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COLECISTOPATIA CALCULOSA CIRROSE HEPÁTICA Jeferson Gomes Maria Gabriela Mayara Hannah COLECISTOPATIA CALCULOSA Uma paciente do sexo feminino, 42 anos, branca, procura auxílio médico no serviço de emergência devido a dor recorrente no hipocôndrio direito e náuseas frequentes após refeições há 2 anos mas que piorou no dia em questão e refere que há uns dias percebe que a pele tem ficado amarela e melhora em seguida, além de notar as “fezes brancas”. A paciente é internada com quadro de dor epigástrica de forte intensidade, com irradiação para as costas, icterícia e febre. Ao realizar exame físico, verifica-se bom estado geral, temperatura axial de 38,5°C e abdome com ruídos hidroaéreos e dor à palpação profunda do hipocôndrio direito. Caso clínico 1 Uma paciente do sexo feminino, 42 anos, branca, procura auxílio médico no serviço de emergência devido a dor recorrente no hipocôndrio direito e náuseas frequentes após refeições há 2 anos mas que piorou no dia em questão e refere que há uns dias percebe que a pele tem ficado amarela e melhora em seguida, além de notar as “fezes brancas”. A paciente é internada com quadro de dor epigástrica de forte intensidade, com irradiação para as costas, icterícia e febre. Ao realizar exame físico, verifica-se bom estado geral, temperatura axial de 38,5°C e abdome com ruídos hidroaéreos e dor à palpação profunda do hipocôndrio direito. Caso clínico 1 Qual a hipótese diagnóstica e por quê? Colelitíase → Colecistite + coledocolitíase → colangite Sexo feminino, meia idade Dor HD e náusea após refeições Dor + Icterícia + Febre Icterícia flutuante + acolia fecal Tríade de Charcot - colangite não complicada Pêntade de Reynauld: tríade + confusão e hipotensão Obstrução biliar + Concentração bacteriana no trato biliar Exames laboratoriais e resultados esperados? - Hemograma → leucocitose - Enzimas hepáticas: aumento de transaminases (AST e ALT) : elevação é transitória, níveis de caem logo após os primeiros dias → “inversão do padrão de enzimas” e passa a predominar o aumento das enzimas biliares - Bilirrubinas: aumento de Bbd - Aumento de FA - Aumento de GGT - hemocultura para orientar a escolha antibiótica → positiva para E.coli, Klebsiella pneumoniae, Enterococos Exames de imagem para confirmar diagnóstico? USG de VB CPRE USG endoscópica ● Cálculos no colo da vesícula; ● Dilatação dos ductos biliares (colédoco dilatado) ● Não é boa para ver o cálculo (coledocolitíase ) devido aos gases no intestino → ColangioRNM Padrão ouro (diagnóstico e terapêutico) ótima para colédocolitíase Cintilografia Padrão ouro para colecistite, mas não é feito Colangite tóxica (pêntade de Reynauld) ● descompressão biliar - prognóstico depende do alívio imediato da obstrução ● antibioticoterapia Como tratar? Colangite aguda (triade de charcot) ● antibioticoterapia inicial e aguarda ● descompressão biliar (retardar até que a infecção se resolva) Faz primeiro o antibiótico ou a cirurgia? Opções de descompressão: ● Endoscópica: CPRE (papilotomia endoscópica) ● Percutânea: CTP (colangiografia trans-hepática percutânea ) se suspeita de obstrução mais alta na VB ● Cirúrgica: coledocotomia na impossibilidade das demais COLECISTOPATIA CALCULOSA 1. De que são formam os cálculos? COLECISTOPATIA CALCULOSA 1. De que são formam os cálculos? Colesterol Pigmentares(Bb e Ca) Até 80% dos casos! Bilirrubinato de cálcio Bilirrubinato + AG COLECISTOPATIA CALCULOSA 2. Por quê se formam os cálculos ? COLECISTOPATIA CALCULOSA 2. Por quê se formam os cálculos ? Predisposição genética 4 1 