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RESUMO DAS PRÁTICAS DE FARMACOGNOSIA I

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Farmacogn�si� Prátic�
Avaliaçã� d� autenticidad� d� planta� medicinai� constituída� por
flore� � frut� � anális� d� pur�� d� matéria�-prima� vegetai�
Objetivo Geral:
- Avaliar a autenticidade de matérias-primas (funcho, erva-doce, cravo-da-Índia
e camomila), a fim de dispor informações, observações e características
desses materiais, fazendo que consigamos distinguir entre as plantas
estudos e entre outras plantas. Ademais, tem o objetivo de avaliar a pureza
desses materiais usando métodos farmacopéicos, particularmente a análise
de umidade.
Objetivo específico:
- Discutir as características macroscópicas do Cravo-da-Índia(Syzygium
aromaticum) que é uma flor;
- Relacionar características macroscópicas e microscópicas da Camomila
(Matricaria chamomilla);
- Analisar de maneira comparativa as características macroscópicas e
microscópicas dos frutos Funcho (Foeniculum vulgare) e erva-doce
(Pimpinella anisium).
Materiais utilizados parte 1:
- Lupa de aumento
- Pinça
- Placa de Petri
- Microscópio Óptico
- Lâminas (Funcho, erva-doce e grão de pólen)
Materiais utilizados parte 2:
- Balança analitica (para pesagem do material vegetal)
- Balança infravermelho (para determinação da umidade)
- Placa de Petri
- Amostras
Drogas vegetais utilizadas parte 1:
- Cravo-da-Índia (Syzygium aromaticum)
- Camomila (Matricaria chamomilla)
- Funcho (Foeniculum vulgare)
- Erva-doce (Pimpinella anisium)
Drogas vegetais utilizadas parte 2:
- Funcho (Foeniculum vulgare)
- Cumaru (Amburana cearensis)
Remember:
Droga vegetal é planta medicinal, ou suas partes, que contenham as
substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após
processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na
forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.
Parte I:
Cravo-da-Índia(Syzygium aromaticum): é uma flor e não uma semente.
Análise macroscópica:
- Ocorrência de pétalas (cabeça que parece um ovo).
- Presença de sépalas (como se fossem capas envolta do ovo).
- Hipanto (como se fosse o corpo que segura o ovo). Ele ocorre porque o ponto
de inserção do ovário nessa flor é abaixo dos verticilos florais, dando ao
ovário um aspecto mais dilatado, caracterizando e nominando essa região
dilatada de hipanto. Além disso, é nele que se localiza o canal secretor de
óleo essencial. Vale ressaltar, também, que essa é uma característica
importante para diferenciar o Cravo-da-Índia de outras flores.
Camomila (Matricaria chamomilla)
Análise macroscópica:
- O maior aspecto de diferenciação da Camomila é a inflorescência da
camomila.
- Ela possui um receptáculo oco e inseridos nesse receptáculo temos
numerosas flores (conjunto de flores denominadas inflorescência).
- Divisão da inflorescência:
- Floreta tubulosa: parte superior branca
- Floreta ligulada: parte inferior amarela
- Possui folhas nas bases de flores que são denominadas brácteas
(Cannabis sativa também tem).
Análise microscópica:
Grãos de pólen da camomila têm aspecto esféricos e a camada externa (exina) têm
aspecto espinhoso.
Funcho (Foeniculum vulgare): tem aroma característico dado pelo (E)-Anetol
Análise macroscópica:
- O fruto do funcho é maior que o fruto da erva-doce
- As extremidades direita e esquerda do fruto se mantêm quase toda a
extensão uma ao lado da outra.
- Tem o fruto em formato oblongo
Análise microscópica:
- Valéculas: pequenas depressões no fruto
- Arestas: protuberâncias bem elevadas
- Canais secretores: estão localizados na base da valécula e é onde está
armazenado o óleo essencial com o (E)-Anetol sendo o componente
majoritário.
- Não tem pêlos tectores unicelulares na superfície do fruto
Erva-doce (Pimpinella anisium):
Análise macroscópica:
- O fruto do erva-doce é menor que o fruto do funcho
- Tem o fruto em formato ovalado
- Análise microscópica:
- Tem pêlos tectores unicelulares e numerosos na superfície do fruto
Parte II:
Por que analisar o teor de umidade do material vegetal?
