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PERSONALIDADE-E-ESPORTE

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ESPIRITO SANTO 
 
PERSOLIDADE E ESPORTE 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI 
 
 
HISTÓRIA DO ESPORTE 
 
 
Fonte: www.asdela.org 
 
 
A história do esporte divide-se em três períodos: 
 Esporte Antigo: até a primeira metade do século XIX. 
 Esporte Moderno: de 1820 a 1980. 
 Esporte Contemporâneo: de 1980 em diante. 
 
Na Antiguidade, as práticas esportivas não se pareciam com as que conhecemos 
hoje. Em razão disso, eram conceituadas como práticas pré-esportivas. Algumas eram 
úteis para a sobrevivência do homem, como a corrida e a caça. Outras eram mais uma 
preparação para guerras, como a esgrima e as luta. 
Muitas dessas práticas pré-esportivas do Esporte Antigo desapareceram com o 
tempo. Outras se transformaram em Esportes Autótonos, que podem ser considerados 
“esportes puros”, isto é, esportes que continuaram a ser praticados ao longo do tempo 
sem receber influências de outras culturas. Quando os Esportes Autótonos 
permanecem como prática, mas com modificações de outras culturas, geralmente de 
nações colonizadoras, passam a ser chamados Esportes ou Jogos Tradicionais. 
 
Os jogos gregos são considerados como as primeiras manifestações esportivas. 
Eram “festas populares, religiosas, verdadeiras cerimônias pan-helênicas, cujos 
participantes eram as cidades gregas”. 
 
 
Fonte: www.formiga.ifmg.edu.br 
 
Os Jogos Olímpicos da Antiguidade, principal manifestação esportiva de toda a 
Antiguidade eram celebrados em Olímpia, Élida, num bosque sagrado chamado “Altis”, 
em homenagem a Zeus Horquios, a cada quatro anos. Esses Jogos eram anunciados 
pelos arautos e desenvolvidos pelos helenoices. As principais provas eram: corrida de 
estádio, corrida do duplo estádio, corrida de fundo, luta, pentatlo, corrida das 
quadradas, pancrácio, corrida de cavalos montados, corrida com armas, corrida de 
brigas, pugilato e outras. 
As práticas esportivas passaram a ser relacionadas a lutas violentas e até 
mortais. Apostas referentes aos resultados de lutas, corridas curtas, etc. motivaram o 
público nos séculos XVIII e XIX. 
O conhecimento da evolução e do crescimento do esporte, enquanto 
frequentemente obscurecido pelo tempo e circunstâncias, necessita da compreensão 
do seu significado na sociedade como um universo cultural e um meio de educação. 
 
Da era pré-histórica aos anos obscuros (idade média). 
 
A origem do esporte está perdida na antiguidade, mas os povos primitivos 
possuíam atividades que podemos considerar jogos e modalidades esportivas. 
Podemos observar dicas deste fato através dos artefatos que tem sido 
encontrados e interpretados pelos antropólogos. 
 
 
Fonte: www.image.slidesharecdn.com 
 
Para as sociedades pré-históricas os jogos e brincadeiras eram parcialmente 
utilitários porque se tornavam um dos processos de sobrevivência. As pessoas 
utilizavam os jogos como um meio de transmissão de herança cultural de suas tribos. 
Entretanto, outras formas de brincadeiras originaram-se da religião. As tribos 
primitivas não somente tinham muitos jogos, mas provavelmente sempre mais danças 
que eram utilizadas como um meio de comunicação com as forças naturais. 
O esporte era recreacional na sua intenção bem como fornecia um meio de 
comunicação e construção de destreza física. 
Na emergência e ascensão dos humanos, o esporte e as brincadeiras persistiam. 
Embora existam muitas teorias sobre porque as pessoas brincam e quais são as 
bases deste impulso ou direcionamento, nenhuma delas pareceu fornecer uma 
resposta adequada. 
Através dos séculos conforme ascenderam e caíram as civilizações, 
inevitavelmente foram deixados vestígios e restos que fornecem evidências dos 
precursores do esporte e jogos de uma dada cultura. 
 
Provavelmente o esporte ascendeu ao seu máximo durante a era de ouro dos 
gregos, com sua ênfase na perfeição corporal e simetria, com seus jogos e festivais em 
honra aos deuses. O exemplo clássico são os Jogos Olímpicos. 
 
