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Farmacologia Veterinária – Jennifer Reis da Silva (@jenniferreis_vet) PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO Prescrição Prescrição é o ato de definir o medicamento utilizado na terapêutica do paciente devendo conter dosagem (dose + frequência - ex: 1 cp de dipirona a cada 6hrs) e duração do tratamento. 1. Cabeçalho é onde está presente informações da localidade em que o profissional trabalha. Caso o profissional seja autônomo, não é necessário inserir o local, mas as informações sobre o Médico Veterinário como especializações e formas de contato. 2. Superiscrição/ identificação contendo dados referentes ao paciente como nome do animal, idade, raça e nome do tutor 3. Inscrição que se refere a droga contendo a forma de administração, nome do fármaco, forma farmacêutica e concentração. 4. A subinscrição ou instrução não é obrigatória, a não ser que a receita seja destinada à farmácias de manipulação já que há a explicação para o farmacêutico a respeito da forma que as drogas devem ser preparadas. 5. A indicação é o ponto chave da receita. Nela há a explicação de como será a execução do tratamento. Deve conter via de administração, intervalo entre as doses e tempo de tratamento de forma clara e bem explicada sem conter informações subentendidas. Por último, há a colocação de data e assinatura do profissional juntamente com o carimbo. RECEITA SIMPLES/RECEITUÁR IO BRANCO AS RECEITAS SIMPLES, USUALMENTE, SÃO NA COR BRANCA, MAS PODE HAVER CUSTOMIZAÇÃO COMO MUDAR A COR DO PAPEL, INSERIR MARCA D’ÁGUA, SÍMBOLOS DESDE QUE NÃO ATRAPALHE A LEITURA DO DOCUMENTO. Farmacologia Veterinária – Jennifer Reis da Silva (@jenniferreis_vet) PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO RECEITUÁRIO AZUL/ TIPO B Esse grupo engloba alguns grupos farmacológicos específicos de controle. Na lista B1 são colocados os psicotrópicos. Nesse modelo a validade é de 30 dias. O paciente só poderá comprar o medicamento no estado em que foi emitida e a quantidade máxima de droga a ser prescrita é para 60 dias de tratamento e, caso injetável 5 ampolas devido a capacidade de dependência ou abuso então há a exigência de contato com o médico a cada 2 meses pelo menos. Já a lista B2 engloba os psicotrópicos anorexígenos e devem conter medicamentos para 30 dias. Nesse modelo estão presentes a lista A1 e A2 (entorpecentes) e A3 (psicotrópicos). A validade é de 30 dias em todo território nacional. A quantidade de drogas permitida é para até 30 dias de tratamento ou 5 ampolas caso seja medicamento injetável. São receitas carbonadas e são validas em território nacional por 30 dias. Os medicamentos dessa categoria só podem ser comercializados com a retenção da receita. Em 2010 os antibióticos entraram nesse grupo e isso está em vigor até os dias atuais. Farmacologia Veterinária – Jennifer Reis da Silva (@jenniferreis_vet) PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO Nos últimos anos tem se levantado uma questão solicitando a padronização das receitas, ou seja, digitalização garantindo maior clareza e rapidez na emissão, evitando a ocorrência de rasuras, ilegibilidade ou alterações com letras manuscritas. As gráficas que confeccionam esse tipo de receituário são específicas e cadastradas junto à ANVISA e os talões são numeradas para facilitar a rastreabilidade. Para aumentar a segurança, nas receitas de controle também contém o nome do comprador e do estabelecimento que forneceu o medicamento ao paciente. O verso da receita não deve ser utilizado para prescrição de medicamentos, mas pode ser aproveitado para adicionar medidas não medicamentosas como orientações higienodietéticas, reações adversas dos medicamentos ou marcação da consulta de retorno. É obrigatório esclarecer o proprietário da prescrição recomendada e perguntar se o mesmo entendeu para então entregar a receita. Caso ocorra algum dano ao paciente por conta da má informação e o tutor consiga provar que foi por culpa do médico veterinário responsável pelo caso, o profissional poderá sofrer punições judiciais.