Porque materiais que possuem um nível elevado de umidade elevado estão
propensos a sofrerem contaminação ou a ativarem sistemas enzimáticos na planta
que podem levar a uma degradação química da planta e consequentemente afetar o
teor de princípios ativos.
Observação:
Quando for armazenar material vegetal para produção de medicamentos
fitoterápicos ou extratos vegetais, recomenda-se que se use a droga vegetal, pois a
planta fresca corre risco de ser contaminada por conta do alto índice de umidade
que ela possui.
Determinação do teor de umidade:
Passos para análise do teor de umidade:
- Ligar a balança com antecedência
- Colocar a placa de Petri
- Tarar a balança
- Pesa cerca de dois gramas da droga vegetal
- Ligar a balança infravermelha trinta minutos antes
- Adicionar a droga vegetal no prato da balança na forma mais uniformemente
possível com o peso de dois gramas que foi pesado na balança analitica.
- Programa a balança infravermelha para aquecimento até cento e cinco graus
celsius por dez minutos.
- Após esses minutos constará no visor da balança o peso isento de umidade e
o teor em porcentagem de umidade.
Sobre a balança infravermelha:
A balança infravermelha promove a irradiação de luz ultra vermelha, essa
irradiação vai incidir o calor sobre a matéria-prima (droga vegetal), causando o
desprendimento/ evaporação de toda a umidade, e esse evento é registrado pela
variação do peso na balança. Ademais, esse método analisa água e compostos
voláteis.
Teor de umidade na casca do caule triturado do Cumaru (Amburana cearen-
sis):
Seguindo os passos para análise do teor de umidade com a casca do caule triturado
do Cumaru, teve-se os seguintes resultados:
- De cerca de 2,005 gramas de casca do caule triturado do Cumaru restaram
1,926 gramas com teor de umidade de 3,66%
-
Análise do resultado:
O valor de umidade encontrado está dentro dos padrões de qualidade citados
pela dissertação sobre “Desenvolvimento do extrato seco padronizado por Spray
drying de Amburana cearensis A. C. Smith (CUMURU): otimização, caracterização e
avaliação farmacológica” que diz pode-se apresentar uma umidade residual máxima
de 5% de umidade.
Teor de umidade no fruto do Funcho (Foeniculum vulgare):
Seguindo os passos para análise do teor de umidade no fruto do Funcho,
teve-se os seguintes resultados:
- De cerca de 2,056 gramas do fruto do Funcho restaram 2,017 gramas com
teor de umidade de 1,81%
Análise do resultado:
O valor de umidade encontrado está dentro dos padrões de qualidade
estabelecidos pela Farmacopeia Brasileira que diz que a presença de água/umidade
pode ir até 7,00%
Determinaçã� d� granulometri� d� p� vegeta�, métod� �trativ�,
in�sã� � decocçã�.
Objetivo Geral:
- Essa prática tem como objetivo determinar as dimensões das partículas de
pó da casca do caule do Cumaru e suas respectivas porcentagens de
ocorrência.
O que é a granulometria?
- É uma importante ferramenta para determinação do tamanho de um pó de
uma amostra e essa determinação contribui para padronização dela.
Materiais utilizados parte 1:
- Agitador eletromagnético
- Tamises (parecem peneiras de metal): são recipientes com abertura de malha
normatizada para que se possa separar os diferentes tamanhos de pós e
mensurá-los. Foram usados tamis 10, tamis 25, tamis 45, tamis 60, tamis 80
e tamis 120.
- Balança analitica (para pesagem do material vegetal)
- Placa de Petri
- Espátula
Materiais utilizados parte 2:
Infusão:
- Béquer
- Chapa de aquecimento
- Funil
- Papel de filtro
- Proveta
- Vidro de relógio/Placa de Petri
- Bastão de vidro
- Amostra
- Água destilada
Decocção:
- Panela com tampa
- Fogão
- Funil
- Papel de filtro
- Proveta
- Bastão de vidro
- Amostra
- Água destilada
Drogas vegetais utilizadas parte 1 e parte 2:
- Casca do caule do Cumaru (Amburana cearensis)
Parte I:
Passos para realização da determinação de granulometria de pós vegetal:
- De acordo com as características da amostra, monte o conjunto com o tamis
de maior abertura sobre o de abertura menor.
- Coloque o conjunto sobre o receptor de tamises.
- Pesa-sena balança analitica cerca de vinte e cinco gramas da amostra ve-
getal
- Transfere-se a massa pesada para o tamis superior, distribuindo de forma
uniformemente sobre a malha.
