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FA���C��O��� DO� ���S�ÉSI��� L��A�� AN���ÉSI��� L��A�� ● Bloqueio reversível da via de condução de impulsos dolorosos, quando depositados nas proximidades de um nervo. ● O anestésico deve ter um curto tempo de latência, que geralmente é de 2 a 3 minutos e também estável em solução, sendo que amidas são mais difíceis de estragar e vasoconstritores estragam mais rápido. AN����SI� ���AL ● Perda de sensibilidade, em uma área circunscrita do corpo, causada pela depressão das terminações nervosas ou pela inibição da condução dos nervos periféricos ● Nenhum fármaco tem só o efeito do princípio ativo e é isento de toxicidade. A técnica, no caso dos anestésicos locais, é preponderante em relação a efeito desejado e risco tóxico. ● São leis da anestesiologia: anamnese detalhada, dose segura, injeção lenta e aspiração prévia ➔ His�óri� Uso da folha de coca em tumbas indígenas no Peru que serviam para enganar a fadiga e elevar o ânimo, além do alívio de dores de dente. É tão efetiva porque além de anestésico é vasoconstritora, podendo causar necrose. 1. Anestesia geral com éter e clorof. 5. Bloqueio do nervo mandibular com cocaína a 4% 9. Ácido carboxílico + amina = amida 2. Isolamento da cocaína 6. Síntese de procaína derivada da coca, formando um éster 3. Anestesia de língua e pele 7. Ácido benzóico + diletiaminoetanol = éster 4. Anestesia ocular 8. Sint. de lidocaína (xilocaína) 1ª amida Os anestésicos locais são moléculas ANFIPÁTICAS, que têm afinidade por óleo e água, compostos de uma porção lipofílica, uma cadeia intermediária e uma porção hidrofóbica. São divididos em Amidas e Aminas : Amidas metab. no fígado Excreção renal Aminas Ésteres metab. no plasma Dibucaína -Uso para arritmias, mas não é considerado um anestésico tão potente Cocaína Procaína pKa 9,1 Lidocaína pKa 7,7 LP: 65 - moderada MV: 1,6 Liposs. 4 -Lidocaína pomada 5% e lidocaína spray 10% -Anestesia 1h a polpa e 4h tecido mole -Muito vasod. Benzocaína (T) Ainda usada, mas altamente alérgica Cloroprocaí na Mepivacaína pKa 7,7 LP: 75- moderada MV: 1,9 -Anestesia de 4h de polpa e 24 de tecido mole. $$. -Pouco vasod. Procaína (T) pKa 9,1 LP: 5 -CURTA Tetracaína Prilocaína pKa 7,7 LP: 55 - moderada MV: 1,6h -Pouquíssimo vasod. -5% de metabolismo pelo pulmão. -Possui metabólitos que podem ser nocivos para gestante. -Pode causar metemoglobinemia -Redução da dose máxima em ins. renal crônica e alterações sangúineas. (2,5 mg/kg) - pequena porcentagem de met. renal Tetracaína Botox Benzocaína Tópica 10% e 20% Etidocaína Propoxicaína Articaína pKa 7,8 LP: 75 - moderada MV: 0,7 Liposs. 17 -União de éster e amina. -5% de metabolização hepática Articaína pKa 7,8 LP: 75 - moderada 95% de metabolização plasmática Ropivacaína Bupivacaína pKa 8,1 LP: 95 - longa MV: 2,7 h Liposs. 30 Dura mais porque se liga às proteínas plasmáticas. Mais vasodilatadora. Neurotóxica. Cardiotóxica em grandes concentrações. ***Mepivacaína: apesar dos AL serem potentes vasodilatadores, a mepivacaína é a menos dilatadora que há 0,8 de potência vasodilatadora), perdendo para prilocaína (0,5), podendo ser a opção mais indicada para pacientes que tenham contra-indicação no uso de vasoconstritores. Não usar mepivacaína em procedimentos que demandem volumes relativamente grandes em crianças pequenas. Das que são usadas na clínica, é a mais tóxica em questão de meia vida. (Pode ser administrada mais uma ampola depois de duas horas e meia). ***Lidocaína: é muito vasodilatadora, dura 5 minutos ***Prilocaína: é a menos vasodilatadora. Contraindicado