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Tópicos Especiasis em Direito ll - Ética Profissional e Direito Ambiental

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introdução
TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO IITÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO II
ÉTICA PROFISSIONAL EÉTICA PROFISSIONAL E
DIREITO AMBIENTALDIREITO AMBIENTAL
Autor: Me. Kélvia Faria Ferreira
Revisor : Lar issa Gonçalves
I N I C I A R
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ç
Introdução
Nesta unidade, estudaremos as disciplinas de Ética Pro�ssional e Direito Ambiental.
Passaremos pelas disciplinas de Ética Pro�ssional I, II e III, rememorando os conteúdos
aprendidos na graduação. A revisão será apresentada de acordo com os temas de maior
recorrência nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil. Há indicações de leitura,
especialmente da Lei Seca, durante todo o material. O estudo deve ser feito em conjunto
com esta, já que, na primeira fase do Exame da Ordem, o conhecimento da legislação é
primordial. Abordaremos os principais pontos do Estatuto da Ordem dos Advogados do
Brasil, do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil e do Código de Ética e
Disciplina. Em seguida, estudaremos os aspectos mais relevantes do Direito Ambiental,
tratando da competência constitucional, da responsabilidade ambiental, das unidades
de conservação e do licenciamento ambiental.
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Sem dúvidas, Ética Pro�ssional é considerada a disciplina mais importante na prova de
Ordem. Isso porque é a disciplina com o maior número de questões: oito. Não poderia
ser de outra forma, a�nal é a disciplina que regulamenta o exercício da pro�ssão do
advogado, estabelecendo prerrogativas, direitos, obrigações e proibições éticas.
Certamente, no dia a dia do advogado, em sua praxe forense, no seu relacionamento
com as partes, com outros advogados, com serventuários da justiça e com autoridades,
o advogado precisa saber o que pode, o que não pode, o que deve e o que não deve
fazer.
Assim, temos basicamente três diplomas normativos que regulamentam o exercício da
pro�ssão de advogado: o Estatuto da OAB – Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (BRASIL,
1994); o Código de Ética e Disciplina – Resolução nº 02, de 19 de outubro de 2015 (OAB,
2015); e o Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, de 06 de novembro de
1994 (OAB, 1994).
Nosso objetivo é abordar os pontos mais relevantes e com maior recorrência no exame
da OAB, mas precisamos fazer uma advertência: o estudo de Ética Pro�ssional deve
passar, obrigatoriamente, pela leitura exaustiva dos diplomas normativos. O exame
tende a cobrar a letra da lei; por isso, a leitura e releitura dos diplomas é indispensável.
Eles não são muito extensos, então, com organização e disciplina, você conseguirá
apreender a maior parte do conteúdo – o que é fundamental para a sua aprovação.
Ética Pro�ssional IÉtica Pro�ssional I
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Atividades privativas da advocacia
O Capítulo I do Título I do Estatuto da OAB trata da atividade da advocacia. Neste
ponto, devemos ter atenção especial às atividades privativas do advogado.
O advogado é �gura indispensável à administração da justiça, conforme determina o Art.
133 da Constituição (BRASIL, 1988). A atividade que desempenha é fundamental para
que os processos judiciais transcorram com total respeito às normas de Direito Material
e de Direito Processual. Mas não é apenas no decorrer das ações judiciais que a �gura
do advogado adquire relevância. O Art. 1º do Estatuto da OAB (BRASIL, 1994) enumera
as diversas atividades que são privativas do advogado.
Uma primeira observação é quanto ao inciso I. Perceba que, pela letra da lei, apenas
advogados poderiam postular perante quaisquer órgãos do Poder Judiciário, bem como
perante os juizados especiais. Sabemos que isso não ocorre na prática, já que
determinadas demandas podem ser ajuizadas independentemente da assistência de
advogado. Nesse sentido, a expressão qualquer foi considerada inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal.
Podemos apresentar as seguintes situações nas quais a postulação independerá de
advogado:
Juizados Especiais Cíveis – até 20 salários mínimos, segundo o Art. 9º da Lei nº
9.099 (BRASIL, 1995).
Juizados Especiais Federais – Art. 10 da Lei nº 10.259 (BRASIL, 2001).
Justiça do Trabalho – Varas do Trabalho e Tribunais Regionais do Trabalho –
Súmula 425 do TST (TST, 2010). 
Habeas corpus – Art. 1º, § 1º do Estatuto da OAB (BRASIL, 1994).
Atos e contratos constitutivos de empresas individuais, ME e EPP – Art. 9°, § 2°
da Lei Complementar nº 123 (BRASIL, 2006).
A contrario sensu, podemos compilar como atividades privativas do advogado as
seguintes:
Postulação ao Poder Judiciário: em todas as hipóteses que não estão
incluídas nas exceções apresentadas acima. Por exemplo, nas causas penais,
nos processos cíveis de procedimento ordinário, nos recursos para o Tribunal
Superior do Trabalho.
Consultoria: entendida como o primeiro atendimento prestado ao cliente.
Assessoria: entendida como o acompanhamento, tanto consultivo quanto
contencioso.
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Direção jurídica: entendida como a gerência jurídica de empresa.
Visto em atos constitutivos de pessoas jurídicas: quando não forem
empresa individual, ME ou EPP.
O Art. 2º do EOAB (BRASIL, 1994) visa dar concretude ao postulado constitucional,
segundo o qual o advogado é indispensável à administração da justiça. Nesse sentido,
além de repetir o mandamento constitucional em seu caput, os parágrafos do artigo
estabelecem mais algumas conceituações importantes sobre a atividade advocatícia.
Podemos resumi-las da seguinte forma:
O advogado presta serviço público.
O advogado exerce função social.
Os atos do advogado constituem múnus público.
O advogado é inviolável por seus atos e suas manifestações no exercício da
pro�ssão.
É importante ter essas características em mente, uma vez que são cobradas com
recorrência nos exames da OAB. Sobre o tema, deve-se, ainda, atentar-se ao fato de que
o advogado não é titular de função pública, mas, em seu mister privado, exerce, sim,
função pública, já que há a equiparação da advocacia a serviço público, tendo em vista a
função social que a atividade possui, ao contribuir para a plena realização da justiça
(VAILATTI et al., 2018).
Por sua vez, o Art. 3º do EOAB (BRASIL, 1994) atribui apenas aos advogados a
prerrogativa de exercer a advocacia, especi�cando que, para ser considerado advogado,
faz-se necessária a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil. Portanto,
não podem exercer a advocacia os advogados suspensos, impedidos, licenciados ou que
exerçam atividades incompatíveis com a advocacia, sendo considerados nulos os atos
por eles praticados, de acordo com o Art. 4º, parágrafo único (BRASIL, 1994). Também
estão submetidos às determinações do Estatuto, os advogados públicos e os integrantes
da AGU, da PFN, da Defensoria Pública, e das Procuradorias estaduais, municipais e do
Distrito Federal, segundo o Art. 3º, § 1º (BRASIL, 1994).
Uma alteração importante foi inserida no Estatuto por meio do Art. 3º-A da Lei nº 14.039
(BRASIL, 2020). O novo dispositivo visa caracterizar a natureza técnica e singular da
atividade advocatícia, bem como estabelecer parâmetros para que um pro�ssional ou
uma sociedade de advogados seja considerada de notória especialização. A
caracterização decorrerá da análise do desempenho anterior do pro�ssional ou
sociedade, a partir de determinados parâmetros trazidos pelo artigo. A �nalidade é
permitir que, na contratação de sociedade de advogados pelo Poder Público, por
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exemplo – que independe de licitação –, seja possível escolher com imparcialidade, a
partir de parâmetros de�nidos em lei.
