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JOGOS E DINÂMICAS DE GRUPO – REVISÃO O Uso dos Jogos como Recurso Terapêutico no Processo de Aprendizagem Humana: Memórias e Reflexões 1. INTRODUÇÃO O texto fala sobre o recurso de jogos no processo de aprendizagem infantil. O interesse pelo tema se iniciou ao decorrer do curso, em especial na matéria “O Lúdico na Psicopedagogia”. Após diversas reflexões surge a importância do lúdico (ato de se divertir) na educação infantil. Através da psicopedagogia, fomos capazes de compreender que o jogo faz parte da nossa história, as brincadeiras. Um recurso que contribui para o aprendizado, respeito das crianças. Sendo o processo de aprendizagem contínuo, seguido por etapas de desenvolvimento. No capítulo 1, aborda-se o uso de jogos como um recurso terapêutico. No 2, busca-se buscar as funções dos jogos e suas possibilidades na aprendizagem. No 3, expor-se ao pensamento, busca abordar e refletir. Segundo Vygotsky (1998 apud FANTACHOLI, 201, p. 4), o jogo simbólico é uma atividade típica da infância e essencial para o desenvolvimento, ocorrido através da imitação. Por meio dos jogos a criança cria um processo de desenvolvimento proximal. É através do lúdico que a criança conhece o mundo e suas expressões, onde aprendem brincando. Nesse contexto, Piaget (2004) faz um reforço que o indivíduo passa por desenvolvimento desde o início da vida até o final. Portanto existe diversos estágios, sendo assim, o sujeito busca construir seu conhecimento, suas histórias, experiências. 2. O USO DE JOGOS COMO RECURSO TERAPEUTICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL O uso de jogos estão presentes no dia a dia das crianças, desde o primeiro momento de sua existência. Podemos dizer, que os jogos continuam sendo um processo evolutivo para a compreensão do subjetivo. Por conta de carregarem experiência de aquisições de conhecimento, assim, permitindo estruturar e desestruturar fatores importantes. Com os jogos é possível desenvolver habilidades cognitivas e emocionais importantes para o ser humano (GONÇALVES, 2015), logo, podemos observar as contribuições dos aspectos psicológicos, sociais, cognitivos, afetivos. Winnicott (1975) a brincadeira é um aspecto saldável e universal, por isso devemos dar oportunidade a nossas crianças para brincar. Pois, auxilia na comunicação, criatividade e em determinadas situações. Possibilitando a abertura para o mundo desde os primórdios até a nossa existência. Para Piaget (1976 apud ALVES & BIANCHIN, 2010), o jogo é de certa forma, um exercício sensório-motor e de simbolismo (uma relação ao real, fornecendo ao necessário e transformando o real em necessidades múltiplas). Por conta disso, os métodos de educação infantil exigem um material conveniente, afim de que “jogando” a criança assimile as realidades intelectuais. O papel do professor é facilitar o aprendizado, sendo dinâmico, criativo no seu modo de ensinar. Buscando-se refletir. 3. FUNÇÃO DOS JOGOS O jogo tem uma função bem ampla, pois, através do desenvolvimento cognitivo se aperfeiçoa também os desenvolvimentos sócio afetivos. Considerando o processo como autoconhecimento, amadurecimento, além das compreensões de mundo, assim como a possibilidade de interagir com as pessoas, criando relações básicas. (GONÇALVES 2015). Mas, para Piaget (2010), reforça que: “É pelo fato do jogo ser um meio tão poderoso para a aprendizagem das crianças, que em todo lugar onde se consegue transformar em jogo a iniciação à leitura, ao cálculo, ou à ortografia, observa-se que as crianças se apaixonam por essas ocupações comumente tidas como tedioso”. 4. CONTRIBUIÇÕES DOS JOGOS (PERSPECTIVAS) Piaget (1994), afirma que o jogo é essencial para o desenvolvimento infantil, sendo uma forma de assimilação entre ambiente/realidade. Os jogos têm uma função dupla, consolidar esquemas conhecidos e proporcionar equilíbrio. No entanto, devemos respeitar o desenvolvimento de cada um. Piaget (1896-1980), autor acreditava que o desenvolvimento cognitivo se inicia com uma capacidade inata de se adaptar ao meio/ambiente. Ele observava as crianças como organismos ativos em evolução, que colocava em marcha seu próprio desenvolvimento, considerando-os como seres humanos em movimento (ativos), com seus próprios impulsos internos e padrões de desenvolvimento (PAPALIA, OLDS & FELDMAN 2006). Deste modo, Piaget se dá ao modo dá-se ao modo gradual conforme segue: 1 – Jogos de Exercícios: (período sensório motor (entre 0 – 2 anos). Fase de grande importância cognitiva. Nessa fase consiste na repetição da ação de forma generalizada, sem representação e, é por meio dessas ações e percepções que segue a nova etapa dos jogos lúdicos onde a linguagem verbal estará presente. Exemplo interessantes dessa fase, como: sugar, sacudir, balançar, jogar o objeto. 