para gestante por conta de alguns de seus metabólitos. A prilocaína pode causar metemoglobinemia (Hemoglobina oxidada pela injeção intravascular e diminuição no transporte de o2). Sintomas como letargia, dificuldade respiratória, cianose em mucosa bucal e unhas, pele acinzentada. Administrar azul de metileno 1%. A prilocaína com felipressina equivale a um anestésico sem vasoconstriçao em questão de perda de sangue. ***Articaína: união de éster e amina onde o éster permite a metabolização no sangue. Indicada para pacientes com complicações hepáticas ou renais. Pacientes com colinesterase plasmática atípica (metaboliza ésteres no sangue) não devem receber prilocaína. A articaína juntamente com a bupivacaína são as mais seguras por ter 95% de ligação a proteína plasmática. Porém a bupi ainda é mais porque a concentração da articaína é 4% e da bupi 0,5%. ***Bupivacaína: apesar de ser o anestésico com a maior meia-vida, é a quem tem mais adesão às proteínas plasmáticas, sendo dessa forma, dentre todos, o mais seguro em questão de toxicidade. Não deve ser utilizada em crianças com menos de 12 anos. A bupivacaína com felipressina 0,03 UI/mL pode causar aumento da inflamação e dor após 48h. É a mais lipossolúvel de todas, por isso se difunde bastante. Lipossolubilidade tem a ver com potência (profundidade). Neurotóxica e cardiotóxica em concentrações hospitalares. Na odontologia a concentração é ínfima. Lidocaína a 2%?? 2%: Significa que tem 2 gramas, 2000 mg de anestésico em 100 mL, ou 20 mg em 1 ml. Considerando que o tubete tem 1,8 mL, faz-se 20.1,8, que corresponde a 36 mg de anestésico em um tubete. 0,5%: 0,5 g em 100 mL. 500mg em 100 mL. 5 mg em 1 mL. 5.1,8= 9. 3%: 3g em 100 mL. 3000mg em 100mL. 30 mg em 1 mL. 30.1,8= 54 4%: 4g em 100 mL. 4000mg em 100 mL. 40 mg em 1 ml. =72 Anestésico Concentração de vasoconstritor Dose máxima em mg / kg Lidocaína 2% Lidocaína 3% ➔ A norepi. 1:50.000. A fenilefrina 1:2.500. ➔ A norepi. 1:50.000 ➔ 4,4 mg/kg ➔ 4,4 mg/kg ➔ 300 mg Mepivacaína 2% Mepivacaína 3% ➔ A epi 1:100.000. A norepi. 1:50.000. A corbadrina 1: 20.000 ➔ Sem vasoconstritor ➔ 4,4 mg/kg ➔ 4,4 mg/kg ➔ 300 mg Prilocaína 3% ➔ Felipressina 0,03 UI ➔ 6 mg/kg ➔ 400 mg Articaína 4% ➔ Epi 1:100.000 / 1:200.000 ➔ 7 mg ➔ 500 mg Bupivacaína 0,5% ➔ Epi. 1:200.000 ➔ 1,3 ➔ 90 mg Os AL são bases fracas e não tão hidrossolúveis. A indústria mistura o sal oriundo de uma base fraca do anestésico com um ácido forte, transformando-o em cloridrato (mistura com HCl), e tornando-o hidrossolúvel: Base fraca ( pouco hidrossolúvel) + Ácido forte = Cloridrato (solúvel). Todos os anestésicos locais possuem ação anticonvulsivante se usado por muito tempo por ser depressor do SNC. ➔ Clinicamente são sais ácidos provenientes das bases fracas, com pH baixo, porém a dor não se deve ao pH baixo devido aos tampões presentes no tecido conjuntivo, e sim a distensão do tecido ➔ A acidez retarda a oxidação e prolonga a vida útil principalmente do vasoconstritor. ➔ O vasoconstritor é mais ácido que a solução anestésica ➔ O bissulfito de sódio é um antioxidante que neutraliza o vasoconstritor ➔ Mec����mo �� �ção ◆ Teoria da expansão da membrana: Se liga a região hidrofóbica da membrana e espreme o canal de sódio por meio da maior fluidez da membrana. É um mecanismo requerido para anestésicos locais altamente lipossolúveis, que é o caso da benzocaína. ◆ Ligação a proteína de canal de sódio: O anestésico se liga a receptores específicos no canal de sódio com o receptor localizado em quatro possíveis locais; I. Dentro II. Superfície externa; III. Portões