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Anestesiologia- CIRURGIA ORAL

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Soluções anestésicas- são 
vasodilatadoras. Para diminuir o 
risco de superdosagem/toxicidade, 
aumentar a duração da anestesia e 
promover hemostasia é adicionado 
o vasoconstritor. 
Atuam inibindo a excitação da 
membrana nervosa, em receptores 
específicos de canais de sódio ao 
longo da fibra, impedindo a 
propagação do potencial de ação. 
 Alterando o potencial de 
repouso básico 
 Alterando o potencial de 
limiar – nível de descarga. 
 Diminuindo a taxa de 
despolarização. 
 Prologando a taxa de 
repolarização. 
 
 FORMA ATIVA DAS 
MOLÉCULAS 
 Resíduo lipofílico- permite 
atravessar as membranas 
celulares 
 Terminação hidrofílica- 
Transição 
 Cadeira aromática- Amidas 
e ésteres. 
 
(Estrutura típica dos anestésicos locais. (A) 
Anestésico local típico, (B) tipo éster, (C), 
tipo amida). (MALAMED, 2013). 
 CARACTERÍSTICAS IDEAIS DOS 
ANESTÉSICOS LOCAIS 
 Não irritantes aos tecidos; 
 Não causar alterações 
permanentes; 
 Baixa toxicidade sistêmica; 
 Pouco tempo para início da 
ação; 
 Longa duração de ação (de 
acordo com o procedimento); 
 Não ser alergênico; 
 Estável em solução; 
 Rápida biotransformação; 
 Ser estéril; 
 
 
 
 
 
 
Anestesiologia 
 CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS 
1 – ÉSTERES: Cocaína, 
Benzocaína, Tetracaína, Procaína 
(↓ Tempo De Ação); 
2 – AMIDA: Articaina, Bupivacaina, 
Lidocaína, Mepivacaina, Prilocaína 
(↑Tempo De Ação). 
 COMPONENTES DO ANESTÉSICO 
NO TUBETE 
Componente Função 
Anestésico local Bloqueio da 
condução 
Vasoconstritor Diminui a 
absorção do 
anestésico pelo 
sangue 
Cloreto de Sódio Isotonicidade 
da solução 
Água estéril Diluente 
 
O anestésico precisa sofrer 
dissociação para gerar 
biotransformação no local e gerar 
efeito ao encontrar o pH tecidual. 
Atravessa os tecidos conjuntivos 
pelos líquidos intersticiais com a 
porção hidrofílica, chega na bainha 
e usa a porção lipofílica para 
atravessar a membrana. Somente a 
molécula específica do anestésico 
penetra e atravessa os canais de 
cálcio bloqueando o impulso 
nervoso atuando sobre os canais de 
sódio. Os anestésicos locais 
dependem da sua forma não 
ionizada para interagir com os sítios 
de ação das fibras nervosas. 
Quanto mais ácido o ph do meio 
mais lenta a ionização e 
consequentemente mais lento o 
início de ação anestésico. 
São bases orgânicas fracas 
preparadas com sais ácidos – 
hidrocloretos – resultando em 
preparações farmacêuticas 
levemente ácidas= pH 4,5-6,0 que 
dá estabilidade e solubilidade em 
água. Com o vasoconstritor fica 
ainda mais ácido com pH em torno 
de 3,5. 
Quanto mais próximo do neutro a 
solução anestésica, mais rápida 
será a formação da molécula não 
carregada- se ionizará menos- e 
mais fácil será a difusão e o 
bloqueio dos canais de sódio. 
Quando há inflamação o pH tecidual 
diminui, devido o ácido lático, a 
base fraca do anestésico irá se 
ionizar, ou seja, tecidos inflamados 
interferem na formação da base 
livre, portanto, interfere na 
capacidade dos anestésicos 
bloquearem os canais iônicos. 
Geralmente em casos de coleção 
purulenta e grande edema, não se 
justifica em inflamação inicial. 
A metabolização em pacientes 
normossistêmicos permanece com 
padrões de meia vida normais. Em 
pacientes com hepatite, alcóolatras, 
insuficiência renal e hepática, a 
metabolização/excreção é 
dificultada, o tempo de meia vida é 
aumentado e consequentemente a 
toxicidade. Assim, sendo necessário 
um ajuste da dose para menos e 
tentar realizar atendimentos rápidos 
ou fracionados. Lidocaina e 
mepivacaína têm biotransformação 
no fígado, prilocaína no fígado e 
pulmões e articaína no fígado e 
sangue. O local primário de 
excreção são os rins. 
 
 
 FATORES QUE 
INFLUENCIAM A 
DURAÇÃO DA ANESTESIA. 
 PH e PKA – Quanto maior o 
pka - potencial de dissociação- 
que é a quantidade de 
moléculas que conseguem se 
dissociar do meio, maior será a 
velocidade de se ionizar, que 
levará a uma maior demora a 
iniciar a anestesia. Quanto 
menor o pka, menor a 
velocidade de se ionizar, que 
ocasionará uma maior fração 
livre não ionizada, fazendo 
com que o tempo de latência 
diminua, ou seja, o tempo de 
início da anestesia seja menor. 
 Solubilidade lipídica = potencia 
anestésica, maior solubilidade 
gera uma potencia aumentada. 
 Ligação proteica = duração da 
anestesia, quanto maior a 
ligação dos cátions 
anestésicos nas proteínas 
dos sítios receptores maior a 
duração. 
 Vascularização – permite uma 
rápida absorção, mas também 
uma rápida duração, assim 
atuam os vasoconstritores. 
 Infusão intravascular- 
somente efeitos adversos. 
Importante uma observação 
sistêmica e de sinais vitais. 
 