Por �m, o Art. 5º do EOAB salienta a obrigatoriedade de se outorgar mandato ao
advogado para que ele possa desempenhar suas funções de representação (BRASIL,
1994). Em caso de urgência, o advogado está autorizado a postular sem procuração,
desde que alegue a urgência e apresente o instrumento de mandato em 15 dias,
prorrogável por igual período. Outra observação importante é quanto à obrigatoriedade
de o advogado continuar respondendo pela causa mesmo após a renúncia. O advogado
permanece responsável pelo feito nos dez dias posteriores à renúncia, salvo se for
substituído antes do �m do prazo.
Direitos dos advogados
Já o Capítulo II do Título I do Estatuto da OAB (BRASIL, 1994) trata dos direitos dos
advogados. O Art. 6º entabula um importante postulado ao estabelecer a ausência de
hierarquia entre advogados e as demais autoridades participantes das relações
processuais – juízes e membros do Ministério Público. Não raro, temos a falsa sensação
de que o magistrado ocuparia um papel de superioridade na relação jurídico-processual,
de modo que os demais atores estariam subordinados a ele. Nada mais falso, tal qual
nos demonstra o Estatuto, que assegura a igualdade entre os atores, devendo haver
sempre respeito e consideração recíprocos.
Por sua vez, os Art. 7º, 7º-A e 7º-B enumeram os diversos direitos dos advogados. Antes
de falarmos especi�camente deles, vale abordamos a distinção entre direito e
prerrogativa:
Pode-se dizer que o “direito” está relacionado a todas as pessoas, ao passo que
a “prerrogativa” é um direito exclusivo de determinada pro�ssão para o seu
pleno exercício. O advogado não defende direito próprio, mas sim de seu
patrocinado. Dessa forma, deve garantir os direitos constitucionais de
qualquer cidadão que o procure. Tais direitos são consagrados pelo Estado
Democrático de Direito, tais como: ampla defesa, direito ao contraditório e
tantos outros que foram conquistados ao longo da história. Portanto, a
inviolabilidade pro�ssional do advogado deve ser resguarda para garantir o
bom funcionamento do Estado Democrático de Direito. A prerrogativa
pro�ssional do advogado visa justamente a essa garantia (VAILATTI et al.,
2018, p. 116).
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Nesse sentido, o mais adequado seria dizer que o Estatuto estabelece diversas
prerrogativas funcionais aos advogados para que possam exercer corretamente sua
pro�ssão – assegurando-se, assim, o livre exercício da pro�ssão, bem como os direitos
dos patrocinados que o advogado tutela em sua atividade.
O Art. 7º do EOAB (BRASIL, 1994) enuncia direitos básicos necessários ao pleno exercício
da pro�ssão. Esses direitos estão diretamente ligados ao dia a dia do advogado,
constituindo atos rotineiros ligados à praxe forense. Embora comuns, são
extremamente necessários e sua normatização caracteriza uma segurança ao advogado.
Constituem, entre outros, o poder de ingressar nas repartições públicas; de se dirigir às
autoridades judiciais e de ser atendido sem marcar horário; de poder ter consulta
reservada com o cliente que se encontre preso; de poder sustentar oralmente em pé ou
sentado, conforme preferir; de não ser recolhido preso preventivamente, senão em sala
de Estado-maior; e de ter a presença de um representante da OAB em caso de prisão
em �agrante por ato relacionado à pro�ssão. Desses exemplos, pode-se concluir que os
direitos do Art. 7º são, de fato, essenciais à pro�ssão.
O Art. 7º-A foi inserido no EOAB através da Lei nº 13.363 (BRASIL, 2016b) e institui os
direitos da mulher advogada. A motivação para essa alteração legislativa especial foi o
caso de uma advogada que sofreu parto prematuro em decorrência da espera para a
audiência, mesmo após ter pedido prioridade em virtude de seu estado avançado de
gestação. Devido ao triste ocorrido, inseriu-se o dispositivo no Estatuto, o qual assegura
direitos à advogada grávida, à lactante e à adotante. Entre os direitos, estão a
possibilidade de entrada nas repartições públicas sem submissão ao detector de metais;
a reserva de vaga em garagem nos tribunais; a prioridade na realização de audiências e
sustentações orais; e a suspensão dos prazos processuais quando ocorrer o parto ou a
adoção, caso a advogada seja a única patrona da causa.
Finalmente, o Art. 7º-B, inserido pela Lei nº 13.869 (BRASIL, 2019), tipi�cou como crime a
violação a alguns direitos dos advogados, a saber, os especi�cados no Art. 7º, incisos II,
III, IV e V do EOAB.
Atenção! Direitos e prerrogativas dos advogados foi o segundo tema mais cobrado
nos últimos exames da Ordem, portanto não deixe de ler com atenção os artigos
aqui comentados!
Ordem dos Advogados do Brasil
Vamos falar, agora, da estrutura da Ordem dos Advogados do Brasil, tema com a maior
recorrência nos últimos exames de Ordem! O assunto está retratado nos Arts. 44 a 67
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do Estatuto, nos quais podemos conhecer os órgãos integrantes da instituição, bem
como a atribuição de cada um (BRASIL, 1994).
Esse conjunto de artigos constitui o Título II do Estatuto e está dividido em seis capítulos:
Capítulo I – Dos �ns e da Organização – Arts. 44 a 50.
Capítulo II – Do Conselho Federal – Arts. 51 a 55.
Capítulo III – Do Conselho Seccional – Arts. 56 a 59.
Capítulo IV – Da Subseção – Arts. 60 e 61.
Capítulo V – Da Caixa de Assistência dos Advogados – Art. 62.
Capítulo VI – Das Eleições e dos Mandatos – Arts. 63 a 67.
Podemos observar que dois capítulos – o primeiro e o último – destinam-se a abordar as
�nalidades da organização e disciplinar as eleições. Os demais falam especi�camente
dos órgãos da OAB. Sendo assim, pode-se demonstrar a estrutura da Ordem da
seguinte forma:
Figura 3.1 - Estrutura da OAB 
Fonte: Elaborada pela autora.
#PraCegoVer: a imagem apresenta um �uxograma sobre o estrutura da OAB. O �uxograma
está organizado em patamares horizontais. Mais à esquerda da �gura, temos o primeiro
retângulo, do qual saem quatro setas apontando para outros quatro retângulos. No
retângulo do primeiro patamar, está escrito “OAB”. No primeiro retângulo do segundo
patamar, está escrito “Conselho Federal”; no segundo retângulo do segundo patamar, está
escrito “Conselho Seccional”; no terceiro retângulo do segundo patamar, está escrito
“Subseções”; e no quarto retângulo do segundo patamar, está escrito “Caixa de Assistência
dos Advogados”.
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A temática também é abordada no Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da
OAB (OAB, 1994). Lembre-se de que o Regulamento tem a �nalidade de especi�car
situações, trazendo maior concretude às normas gerais e abstratas da lei. Em especial
quanto à estruturação da OAB, o conhecimento do Regulamento é indispensável. O
assunto é tratado a partir do Art. 44 do Regulamento.
Vejamos as principais características de cada um dos órgãos da OAB:
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Estrutura da OAB
 Órgão
Dispositivos legais
e regulamentares
Composição Competência
Conselho
Federal
Art. 45, I, e § 1º; 51 a
55, EOAB. Arts. 62 a
104, RGOAB.