de ativação, III. Portões de inativação. De ambas as teorias, a da ligação a proteína de canal de sódio é a mais sustentada, com aplicação a seguir: BASE FRACA + ÁCIDO FORTE = Cloridrato de lidocaína (Lidocaína) (HCl) ● Há perda do H, do sal do ácido protonado que se torna livre e sem carga. ● Sem carga, o sal do ácido (base conjugada ou base livre) pode entrar pela membrana da célula nervosa porque a membrana é totalmente Apolar (decorrente do excesso de gordura). ❏ pKa e Ph ➢ Equação de Henderson Hasselbach ➢ Tabela de log (baseado na lidocaína) 10^0,1 1,25 10^1,3 20 10^0,2 1,6 10^1,4 25 10^0,3 extra 2 10^1,5 32 10^0,4 2,5 10^1,6 40 10^0,5 intra 3 10^1,7 infl. 50 10^0,6 4 10^0,7 5 10^0,8 6 10^0,9 8 10^1 10 10^1,1 12,6 10^1,2 16 Lidocaina Lidocaína pKa (7,4 - 7,7)= -0,3 Log [base conjugada] = -0,3 = 10^0,3= 2 [forma protonada]Colocar -0,3 positivo faz com que base conjugada/forma protonada inverte, fazendo a proporção de forma protonada/ base conjugada. Há 2x mais sal ácido protonado do que base livre sem carga ↓ pKa da droga, ↑ formação de base, ou seja, quanto maior a diferença entre pH e pKa sendo p pKa maior, maior formação de sal protonado (que não entrará na “primeira membrana”). Ex: benzocaína - o pKa é 3,5, 100% da droga entra, mas ele é muito tóxico. Al disso, quanto menor o olá, menor o tempo de latência. ● Se há 1000 moléculas e há 2x mais moléculas com carga do que bases conjugadas, de acordo com a conta acima, a proporção é de 2:1, com 667 Lido + e 333 Lido (essas entram na célula). ● Dentro da célula, diferentemente da membrana que precisa de bases conjugadas sem cargas pra entrar, os receptores de sódio precisam das formas protonadas para sofrerem efeito do anestésico, assim, recalcula-se: Log [Lido] = (7,2 - 7,7) = -0,5 [Lido +] Log [base conjugada] = 10^0,5 = 3 [forma protonada] Há 2x mais sal ácido protonado do que base livre sem carga ● Dividiu-se os 333 por 4, já que a proporção é agora de 3:1, resultando em 83 Lido sem carga e 250 Lido+ com carga. ❏ SEM VASOCONSTRITOR ● Sem o vasoconstritor, responsável pela diminuição do pH da solução, a solução fica mais básica (de 5,5 a 7). Com vasoconstritor, (3,5 a 5,5). ● Sem vasoconstritor e com pH mais básico, isso favorece a formação de mais sal protonado [ pH - pKa = 1,7. 10^1,7= 50 ], dessa forma, a proporção de sal protonado para base conjugada é de 50:1 dentro da ampola. ● No entanto, sabendo que a agulha injeta no MEC, todo conteúdo entra e a quantidade de anestésico em forma de base que entrará no MIC independe do pH da ampola, considerando que o pH do fluido será 7,4 e o pH - pKa será recalculado decorrente do sistema tampão do tecido. ● Com vasoconstritor, nada altera o pH da ampola, assim como ocorre no sem. Só tem efeito na vasoconstrição propriamente dita. ❏ MOTIVOS QUE INFLUENCIAM O RESULTADO ➔ pH do tecido: o pH baixo pela inflamação faz com que poucas moléculas entrem na célula na forma de base conjugada (cerca de 1% no caso da lidocaína com pKa 7,7), fazendo com que ainda menos de 1% se ligue à proteína transmembrana. ➔ A capacidade de dissociação da base (pKa) ➔ A proporção de ligação com proteínas ➔ Vasodilatação: ➔ Capacidade de difusão da base pela membrana - dentre elas, articaína, que é a que mais se difunde. ➔ Inflamação - Hiperalgesia: os nervos ficam super exitados e mais difíceis de anestesiar. Na inflamação crônica o nervo fica resistente ao AL. Há diminuição do nível de excitabilidade neuronal. O canal de sódio de um nervo lesado que se “recuperou” é mais difícil de anestesiar. O tecido fica mais ácido na inflamação