- Tampa-se o conjunto.
- Liga-se o aparelho por quinze minutos.
- Após o término, o material é retirado da tamis com o auxílio de um pincel a-
dequado e pesado.
Determinação de granulometria da casca do caule do Cumaru:
Seguindo os passos para determinação de granulometria da casca do caule
triturado do Cumaru, teve-se os seguintes resultados:
- Pó grosso
- 98% no de 2 milímetros ficou retido
Parte II:
Métod� �trativ� por in�sã� � por decocçã� d�
Cumar� (Amburan� cearensi�):
Passos para realização do método extrativo por infusão:
- Pesa-se na balança analitica cerca de dez gramas da amostra vegetal
- Mede-se na proveta 100 mL do solvente extrator (H2O)
- Coloca-se essa água no béquer e coloca põe ele na chapa aquecedora
- Espera-se água atingir o estado de ebulição
- Após isso, desliga-se a chapa aquecedora e adicionar a droga vegetal e
tampa-se o béquer com a placa de Petri ou um vidro de relógio.
- Deixe descansar por cerca de uma hora.
- Filtra-se o extrato com o auxílio de papel de filtro e um funil, o qual fica
depositado em uma proveta.
- E após a análise de resultados transfere-se o extrato para um vidro, a fim de
ser armazenado para posterior uso.
Observação:
Ao medir a água leva-se em consideração a evaporação da água e sua
possível absorção pela droga vegetal.
Método extrativo por infusão do Cumaru (Amburana cearensis):
Seguindo os passos para realização do método extrativo por infusão da
casca do caule triturado do Cumaru de peso 10,111 gramas, teve-se os seguintes
resultados:
Resultado esperado:
Esperava-se produzir um extrato aquoso a 20%, pois o método prevê a
proporção droga/solvente extrator sendo 10:50 (p/v).
Resultado obtido:
Obteve-se um extrato aquoso com 54 mL. Como não foi o esperado, teve-se
que fazer a evaporação até atingir a marca de 50 mL.
Resultado final:
Obteve-se um extrato aquoso com 50 mL- 10:50 (p/v).
Passos para realização do método extrativo por decocção:
- Pesa-se na balança analitica cerca de dez gramas da amostra vegetal
- Mede-se na proveta 100 mL do solvente extrator (H2O)
- Coloca-se essa água na panela que estará em cima do fogão e coloca junto
a água a droga vegetal
- Mexe-se a droga vegetal como bastão de vidro para garantir que a droga
vegetal esteja completamente umedecida no solvente e após isso tampa-se a
panela.
- Espera-se ferver por cinco minutos.
- Espera-se esfriar um pouco para que seja possível manuseá-lo
- Filtra-se o extrato com o auxílio de papel de filtro e um funil, o qual fica
depositado em uma proveta.
- E após a análise de resultados transfere-se o extrato para um vidro, a fim de
ser armazenado para posterior uso.
Observação 1:
Ao medir a água leva-se em consideração a evaporação da água e sua
possível absorção pela droga vegetal.
Observação 2:
Após ferver é possível ver uma mudança na coloração da água, mostrando
que foi possível obter o extrato de interesse.
Métod� �trativ� por decocçã� d�
Cumar� (Amburan� cearensi�):
Seguindo os passos para realização do método extrativo por decocção da
casca do caule triturado do Cumaru de peso 10,111 gramas, teve-se os seguintes
resultados:
Resultado esperado:
Esperava-se produzir um extrato aquoso a 20%, pois o método prevê a proporção
droga/solvente extrator sendo 10:50 (p/v).
Resultado obtido:
Obteve-se um extrato aquoso com 56 mL. Como não foi o esperado, teve-se que
fazer a evaporação até atingir a marca de 50 mL.
Resultado final:
Obteve-se um extrato aquoso com 50 mL- 10:50 (p/v).
Métod� �trativ� maceraçã� � percolaçã�:
Objetivo Geral:
- Produzir o extrato hidroetanólico de A. cearensis, que é uma planta com
muitos compostos, principalmente, fenólicos como amburodio A e o
isocampferidio (flavonóide) e a cumarina, pelo método de maceração seguida
de percolação num volume final de 50 mL.
