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Etapas clinicas em portese paracial fixa

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13/04/2020 08:02waklslight201_u2_fun_rea_ora_I
Página 1 de 6https://www.avaeduc.com.br/signer/cm-kls-content/202001/KLS_2_5/FUNDAMENTOS_PARA_REABILITACAO_ORAL_I/U2/S1/index.html
Nesta webaula, você estudará o registro oclusal em prótese !xa e montagem em ASA. Além disso, estudará os
provisórios e técnicas de moldagem e retentores intrarradiculares.
Registro oclusal em prótese !xa e montagem em ASA
Para uma reabilitação oral ideal é preciso conhecer os conceitos de oclusão. 
1. Relação cêntrica (RC)Relação cêntrica (RC): é uma relação estática, de!nida como a relação maxilo-mandibular na qual os
côndilos estão no centro das fossas mandibulares. Não apresenta nenhuma relação com a posição ou
contato dentário.
2. Máxima intercuspidação habitual (MIH)Máxima intercuspidação habitual (MIH): é uma relação estática, de!nida como a posição com o maior
número de contato entre os dentes superiores e inferiores, pode ser alterada em tratamento bucais.
A máxima intercuspidação habitual não coincide com a relação cêntrica, pois a MIH é alterada quando passa
por tratamentos odontológicos, quando coincide é denominado Oclusão em Relação Cêntrica. 
Os movimentos dinâmicos são aqueles produzidos com a mandíbula. 
!!Movimentos laterais
Ocorre desoclusão dos dentes
posteriores, promovida pela guia
canino.
!!Movimentos protrusivos
Os dentes anteriores desocluem os
dentes posteriores.
Há outros conceitos importantes que vão nortear nossos estudos. Vamos conhecê-los:
Dimensão vertical de oclusãoDimensão vertical de oclusão: é a relação vertical entre a mandíbula e a maxila, na qual os dentes estão
em oclusão.
Dimensão vertical de repousoDimensão vertical de repouso: é quando a mandíbula está relaxada, sem contato entre os dentes.
Espaço funcional livreEspaço funcional livre: espaço existente entre os dentes quando a mandíbula está em repouso.
Oclusão ideal
Fundamentos para Reabilitação Oral I 
Etapas clínicas em prótese parcial fixa
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi!ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas
formas, a qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos !cam desabilitados. Por essa razão,
!que atento: sempre que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
13/04/2020 08:02waklslight201_u2_fun_rea_ora_I
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Oclusão ideal
Para traçar um bom plano de tratamento é necessário conhecer a oclusão mais próxima da ideal e, assim,
conseguir aproximar-se desse ideal. Seguem os princípios ideais da oclusão:
Quando as forças oclusais são exercidas ao longo do eixo dentário posterior.
Contatos dentários posteriores bilaterais ao mesmo tempo.
Dimensão vertical de oclusão adequada.
Guias laterais e anterior ideal.
Relação cêntrica coincidente com a Máxima Intercuspidação Habitual.
Registro e montagem em ASA
O registro e a montagem no articulador semiajustável seguem o passo a passo:
1º passo
No garfo, coloca-se a godiva na região anterior e 2 pontos na região posterior, para marcar os dentes
superiores.
2º passo
Coloca-se a godiva no lado de baixo do garfo para marcar os dentes inferiores também. 
3º passo
O arco facial é encaixado na articulação do garfo, e as olivas são colocadas nos meatos auditivos externos. 
4º passo
O 3º ponto do arco é colocado na base do nariz e são apertados os parafusos. 
5º passo
A distância entre os côndilos é escolhida, solta-se o parafuso e remove-se o arco.
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Para fazer a transferência para o ASA no modelo superior, segue o passo a passo: 
Na guia condilar, o ângulo é de 30° e o ângulo de Benett de 15°. Os postes condilares devem ser ajustados
com a distância intercondilar. Encaixam-se os pinos das faces e externas das guias nos orifícios das olivas. O
modelo de gesso é colocado na impressão da godiva e usa o guia telescópico expansivo para sustentar o
modelo; por !m, usa-se uma quantidade de gesso especial para !xar o modelo.
Para realizar a transferência do modelo inferior no ASA realiza-se esta sequência: 
O paciente precisa estar em RC, registra-se o primeiro contato dos dentes com cera plasti!cada e coloca
sobre o modelo superior. O modelo inferior é posicionado contra o registro com o ASA ao contrário e ambos
são unidos com elásticos. O pino incisal é aumentado de 1 a 2 mm. 