Conselheiros
federais,
integrantes das
delegações de
cada unidade
federativa – 81
conselheiros (três
de cada unidade
federativa e três
do Distrito
Federal). Ex-
presidentes, na
qualidade de
membros
honorários
vitalícios. Possui a
seguinte
estrutura:
Conselho Pleno;
Órgão Especial
do Conselho
Pleno; Primeira,Segunda e
Terceira
Câmaras;
Diretoria;
Presidente.
Art. 54 do EOAB;
Art. 75 do RGOAB
(competência do
Conselho Pleno);
Art. 85 do RGOAB
(competência do
Órgão Especial
do Conselho
Pleno); Arts. 88 a
90 do RGOAB
(competência das
Câmaras). Arts.
99 a 104 do
RGOAB
(competência da
Diretoria e de
seus
integrantes).
Conselho
Seccional
Art. 45, II, e § 2º; 56
a 59, EOAB. Arts.
105 a 114, RGOAB.
Conselheiros em
número
proporcional ao
de seus inscritos.
Ex-presidentes,
na qualidade de
Art. 57 e 58 do
EOAB; Art. 105
do RGOAB.  
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Quadro 3.1 - Estrutura da OAB 
Fonte: Elaborado pela autora.
membros
honorários
vitalícios.
Localizam-se na
capital de cada
estado.
Subseções
Art. 45, III, e § 3º; 60
e 61, EOAB. Arts.
115 a 120. RGOAB.
Conselheiros em
número mínimo
de 15. Possuem
uma Diretoria
com atribuições e
composição
equivalentes às
da diretoria
seccional. Podem
abranger um ou
mais municípios.
Art. 61 do EOAB;
Art. 115 do
RGOAB.
Caixa de
Assistência
dos
Advogados
Art. 45, IV, e § 4º; 62,
EOAB. Arts. 121 a
127, RGOAB.
Possui
personalidade
jurídica própria e
se destina a
prestar
assistência aos
advogados. É
composta de
uma Diretoria e
sua estrutura
organizacional é
de�nida em seu
estatuto, que
deve ser
aprovado pelo
Conselho
Seccional.
Prestar
assistência aos
advogados, na
forma do
Estatuto e do
Regulamento.
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#PraCegoVer: o Quadro 3.1 apresenta o resumo da estrutura da OAB. O quadro
está dividido em quatro colunas e cinco linhas. Seguindo as colunas, da esquerda
para a direita, temos, na primeira linha, os itens “Órgão”, “Dispositivos legais e
regulamentares”, “Composição” e “Competência”. Na segunda linha, na coluna
“Órgão”, está “Conselho Federal; na coluna “Dispositivos legais e regulamentares”,
está “Art. 45, I, e § 1º; 51 a 55, EOAB”; na coluna “Composição”, está “Arts. 62 a 104,
RGOAB. Conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade
federativa – 81 conselheiros (três de cada unidade federativa e três do Distrito
Federal); Ex-presidentes, na qualidade de membros honorários vitalícios. Possui a
seguinte estrutura: Conselho Pleno; Órgão Especial do Conselho Pleno; Primeira,
Segunda e Terceira Câmaras; Diretoria; Presidente”; e na coluna “Competência”,
está “Art. 54 do EOAB; Art. 75 do RGOAB (competência do Conselho Pleno); Art. 85
do RGOAB (competência do Órgão Especial do Conselho Pleno); Arts. 88 a 90 do
RGOAB (competência das Câmaras); Arts. 99 a 104 do RGOAB (competência da
Diretoria e de seus integrantes)”. Na terceira linha, na primeira coluna, está
“Conselho Seccional”; na segunda coluna, está “Art. 45, II, e § 2º; 56 a 59, EOAB; Arts.
105 a 114, RGOAB”; na terceira coluna, está “Conselheiros em número proporcional
ao de seus inscritos; Ex-presidentes, na qualidade de membros honorários
vitalícios. Localizam-se na capital de cada estado.” e na quarta coluna está “Art. 57 e
58 do EOAB; Art. 105 do RGOAB”. Na quarta linha, na primeira coluna, está
“Subseções”, na segunda coluna está “Art. 45, III, e § 3º; 60 e 61, EOAB; Arts. 115 a
120. RGOAB”, na terceira coluna está “Conselheiros em número mínimo de 15;
Possui uma Diretoria com atribuições e composição equivalentes às da diretoria
seccional. Podem abranger um ou mais municípios.”, e na quarta coluna, está “Art.
61 do EOAB; Art. 115 do RGOAB.” Na quinta linha, na primeira coluna, está “Caixa de
Assistência dos Advogados”; na segunda coluna, está “Art. 45, IV, e § 4º; 62, EOAB;
Arts. 121 a 127, RGOAB”; na terceira coluna, está “Possui personalidade jurídica
própria e se destina a prestar assistência aos advogados; É composta de uma
Diretoria e sua estrutura organizacional é de�nida em seu estatuto, que deve ser
aprovado pelo Conselho Seccional”; e na quarta coluna, está “Prestar assistência
aos advogados, na forma do Estatuto e do Regulamento”.
Antes de encerrarmos este tópico, destacamos ainda o fato de a Ordem dos Advogados
do Brasil constituir instituição sui generis no Direito brasileiro, uma vez que ela não se
enquadra entre as pessoas jurídicas de direito público nem entre as pessoas jurídicas de
direito privado. Isso �ca claro no Art. 44, caput e § 1º do Estatuto, que denomina a
Ordem como serviço público, mas a põe a salvo de qualquer vínculo funcional ou
hierárquico com a Administração Pública (BRASIL, 1994).
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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos 
(Atividade não pontuada) 
Maria da Silva, advogada, apresenta requerimento ao presidente da Seccional da OAB, tendo o
seu pleito sido indeferido. Nos termos do Estatuto da Advocacia, cabe recurso ao:
OAB – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. XIII Exame de Ordem Uni�cado. 1. Fase. FGV
Projetos, 2014.
a) Conselho Federal da OAB.
b) Presidente do Conselho Federal da OAB.
c) Conselho Seccional da OAB.
d) Presidente do Tribunal de Ética da OAB.
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Até agora, cuidamos das atividades privativas do advogado, de seus direitos e suas
prerrogativas, bem como da estrutura da OAB. É preciso, então, dar um passo adiante, a
�m de analisar o trâmite a ser percorrido para que o bacharel se inscreva nos quadros
da Ordem, bem como a regulamentação que cuida do desenvolvimento da atividade
advocatícia em sociedade e da contratação de advogado como empregado. Cuidaremos,
ainda, da importância do sigilo para o bom desempenho da pro�ssão e da
regulamentação dos honorários.
Sociedade de advogados e advogado
empregado
A atividade advocatícia pode ser exercida de forma autônoma pelo advogado, em
sociedade ou, ainda, como contratado. Para cada uma dessas situações, o Estatuto da
OAB traz determinadas previsões especí�cas. A seguir, trataremos delas. Mas antes
falaremos dos requisitos a serem cumpridos para que o futuro advogado tenha sua
inscrição deferida nos quadros da Ordem.
Da inscrição nos quadros da OAB
Ética Pro�ssional IIÉtica Pro�ssional II
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Do Art. 8º ao 14 do EOAB, está retratado o trâmite para que se proceda à inscrição nos
quadros da Ordem. Note que, antes de ser efetivada a inscrição, há uma expectativa de
direito, daquele bacharel aprovado no Exame da Ordem, de vir a ser inscrito e, com isso,
tornar-se advogado. Mas, para que isso ocorra, é necessário que determinadas
exigências legais sejam cumpridas.