Drogas vegetais utilizada:
- Casca do caule do Cumaru (Amburana cearensis)
Materiais utilizados:
- Percolador
- Béquer
- Proveta
- Algodão
- Solução hidroalcoólica 50% (v/v)
- Amostra
- Água destilada
- Álcool etílico
- Balança analítica
- Placa de Petri
Maceraçã�:
Método simples que baseia-se no contato do solvente com o material por um
determinado período, sendo considerada um método estático.
Passos para realização do método extrativo por maceração:
- Foi realizada a pesagem, na balança analítica, da casca do caule do Cumaru
seca e triturada, dando o peso de 10 gramas.
- Preparou-se a solução extratora, a qual foi solução etanólica em água a 50%,
sendo esse solvente extrator acrescentado ao béquer junto a droga vegetal e
deixado de molho por três dias.
Percolaçã�:
Na produção do extrato por percolação utilizamos um equipamento que
recebe o nome de percolador, sendo um método de extração dinâmico ele dá-se
pela passagem do solvente extrator pelo material vegetal, dando um material filtrado
devido a uma tela na parte inferior do aparelho que filtra partículas maiores e ainda
adiciona-se algodão para que o extrato seja realmente límpido.
Passos para realização do método extrativo por percolação:
- Foi acrescentado o extrato obtido pela maceração e ajustado o fluxo de
solvente através do material vegetal.
- O fluxo adotado para esse método foi de 14 ml por minuto para que
ocorresse a padronização, para que se tenha um extrato padronizado
- Por último, foi refeito esse processo.
Resultado esperado:
Produzir um extrato hidroetanólico de A. cearensis 20% ou seja 10 g de
casca do caule da planta em 50 mL de solvente extrator.
Resultado final:
O volume final obtido foi de 125 mL, então este foi reduzido para 50 mL com
o auxílio de banho-maria sob temperatura de 60 graus celsius para evitar a perda de
um dos princípios ativos da planta, a cumarina que tem ponto de fusão 68-71 graus
celsius.
Métod� �trativ� turbólis�:
Objetivo Geral:
- Produzir o extrato hidroetanólico de A. cearensis a 20% (m/v), que é uma
planta com muitos compostos, principalmente, fenólicos como amburodio A e
o isocampferidio (flavonóide) e a cumarina, pelo método de turbólise num
volume final de 50 mL.
Drogas vegetais utilizada:
- Casca do caule do Cumaru (Amburana cearensis)
Materiais utilizados:
- Ultra-turrax
- Etanol 50% em água (v/v)
- Amostra
- Béquer
- Termômetro
- Placa de gelo para resfriamento
- Balança analitica
- Bomba de vácuo
Turbólis�:
Esse método de extração possibilita o uso de uma ampla faixa de velocidade
de extração sob agitação e além de agitar, ele diminui muito o tamanho da partícula
do vegetal favorecendo a extração do princípio ativo e até mesmo a penetração do
solvente dentro das células vegetais e, também, requer pouco tempo para fazer a
extração, sendo cerca de minutos. Ademais, por ele fazer essa diminuição, esse
aparelho é chamado, também, moinho por via uno. Outrossim, vale ressaltar que
quando utiliza-se esse método tem-se a desvantagem de que a solução extrativa
tende a ser turva devido a degradação das partículas, e como ficam bem pequenas
não dá para fazer um filtração bem feita só com o papel de filtro e a força da
gravidade, por isso usa-se a bomba de vácuo para fazer a filtração.
Passos para realização do método extrativo por turbólise:
- Foi realizada a pesagem, na balança analítica, da casca do caule do Cumaru
seca e triturada, dando o peso de 10 gramas.
- Preparou-se a solução extratora, a qual foi a solução etanólica em água a
50%.
- Colocou-se o solvente extrator e a amostra no béquer e o levou ao
ultra-turrax, sendo realizada a extração sob uma agitação de 6000 rotações
por minuto, dividido em dois intervalos de tempo de 5 minutos.
- Durante o processo foi usado o termômetro para medir a temperatura do
extrato, pois ele ao longo do processo deve ter a temperatura de 34 graus
para evitar perda de princípios ativos, como a cumarina.
- Após esse processo é feita uma filtração com o auxílio da bomba de vácuo.
Resultado esperado:
Produzir um extrato hidroetanólicode A. cearensis 20% ou seja 10 g de
casca do caule da planta em 50 mL de solvente extrator.
Resultado final:
O volume final obtido foi de 80 mL, então este foi reduzido para 50 mL com o
auxílio de banho-maria sob temperatura de 34,8 graus celsius para evitar a perda de
um dos princípios ativos da planta, a cumarina que tem ponto de fusão 68-71 graus
celsius.