Provisório e técnicas de
moldagem
Coroas provisórias
As coroas provisórias são usadas para substituir a
prótese !xa enquanto ela não está concluída. De
acordo com a indicação, é possível escolher algumas
técnicas de confecção de coroa provisória. A seguir,
apresentamos tais técnicas:
Com molde de alginato ou matrizmolde de alginato ou matriz
de siliconade silicona: em dentes bem
posicionados ou com enceramento
diagnóstico é possível moldar com
moldeira parcial, colocar resina
acrílica e cimentar a coroa.
Coroas provisórias com tratamento endodôntico
Os dentes com tratamento endodôntico podem usar duas técnicas:
!Faceta de dente de estoque 
Fio de ortodontia com retenção na ponta, acopla o dente de estoque e faz os ajustes, reembasamento e
cimentação.
!Impressão negativa
É a inserção da resina e escultura diretamente na boca. Quando o dente estiver com tratamento
endodôntico, usa-se o !o de ortodontia. Esculpe a forma do dente, realiza a oclusão para ser um guia para a
escultura. Faz os ajustes necessários e cimentação. 
Técnicas de moldagem
# "
https://www.avaeduc.com.br/signer/cm-kls-content/202001/KLS_2_5/FUNDAMENTOS_PARA_REABILITACAO_ORAL_I/U2/S1/index.html%23accordion-1%20.item-1
https://www.avaeduc.com.br/signer/cm-kls-content/202001/KLS_2_5/FUNDAMENTOS_PARA_REABILITACAO_ORAL_I/U2/S1/index.html%23accordion-1%20.item-2
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Técnicas de moldagem
Moldagem com !o retratorMoldagem com !o retrator
Os !os retratores são usados com soluções químicas que diminuem o "uxo do "uido sulcular e o sangramento,
agindo como auxiliares indiretos na dilatação sulcular. A solução de cloreto de alumínio é a mais usada
(PEGORARO, 2014).
1. Moldagem com dois !os retratores1. Moldagem com dois !os retratores
Coloca-se o primeiro !o para afastar a gengiva e controlar o "uido do sulco. O segundo !o faz o afastamento
lateral da gengiva. Na sequência, retira-se o segundo !o e começa a moldagem com material leve da silicona no
dente e na moldeira coloca-se o material pesado. Essa técnica é chamada de moldagem da dupla mistura.
2. Moldagem com um !o retrator2. Moldagem com um !o retrator
É feita quando se tem um sulco raso, coloca-se um !o retrator no sulco gengival, faz a moldagem com o material
leve da silicona no dente e na moldeira é inserido o material pesado. 
Casquete de moldagem 
O casquete de moldagem é feito com material de resina acrílica ativada quimicamente reembasada com duralay,
tem por objetivo o afastamento gengival. Há alguns tipos de confecção do casquete:
1. Confecção do casquete em modelo de gesso1. Confecção do casquete em modelo de gesso
Coloca-se a resina acrílica no dente preparado e reembasa com duralay, faz os desgastes.
2. Casquete a partir da coroa provisória2. Casquete a partir da coroa provisória
Provisório é colocado no alginato com a oclusal para cima, preenche com resina acrílica, faz o desgaste. 
3. Reembasamento do casquete na região do término do preparo3. Reembasamento do casquete na região do término do preparo
A duralay é colocada na cervical do dente preparado e o casquete em cima dela, fazendo pressão, desgastam-se
os excessos da cervical. Para fazer a moldagem, usa poliéter ou polissulfeto, passa o adesivo, material de
moldagem no interior, é levado ao dente e com uma moldeiracom alginato faz a moldagem e remove o casquete.
Retentores intrarradiculares
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Retentores intrarradiculares
Retentores intrarradiculares são peças colocadas no interior do conduto para recuperar as condições
biomecânicas e, assim, manter a prótese em função. São indicados em dentes com grande destruição coronária,
vitalizados ou não.
As vantagens com os retentores é manter por mais tempo a prótese em função, recuperar a estética, dar
resistência estrutural ao material de preenchimento
As vantagens com os retentores é manter por mais tempo a prótese em função, recuperar a estética, dar
resistência estrutural ao material de preenchimento.
Como desvantagem em dentes vitais e que não têm estrutura su!ciente para resistir às forças mastigatórias, é
preciso recorrer ao tratamento endodôntico, e isso torna o dente enfraquecido, tornando mais suscetível a
fraturas e riscos próprios da execução, como a perfuração. A escolha do material é feita analisando-se a altura
entre o batente e o término cervical. 
