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PREFEITURA MUNICIPAL DE SUZANO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 5º ANO ESCOLA: NOME DO ESTUDANTE: TURMA: 5º ANO _____ PROFESSOR(A): 2021 PREFEITURA MUNICIPAL DE SUZANO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Queridos alunos e familiares, Neste espaço iremos propor algumas atividades complementares para serem realizadas em casa, durante o período de suspensão das aulas. Estamos todos vivendo um contexto muito diferente, ainda que temporário. Por isso, organizamos uma rotina com uma variedade de possibilidades, com a intenção de qualificar esse momento de estudo. SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – 5ºANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 1ª ATIVIDADE: Leia, com atenção, o texto a seguir: Uma aventura de Robinson Crusoé Celebrei o vigésimo sétimo aniversário da minha vida na ilha de modo especial. Tinha muito a agradecer a Deus, agora mais do que antes, já que os três últimos anos foram particularmente agradáveis ao lado de Sexta-Feira, (um grande amigo). Tinha também o estranho pressentimento de que este seria o último aniversário comemorado na ilha. O barco estava guardado, em lugar seco e protegido, esperando a época das chuvas terminarem para empreender a viagem até o continente. VAMOS LÁ GALERA! Enquanto aguardava tempo bom para lançar-me ao mar, eu preparava todos os detalhes necessários ao sucesso da jornada: armazenar milho, fazer pão, secar carne ao sol, confeccionar moringas de barro para transportar água... Sexta-Feira andava pela praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado. — Patrão, patrão! Três canoas estão chegando com muitos inimigos! Já estão muito perto... Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do alto da paliçada com os binóculos. Desembarcavam muito próximos do meu ―castelo‖, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente... — Não são gentes do seu povo, Sexta-Feira? — Não, patrão. São inimigos. Eu vi direitinho... — Assim de tão longe? Como é que você sabe? — Eu sei. São todos inimigos. Talvez, o objetivo de todos eles seja me pegar! Acalmei- o. Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara muitos anos... Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiam descobrir- nos facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos atacá-los primeiro, quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro guerreiro! — Você pode lutar? — perguntei ao meu companheiro. — Sexta-Feira pode guerrear sim, patrão! Basta dizer o que devo fazer... Carreguei duas espingardas e quatro mosquetes com chumbo grosso para dar a impressão de muitas balas. E preparei ainda duas pistolas. Reparti as armas de fogo com Sexta-Feira e rumamos para o acampamento dos antropófagos. Eu levava também a espada, presa à cintura, e meu companheiro, seu inseparável machado. Protegidos pelas árvores, chegamos a menos de quarenta metros do inimigo. Na hora, não pude contá-los todos. Posteriormente, somando os mortos e os fugitivos, descobri que eram vinte e um. As chamas da fogueira já ardiam, como línguas vorazes à espera da gordura humana, que pingava de membros e partes cortadas para alimentar sua gula. Eu relutava em atacá-los. Estava mesmo disposto a aguardar o máximo possível, escondido no meio do bosque. E, se descobrisse que iriam embora sem andar muito pela ilha, deixá-los-ia voltar sem importuná-los. O grupo todo encontrava-se ocupado em soltar as cordas que prendiam mãos e pés de um prisioneiro. Por fim, desmancharam a roda que ocultava o condenado à morte e o arrastaram para perto do fogo. Meu Deus, o prisioneiro era um homem branco! Não, não iria aguardar os acontecimentos. Um homem cristão como eu estava prestes a ser devorado por selvagens antropófagos... Na minha ilha. Eu não podia deixar aquela bestialidade prosseguir! Fiz sinal a Sexta-Feira. Estava pronto? Então que atirasse com a espingarda, que seguisse meu exemplo... — Agora, Sexta-Feira! — berrei. Os dois tiros ecoaram simultaneamente. Por um instante, o mundo parou. Horrorizados, os selvagens viram vários dos seus guerreiros caírem sem vida. Não conseguiam compreender de onde vinham os tiros. As espingardas, carregadas com chumbo grosso, provocaram um enorme estrago entre os inimigos: cinco caíram mortos, três outros