porque há morte extracelular e extravasamento do conteúdo intracelular. ➔ Fib��� n���os�� ➔ O periósteo tem fibras nervosas ➔ Quanto mais anterior anatomicamente (dentes incisivos), mais internas são as fibras e mais difíceis de serem anestesiadas. Um exemplo ocorre com anestesia do alveolar inferior, que nem sempre anestesia bem os dentes anteriores. ➔ Deve-se considerar que há 2 tipos de fibras: as amielinizadas, com impulso contínuo; as mielinizadas, com impulso saltatório. As mielinizadas barram o impulso saltatório, sendo necessário “molhar” (por 8 a 10 mm) mais efetivamente o nervo com mielina do que o sem. ➔ Pro����da��� físi��-quími��� O pKa altera o período de latência, quanto menor o pKa, mais rápido. A lipossolubilidade altera a potência, ou seja, a lipossolubilidade está relacionada a penetração, por isso articaína e bupivacaína penetram mais (mandíbula). A ligação proteica altera a duração, o vasodilatador, a potência e duração, a difusão em tecido não nervoso altera o início do efeito. ➔ Far����ci�éti�� ��s a���tési��� l��a�� DI��R���IÇÃO A. Perfusão das diferentes regiões; pulmão e coração, cérebro, fígado e rim. 21% vai pro esquelético. B. Membranas excitáveis C. Grau de ligação às proteínas plasmáticas; a que menos se liga é a prilocaína, portanto é a mais tóxica D. Toxicidade potencial do anestésico local. Metabolismo dos anestésicos locais do tipo éster Sofrem hidrólise no plasma pela pseudocolinesterase (degradação de acetilcolina no plasma). Metabolismo dos anestésicos locais do tipo amida Sofrem metabolização no fígado. EX���ÇÃO É renal e a insuficiência renal significativa tem contra-indicação relativa. Metabólitos de alguns anestésicos podem ser pegos no dopping. ➔ Com����n�e� da so��ção an���ési��, po��íve�� al����as e al���n��i��s ���i�n�� �o�nças ���têmi���. ➔ Sal anestésico: éster, (pode causar alergias) - utilizar amida (lidocaína) para anestesia tópica. Evitar benzocaína e procaína. Amida. ➔ Vasoconstritor: é um adjuvante terapêutico e compensa a vasodilatação. Aminas simpatomiméticas (epinefrina, norepinefrina e fenilefrina) e derivados de vasopressina (hormônio). ➔ Presenvante: é um excipiente e impede a contaminação da solução(parabenos) (pode causar alergias) ➔ Anti-oxidante: é um excipiente que impede a oxidação do vasodilatador. Bissulfito de sódio (pode causar alergias). ➔ Veículo: água destilada ➔ Outros Alergias a anestésicos locais: Com suspeita de alergia, geralmente em pacientes que tenham um extenso histórico de tipos de alergia, encaminhar para especialista em casos de cirurgias eletivas. Em caso de alergia confirmada às amidas, utilizar ANTI-HISTAMÍNICO como anestésico local (prometazina-fenergan). Responder: Qual anestésico usar? ABSOLUTA ● Alergias a bissulfitos: evitar vasoconstritores simpatomiméticos. Uma opção pode ser a vasopressina. RELATIVAS ● Colinesterase plasmática atípica: evitar ésteres como articaína que têm metabolização no sangue. ● Metemoglobinemia: evitar a amida prilocaína. ● Disfunção hepática: evitar amidas (exceção articaína que tem só 5% de metabolização no fígado. ● Disfunção renal: amidas e ésteres porque a excreção geral dos anestésicos locais é renal ● Doença cardiovascular: evitar excessos de vasoconstritores. Pode-se usar anestésicos pouco vasodilatadores como a prilocaína com epinefrina no máximo de 1:100.000 e no mínimo de 1:200.000 ● Hipertireoidismo: evitar excessos de vasoconstritores porque o indivíduo já é superestimulado. Prilocaína 1:100.000 ou 1:200.000. ➔ Vas����s��it���� Aminas simpatomiméticas Derivados da vasopressina