Preparo do conduto radicular
ComprimentoComprimento: 2/3 do comprimento total do remanescente coronário e radicular, deve deixar 4 mm de
material obturador no ápice radicular.
DiâmetroDiâmetro: mínimo de 1 mm e máximo de 1/3 do diâmetro da raiz.
ConicidadeConicidade: o conduto deve ter a forma do canal radicular; se as paredes !carem inclinadas ou
alargadas pode ocorrer descimentação da prótese.
Núcleo metálico fundido
A escolha do núcleo metálico fundido é justi!cado quando a altura entre o batente e o término cervical é menor
que 2 mm. A confecção do núcleo inicia-se com a moldagem do canal radicular com pino de plástico pré-fabricado
e reembasando o pino com resina Duralay. Após isso, faz a escultura da parte coronária. O núcleo é enviado ao
laboratório e será fundido. Para ver se não há retenções, utiliza um líquido evidenciador, e os locais onde o líquido
sair é necessário desgastar. A cimentação é feita com fosfato de zinco ou ionômero de vidro e antes faz o
jateamento com óxido de alumínio para criar microrretenções.
Pinos pré-fabricados
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Continue pesquisando sobre os conteúdos abordados nesta webaula para que você possa aprofundar seus
conhecimentos. 
Pinos pré-fabricados
Os pinos pré-fabricados são indicados quando a altura entre o batente e o término cervical apresentar no mínimo
2 mm de altura. Existem vários pinos e será relatado o pino !bra de vidro que é o mais utilizado. Tem uma técnica
rápida, usada em dentes anteriores por ser estética, e com baixo potencial de fratura, pois o módulo de
elasticidade dela é semelhante ao da dentina. Esses pinos são fabricados em várias numerações para adaptarem-
se ao canal, pois este deve ser preenchido e deixar um pequeno espaço para o cimento. Para preparação do pino
de !bra de vidro para a cimentação usa-se o ácido fosfórico e silano, aguarda e aplica o adesivo. O cimento usado
é o ionômero de vidro ou cimento resinoso que é espatulado e aplicado no pino que será fotopolimerizado. 
Situação-problema
A paciente Maria José, de 38 anos, chegou ao seu consultório com a queixa de que seu dente havia quebrado.
Ao realizar o exame clínico intra-oral e a partir de radiogra!as, percebeu-se que no dente relatado, dente 34, havia
uma grande destruição causada por processo carioso e que o remanescente coronário era menor que 2 mm.
Diante do exposto, indique o plano de tratamento e qual retentor é mais indicado nesse caso.
!Resolução da situação-problema
Essa situação é muito comum no consultório odontológico. Por diversas vezes o paciente chega com a queixa
de que o dente quebrou ao alimentar-se, mas geralmente esse dente já está fragilizado com restaurações
mal adaptadas ou cáries e é quando ocorre a fratura. No caso, o extenso processo carioso e pouca estrutura
dentária vai nortear o plano de tratamento.
Devido à extensa lesão cariosa e consequentemente pouco remanescente coronário, o plano de tratamento
irá englobar o tratamento endodôntico, confecção de núcleo metálico fundido e a coroa metalocerâmica. O
núcleo metálico fundido será o mais indicado, pois a lesão cariosa destruiu grande parte da coroa dentária e
restou menos de 2 mm de remanescente coronário.
Esse núcleo terá por !nalidade oferecer resistência estrutural à peça e prolongar o uso da prótese !xa,
restabelecendo a função em boca. Para obter sucesso na confecção do núcleo metálico fundido, ele será
realizado obedecendo aos princípios de conicidade, em que o conduto deve seguir a forma do canal, o
comprimento deve ser de 2/3 do comprimento coronário e radicular, com 4 mm de material obturador no
ápice radicular e o diâmetro deve ser de 1 mm e no máximo 1/3 do diâmetro da raiz.
Se esse dente estivesse com tratamento endodôntico e a fratura tivesse exposto o canal por mais de 3
meses, seria necessária fazer o retratamento endodôntico e deixar os mesmos 4 mm de material obturador
no ápice radicular.
Voltando ao caso, após a moldagem e a prova da peça fundida, inicia-se o processo de cimentação. Para
oferecer maior retenção será usado o jateamento de óxido de alumínio e a cimentação será feita com fosfato
de zinco ou ionômero de vidro.
https://www.avaeduc.com.br/signer/cm-kls-content/202001/KLS_2_5/FUNDAMENTOS_PARA_REABILITACAO_ORAL_I/U2/S1/index.html%23accordion-1%20.item-1

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