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Metabolismo de carboidratos no jejum

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Metabolismo de 
carboidratos no jejum: 
- glucagon (peptídeo) 
1 – glicose reduzida no sangue – estado 
de hipoglicemia (jejum) 
2- via de sinalização faz com que o 
pâncreas libere no sangue o glucagon 
3 – glucagon pode agir no fígado onde se 
liga ao receptor de glucagon que 
desencadeia uma via de sinalização que 
leva aos processos abaixo 
4 – glicogenólise (quebra do glicogênio 
hepático pra liberar glicose para outros 
tecidos – principalmente para o cérebro 
durante jejum) – abastece o sangue e o 
fígado utiliza mais gordura como fonte de 
ATP 
5 – glicogenogênese (síntese de glicose a 
partir de precursores mais simples – 
alguns aminoácidos, lactato) 
6- glucagon age a nível de tecido adiposo 
p/ liberar ácidos graxos para outros 
tecidos (abastecem o musculo e fígado) 
7- no jejum prolongado -> cetogênese 
(síntese de corpos cetônicos a partir de 
ácidos graxos de alguns aminoácidos) – 
abastecer o cérebro, cardiomiócitos 
*não há glicogenogênese no músculo 
Glicogenólise detalhada: 
- função de colocar glicose no sangue p/ 
os tecidos extra hepáticos (principalmente 
o cérebro) 
1- pâncreas secreta o glucagon durante o 
jejum 
2- glucagon se liga ao seu receptor de 
membrana (proteína transmembrana) 
3- induz uma mudança de conformação 
na proteína g e ativou a proteína g 
4- proteína g ativa adenilato ciclase 
5- adenilato ciclase catalisa a conversão de 
atp em AMPc 
6- AMPc induz uma mudança de 
conformação na proteína kinase a 
7- pka catalisa a fosforilação da fosforilase 
do glicogênio (transferência de fosfato de 
uma molécula orgânica a outra) – atp 
perde um fosfato para a fosforilase do 
glicogênio 
8- a fosforilase do glicogênio com o 
fosfato passa por uma mudança 
conformacional e junto com a enzima 
desramificadora catalisam a quebra de 
glicogênio hepático (glicogenólise) – são 
adicionados fosfatos nas ligações alfa 14 p/ 
separar as glicoses alfa 14 (catalisado pela 
fosforilase do glicogênio) e nas alfa 16 pela 
enzima desramificadora) -> gera varias 
moléculas de glicose 1P 
9- gliconeogênese (síntese de glicose a 
partir de precursores mais simples 
10- glicose 1P é convertida pela 
fosfoglicomutase em glicose 6P 
11- enzima que só o fígado possui 
conhecida como glicose 6 fosfatase 
(remoção de fosfato na forma de fosfato 
inorgânico) – precisa tirar fosfato da 
glicose porque ela com fosfato não sai da 
célula -> glicose sem fosfato 
12- glicose aumenta sua concentração no 
meio intracelular e começa a ir para o 
sangue a favor do gradiente de 
concentração 
13- sangue tem aumento de glicose e 
abastece tecidos como cérebro, hemácias 
e etc 
Gliconeogênese: 
- a partir do lactato 
1- lactato que veio das hemácias, musculo 
em exercício extenuante 
2 A – durante o jejum o lactato vai ser 
convertido em piruvato (2 piruvatos -> 2 
lactatos) – catalisado pela lactato 
desidrogenase hepática 
2 B – NAD+ gerando NADH p/ ocorrência 
da etapa 8 
*estado alcoólico e em jejum -> etanol 
requer muito NAD+, rouba NAD+ da 
lactato desidrogenase e vai faltar para 
conversão de lactato em piruvato – 
prejudica a gliconeogênese – pode entrar 
em coma alcoólico 
3- ação da enzima piruvato carboxilase c/ 
ajuda da coenzima biotina pegam CO2 de 
bicarbonato e adicionam em alguma 
molécula para ativar a molécula para que 
sofra uma reação subsequente -> 