feridos. [...] O mundo então pareceu vir abaixo: a praia virou um enorme pandemônio. Tínhamos sido descobertos, mas ainda assim os selvagens não se atreviam a atacar-nos. Gritos de guerra e raiva misturavam-se aos de dor dos feridos. Corri ao encontro do inimigo, meu amigo Sexta-Feira seguiu atrás de mim. No meio do caminho, já na areia da praia, paramos para garantir a pontaria do tiro do último mosquete carregado. Mais alguns mortos e feridos caíram ao chão. Os que ainda se mantinham em pé não sabiam se corriam ou se lutavam. Fomos ao seu encontro. Ao passar pelo homem branco, entreguei-lhe minha pistola: podia precisar dela para defender-se. A luta prosseguia, agora num combate corpo a corpo. Matei mais dois, três, quatro — não posso precisar quantos — com a espada. [...] Ainda assim, três inimigos conseguiram saltar dentro de um dos barcos e fugiram para o mar. Dois pareciam ilesos; o outro sangrava, estava gravemente ferido. [...] Corremos para a outra canoa, encalhada na areia da praia. Antes de fazê-la navegar, descobrimos deitado no seu fundo, mais um prisioneiro amarrado. De repente, a máscara de guerra, em que se transformara o rosto de Sexta-Feira, tornou-se doce e suave ao avistar o velho homem, imóvel no chão do barco. Sexta-Feira tratou-o com muito cuidado, dedicação e carinho. Soltou o velho, sentou-o, abraçou-o, apoiou sua cabeça contra seu forte peito, enquanto afagava com mão de criança seus cabelos... Sem o saber, Sexta-Feira acabara de salvar da morte o seu próprio pai. Os fugitivos já iam longe ao mar. Era inútil persegui-los. Robinson Crusoé: A conquista do mundo numa ilha. Adaptação para o português Werner Zotz /Daniel Defoe São Paulo: Scipione,1990. p. 89 Vocabulário: Antropófago: ser humano que se alimenta de carne humana. Bestialidade: comportamento que assemelha o homem à besta (animal); brutalidade, estupidez. Moringa: vaso de barro bojudo e de gargalo estreito usado para acondicionar e conservar água fresca Mosquete: arma de fogo similar a uma espingarda. Paliçada: cerca feita com estacas apontadas e fincadas na terra, que serve de barreira defensiva. Pandemônio: mistura confusa de pessoas ou coisas; confusão. 2ª ATIVIDADE: - Depois de realizar a leitura, responda às questões em seu caderno. 1)Quantos anos Robinson Crusoé já havia vivido naquela ilha? 2) Durante quanto tempo ele viveu sozinho na ilha? 3) Crusoé teve de aprender a viver em um espaço bem diferente daquele ao qual estava acostumado. Como ele se adaptou? 4) Observe na narrativa e diga as características da ilha e do que ele precisou construir para ali sobreviver. 5) Como era a vegetação da ilha? 6) Como eram as características do mar da região da ilha? 7) Como era o clima? 8) Como Robinson Crusoé armazenava os alimentos? 9) Qual é o Instrumento que Robinson Crusoé precisou fabricar para obter alimentos e armazená-los? 3ª ATIVIDADE: - Ainda sobre o texto de Crusoé, aponte: 1) Em “Acalmei-o. Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara muitos anos..., mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiamdescobrirnos facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos atacá-los primeiro, quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro guerreiro!” a) Que fatos da narrativa esse parágrafo permite antecipar? b) Se para Crusoé estava claro que os selvagens não tinham ido à ilha com a intenção de capturar Sexta-Feira, por que, mesmo assim, ele decidiu atacá-los? c) No texto há outro fato que justifica a ação violenta de Crusoé sobre os selvagens. Qual é esse fato? 4ª ATIVIDADE: AFINAL, O QUE É POESIA? (Mônica R. da Costa-Folhinha) Qual é o lugar de onde os poetas falam? Próximo à vida comum ou aos livros e tratados críticos sobre arte? Um consenso entre poetas atravessa os séculos: poesia é arte construída, arquitetura de linguagem. Poesia, também, é um eterno referir-se ao passado e ao presente. (...) Há poetas que priorizam os sentimentos. Há outros que enfocam a observação. Exis- tem outros, ainda, que manipulam formas como se fossem artesãos da palavra. Na poesia, sentimento e emoção transformam-se em versos e estrofes que reinauguram o ato de ob- servar o mundo. o Depois da leitura dos textos “Afinal, o que é poesia?” e “Tem tudo a ver”, escreva quais são as semelhanças e diferenças que você pode obser- var entre eles. SEMELHANÇAS