 VASOCONSTRITOR 
 Aminas simpaticomiméticas- 
paredes do vaso (arterial e 
venosa), vasoconstrição 
intensa. 
Adrenalina/epinefrina. 
 Felipressina-músculo 
vascular, possui ação intensa 
nos vasos venosos, baixo 
controle da hemostasia. 
Associada a prilocaína 3 por 
cento. Não utilizar em 
gestantes. 
Em pacientes hipertensos, pode-se 
utilizar a adrenalina desde que a 
pressão arterial se apresente 
controlada e com paciente em uso 
de medicação, respeitando a 
dosagem recomendada. 
 Adrenalina 1=100.000 – 2 
tubetes 
 Adrenalina 1=200.000 – 4 
tubetes 
 
ANESTÉSICOS LOCAIS 
LIDOCAÍNA 2% = Mais indicada 
em gestantes, pacientes ASA I e 
ASA II. 
PRILOCAÍNA 3% = Felipressina 
0,003 UI/ml, pacientes usuários 
de drogas ilícitas, ASA I e ASA II. 
Evitar em gestantes e anêmicos. 
– metahemoglobinemia. 
ARTICAÍNA 4% = ASA I e ASA II, 
longas abordagens. Evitar em 
gestantes. - 
metahemoglobinemia. 
MEPIVACAÍNA 2%= ASA I e ASA 
II, evitar em gestantes. – má 
metabolização pelo feto. Há sem 
vasoconstritor 3% = duração de 
procedimento curto, ASA III, ASA 
IV. 
 
 
ESCOLHA DO ANESTÉSICO 
1. Período necessário para 
controle da dor. 
2. Necessidade de controle da 
dor pós-operatória. 
3. Necessidade de 
hemostasia. 
4. Existência de qualquer 
contraindicação. 
 
 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 Adequar a dose em crianças 
e idosos; 
 Evitar anestésicos cuja 
concentração do 
vasoconstritor seja maior que 
1=100.000; 
 Evitar articaína e prilocaína 
em casos de anemia, 
insuficiência cardíaca 
congestiva crônica; 
 Em situações de contra-
indicação ao uso de 
vasoconstritores, usar 
prilocaina com felipressina ou 
mepivacaina a 3%; 
 Evitar prilocaina em idosos; 
 Evitar mepivacaina em 
gestantes e lactantes; 
 Evitar prilocaína e articaína 
em gestantes; 
 Usuários de 
betabloqueadores e drogas 
como cocaína, evitar 
vasoconstritor 
aminosimpáticomimético. Se 
usar, respeitar a dose 
máxima. 
 CÁLCULO ANESTÉSICO 
Exemplo 
Paciente normossistêmico, 60kg, 
lidocaína 2 por cento. 1 tubete 
contém 1,8ml. 
Porcentagem da base equivale a 
quantidade de gramas do sal em 
100ml de solução. Ou seja, 2% = 2 
gramas – 100ml. 
2000mg --- 100ml 
X -------- 1,8ml 
X= 36mg/tubete. 
Agora, usa-se o peso do paciente e 
multiplica pela mg x peso indicada. 
Nesse caso, 4,4mg. 
4,4 x 60kg = 264mg. 
Por fim, pega esse valor e divide 
pela concentração de mg/tubete, no 
caso 36mg. 
264/36= 7 tubetes. 
 CÁLCULO VASOCONSTRITOR 
Adrenalina: 
Pacientes saudáveis- 0,2mg. 
Pacientes com problemas 
sistêmicos- 0,04mg. 
ADRENALINA 1:100.000 
1:100.000 equivale a 1g de 
adrenalina para 100.000ml 
Converte a grama em miligrama 
1000mg /100.000 = 0,01mg/ml de 
adrenalina. 
Tubete 1,8ml 
1,8x0,01= 0,018mg por tubete. 
Sistemicamente comprometidos 
0,04/0,018= 2,22 tubetes. 
Saudáveis= 0,2/0,018= 11,1 
tubetes. 
ADRENALINA 1:200.000 
1,8X0,005= 0,009 por tubete. 
Comprometidos= 0,04/0,009= 4,4 
tubetes; Saudáveis= 0,2/0,009= 
22,2 tubetes. 
 
OBS: Respeitar a dose máxima da 
base em pacientes saudáveis, pois 
o do vasoconstritor excederiase 
comparado ao máximo permitido no 
cálculo da base anestésica. Já em 
pacientes com restrições, os que 
são sistemicamente comprometidos, 
respeitar a dose máxima do 
vasoconstritor e não do máximo 
permitido da base anestésica. 
 
 
Anestésico Concentração Mg/Kg Dose Máxima 
Articaina 4% 7,0 500mg 
Lidocaína 2%(c/vaso) 3%(s/vaso) 4,4 500mg 
Mepivacaina 2%(c/vaso) 3%(s/vaso) 4,4 400mg 
Prilocaina 4%(c/0,03UI) 8,0 600mg

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