Norepinefrina 1:50.000 Amina simp. cat. A1>B1 Apresenta 25% da efetividade da epinefrina. Maior risco por não atuar em B2, só B1 (10%) e a1 (90%) e portanto não causar vasodilatação das artérias coronárias, causando aumento mto grande da PA pela vasoc. periférica. É menos efetiva que a epi., por isso a concentração é >. Felipressina (octapressin) Pode ser associado a anestésicos que sejam pouco vasodilatadores, tais como mepivacaína e prilocaína por ser um fraco vasoconstritor. Age nos receptores v1 das células musculares lisas dos vasos sanguíneos do leito venoso. Epinefrina 1:50.000/1:100.000/1:200.000 Amina simp. cat. B2>B1>A1 DM: Atua em B2, causa vasod e equipara um possível aumento abrupto de pressão , com leve elevação da sistólica e diastólica, mas não significativa. Corbadrina 1:20.000 Amina simp. cat. A1>B1>B2 Fraca, só pega leito venoso e não arterial. Apresenta 15% da efetividade da epinefrina. Atua 75% em A1, 25% em B2 e B1. Fenilefrina 1:2.500 Amina simp. não cat. A1>B1 Atual em alpha 1. Apesar de fraco, tem vasoconstrição boa pela ligação mais estável aos receptores alpha e não pode ser usada no palato. 5% da efetividade da epinefrina. Atua 95% em A1. Único que não é metabolizado por COMT e MAO e portanto não tem interação com antidepressivos tricíclicos. Encontrada com lidocaína a 2% - porcaria Contra-indicações absolutas para aminas simpatomiméticas Angina estável Infarto do miocárdio recente Cirurgia recente de revascularização do miocárdio (não é stant) Hipertensão severa não tratada ou não controlada Doença cardíaca congestiva não tratada ou não controlada Síndrome de Parkinson Hipertireoidismo não controlado Feocromocitoma(tumor renal) Alergia a bissulfito Nesses casos utilizar felipressina Somente o hipertenso precisa de atenção da dose de vasoconstritor, diabético nem tanto. A dose é, na maioria das vezes, baseada pelo anestésico. Enquanto os anestésicos locais provocam efeitos como aumento de velocidade de absorção pela vasodilatação, redução na duração de ação, aumento do risco de superdosagem e aumento do sangramento local, os vasoconstritores promovem redução do fluxo sanguíneo local, absorção mais lenta, redução do risco de superdosagem, aumento da duração da anestesia, hemostasia. Com vasoconstritor, a concentração a nível sanguíneo do anestésico local cai quase que pela metade. 1:200.000 - Reduz pela metade o nível sanguíneo, eficaz e pouco tóxica. 1:100.000 - Aumenta o potencial vasoconstritor além de equilibrar a vasodilatação 1:50.00 - Chegar a ver o osso branco; total ausência de sangue. ➢ Diabéticos O vasoconstritor sistêmico faz com que a glicemia aumente e a insulina diminua para haver energia suficiente para o cérebro que não precisa de insulina. Não é contra-indicado em técnica realizada perfeitamente. Só se opera um paciente diabético descompensado quando há uma emergência e presença de dor. Anestésico sempre com vasoconstritor, epinefrina de preferência (para se reduzir a dor com efetividade). Se não houver dor, não opera. Por que? Porque a cicatrização e imunidade é diferente de indivíduos normais e a chance de infecção é maior. ➢ Hipertenso: Opera quando a hipertensão estiver até 160 mmHg e com dor. Acima de 160 mmHg não opera. ➢ Metabolismo dos vasoconstritores A epinefrina sofre recaptação pelo COMT e MAO. A norepinefrina repactação, MAO, exógena COMT. A corbadrina COMT e MAO. A fenilefrina hidroxilação em epinefrina. ➢ Anestésicos tópicos Mistura eutética de lidocaína 2,5% e prilocaína 2,5%. ➢ Interações medicamentosas Exceto a vasopressina, o restante citado