As duas primeiras são justamente as expostas no parágrafo anterior: a conclusão do
curso de Direito com a obtenção do título de bacharel em instituição de ensino
autorizada e credenciada; e a aprovação no Exame de Ordem. Lembre-se de que, em
que pese todas as discussões a respeito da constitucionalidade do exame, o Supremo
Tribunal Federal entende pela perfeita compatibilidade desta exigência com o direito ao
livre exercício pro�ssional. Além disso, o futuro advogado deve possuir capacidade civil,
idoneidade moral, não desenvolver atividade incompatível com a advocacia (integrar as
Forças Armadas, por exemplo) e estar em dia com as obrigações eleitorais e militares.
No dia da entrega da carteira, o candidato prestará, ainda, compromisso perante o
Conselho.
O Art. 9º trata da inscrição do estagiário. Pode pleitear esta inscrição o estudante do
curso de Direito que: for admitido em estágio pro�ssional e possuir capacidade civil;
estiver quite com as obrigações militares e eleitorais; não exerça atividade incompatível;
possua idoneidade moral e preste compromisso perante o Conselho.
O Art. 10 cuida da previsão de inscriçãosuplementar. O advogado tem inscrição
principal nos quadros da Ordem no estado em que estabelece seu domicílio
pro�ssional. Sendo assim, via de regra, o advogado pode atuar apenas na circunscrição
deste estado, sendo possível atuar em no máximo cinco causas em outro estado. Caso o
advogado pretenda atuar em mais causas, deverá pleitear a inscrição suplementar,
arcando, assim, com o pagamento de mais uma anuidade.
Os Arts. 11 e 12 do EOAB tratam das hipóteses de cancelamento e licenciamento da
inscrição. Observe que o cancelamento tem caráter de�nitivo e o licenciamento é
temporário.
Da sociedade de advogados
A sociedade de advogados está regulamentada dos Arts. 15 a 17 do Estatuto (BRASIL,
1994), bem como dos Arts. 37 a 43 do Regulamento Geral da OAB (OAB, 1994).
Rememorando conceitos de Direito Empresarial, vale lembrar que a atividade
advocatícia não constitui elemento de empresa, ou seja, o advogado não exerce
atividade empresarial. Nesse sentido, a sociedade formada por advogados enquadra-se
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nas denominadas sociedades simples, uma vez que está a atividade inserida na exceção
do parágrafo único do Art. 966 do Código Civil (BRASIL, 2002).
Além desta concatenação lógica decorrente da análise do conceito de empresário, o
próprio Estatuto informa que a sociedade de advogados será sociedade simples – o Art.
15 do EOAB (BRASIL, 1994) é literal neste sentido, e o Art. 16 proíbe o registro de
sociedade de advogados com forma ou características de sociedade empresária.
O advogado também pode constituir sociedade unipessoal, novidade inserida no
Estatuto mediante a Lei nº 13.247 (BRASIL, 2016a). Até essa alteração, o advogado tinha
duas opções: ou exercia a advocacia de modo autônomo, ou formava sociedade com
outro(s) advogado(s). Com a alteração, o advogado agora pode constituir uma sociedade
em que apenas ele seja o sócio. Na prática, essa possibilidade representa um grande
benefício ao advogado autônomo, já que ele passa a gozar dos benefícios de possuir
uma pessoa jurídica – portanto, com personalidade jurídica autônoma à sua. Algumas
observações importantes sobre a sociedade de advogados:
A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal são registradas no
Conselho Seccional da OAB do estado no qual tiver sua sede.
Ambas devem respeitar o Código de Ética e Disciplina, podendo sofrer as
sanções lá impostas, desde que compatíveis com a natureza jurídica destas.
Nas procurações, deve constar o nome dos advogados que compõem a
sociedade, não sendo possível a outorga de procuração em favor da sociedade
em si.
Cada advogado pode integrar apenas uma sociedade de advogados ou
constituir apenas uma sociedade unipessoal por estado, ou seja, em cada
Conselho Seccional, o advogado pode pertencer a apenas uma sociedade.
Advogados pertencentes à mesma sociedade não podem representar
interesses opostos em juízo – não podem representar autor e réu na mesma
demanda, por exemplo.
A sociedade de advogados deve ter em seu nome social o nome de pelo menos
um dos sócios, sendo vedado o uso de denominação social ou nome fantasia.
Por �m, saliente-se, ainda, que tanto os sócios da sociedade de advogados quanto o
titular da sociedade unipessoal responderão subsidiária e ilimitadamente por danos que
causarem aos seus clientes, conforme Art. 17 do EOAB (BRASIL, 1994). Isto é, respondem
a sociedade e os sócios.
Do advogado empregado
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É possível, e nada incomum, que empresas contratem advogados na condição de
empregados. O advogado pode prestar serviços à sociedade empresária de modo
autônomo, sendo remunerado mediante a cobrança de honorários advocatícios. Mas
também pode ocorrer de a empresa optar por empregar o advogado de modo
tradicional, sob o regime celetista. Nesse caso, além das garantias instituídas na
legislação trabalhista, o advogado conta com normas protetivas constantes do Estatuto
da OAB, nos Arts. 18 a 21 (BRASIL, 1994).
A primeira e talvez a mais importante delas diz respeito à independência funcional e
técnica do advogado. A intenção da lei é assegurar que o advogado tenha a liberdade de
emitir pareceres e decidir pelas medidas que considerar tecnicamente mais adequadas,
sem ser obrigado a seguir o entendimento do empregador, caso este esteja em
desacordo com a melhor técnica. O advogado também está assegurado de não ser
obrigado a prestar serviço relativo a assuntos particulares do empregador.
A legislação também determina que seja respeitado um salário mínimo pro�ssional
estabelecido em sentença normativa ou em acordo ou convenção coletiva. Fixa, ainda, a
jornada máxima semanal de 20 horas, salvo convenção coletiva ou regime de dedicação
exclusiva.
Outro ponto relevante é quanto ao direito aos honorários de sucumbência, os quais
pertencem ao advogado, mesmo quando empregado. A exceção �ca por conta do
advogado empregado de sociedade de advogados, situação na qual os honorários
deverão ser repartidos entre o empregado e a sociedade.
A temática também é retratada no Regulamento Geral da OAB, do Art. 11 ao Art. 14
(OAB, 1994).
Sigilo pro�issional e publicidade
pro�issional
As regras relativas ao sigilo pro�ssional e à publicidade estão estabelecidas no Código de
Ética e Disciplina, do Art. 35 ao 47 (OAB, 2015). As normas sobre sigilo visam proteger
tanto advogado quanto cliente, já as normas sobre publicidade têm a �nalidade de
evitar a mercantilização da pro�ssão, mantendo-se a sobriedade inerente à advocacia.
O advogado tem o dever de guardar sigilo sobre os fatos que lhe sejam con�denciados
em seu mister. Por óbvio, o advogado não pode divulgar dados ou situações às quais
tenha tido acesso no exclusivo exercício pro�ssional. Isso gera como consequência até
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mesmo o direito de o advogado recusar-se a depor como testemunha em processo que
tenha atuado – ou que possa vir a atuar – e sobre fatos relacionados aos seus clientes.
Também estão protegidas pelo sigilo pro�ssional as comunicações epistolares, ou seja,
aquelas feitas por escrito entre advogado e cliente.
Mas, atenção, o dever de sigilo pode ser mitigado em casos de grave ameaça ao direito à
vida ou à honra. Também é possível mitigar o dever de sigilo se o advogado necessitar
defender-se de seu próprio cliente, mas a quebra deve ser restrita ao interesse da causa.