DIFERENÇAS 5ª ATIVIDADE: o Você já viu um arco-íris? Como é? Onde ele começa e onde ele termina? Faça uma pesquisa e registre suas descobertas aqui. o Observe a capa do livro. O que você acha que tem no fim do arco-íris? Escreva abaixo as suas ideias. o Em seu caderno, escreva uma história com o título: “No fim do arco-íris” em que seja evidenciada suas hipóteses sobre o que poderia ser encontrado no final dele. 6ª ATIVIDADE: o Conte, em seu caderno e com suas palavras, o que aconteceu com a moça. 7ª ATIVIDADE: o Escreva, no espaço abaixo, o diálogo entre a bruxinha e o leão. Não esqueça dos travessões. PREFEITURA MUNICIPAL DE SUZANO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES – 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL MATEMÁTICA 1º ATIVIDADE: ORGANIZANDO A LEITURA DE UM NÚMERO Veja como o número 15.716 está disposto no quadro abaixo. o Escreva no quadro acima os números 28.004 e 41.459. o Escreva quantas ordens e classes há em 15.716. o Quantas ordens e classes têm os outros números do quadro? o Qual é o maior número possível de 5 ordens sem repetição de algarismos? 2º ATIVIDADE: Daniel pesquisou mais sobre a população de outros subdistritos da subprefeitura da Moóca e descobriu que: Segundo essa informação: o Qual é a maior população estimada e de qual subdistrito? o E qual é a menor população e de qual subdistrito? o Explique como você fez a comparação desses números. o Escreva com algarismos os números escritos por extenso e circule o menor: 3º ATIVIDADE: COMPARANDO E ORDENANDO Daniel descobriu que, quando sabemos comparar números, é fácil colocá-los em ordem crescente (do menor para o maior) ou decrescente (do maior para o menor). Podemos usar símbolos especiais para indicar qual é o número maior e qual é o número menor. Veja só: o Escreva os números 5.873, 7.001, 9.208, 9.350 e 5.307 em ordem decrescente (do maior para o menor), usando entre eles o símbolo adequado (> ou <). o Escreva os números 3.105, 8.450, 3.207, 8.913 e 7.003 em ordem crescente (do menor para o maior), usando entre eles o símbolo adequado. o Compare os pares de números e use o símbolo adequado em cada caso. 4º ATIVIDADE: QUADROS NUMÉRICOS o Complete o quadro abaixo com os números que faltam. o Agora, leia em voz alta os números da primeira linha. o Complete o quadro abaixo observando se os números estão em ordem crescente ou decrescente. o Circule o número mais aproximado do número que aparece na primeira coluna. 5º ATIVIDADE: A PESQUISA DE DANIEL Daniel fez uma pesquisa sobre atrações culturais e de lazer na cidade de São Paulo. Leia as informações sobre essas atrações e resolva os problemas. o São Paulo tem 152 teatros e 260 salas de cinema. Quantos teatros ou cinemas a cidade oferece? o A cidade tem 260 salas de cinema e alguns centros culturais, totalizando 299 atrações desse tipo. Quantos são os centros culturais? o Invente um problema que possa ser resolvido pela operação indicada. 68 + 127= 6º ATIVIDADE: A Rua 25 de Março é um dos polos comerciais da cidade de São Paulo. Vem gente do Brasil todo para fazer compras. Dona Marina, avó de Daniel, tem uma papelaria em Minas Gerais e compra mercadorias na Rua 25 de Março para revender em sua papelaria. Veja algumas situações vividas por Dona Marina. Resolva-as junto com seu grupo e registre o procedimento. 7º ATIVIDADE: A LIVRARIA DO SR. JOSÉ O Sr. José, pai de Daniel, é dono de uma livraria no bairro de Perdizes. Ele fez um balanço dos livros que tinha para vender. Resolva com seus colegas cada situação proposta e registre como chegaram à resposta. 8º ATIVIDADE: CÁLCULO MENTAL Observe o registro do cálculo mental que dois amigos fizeram para chegar ao resultado da adição 77 + 23 + 17: o Qual dos procedimentos você escolheria? Por quê? o Calcule, utilizando um dos procedimentos anteriores. o Circule, entre os três resultados, a melhor estimativa: 9º ATIVIDADE: DIFERENTES FORMAS DE CALCULAR Daniel e Juliana queriam calcular o resultado de 79 + 54. Veja como cada um fez: o O que é parecido nessas duas formas de calcular? o O que é diferente? o No cálculo de Juliana, você sabe o que significa o algarismo 1 escrito em vermelho acima do algarismo 7? o Agora, encontre o resultado das seguintes adições, registrando seu cálculo nos espaços abaixo:
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