piruvato se torna oxicelatato 
4- fosfoenol piruvato carboxiquinase pega 
do GTP fosfato p/ adcionar no oxilacetato 
e expulsa o CO2 -> fosfoenol piruvato 
5- aumenta a concentração de fosfoenol 
piruvato e enolase catalisa uma hidratação 
-> duas moléculas de 2fosfoglicerato 
6- formou-se duas moléculas de 
3fosfoglicerato 
7- a fosfoglicerato kinase gasta ATP (cada 
fosfato entra e forma duas moléculas de 
1,3-bifosfoglicerato 
8- a gliceraldeído 3 fosfato desidrogenase 
vai catalisar a redução do carboxilato em 
aldeído – necessita de hidrogênio que vai 
tirar do NADH -> duas moléculas de 
gliceraldeído 3 fosfato 
9- uma dessas moléculas de gliceraldeído 
3 fosfato a triose fosfato isomerase vai 
converter em dihidroxicetona fosfato; 
aldolase pega o gliceraldeído 3 fosfato e 
junta com a dihidroxicetona fosfato e 
forma-se futose 1,6 bifosfato 
10- ao invés de ter uma kinase atuando vai 
ter uma fosfatase – remove fosfato na 
forma de fosfato inorgânico -> forma-se a 
frutose 6fosfato (catalisada pela fbpase 1) 
*glucagon inibe a pfk2 de catalisar a 
síntese do ativador alostérico de pfk1 e 
ativa a fbpase2 
11- frutose 6 fosfato catalisada por 
fosfohexose isomerase vira glicose 6 
fosfato 
12- glicose 6 fosfatase catalisa glicose 6 
fosfato em glicose 
13- glicose vai para o sangue para 
alimentar tecidos extra hepaticos como o 
cérebro, hemácias etc 
*regulação alostérica da piruvato quinase: 
- adp ativa essa enzima alostéricamente 
- fígado muito abastecido de ATP 
proveniente de ácidos graxos o ATP em 
excesso inibe a piruvato quinase, também 
inibem a piruvato quinase, o NADH e 
ácidos graxos 
*regulação alostérica e hormonal da PFK-1 
hepática e sua relação com PFK-2: 
- ATP e citrato em excesso inibe a pfk1 
- PKFK2 ativa e FBPase2 inativa (quando a 
insulina estimula uma via de sinalização que 
leva uma fosfatase a remover o fosfato 
do complexo) – favorecendo a via 
glicolítica e inibindo a gliconeogênese 
- PFK2 inativa e FBPase2 ativa (quando o 
glucagon induz uma via de sinalização que 
aumenta o AMPc que catalisa a 
fosforilação e inativação da PFK2 e 
ativação da fbpase2 
*regulação da hexoquinase hepática: 
- pega a glicose com ajuda do magnésio, 
um fosfato sai do atp e entra na glicose p/ 
formar glicose 6 fosfato (no jejum não 
pode ocorrer isso) 
- hexoquinase vai para os hepatócitos ela 
é levada por uma enzima carreadora de 
hexoquinase para dento do núcleo p/ 
evitar que a hexoquinase atrapalhe o 
trabalho da glicose 6 fosfatase (evitando 
que ela transforme a glicose da 
gliconeogênese em glicose 6 fosfato de 
novo 
Bioquímica da glicogenose tipo 1 (doença 
de Von Gierge): 
- acumulo de glicogênio hepático 
- convulsões, distúrbio do crescimento, 
aumento da lordose, hepatomegalia e 
hipoglicemia severa 
- glicose baixa 
- lactato aumentado porque a 
gliconeogênese não estava funcionando 
corretamente 
- corpos cetônicos aumentados 
- baixa atividade da glicose 6 fosfatase -> 
prejudica gliconeogênese e glicogenólise 
hepática – acumula-se os intermediários 
da gliconeogênese - lactato 
- aumento do glicogênio hepático leva a 
aumento do volume de água – fígado 
incha 
- evitar consumo em excesso de glicose 
* o musculo e outros tecidos que podem 
utilizar outras fontes de atp, poupam 
glicose para o cérebro durante o jejum? 
Sim, porque a insulina vai estar baixa e 
não vai estar ativando a via do GLUT4

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