Do Art. 39 ao 47, o Código de Ética e Disciplina regulamenta a publicidade da atividade
advocatícia (OAB, 2015). A atividade pro�ssional desempenhada pelo advogado não
pode usar todas as estratégias de publicidade e propaganda existentes. Deve-se sempre
manter a sobriedade e discrição. O advogado está proibido, por exemplo, de fazer
menção a causas ganhas como forma de promover-se e captar clientes.
O Código de Ética especi�ca as informações que podem constar dos cartões de visita do
advogado, o que pode constar nas placas de identi�cação dos escritórios, como o
advogado deve se portar em caso de participação em programas de rádio e televisão,
entre outros. Atualmente, o tema tem ganhado muita relevância em virtude do uso das
redes sociais como ferramenta de marketing jurídico. A OAB tem se manifestado quanto
aos limites da divulgação e da exposição em redes sociais, o que nos traz a convicção de
que o assunto poderá aparecer nos exames.
Honorários
Os honorários advocatícios representam a remuneração à qual o advogado faz jus pelos
serviços prestados. É tema de suma relevância para o Exame de Ordem, sendo o
terceiro assunto mais cobrado nos últimos exames. O Estatuto (BRASIL, 1994) prevê três
espécies de honorários: 
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Os honorários advocatícios estão regulamentados nos Art. 22 a 26 do Estatuto da OAB
(BRASIL, 1994), bem como nos Art. 48 a 54 do Código de Ética e Disciplina (OAB, 2015).
Seguindo os tipos de honorários representados na �gura acima, podemos observar o
conceito de cada um deles:
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Quadro 3.2 - Honorários 
Fonte: Elaborado pela autora.
#PraCegoVer: o Quadro 3.2 apresenta o resumo dos honorários advocatícios. O quadro está
dividido em duas colunas e três linhas. Seguindo as colunas, da esquerda para a direita,
temos, na primeira linha, “Convencionados”; na segunda, “Fixados por arbitramento”; e na
terceira, “De sucumbência”. Na segunda coluna, temos, na primeira linha, “Também
conhecidos como contratuais. Quantum cobrado pelo advogado para patrocinar a causa”; na
segunda linha, “Quando não há estipulação do valor dos honorários ou não há acordo entre
cliente e advogado (Art. 22, § 2º)”; e na terceira linha, “Devidos pela parte vencida ao
advogado da parte vencedora”.
Sendo assim, pode-se dizer que, na verdade, são duas as verbas remuneratórias às
quais o advogado tem direito: os honorários pagos pelo seu cliente e os honorários
pagos pela parte vencida — estes, obviamente, caso a parte patrocinada pelo advogado
saia vencedora na demanda. Os honorários �xados por arbitramento terão aplicação
apenas se não houver estipulação dos honorários contratuais ou se advogado e cliente
discordarem quanto a eles. Deve-se estar atento, ainda, aos seguintes pontos referentes
aos honorários, segundo o EOAB (BRASIL, 1994):
Causa de juridicamente necessitado – Art. 22, § 1º: faz jus a honorários �xados
pelo juiz e pagos pelo Estado.
Momento de pagamento – Art. 22, § 3º: salvo estipulação em contrário, 1/3 no
início; 1/3 até a sentença; restante no �nal.
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Possibilidade de requerer o desconto da verba honorária do valor a ser
recebido pelo cliente – Art. 22, § 4º: deve-se juntar aos autos o contrato de
honorários antes da expedição do mandado de levantamento ou precatório.
O advogado pode executar autonomamente a sentença na parte que diz
respeito aos honorários – Art. 23.
O contrato de honorários e a sentença que os institui constituem títulos
executivos e crédito privilegiado na falência – Art. 24.
Se o cliente �zer acordo com a parte contrária sem a aquiescência do
advogado, seu direito aos honorários está assegurado – Art. 24, § 4º.
Prazo prescricional de cinco anos para cobrança de honorários, contados: do
vencimento do contrato, se houver; do trânsito em julgado da decisão que os
�xar; da ultimação do serviço extrajudicial; da desistência ou transação; da
renúncia ou revogação do mandato – Art. 25.
Prazo prescricional de cinco anos para que o cliente possa pedir a prestação de
contas pelas quantias recebidas que seu advogado tenha recebido em seu
nome – Art. 25-A.
O advogado substabelecido com reserva de poderes não pode cobrar
honorários sem a intervenção do advogado que o substabeleceu – Art. 26.
O Código de Ética e Disciplina traz outras regras mais diretamente relacionadas à �xação
dos honorários, conforme consta do Art. 35 ao 43 (OAB, 2015). Não se esqueça de que
cabe aos Conselhos Seccionais a elaboração de tabelas com valores mínimos de
honorários.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos 
(Atividade não pontuada) 
Miguel, advogado, sempre exerceu a atividade sozinho. Não obstante, passou a pesquisar
sobre a possibilidade de constituir, individualmente, pessoa jurídica para a prestação de seus
serviços de advocacia. Sobre o tema, assinale a a�rmativa correta.
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OAB – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. XXIII Exame de Ordem Uni�cado. 1. Fase. FGV
Projetos, 2017.
a) Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, mediante registro dos seus atos constitutivos no
Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, com denominação formada pelo nome do
titular, seguida da expressão “Sociedade Individual de Advocacia”.
b) Miguel não poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro
não admite a figura da sociedade unipessoal, ressalvados apenas os casos de unipessoalidade temporária e
da chamada subsidiária integral.
c) Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos constitutivos no
Conselho Seccional da OAB, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão “EIRELI”.
d) Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos constitutivos no
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão
“EIRELI”.
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A atividade desenvolvida pelo advogado constitui função pública, conforme estudamos,
e é essencial à administração da justiça. Nesse sentido, deve seguir determinados
parâmetros éticos, que, caso desrespeitados, geram como consequência a aplicação de
sanções. Nesta unidade, vamos nos debruçar sobre as incompatibilidades e os
impedimentos para o exercício da advocacia, a ética do advogado e as infrações e suas
consequentes sanções disciplinares.
Incompatibilidades e impedimentos
As incompatibilidades e os impedimentos para o exercício da advocacia estão tratados
nos Art. 27 a 30 do Estatuto da Ordem (BRASIL, 1994). São situações nas quais o
pro�ssional não poderá exercer a atividade, de modo total ou parcial. É justamente este
o critério distintivo entre incompatibilidade e impedimento: 
Ética Pro�ssional IIIÉtica Pro�ssional III
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Veja que o advogado que vier a exercer atividade incompatível com a advocacia terá sua
inscrição cancelada. Se a incompatibilidade ocorrer antes da inscrição, o bacharel será
impedido de inscrever-se. Um exemplo disso é a situação de policiais, militares ou não, e
servidores dos órgãos integrantes do Poder Judiciário. É muito comum que tais pessoas
cursem a faculdade de Direito quando já ocupantes do cargo público, mas, ao tornarem-
se bacharéis, ainda que aprovadas no exame, não poderão requerer a inscrição, já que
exercem atividade incompatível. Vale observar que a incompatibilidade não signi�ca
algo ruim; a intenção é assegurar a imparcialidade e o bom desempenho das funções
públicas. O Art. 28 do EOAB enumera as hipóteses de incompatibilidade (BRASIL, 1994).
Por outro lado, o impedimento proíbe que o advogado atue em determinadas causas.
Alguns servidores públicos podem conciliar o desempenho dessa função com a
advocacia, todavia, não poderão atuar contra as entidades às quais estão vinculados. As
hipóteses estão estabelecidas no Art. 30 do EOAB (BRASIL, 1994).