não pode ser associado a Beta bloqueadores não seletivos, antidepressivos tricíclicos, IMAO, fenotiazínicos, cocaína, anfetamina e similares. ➢ Contra-indicações absolutas para aminas simpatomiméticas. Angina estável Infarto do miocárdio recente Cirurgia recente de revascularização do miocárdio Hipertensão severa não tratada ou não controlada Doença cardíaca congestiva não tratada ou não controlada Síndrome de Parkinson Hipertireoidismo não controlado Feocromocitoma Alergia a bissulfito ➔ Sob����sa��� ◆ DO��� MÁXI��� D� A���TÉSI��� L��A�� Superdosagem absoluta: Dose letal elevada Superdosagem relativa: Injeção intravascular rápida Incapacidade de excretar: Diálise, hemodiálise, insuficiência renal Rápida absorção do local da administração: Biotransformação lenta: alterações hepáticas LI����ÍNA / ME����CAÍNA ➔ Na lidocaína 2%, com 36 mg de anestésico para um paciente de 70 kg, do sexo masculino e aproximadamente 3,6L de plasma, considerando a ligação plasmática de 65% desse anestésico, haverá somente (36 mg : 3,6 L = 10 mg por litro de plasma. Se 65% do anestésico está ligado às proteínas, resta 3,5 mg de anestésico circulante em um litro de plasma). ➔ DOSE MÁXIMA EM ADULTOS E CRIANÇAS= 4,4 mg/kg ➔ DOSE MÁXIMA ABSOLUTA INDEPENDENTE DO PESO: 300 mg Ex: Em um anestésico a 2%, tem-se 2g em 100 mL. 2000 g em 100 mL. 20 g em 1 mL. Se um tubete tem 1,8 mL. tem-se 36 mg de anestésico a 2% em um tubete. 300 que é a dose máxima absoluta, dividido por 36g de cada anestésico, tem-se a dose máxima absoluta de 8,3 tubetes. Em um anestésico a 3%, tem-se 3gem 100 mL. 3000 g em 100 mL. 30 g em 1 mL. Se um tubete tem 1,8 mL. tem-se 54 mg de anestésico a 3% em um tubete. 300 que é a dose máxima absoluta, dividido por 54g de cada anestésico, tem-se a dose máxima absoluta de 5,5 tubetes. Em um adulto de 60 kg com anestésico a 2% (lidocaína ou mepivacaína), em 1 kg eu posso usar 4,4 g, em 60 kg eu posso usar quanto? 60x1,4= 264 mg. 264 mg : 36mg= 7,3 tubetes podem ser usados no máximo com esse paciente. Em um adulto de 90 kg com um anestésico a 2% (lidocaína ou mepivacaína), 4,4 mg está para 1 kg assim como x está para 90 kg. x= 396. Esse valor excede a dose máxima, reduzindo-se para 8,3 tubetes. Em um adulto de 60 kg com anestésico a 3% (lidocaína ou mepivacaína), 30 mg em 1 mL 30 x 1,8= há 54 mg em um anestésico a 3%. 4,4 mg x 60 kg= 264 mg. 264 mg : 54= 4,9 tubetes. Em um adulto de 90 kg com anestésico a 3% (lidocaína ou mepivacaína), 30 mg em 1 mL. O frasco tem 1,8 mL, logo há 54 mg em uma ampola. 4,4x90= 396, que excede o valor absoluto de 300 e equivale a 7,3 tubetes, que excede o valor de 5,5. P�I��C�ÍNA ➔ DOSE MÁXIMA EM ADULTOS E CRIANÇAS: 6 mg/kg ➔ DOSE MÁXIMA ABSOLUTA INDEPENDENTE DO PESO: 400 mg ➔ Dose máxima em pacientes com insuficiência renal: 2,3 mg/kg - prilocaína Em um anestésico a 3%, tem-se 3mg 100 mL. 3000 mg em 100 mL. 30 mg em 1 mL. Se um tubete tem 1,8 mL. tem-se 54 mg de anestésico a 3% em um tubete. 400 que é a dose máxima absoluta, dividido por 54g de cada anestésico, tem-se a dose máxima absoluta de 7,4 tubetes. Em um adulto de 60 kg com anestésico a 3%, (prilocaína), 30 mg 1 mL. 1 tubete 1,8x 30= 54 mg. 60x6= 360, que equivale a 6,6 tubetes. Em um adulto de 60 kg com anestésico a 3%, 30 mg em 1 mL, 54 mg em um tubete. 6x90= 540. 10 tubetes. excede a máxima de 7,4 tubetes. AR����ÍNA ➔ DOSE MÁXIMA EM ADULTOS E CRIANÇAS: 7 mg/kg ➔ DOSE MÁXIMA ABSOLUTA INDEPENDENTE DO PESO: 500 mg Em um anestésico a 4%, tem-se 4g 100 mL. 4000 mg em 100 mL. 40 mg em 1 mL. Se um tubete tem 1,8 mL. tem-se 72 mg de anestésico a 4% em um tubete, 500 que é a dose máxima absoluta, dividido por 72mg de cada anestésico, tem-se a dose máxima absoluta de 6,9 tubetes. Em um adulto de 60 kg com anestésico a 4%, 40 mg x 1,8= 72 mg em um tubete. 