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Gabriela Lopes - TXXX Sondagem Sondagem nasogástrica SONDA DE LEVINE É a introdução de uma sonda pelo nariz ou pela boca É indicada para: alimentação e medicação de pacientes com deglutição limitada, drenar conteúdo gástrico, lavagem gástrica, pré-operatórios, descompressão do aparelho digestivo, diagnosticar e tratar a parada da motilidade intestinal = estado de íleo e a obstrução intestinal, Tratar uma obstrução ou um local com sangramento: monitorizar ou “vigiar” o sangramento Medição para inserir: DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO SONDAGEM NASOGÁSTRICA 1. Orientação ao paciente sobre o procedimento 2. Lavagem das mãos 3. Reunir o material e levar até o paciente: sonda, copo com água, seringa de 20 ml, gazes, lubrificante hidrossolúvel (xylocaína geleia), esparadrapo, estetoscópio e luvas. 4. O paciente deverá ser colocado na posição de Fowler, na qual o tronco mantém-se elevado 45º em relação ao solo. 5. Medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz até a base da orelha e descendo até o final do apêndice xifoide mais 3 a 5 cm; no caso da sondagem nasoentérica (nasoenteral ou enteral) será acrescido 15 a 20 cm abaixo do apêndice xifoide, marcando-se com uma tira de esparadrapo. Assim, a sonda permanecerá com 15 a 20 cm enrolada no estômago e o peristaltismo gástrico a conduzirá até o duodeno ou jejuno. 6. Aplicar xilocaína gel anestésico em cerca de 10 cm desde a ponta da sonda aproximadamente.7. Introduzir por uma narina e, após a introdução da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal forma que o queixo se aproxime do tórax. Solicitar para o paciente que faça movimentos de deglutição durante a passagem da sonda pelo esôfago, observando se a mesma não está na cavidade bucal. 8. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo. 9. Fixar a sonda, após a confirmação do seu posicionamento.10. Ao fixar, não pressionar a asa do nariz (risco de isquemia e necrose). Gabriela Lopes - TXXX Sondagem vesical Para esse procedimento é utilizada a SONDA DE FOLLEY É indicada para casos como: 1. Obter amostra de urina para análise e cultura 2. Avaliar o resíduo urinário após a micção espontânea 3. 4. Nos portadores de doenças degenerativas neuromusculares e de bexiga neurogênica 5. Nas obstruções ao livre fluxo de urina, por um aumento de natureza benigna ou maligna da próstata 6. Durante atos cirúrgicos de grande porte 7. Em pacientes sob cuidados intensivos, condições estas em que se faz necessário um controle preciso e rigoroso do débito urinário, para se ter a avaliação precisa da volemia e do funcionamento do aparelho cardiovascular 8. Durante e após procedimentos cirúrgicos sobre a uretra, próstata e bexiga e mesmo para a realização de uma cirurgia cesariana, quando a bexiga deve permanecer vazia para facilitar as manobras necessárias para a abertura do útero 9. Para irrigar continuamente a bexiga (sonda de Foley de 3 vias), procedimento rotineiramente utilizado no pós-operatório de cirurgia sobre a próstata, para evitar a formação de coágulos intravesicais que podem obstruir a transição vésico-uretral. Como é realizado o procedimento: 1. Antissepsia de toda a área genital com solução antisséptica à base de cloro.2. Colocação de campo estéril fenestrado expondo apenas a região vulvar ou a glande.3. O procedimento será realizado com luva cirúrgica estéril; introdução do catéter após adequada lubrificação de sua ponta com anestésico tópico (lidocaína geleia). Em meninos e homens adultos introduzimos xilocaína geleia de forma a preencher toda a uretra e a comprimimos para evitar a saída por alguns minutos; assim, anestesiamos a uretra e evitamos a contratura reflexa do esfíncter uretral, o que dificulta a passagem da sonda para atingir a bexiga. A observação de fluxo livre de urina pela sonda nos confirma que o catéter está em situação intravesical. Insuflação do balão da sonda e leve tração da mesma até ter-se a sensação precisa de que a mesma está junto à transição vésico-uretetral.4. Conexão da sonda a um conduto coletor com um saco coletor na sua extremidade. Nunca deverá ser desconectada a sonda deste conduto, sob sério risco de contaminar todo o sistema. A colheita de urina para os exames que se fizerem necessários deve ser feita pelo tubo de escoamento próprio do saco coletor. Gabriela Lopes - TXXX Tipos de sonda SONDA DE DUBOFF - em na sua extremidade uma ponta pesada, que visa dirigir e facilitar a progressão da sonda “arrastada” no tubo digestivo pelos movimentos peristálticos. Deixamos um excesso de sonda no estômago e o peristaltismo gástrico fará com que a sonda vá se deslocar até o jejuno. Sua principal indicação é a alimentação de doentes crônicos e sempre que necessário desviar o trânsito alimentar do estômago e duodeno, como em pós-operatório de algumas cirurgias nesses órgãos SONDA GÁSTRICA SIMPLES - possui uma luz única, manufaturada com plástico, com aberturas localizadas próxima à ponta. As marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia para sua inserção, usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio SONDA DE SENKSTAKEN-BLACKMORE - é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofagianas SONDA DE FOLLEY - Indicada para medida precisa do débito urinário, para o alívio de retenções urinárias e para irrigação vesical Obs: Se ela for de 3 vias: uma das vias para insuflar o cuff, uma para drenagem urinária e uma via para infundir líquidos. Muito utilizada para irrigação no período pós- operatório. SONDA vesical de ALIVIO - Esta sonda não possui cuff e é utilizada para drenagem do conteúdo urinário sem a necessidade de permanência do dispositivo após o completo esvaziamento vesical.
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