consciência em tudo ao nosso redor.
Esses processos e nossas percepções influenciam de diversas formas nosso dia a dia como na interpretação de imagens, acontecimentos e posteriormente seu armazenamento. No trabalhopodemos descrever como alguns indivíduos ressaltam alguns objetos e traços da imagem que são irrelevantes para outros. Essa percepção pode também ser adquirida e influenciada pelo contexto de cada um.
	A metodologia utilizada se relacionou diretamente com os resultados obtidos dos participantes, pois cada um observou, interpretou e conseguiu diferenciar diversas figuras embutidas dentro da imagem. Sendo assim, os objetivos foram alcançados, pois foram coletadas informações que estavam dentro das expetativas para este trabalho, ou seja, de que a pessoa entrevistada reconhecesse as diversas figuras da imagem.
Ao realizarmos este trabalho em grupo tivemos de início certa dificuldade em encontrarmos uma imagem que fosse atraente e ao mesmo tempo complexa para todos. Seria importante que o material abordasse a complexidade de uma imagem figura-fundo e que assim pudéssemos analisar os processos e métodos para percepção. Foi de extrema relevância a realização da pesquisa por amostragem para elucidar o que era nítido na imagem e perceptível sem que precisássemos auxiliar. Além disso tivemos a oportunidade de analisarmos como cada indivíduo varia na percepção da imagem, dos primeiros objetos visto de acordo com sua vivência e contexto de vida. 
As informações coletadas e metodologia utilizada a partir deste trabalho podem ser utilizadas para ver o grau de percepção de pessoas de diferentes pessoas, amplificando nosso conhecimento sobre este assunto. Por fim, este grupo por ter se aprofundado nos conteúdos relacionados a este trabalho, ganhou mais conhecimento na teoria e na prática. Pois em um trabalho de pesquisa é preciso sair da zona de conforto, sendo necessário buscar formas de adquirir conhecimento fora da sala de aula. 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MYERS, D & DEWALL, N. Psicologia. Rio de Janeiro: ltc, 2017, 11ª ed.
SCHULTZ, D. P. & SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. 11ª ed. São Paulo: Editora CENGAGE, 2019.
Instituto Carioca de Gestalt-Terapia. Falando sobre Gestalt-Terapia - Figura e Fundo. 2018, Rio de Janeiro. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cAiQF4wiEZo>. Acesso em: 10 de Novembro de 2019.

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