Ética do advogado
A atuação do advogado deve seguir padrões deontológicos condizentes com a dignidade
da pro�ssão, o que se justi�ca em virtude da relevância da atividade, estabelecida no
Figura 3.3 - Incompatibilidades e impedimentos 
Fonte: Elaborada pela autora.
#PraCegoVer: a imagem apresenta um �uxograma sobre incompatibilidades e
impedimentos. O �uxograma apresenta dois níveis compostos, cada um, por três setas
concatenadas uma à outra. No nível superior, da esquerda para a direita, está escrito em
cada seta: “Incompatibilidade”, “Proibição total” e “Cancela-se/Impede-se a inscrição”. No nível
inferior, da esquerda para a direita, está escrito em cada seta “Impedimento”, “Proibição
parcial” e “Para atuar em determinadas causas”.
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próprio texto constitucional – Art. 133 da CF (BRASIL, 1988).
Nesse sentido, o Estatuto da OAB estabeleceu normas gerais para a condução ética da
atividade, nos Arts. 31 a 33. Ato contínuo, a �m de dar maior concretude a essas normas,
foi elaborado o Código de Ética e Disciplina da OAB que trata de aprimorar as normas
estatutárias (OAB, 2015). O próprio Estatuto aponta para a necessidade de se fazer
cumprir as normas do Código de Ética, conforme Art. 33 (BRASIL, 1994).
Todo o Título I do Código de Ética traz normas deontológicas de atuação do pro�ssional
advogado e está estruturado da seguinte forma:
Capítulo I – Dos Princípios Fundamentais – Arts. 1º a 7º.
Capítulo II – Da Advocacia Pública – Art. 8º.
Capítulo III – Das Relações com o Cliente – Arts. 9º a 26.
Capítulo IV – Das Relações com os Colegas, Agentes Políticos, Autoridades,
Servidores Públicos e Terceiros – Arts. 27 a 29.
Capítulo V – Da Advocacia Pro Bono – Art. 30.
Capítulo VI – Do Exercício de Cargos e Funções na OAB e na Representação da
Classe – Art. 31 a 34.
Capítulo VII – Do Sigilo Pro�ssional – Arts. 35 a 38.
Capítulo VIII – Da Publicidade Pro�ssional – Arts. 39 a 47.
Capítulo IX – Dos Honorários Pro�ssionais – Arts. 48 a 54.
Observe que as normas éticas trazidas pelo Código destinam-se a estabelecer: regras
éticas gerais; regras éticas de relacionamento com o cliente; regras de sigilo pro�ssional;
parâmetros éticos para a realização de publicidade; parâmetros éticos para a cobrança
de honorários; e normas éticas de tratamento.
Os Capítulos VII, VIII e IX já foram abordados nos tópicos anteriores. Por isso, indicamos
aqui a leitura em especial dos Capítulos I ao VI.
Infrações e sanções disciplinares
De nada adiantaria o estabelecimento de diversas normas deontológicas de conduta se
não fosse estabelecido, em contrapartida, um mecanismo de coerção. Nesse sentido, o
Estatuto da OAB enumera as infrações disciplinares e suas respectivas sanções.
Por infrações, podemos entender a transgressão das regras morais entabuladas no
EOAB e no Código de Ética. Cada transgressão corresponde a uma penalidade, cujo grau
varia de acordo com a intensidade da infração.
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O assunto é tratado do Art. 34 ao 43 do Estatuto da OAB. O Art. 34 dispõe de 29 incisos e
um parágrafo único narrando atos que constituem infrações disciplinares. É possível
repartir tais infrações em três grupos, da seguinte maneira:
Notamos que a grande maioria das infrações está relacionada à má conduta na atuação
pro�ssional do advogado – indo desde a retenção de autos retirados em carga além do
prazo ao falseamento da verdade nos autos, perpassando também pela infringência às
normas de publicidade. Por outro lado, temos infrações relacionadas à atuação na
esfera privada do advogado: cometimento de crime infamante, falsi�cação de
documentos para inscrição na Ordem, inidoneidade moral e embriaguez habitual são
alguns exemplos. Finalmente, temos a infração cometida pelo estagiário, que ocorre
quando este atua para além de sua habilitação.
A cada infração corresponde uma sanção, cuja gravidade varia de acordo com a
gravidade da primeira. O Estatuto prevê quatro espécies de sanções disciplinares: a
censura, a suspensão, a exclusão e a multa (BRASIL, 1994).
Figura 3.4 - Infrações disciplinares 
Fonte: Elaborada pela autora.
#PraCegoVer: a imagem apresenta um �uxograma sobre infrações disciplinares. O
�uxograma apresenta três níveis compostos, cada um, de duas setas concatenadas uma à
outra. No primeiro nível, de cima para baixo, na primeira seta, está escrito “Incisos I a XXIV”; e
na segunda seta, está escrito “Infrações relacionadas ao exercício da pro�ssão”. No nível do
meio, na primeira seta, está escrito “Incisos XXV a XXVIII e p. u.”; e na segunda seta, está
escrito “Infrações relacionadas à conduta pessoal do advogado”. Por �m, no nível inferior, na
primeira seta, está escrito “Inciso XXIX”; e na segunda seta, está escrito “Infração praticada
pelo estagiário”.
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A censura é a modalidade mais leve de sanção disciplinar e consiste no registro da
aplicação da infração nos assentamentos do inscrito. Presente circunstância atenuante,
poderá ser convertida em advertência.
Um patamar acima desta, está a suspensão. A suspensão traz consigo uma onerosidade
maior ao advogado, uma vez que ele �cará temporariamente impedido de exercer sua
atividade pro�ssional.
A mais grave das sanções é a exclusão, mediante a qual o advogado é retirado dos
quadros da OAB, �cando permanentemente impedido de exercer a atividade
pro�ssional.
A multa é a sanção pecuniária. Ela não integra a linha gradativa das sanções, pois será
sempre aplicada junto à censura ou à suspensão, quando presente circunstância
agravante.
Sendo assim, podemos sistematizar as sanções da seguinte forma:
Abaixo, sistematizamos as infrações que geram como consequência cada uma das
sanções. Lembre-se: a leitura deve ser feita em conjunto com o EOAB, para que você
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possa se ambientar com a redação da lei, que é muito cobrada nesta disciplina na prova
da Ordem:
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Sanções
Infrações às quais se
aplicam
Peculiaridades
Censura – Art. 36
I – infrações de�nidas
nos incisos I a XVI e XXIX
do Art. 34; II – violação a
preceito do Código de
Ética e Disciplina; III –
violação a preceito desta
lei, quando para a
infração não se tenha
estabelecido sanção
mais grave.  
A censura pode ser
convertida em
advertência, em ofício
reservado, sem registro
nos assentamentos do
inscrito, quando
presente circunstância
atenuante.
Suspensão – Art. 37
I - infrações de�nidas
nos incisos XVII a XXV do
Art. 34; II – reincidência
em infração disciplinar.
A suspensão acarreta ao
infrator a interdição do
exercício pro�ssional,
em todo o território
nacional, pelo prazo de
30 dias a 12 meses.
Exclusão – Art. 38
I – aplicação, por três
vezes, de suspensão; II –
infrações de�nidas nos
incisos XXVI a XXVIII do
Art. 34.
Para a aplicação da
sanção disciplinar de
exclusão, é necessária a
manifestação favorável
de dois terços dos
membros do Conselho
Seccional competente.