Métod� �trativ� s�hle�:
Objetivo Geral:
- Produzir o extrato clorofórmico de A. cearensis a 30% (m/v), que é uma
planta com muitos compostos, principalmente, fenólicos como amburodio A e
o isocampferidio (flavonóide) e a cumarina, pelo método de soxhlet num
volume final de 50 mL.
Drogas vegetais utilizada:
- Casca do caule do Cumaru (Amburana cearensis)
Materiais utilizados:
- Sistema de soxhlet
- Clorofórmio
- Amostra
- Béquer
- Manta
- Papel de filtro
- Condensador
- Balão de fundo redondo
- Suporte
Passos para realização do método extrativo por soxhlet:
- Coloca-se o clorofórmio no balão de fundo redondo e leva-o até a manta
aquecedora sob a temperatura de 60 graus.
- O vapor do clorofórmio passa pelo sistema pelo braço de destilação até
chegar ao condensador, o qual vai fazer ele retornar ao estado líquido.
- Agora em forma líquida, ele entrará em contato com a amostra presente na
câmara central “envelopada” por papel de filtro.
- O solvente fica acumulado na câmera até que a câmera seja preenchida
completamente e depois retornar ao balão pelo sifão
- Esse processo se repetiu por 5 horas visando o esgotamento máximo da
matéria-prima quanto a extração de ativos em especial: a cumarina.
Resultado esperado:
Produzir um extrato hidroetanólico de A. cearensis 20% ou seja 10 g de
casca do caule da planta em 50 mL de solvente extrator.
Resultado final:
O volume final obtido foi de 190 mL, então este foi reduzido para 50 mL com
o auxílio de um rota-evaporador.
CCD
Objetivo geral:
- Pesquisar a presença de cumarina em extratos de A. cearensis e de anetol
no óleo essencial de Foeniculum vulgare por Cromatografia em Camada
Delgada.
Drogas vegetais utilizada:
- Extratos de Cumaru (Amburana cearensis)
- Óleo essencial do Funcho (Foeniculum vulgare)
Materiais utilizados:
- Acetato de etila PA
- Béquer Borrifador
- Capilares
- Cápsula com droga vegetal rasurada
- Cápsula com pó de Ginkgo Cuba
- Diclorometano PA
- Funil
- Hexano PA
- Hidróxido de Potássio PA
- Iodo PA
- KOH 5% ETOH- pesquisa
- Luz UV
- Magnésio Fita
- Padrão anetol - pesquisa
- Padrão cumarina - pesquisa
- Extratos de cumaru
- Papel filtro
- Pinça
- Placa de Alumínio com Sílica Gel 60. Tamanho 20x20 cm
- Proveta
- Régua
Passos e descrição para realização da CCD dos extratos de Cumaru e do óleo
essencial do Funcho:
Extrato de Cumaru:
- Fase estacionária placa de alumínio com a sílica gel fase normal (polar)
- Fase móvel hexano: acetato de etila, tendo a proporção de 65:35
- Amostra padrão de cumarina com mais de 99% de pureza
- Amostra do extrato de cumaru produzido
- Essas amostras são aplicada sob a fase estacionária com o auxílio de um
capilar
- São feitas algumas aplicações sendo menor a quantidade de aplicação da
amostra padrão e espera-se um pouco para que não haja um acúmulo de
líquido.
- Coloca-se, na forma diagonal, a placa na cuba, que vai contar com a
presença da fase móvel, sendo importante deixar a fase móvel um pouco
abaixo do ponto onde estão as amostras e não entrar em contato com elas.
- Após isso deixa-se em repouso para que ocorra a eluição, que é passagem
da fase móvel pela placa, até um pouco antes do final da placa para que não
ocorra a perda de nenhum dado.
- Na revelção foi usado o revelador KOH 5% etanolico, o qual tem a abilidade
de abrir o anel da cumarina e o transformar no acido cis-hidroxicinamico e
com a incidencia da luz uv, esse acido passa a tera forma trans que é
fluorecente.
- Por último, faz-se o cálculo de RF, que só pode ser obtido se tivesse
colocado a amostra padrão.
Óleo essencial do Funcho:
- Fase estacionária placa de alumínio com a sílica gel fase normal (polar)
- Fase móvel hexano: diclorometano, tendo a proporção de 20:80
- Amostra padrão de anetol com 99% de pureza
- Revelador iodo

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