Hipersecreção de colesterol (obesidade) Sexo feminino 5 2 Hiperlipidemias Idade > 60 anos 6 3 Má alimentação Fatores de risco para colelitíase Dismotilidade da VB Supersaturação da bile Precipitação do colesterol COLECISTOPATIA CALCULOSA 3. Revisando a anatomia colelitíase colecistite colédocolitíase Pancreatite aguda Abcesso hepático CIRROSE HEPÁTICA ● tempestade de ideias ● base teórica ● questões ● flashcards ● mapas mentais ● caso clínico em conjunto CIRROSE HEPÁTICA O que vocês já sabem sobre? CIRROSE HEPÁTICA Fisiopatologia e manifestações clínicas Funções hepáticas: síntese excreção regulação Distorção da arquitetura + Resistência vascular Hipertensão Portal Extinção parenquimatosa + Hepatócitos Insuficiência hepatocelular ● varizes esofagogástricas ● ascite ● esplenomegalia ● circulação colateral ● hiperestrogenismo ● hipoandrogenismo ● função CIRROSE HEPÁTICA Exames complementares LABORATORIAIS Hemograma INR e fator V Albumina sérica Sódio Perfil hepático lesão? vias biliares? síntese? ABC CIRROSE HEPÁTICA Exames complementares IMAGEM USG/TC/RNM: -fígado reduzido; -bordas irregulares; -heterogêneo; -hipertensão portal. EDA Varizes esofágicas Varizes gástricas Gastropatia hipertensiva portal BIÓPSIA ELASTOGRAFIA CIRROSE HEPÁTICA Doença hepática alcoólica Doença hepática gordurosa alcoólica Hepatite alcoólica Cirrose Clínica -quantidade de álcool ingerido -contratura de Dupuytren -parótidas entumecidas Exames complementares -AST > ALT -Gama-GT elevada -Macrocitose -Biópsia x Clínica Tratamento -x etilismo -suporte nutricional Índice de Maddrey (IFD): corticóide se > 32! CIRROSE HEPÁTICA Doença hepática gordurosa NÃO alcoólica Esteatose DHGNA Esteatohepatite não alcoólica (NASH) Causas: DHGNA, álcool, HCV, D.de Wilson, drogas, etc. Afastar causas secundárias! CHC (7%) Inflamação (12-40%) Cirrose (3-5%) CIRROSE HEPÁTICA Doença hepática gordurosa NÃO alcoólica FATORES DE RISCO -predisposição genética -disbiose -resistência insulínica -estresse oxidativo EXAMES COMPLEMENTARES -laboratoriais: ALT > AST ferritina aumentada saturação de transferrina normal -biópsia TRATAMENTO -perda ponderal -limitar hepatotóxicos -NASH: pioglitazona vitamina E CIRROSE HEPÁTICA Questões ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL, 2015 A cirrose hepática é uma doença que está associada frequentemente à neoplasia maligna do fígado e pode ser considerada uma condição pré-neoplásica. Qual o tipo de tumor hepático mais associado à Cirrose? a. Carcinoma fibrolamelar. b. Hemangioma hepático. c. Hiperplasia Nodular focal. d. Carcinoma hepatocelular. e. Sarcoma hepático. CIRROSE HEPÁTICA Questões SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO, 2016 Mulher, com 32 anos, refere ganho de peso progressivo nos últimos 5 anos, após parar atividade física, associada a oligomenorreia. Possui diagnóstico prévio de hipertrigliceridemia e encontra-se em uso de anticoncepcional oral há 7 meses. Ingere meia taça de vinho ao dia. Ao exame, apresenta pelos grossos e escuros em face, abdome inferior e face interna das coxas. PA = 140 x 90 mmHg; IMC = 33,6 kg/m2; cintura abdominal = 120 cm. Fígado palpável a 2 cm do RCD. Exames laboratoriais com elevação discreta das transaminases e glicemia de jejum = 104 mg/dl. Qual a causa mais provável do aumento das transaminases e a provável relação dos níveis séricos de AST/ALT? a. Esteato-hepatite alcoólica; relação > 2. b. Hepatite medicamentosa; relação < 1. c. Doença hepática gordurosa não alcoólica; relação < 1. d. Hepatite medicamentosa; relação > 2. e. Doença hepática gordurosa não alcoólica; relação > 2. CIRROSE HEPÁTICA Questões UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, 2016 Quais são os critérios de Child-Turcotte modificados por Pugh para prognóstico de cirrose hepática? a. TAP, Albumina, Bilirrubinas, Ascite e Encefalopatia. b. AST, ALT, GGT, TAP e Fosfatase alcalina. c. Ascite, Síndrome hepatorrenal, GGT, TAP e Bilirrubinas. d. Encefalopatia, TAP, Albumina, Bilirrubinas e ALT. CIRROSE HEPÁTICA Flashcards para ninguém esquecer CIRROSE HEPÁTICA Flashcards para ninguém esquecer CIRROSE HEPÁTICA Questões HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE DUTRA - MARANHÃO, 2018 Sobre a doença hepática alcoólica, é correto afirmar, EXCETO: a. A esteatosepode ser apenas um achado de imagem ou pode vir associada a leve aumento de transaminases.Em geral, a AST não ultrapassa o valor de 300u/L e habitualmente é maior do que a ALT em pelo menos 2x. b. A hepatite pode apresentar-se agudamente com quadro de febre, dor em quadrante superior direito e icterícia, fazendo diagnóstico diferencial com doenças biliares. c. Dentre as opções farmacológicas para o tratamento da esteatohepatite, a vitamina E e a metformina têm se mostrado como as mais promissoras. d. A hepatite pode apresentar-se agudamente com esplenomegalia, ascite, febre e encefalopatia, fazendo diagnóstico diferencial com a peritonite bacteriana espontânea do cirrótico. e. A biópsia hepática pode demonstrar macrovesículas de gordura e, em pacientes com hepatite, infiltrado polimorfonuclear, corpúsculos de Mallory e fibrose perivenular e perisinusoidal. CIRROSE HEPÁTICA Questões UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS-MATO GROSSO DO SUL, 2018 Quanto aos fatores de risco para o desenvolvimento da Doença Hepática Alcoólica (DHA), assinale a alternativa incorreta. a. A quantidade de álcool (g/dia) e o tempo de ingesta alcoólica influenciam o seu desenvolvimento. b. A associação de outras hepatopatias, como a hepatite viral, acarreta uma progressão mais acelerada da doença do que quando de forma isolada. c. Indivíduos do sexo masculino são mais suscetíveis à hepatotoxicidade induzida pelo álcool e ao desenvolvimento de DHA. d. Predisposição genética e fatores ambientais estão relacionados ao desenvolvimento do alcoolismo e. como consequência, da DHA. e. O questionário CAGE tem boa acurácia na identificação de dependência alcoólica. CIRROSE HEPÁTICA Caso clínico clássico formulado em conjunto ● Anamnese direcionada ● Exame físico ● Hipóteses diagnósticas ● Conduta ○ terapia não farmacológica e farmacológica ○ exames complementares ○ encaminhamentos ■ outros profissionais de saúde ○ orientações sobre MEV CIRROSE HEPÁTICA Mapa mental - @mapasmedicos CIRROSE HEPÁTICA Mapa mental - @mapasmedicos ASCITE Caso clínico FSH, 56 anos, paciente cirrótico por vírus B, está internado na enfermaria de gastroenterologia com descompensação da ascite e edema de membros inferiores. Não há sinais de encefalopatia hepática e, a análise do líquido ascítico na admissão, há 3 dias, mostrou 56 polimorfonucleares/ml. O GASA é de 1,8 g/dl. O paciente está em uso de furosemida 80 mg/d e espironolactona 100 mg/d. Na visita de hoje, está orientado e sem desconforto respiratório. EXAME FÍSICO SINAL DO PIPAROTE MACICEZ MÓVEL DE DECÚBITO EXAMES COMPLEMENTARES USG ABDOME TOTAL TC ABDOME E PELVE EXAMES COMPLEMENTARES: PARACENTESEPARACENTESE DIAGNÓSTICA É EXAME OBRIGATÓRIO!!! EXAME DO LÍQUIDO ASCÍTICO 1 - Aspecto macroscópico 2 - Bioquímica (LDH, proteínas, glicose, amilase, lipídios, marcadores tumorais e outros) 3 - Citologia convencional e oncótica 4 - Bacterioscopia (Gram/Ziehl-Nielsen) 5 - Cultura (bactérias/fungos/BK) MACROSCOPIA ● Seroso: cirrose não-complicada ● Hemorrágico: NEO e TB ● Turvo: infecção ● Lactescente: NEO e trauma ● Bilioso: trauma ● Gelatinoso: NEO BIOQUÍMICA ● GASA - Gradiente Albumina Soro Ascite IMPORTANTE ● Proteína total, glicose e LDH: PBE x Peritonite secundária ● Proteína total: sinusoides preservados ou não ● Triglicerídeos: ascite quilosa ● Bilirrubinas: ascite biliar ● Ureia: ascite urinária ● Amilase: ascite pancreática ● Marcadores tumorais GASA - GRADIENTE ALBUMINA SORO ASCITE Exsudato x transudato Doença do peritônio x Hipertensão porta GASA < 1,1 EXSUDATO GASA > OU = 1,1 TRANSUDATO CITOMETRIA E CITOLOGIA ONCÓTICA ● Hemácias: NEO e TB ● Leuco aumentado por PMN: Infecção bacteriana ● Leuco aumentado por mononucleares: NEO, TB e colagenoses ● PBE > 250 PNM ● Alta sensibilidade para CA gastrointestinal e ovário ● Quase sempre negativa para Hepatocarcinoma BACTERIOSCOPIA E CULTURA ● Bacterioscopia (Gram/Ziehl-Nielsen) tem baixa sensibilidade ● Cultura para bactérias e BK, raramente fungos TRATAMENTO Tratar a doença de base!!! Repouso + Restrição de sódio: IMPORTANTE + Restrição hídrica só se Na < 120-125 Diuréticos: espironolactona 100-400 mg/dia e furosemida 40-160 mg/di TRATAMENTO - ASCITE REFRATÁRIA ● Má adesão ● PARACENTESE COM RETIRADA DE 5 - 9 LITROS A CADA 2 SEMANAS COM SEM INFUSÃO DE CRISTALÓIDE E INFUSÃO DE 8 G DE ALBUMINA PARA CADA LITRO RETIRADO QUANDO A PARACENTESE FOR MAIOR QUE 5 LITROS, SENDO ACUMULATIVA ● TIPS (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt) ● Cirurgia de Derivação Portossistêmica ● Transplante Hepático Questões Um paciente cirrótico por vírus B, de 56 anos, está internado na enfermaria de gastroenterologia com descompensação da ascite e edema de membros inferiores. Não há sinais de encefalopatia hepática e, a análise do líquido ascítico na admissão, há 3 dias, mostrou 56 polimorfonucleares/ml. O GASA é de 1,8 g/dl. O paciente está em uso de furosemida 80 mg/d e espironolactona 100 mg/d. Na visita de hoje, está orientado e sem desconforto respiratório. Desde a internação, o paciente perdeu 200 g de peso. Laboratório da manhã de hoje mostrou: Ureia = 32 mg/dl; Creatinina = 0,9 mg/dl; Sódio = 135 mEq/L; Potássio = 3,2 mEq/L. Com relação ao manejo da ascite, a melhor conduta hoje para esse paciente é: A - Paracentese de alívio. B- Aumentar espironolactona C - Suspender diuréticos D- Aumentar furosemida E- Reduzir furosemida VARIZES ESOFAGOGÁSTRICAS Caso clínico PRL, SEXO MASCULINO, 58 ANOS, COM HISTÓRIA DE ETILISMO IMPORTANTE, FOI ADMITIDO NO PRONTO SOCORRO, APÓS 2 EPISÓDIOS DE HEMATÊMESE VOLUMOSA. AO EXAME FÍSICO, HAVIA GINECOMASTIA, ERITEMA PALMAR E CIRCULAÇÃO COLATERAL EM ABDOME, SEM ASCITE. DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO EDA PROFILAXIA PRIMÁRIA DO SANGRAMENTO TODO paciente com cirrose hepática deve ser submetido à EDA para rastrear as varizes esofagogástricas!!! sem varizes EDA a cada 2 - 3 anos varizes de pequeno calibre sem sinais de alto risco EDA a cada 1 ano varizes de médio ou grosso calibre, ou pequeno calibre com sinais de alto risco Profilaxia primária com betabloqueador não seletivo (propanolol) OU ligadura elástica por EDA SANGRAMENTO ATIVO Estabilização hemodinâmica: solução cristalóide Intubação: confusão mental ou rebaixamento do nível de consciência Terapia endoscópica: Ligadura elástica e escleroterapia SANGRAMENTO ATIVO: FÁRMACOS Terlipressina IV por 2 a 5 dias Norfloxacino VO por 7 dias SANGRAMENTO ATIVO Balão de Sengstaken-Blackmore TIPS (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt) Derivação portocava PROFILAXIA SECUNDÁRIA ligadura elástica + terapia betabloqueadora Questões PRL, SEXO MASCULINO, 58 ANOS, COM HISTÓRIA DE ETILISMO IMPORTANTE, FOI ADMITIDO NO PRONTO SOCORRO, APÓS 2 EPISÓDIOS DE HEMATÊMESE VOLUMOSA. AO EXAME FÍSICO, HAVIA GINECOMASTIA, ERITEMA PALMAR E CIRCULAÇÃO COLATERAL EM ABDOME, SEM ASCITE. EDA DEMONSTROU VARIZ ESOFAGIANA DE GROSSO CALIBRE COM PONTO DE RUPTURA. SOBRE ESSE CASO, MARQUE A CORRETA: A - A profilaxia secundária deve ser realizada através de betabloqueador seletivo e escleroterapia B - Terlipressina deve ser imediatamente iniciada C - Deve ser introduzido atb profilático por longo período ENCEFALOPATIA HEPÁTICA Caso clínico DMG, 50 anos, portador de cirrose hepática por VHB e VHD é trazido ao serviço de urgência e emergência devido a um quadro de desorientação e alterações no sono. O paciente está em uso de diuréticos e outros medicamentos prescritos pelo hepatologista. CLASSIFICAÇÃO Tipos Clínicos de Encefalopatia Hepática (EH) 1- EH mínima. 2- EH aguda esporádica. 3- EH crônica. 4- EH associada à insuficiência hepática fulminante. Encefalopatia Hepática Aguda Esporádica Grau Estado Mental Sinais Neurológicos I Confusão leve, euforia ou depressão; diminuição da atenção, raciocínio bradipsíquico; irritabilidade; inversão do ciclo sono-vigília. Incoordenção motora; tremor leve;escrita irregular II Letargia; deficit de habilidade analítica; alterações de personalidade e comportamento inapropriado; desorientação intermitente Asterixis (flapping); ataxia; disartria. III Sonolência ou torpor; incapacidade de realização de tarefas mentais; desorientação temporoespacial; confusão mental acentuada; amnésia; ataques violentos de ira imotivada; discurso incoerente Hiper-reflexia; rigidez muscular; fasciculações; sinal de Babinski; flapping. IV Coma Perda dos reflexos oculovestibulares; perda de resposta a estímulos dolorosos; postura de descerebração. FATORES PRECIPITANTES ● Hemorragia digestiva alta; ● Hipocalemia; ● Alcalose metabólica ou respiratória; ● Desidratação/hipovolemia; ● Diuréticos tiazídicos ou de alça ● (furosemida); ● Infecções (incluindo a peritonite ● bacteriana espontânea); ● Uso de sedativos (benzodiazepínicos e barbitúricos); ● Dieta hiperproteica; ● Procedimentos cirúrgicos; ● Constipação intestinal; ● Hipóxia; ● Shunts portossistêmicos: espontâneos ● (ex.: esplenorrenal) e cirúrgicos (TIPS) TRATAMENTO ● Controle dos fatores desencadeantes ● Lactulose 20 - 30 g de 2 - 4 vezes ao dia ● Dieta: Estágio III ou IV em dieta zero 24-48 horas ○ Restrição proteica (se refratária à lactulose) ● ATB: neomicina ou metronidazol (refratários ou intolerantes à lactulose) ● Probióticos e zinco Questões Paciente portador de cirrose hepática por VHB e VHD é trazido ao serviço de urgência e emergência devido a um quadro de desorientação e alterações no sono. O paciente está em uso de diuréticos e outros medicamentos prescritos pelo hepatologista. Após anamnese e exame físico, a principal hipótese diagnóstica foi encefalopatia hepática (EH). Com relação a esse caso, pode-se afirmar que se deve: A - Identificar o fator desencadeante da EH visando o manejo adequado B - Manter os diuréticos para evitar o surgimento de ascite e edema de MMII C - Iniciar antibioticoterapia endovenosa para reduzir a proliferação bacteriana D - Indicar benzodiazepínico para evitar quadro de agitação e melhorar o padrão de sono. COLECISTOPATIA CALCULOSA CIRROSE HEPÁTICA Jeferson Gomes Maria Gabriela Mayara Hannah
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