Multa – Art. 39
Hipóteses de censura ou
suspensão, caso haja
agravantes.
A multa, variável entre o
mínimo correspondente
ao valor de uma
anuidade e o máximo de
seu décuplo, é aplicável
cumulativamente com a
censura ou suspensão,
havendo circunstâncias
agravantes.
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Quadro 3.3 - Sanções 
Fonte: Adaptado de Brasil (1994).
#PraCegoVer: o Quadro 3.3 apresenta o resumo das sanções disciplinares. O
quadro está dividido em três colunas e cinco linhas. Seguindo as colunas, da
esquerda para a direita, temos, na primeira linha “Sanções”; na segunda, “Infrações
às quais se aplicam”; e na terceira, “Peculiaridades”. Na segunda linha, na primeira
coluna, temos “Censura – Art. 36”; na segunda coluna, temos “I – infrações de�nidas
nos incisos I a XVI e XXIX do Art. 34; II – violação a preceito do Código de Ética e
Disciplina; III – violação a preceito desta lei, quando para a infração não se tenha
estabelecido sanção mais grave”; e na terceira coluna, temos “A censura pode ser
convertida em advertência, em ofício reservado, sem registro nos assentamentos
do inscrito, quando presente circunstância atenuante”. Na terceira linha, na
primeira coluna, temos “Suspensão – Art. 37”; na segunda coluna, temos “I –
infrações de�nidas nos incisos XVII a XXV do Art.34; II – reincidência em infração
disciplinar”; e na terceira coluna, temos “A suspensão acarreta ao infrator a
interdição do exercício pro�ssional, em todo o território nacional, pelo prazo de 30
dias a 12 meses”. Na quarta linha, na primeira coluna, temos “Exclusão – Art. 38”; na
segunda coluna, temos “I – aplicação, por três vezes, de suspensão; II – infrações
de�nidas nos incisos XXVI a XXVIII do Art. 34”. E na terceira coluna, temos “Para a
aplicação da sanção disciplinar de exclusão, é necessária a manifestação favorável
de dois terços dos membros do Conselho Seccional competente”. Na quarta linha,
na primeira coluna, temos “Multa – Art. 39”; na segunda, temos “Hipóteses de
censura ou suspensão, caso haja agravantes”. E na terceira, temos “A multa, variável
entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o máximo de seu
décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, havendo
circunstâncias agravantes”.
Como é inerente ao Estado Democrático de Direito – e às exigências decorrentes do
princípio do devido processo legal –, ninguém pode sofrer punição sem que lhe seja
proporcionada a possibilidade de se defender. Nesse sentido, o Código de Ética e
Disciplina da OAB regulamenta o processo disciplinar para a aplicação de sanções aos
advogados. O tema é tratado no Título II do Código de Ética – Arts. 55 a 69 (OAB, 2015).
O processo disciplinar segue, basicamente, o seguinte trâmite:
É apresentada representação em face do advogado ao presidente do Conselho
Seccional ou da Subseção, sendo possível também que o processo seja
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instaurado de ofício.
O presidente do Conselho ou da Subseção designa o relator para conduzir o
processo.
O relator pode propor o arquivamento do processo, caso constate a ausência
dos pressupostos de admissibilidade.
Não sendo caso de arquivamento, o relator emitirá parecer propondo a
instauração do processo disciplinar, no prazo de 30 dias.
O presidente do Conselho proferirá despacho instaurando o processo.
O relator mandará noti�car os interessados para prestar esclarecimentos ou o
representado para apresentar defesa prévia, no prazo de 15 dias.
Em sua defesa prévia, o representado deve apresentar todos os documentos e
o rol de testemunhas.
Após a defesa prévia, o relator proferirá despacho saneador e designará
audiência.
Na realização da audiência, serão ouvidos o representante, o representado e as
testemunhas.
Se necessário, após a audiência, o relator determinará a realização de
diligências.
Finda a instrução, o relator proferirá parecer preliminar, a ser submetido ao
Tribunal de Ética, e concederá o prazo sucessivo de 15 dias para que as partes
apresentem razões �nais.
O presidente recebe o processo e designa o relator para proferir voto.
O processo é incluído em pauta de julgamento, noti�cando-se as partes para
comparecimento, com prazo mínimo de 15 dias de antecedência.
O julgamento inicia-se com a leitura do voto do relator. Em seguida, é
oportunizada a realização de sustentação oral pelo representante e pelo
representado, com o tempo de 15 minutos.
Finalizado o julgamento, o relator do processo ou o conselheiro cujo voto tenha
sido vencedor lavrará o acórdão, cuja ementa será publicada no órgão o�cial
do Conselho Seccional.
Como consequência do princípio constitucional do duplo grau de jurisdição, cabe
recurso contra a decisão tomada pelo Tribunal de Ética e Disciplina ao Conselho
Seccional e, quando a decisão é proferida diretamente pelo Conselho, cabe revisão. O
procedimento será regido pelas disposições do Estatuto, do Regulamento Geral e do
Regimento Interno do respectivo Conselho Seccional, segundo preceituam os Arts. 60 e
61 do Código de Ética e Disciplina da OAB (OAB, 2015).
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O Direito Ambiental é considerado matéria periférica no Exame de Ordem, já que são
apenas duas questões de um universo de 80. De toda forma, duas questões podem ser
decisivas para a aprovação, de modo que não se deve deixar de lado nenhuma
disciplina, sendo recomendável, ao menos, realizar uma breve revisão.
Competência constitucional
A preocupação com a proteção ao meio ambiente é temática relativamente recente, não
datando de muito sua legislação protetiva. Pode-se resumir o curso da tutela ao meio
ambiente em três grandes períodos: no primeiro, a preocupação com o meio ambiente
era meramente econômica, servindo este apenas para assegurar os interesses
econômicos do ser humano; no segundo, passa-se a relacionar algum cuidado com o
meio ambiente com a proteção à saúde e à qualidade de vida do ser humano; já no
terceiro período, passa-se a proteger o meio ambiente como bem único, imaterial e
indivisível, merecedor, portanto, de tutela autônoma. Evolui-se, assim, de uma visão até
então antropocentrista a uma visão ecocentrista/biocentrista.
Essa mudança de panorama, caracterizada pelo terceiro período, inicia-se na década de
1980, com a Lei nº 6.938 (BRASIL, 1981), concretizando-se com a Constituição de 1988,
quando a proteção ao meio ambiente alça status constitucional, por meio do Art. 225 da
CF (BRASIL, 1988).
Direito AmbientalDireito Ambiental
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Um meio ambiente ecologicamente equilibrado passa a ser, portanto, direito
fundamental, gerando a obrigação de os entes públicos instituírem políticas públicas
protetivas.
Essa obrigação acarreta a necessidade de se repartir a competência legislativa e material
relacionada ao meio ambiente, o que também é feito pela Constituição Federal.
Observemos no quadro a seguir a repartição das competências sobre meio ambiente:
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Quadro 3.4 - Competências ambientais na Constituição 
Fonte: Rodrigues (2019, p. 157).
#PraCegoVer: o Quadro 3.4 apresenta o resumo das competências ambientais na
Constituição. O quadro está dividido em duas colunas e quatro linhas. Na coluna da
esquerda, em sua primeira linha, está “Competência legislativa”; na segunda linha,
está “Art. 24, VI e VIII; Art. 30, I e II”; na terceira linha, está “Concorrente”; e na quarta
linha, está “União: normas gerais; Estados e municípios: normas suplementares;
Princípio da predominância do interesse: União: interesse nacional; Estados:
interesse regional; Municípios: interesse local”. Já na coluna da direita, na primeira
linha, está “Competência administrativa/material”; na segunda linha, está “Art. 23, VI
e VII”; na terceira linha, está “Comum”; e na quarta linha, está “Atuação
paralela/conjunta; Cooperação entre os entes federativos; Princípio da
predominância dos interesses somado à atuação conjunta”.