60 x 7= 420 mg. 420 : 72= 5,8 t. Ainda não excedeu o valor de 6,9 tubetes. BU����CAÍNA ➔ DOSE MÁXIMA EM ADULTOS E CRIANÇAS: 1,3 mg/kg ➔ DOSE MÁXIMA ABSOLUTA INDEPENDENTE DO PESO: 90 mg Em um anestésico a 0,5%, tem-se 0,5 g 100 mL. 500 mg em 100 mL. 5 mg em 1 mL. Se um tubete tem 1,8 mL. tem-se 9 mg de anestésico a 0,5% em um tubete, 90 mg que é a dose máxima absoluta, dividido por 9 mg de cada anestésico, tem-se a dose máxima absoluta de 10 tubetes. Em um adulto de 60 kg com anestésico a 0,5%, 5 mg x 1,8= 9 mg em um tubete. 60 x 1,3= 78 mg. 78 : 9= 8,7 t. Ainda não excedeu o valor de 10 tubetes. Não deve ser usada em crianças menores de 12 anos. ME����CAÍNA + P�I��C�ÍNA Em um adulto de 60 kg com anestésico prilocaína a 3% e mepivacaína a 3%, foram injetados 2 tubetes (108 mg) de mepivacaína. Quantos tubetes de prilocaína podem ser administrados? ➔ Considerando que a dose máxima não pode ultrapassar a dose máxima menor dentre os anestésicos. Se foram administrados 2 tubetes (108 mg - cada tubete a 3% tem 54 mg), calcula-se primeiro a dose máxima que alguém de 60 kg pode receber de mepivacaína: 60x4,4= 264. De Prilocaína, 6x60= 360. Dessa forma, considerando a menos dose máxima, ainda pode ser usado 264-108= 156. 156: 54 (tubetes de prilocaína), podem ser usados 2,8 tubetes de prilocaína. LI����ÍNA + AR����ÍNA Em um adulto de 60 kg com anestésico lidocaína a 2%% e articaína a 4%, foram injetados 2,5 tubetes (90 mg) de mepivacaína. Quantos tubetes de articaína podem ser administrados? ➔ Considerando que a dose máxima não pode ultrapassar a dose máxima menor dentre os anestésicos. Se foram usados 90 mg, calcula-se primeiro a dose que uma pessoa de 60 kg pode utilizar de lidocaína. 4,4 x 60= 264. 264 - 90= 174. 174 : 72= 2,4 tubetes de articaína. ◆ DO��� MÁXI��� D� �A��C���T�I��R�� Epi���r��a Normais: 1:200.000 - 22 tubetes 1:100.000 - 11 tubetes 1:50.00 - 5,5 tubetes Com alterações card. controladas: 1:200:000 - 4 tubetes 1:100.000 - 2 tubetes Nor����ef���� Normais: 1:100.000 - 18 tubetes 1:50.00 - 5,5 tubetes Com alterações card. controladas: Não pode usar Cor���r��a Normais / com alterações card. controladas: 1:20.000 - 11 tubetes Fen����ri�� Normais: 1:2.500 - 5,5 tubetes Com alterações card. controladas: Não pode usar Fel����s�i�� Normais: 0,03 UI/ ml7 tubetes Com alterações card. controladas: 5 (9 mL solução) ou 3 tubetes (6 mL solução) Tem algum risco de aborto espontâneo O anestésico local deve ser escolhido com base na duração necessária do controle da dor, a expectativa de dor pós operatória e a condição sistêmica do paciente O vasoconstritor deve ser escolhido com base na duração do procedimento odontológico, necessidade de hemostasia durante e após o procedimento e condição sistêmica do paciente. Os mais utilizados para procedimentos em dentistica são, por exemplo, ● Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 ● Mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 ● Articaína 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 ● Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml (menos controle de sangramento em relação a lidocaína com epinefrina). ● Mepivacaína 3% sem vasoconstritor ● Bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000 (estímulo da resposta inflamatória com aumento da dor 48h após a cirurgia) ●
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