2 – Jogos Simbólicos: (período pré-operatório (entre 2 – 7 anos). Não existe submissão ou regras rígidas, a criança usa a sua criatividade de forma espontânea. A linguagem intervém no pensamento imaginativo, tendo como instrumento a imagem ou símbolos. Seguem alguns exemplos: jogo de boneca (o), brincar de casinha, fazer comidinha, ou seja, imitar/representar outra pessoa, que pode ser os próprios pais, médico, professor ou policial; sendo o que vale é a imaginação da criança e deixar fluir, pode ser algo que ela admira ou deseja ser no momento. 3 – Jogos de Regras: (período operatório (7 – 8 anos). Regras orientam as suas ações, limites, o modo de jogar, respeito mútuo, memorização, socialização, assim como o pensamento individual de elementos coletivos se faz presente na regra do jogo nessa fase, como por exemplo: jogar xadrez, dama, bolinha de gude, quebra cabeça. 5. CONCLUSÃO Desta forma, ao modo que foi escrito nos modelos acima, buscamos citar os aspectos de grande importância à educação infantil. Visto como uma ferramenta de grande importância. Onde crianças expressão por meio de lúdicos, compreendendo melhor seu dia a dia, formando suas ideias. Vale sempre lembrar, o respeito por cada etapa. Considerando-se que cabe ao educador usar dinâmicas, criatividade para a melhor compreensão do indivíduo. 6. FONTES/REFERENCIAS ALVES, L.; BIANCHIN, M. A. O Jogo como recurso de aprendizagem. Revista Psicopedagogia. São Paulo, v.27, n.83, maio/ago 2010. ISSN 0103-8486. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103-84862010000200013&script=sci_arttext >. Acesso em: 15 jun. 2015 CASTAGINI, F. DA S.; BABY, S.M. O Lúdico na educação infantil. Educere - Congresso Nacional de Educação, 121, PUCPR, Curitiba, 2005, 14p. <disponível em:<a="" href="http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TCCI121.pdf">http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TCCI121.pdf>. Acesso em: 30 jul.2015 CASTRO, D. F. de; TREDEZINI, A. L. de M. A importância do jogo/lúdico no processo de ensino-aprendizagem. Revista Perquirere, 11 (1): 166-181, jul. 2014. Centro Universitários Patos de Minas. <disponível em:="" http:="" perquirere.unipam.edu.br="" documents="" 23456="" 422843="">. Acesso em: 30 jul.2015 FANTACHOLI, F. Das N. O Brincar na Educação Infantil: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras – Um Olhar Psicopedagógico. Revista Fundação Aprender. Varginha, 5ª edição, Dez. 2011. lSSN 1983-5054. Disponível em: . Acesso em: 10 jun 2015 GONÇALVES, J. E. A História do uso dos jogos no desenvolvimento da aprendizagem. [s/d]. Curso: Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional (Unidade l, módulo l). FHO|UNIARARAS. ---------------------------. A História do uso dos jogos no desenvolvimento da aprendizagem. [s/d]. Curso: Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional (Unidade l, módulo ll). FHO|UNIARARAS. ---------------------------. A importância do brincar nas dificuldades de aprendizagem. [s/d]. Curso: Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional (Unidade ll, módulo l). FHO|UNIARARAS. PIAGET, J. O seis estudos da Psicologia. Rio de Janeiro. Forense: 2004. 135p. ________ O Jogo. Psicologia e Pedagogia. Trad. Alberto Munari; traduçãoe organização: Daniele Saheb. Coleção educadores. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora: Massangana, 2010, p.99. PAPALIA D.E; OLDS S.W; FELDMAN R.D. Teoria e pesquisa - Perspectiva Cognitiva. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 8ª Edição, 2006, p.75 WINNICOTT, D. W.O Brincar. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro. Editora: Imago, 1975.p.108-118 Elisangela Aparecida da Silva (artigo de pedagogia)
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