Conforme se observa do quadro, quanto à competência legislativa, os entes
federativos têm competência concorrente em matéria ambiental. Isso signi�ca que
mais de um ente federado pode legislar sobre o tema. Tal conclusão decorre do fato de
as temáticas relacionadas com o meio ambiente estarem entabuladas no Art. 24 da CF
(BRASIL, 1988), nos incisos VI e VIII.
Competências ambientais na Constituição
Competência legislativa Competência administrativa/material
Art. 24, VI e VIII; Art. 30, I e II Art. 23, VI e VII
Concorrente: Comum:
União: normas gerais. Estados e
municípios: normas
suplementares. Princípio da
predominância do interesse: União:
interesse nacional. Estados:
interesse regional. Municípios:
interesse local.
Atuação paralela/conjunta. Cooperação
entre os entes federativos. Princípio da
predominância dos interesses somado à
atuação conjunta.
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No âmbito da legislação concorrente, devemos manter em mente a advertência de que a
União deve estabelecer normas gerais, cabendo aos estados e aos municípios
estabelecer normas especí�cas, de acordo com suas especi�cidades, e suplementar a
legislação federal no que couber.
Já quanto à competência material, ou seja, a competência para instituir políticas
públicas de proteção ambiental, observamos que se trata de competência comum aos
entes federados, de acordo com o Art. 23, VI e VII, da Constituição (BRASIL, 1988). De
outra forma não poderia ser, a�nal, em se tratando de ponto tão relevante, é primordial
que todos os entes possam atuar de modo paralelo ou conjunto.
Responsabilidade ambiental
Uma das formas mais efetivas de se assegurar a proteção ambiental é por meio da
responsabilização daqueles que, por suas ações ou omissões, gerem danos ao meio
ambiente pela sua reparação. É o que está preceituado no § 3º do Art. 225 da CF (BRASIL,
1988) e no § 1º do Art. 14 da Lei nº 6.938 (BRASIL, 1981).
Dos dispositivos, podemos extrair os requisitos necessários à con�guração da obrigação
de reparar. Como em toda obrigação de reparação de danos, também aqui é necessária
a existência da conduta, do dano e do nexo de causalidade. Todavia, não há
necessidade de se comprovar o dolo ou culpa do agente, uma vez que se trata de
responsabilidade objetiva.
A conduta apta a gerar a obrigação de reparar está relacionada às práticas que
ocasionem a poluição do meio ambiente. Neste sentido, a poluição corresponde ao
dano indenizável, entendendo-se por poluição a degradação da qualidade ambiental
que, conforme Art. 3º, III, da Lei nº 6.938 (BRASIL, 1981, on-line):
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos;
É importante ressaltar que o dano ambiental deve ser reparado ainda que decorra de
atividade lícita, sendo a obrigação de reparar autônoma em relação aos danos pessoais
– individuais ou coletivos – decorrentes da mesma atividade. Isto é, o poluidor deve
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reparar não só o dano ocasionado ao meio ambiente, mas também os danos
ocasionados às pessoas individualmente identi�cadas ou à coletividade.
Por �m, atente-se que o poluidor é responsável pela reparação, caracterizado por
aquela “pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental”, conforme Art. 3º, IV,
da Lei nº 6.938 (BRASIL, 1981, on-line).
Unidades de conservação
Na mesma toada de proteger o meio ambiente para as presentes e futuras gerações, a
legislação ambiental tratou de determinar a preservação de certas áreas, protegendo-as
da exploração e da poluição. Nesse sentido, é importante tratar da Lei nº 9.985 (BRASIL,
2000), que, a �m de regulamentar o Art. 225 da CF, institui o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação da Natureza.
Por meio da regulamentação legal, são criados espaços territoriais aos quais deve ser
destinada proteção especial contra a degradação e a exploração. Tais espaços são
chamados de unidades de conservação, as quais são conceituadas no Art. 2º, I, da Lei
nº 9.985 (BRASIL, 2000, on-line) como:
[...] espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído
pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites de�nidos, sob
regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de
proteção.
Unidades de conservação é gênero, possuindo como espécies as unidades de proteção
integral e as unidades de uso sustentável, conforme o Art. 7º, I e II, da Lei nº 9.985
(BRASIL, 2000). Como os próprios nomes sugerem, quanto à primeira espécie, não é
permitida a exploração, sendo possível apenas a utilização indireta de seus recursos
naturais; quanto à segunda, pretende-se “compatibilizar a conservação da natureza com
o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais” (BRASIL, 2000, on-line),
conforme estabelece o § 2º do Art. 7º.
Atente-se ao Capítulo IV da Lei nº 9.985 que, do Art. 22 em diante, trata do processo de
criação, implantação e gestão das unidades de conservação.
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Licenciamento ambiental
Outro ponto relevante na disciplina de Direito Ambiental é quanto ao licenciamento. A
temática é tratada na Resolução nº 237 de 1997 do Conama – Conselho Nacional do
Meio Ambiente. Tal resolução, no âmbito do que é determinado pela Lei nº 6.938
(BRASIL, 1981), visa regulamentar o procedimento para que os empreendimentos
consigam o licenciamento ambiental, grosso modo, autorização para explorar recursos
naturais.
Recomendamos ao aluno dar atenção especial ao Art. 1º da resolução que traz consigo
os conceitos de licenciamento ambiental, licença ambiental, estudos ambientais e
impacto ambiental regional:
Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes de�nições: 
I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas
que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
aplicáveis ao caso.
II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou
atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental.
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de
uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise
da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de
controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental,
plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco. 
IV – Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que
afete diretamente (área de in�uência direta do projeto), no todo ou em parte, o
território de dois ou mais Estados (BRASIL, 1997, on-line).
Portanto, aquele que pretende engendrar atividade potencialmente poluidora e usar
recursos naturais deve obter a licença ambiental para a atividade. A licença ambiental
é a autorização emitida pelo órgão ambiental, por meio do qual são estabelecidas as
regras de exploração – condições, limites, restrições, formas de controle. A licença é ato
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administrativo concedido após a realização de procedimento administrativo – o
licenciamento ambiental. Observa-se que um é dependente do outro: o interessado
provoca a atuação estatal, por meio do procedimento administrativo do licenciamento,
para que, ao �nal, obtenha a licença, ato administrativo de permissão da atividade.
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, revisamos as disciplinas de Ética Pro�ssional e de Direito Ambiental.Nosso objetivo é que, ao �nal do estudo, você tenha conseguido relembrar os pontos
mais relevantes dessas disciplinas, solidi�cando seus conhecimentos sobre as atividades
privativas do advogado, seus direitos e obrigações, limites éticos, incompatibilidades e
impedimentos. Espera-se que você tenha conseguido sistematizar e apreender as
principais regras que conduzirão sua futura atuação pro�ssional. Esperamos também
que tenha se apropriado dos principais pontos relacionados à proteção ao meio
ambiente.
Lembre-se de realizar a leitura da legislação seca apontada neste material e não deixe
de consultar outras fontes de estudo. Em sua biblioteca virtual, há bons livros para
aprofundamento. Bons estudos e uma excelente prova. E que venha a aprovação!
referências
Referências
Bibliográ�cas
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Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis
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