 
Fonte: www.4.bp.blogspot.com 
 
Os romanos também tinham seu esporte, o qual, em termos de propósitos e 
processo, retrocedeu dos ideais gregos. O esporte romano, caracterizado como brutal e 
violento, refletiu o declínio e a queda do império. Com a queda de Roma, os anos 
obscuros tornaram-se um campo infértil para criar e nutrir o esporte. 
 Assim, os cristãos rebelaram-se contra a cultura e o ceticismo romano que se 
tornou uma influência negativa. 
Entretanto, os anos obscuros atraíram o encerramento e a civilização ocidental 
começou lentamente a escalada para fora do abismo causado pelo impacto bárbaro, 
houve um renascimento da cultura grega e romana. Várias modalidades esportivas 
começaram a se desenvolver. 
 
Período Medieval e da Renascença. 
 
Um desenvolvimento significativo durante a idade média teve o esporte. 
 
Embora este movimento fosse retido não somente pelo humor ascético da igreja, 
mas também pela repressão política dos governos autocráticos, e ainda continua a 
crescer, pois a maioria das modalidades que existem hoje surgiu, em sua forma 
simples, na idade média. 
 
 
Fonte: www.s2.glbimg.com 
 
Esta herança é significativa para a América hoje porque a maior base dos 
programas modernos de EF são os jogos e as modalidades esportivas, os quais se 
originaram e desenvolveram-se durante a era medieval. 
Tradicionalmente, a iniciação esportiva é o período no qual a criança começa a 
aprender, de forma específica, a prática de um ou vários esportes em jogos e 
modalidades esportivas talvez venha principalmente da Inglaterra, mas não 
inteiramente, desde que o esporte da idade média não foi limitado à Inglaterra. 
Os registros mostram que o esporte era comum a todos os grupos de alguma 
forma. O renascimento trouxe uma aceleração do liberalismo e como a individualidade e 
a auto expressão tornou-se mais prevalente na vida das pessoas, os jogos continuaram 
a se desenvolver e foram praticados em bases desorganizadas. 
É difícil separar a sociedade de sua herança política e econômica de sua 
herança social. Como a atividade física se tornou aceita como um meio de educação, 
 
ela foi trazida para as escolas como um sistema de ginástica. Estes sistemas 
desenvolveram-se onde o espírito de nacionalismo era forte. 
Na Dinamarca, Suécia e Alemanha, onde a doutrinação e a obediência eram os 
principais objetivos educacionais, a ginástica floresceu. 
 
 
Fonte: www.pandalargo.com.br 
 
Inglaterra e sua herança esportiva. 
 
Enquanto na Dinamarca, Alemanha e Suécia foram se desenvolvendo sistemas 
de ginásticas em seus esforços em direção ao nacionalismo, a Grã- Bretanha foi se 
engajando em jogos e atividades esportivas. De fato, o legado e matéria de EF que foi 
passado para o povo de língua inglesa em toda a parte foram na forma de esporte. O 
crescimento repentino em direção ao nacionalismo nunca se tornou importante para os 
britânicos por diversas razões. 
Eles foram beneficiados com isolamento geográfico pelo canal inglês, o qual deu 
a eles uma natural barreira a conquistar. Entretanto, o povo inglês nunca foi motivado 
fortemente pelo militarismo como eles foram por sua herança de jogos e brincadeiras. 
 
Através dos séculos várias modalidades se desenvolveram. Um tipo de futebol 
bruto, provavelmente aprendido com os romanos durante os primeiros séculos D.C. 
tornou-se uma modalidade popular. 
 
Séculos mais tarde, conforme o jogo se desenvolveu (mas não muito, uma vez 
que era ainda uma disputa brutal), foi incluído nas escolas britânicas de prestígio. A 
versão “anything goes”desta modalidade britânica foi jogada pela primeira vez na 
América, na Nova Inglaterra, durante o início do século XVII. O esporte e o espírito 
esportivo são características importantes para o britânico e tem sido utilizado nos 
programas escolares para desenvolver qualidades positivas do indivíduo que são 
sinônimos do caráter britânico resolutoe robusto. 
 
 
Fonte: www.image.slidesharecdn.com 
 
No século XIX, a educação física e, em particular, a ginástica se tornaram pouco 
a pouco em um domínio defendido pelo saber médico. Como mencionado em outras 
ocasiões tratou-se de uma relação que se consolidou no decorrer daquele século, 
apesar de inúmeras controvérsias. Não apenas a comunidade médico-científica teve 
que “lutar” pela legitimação de suas práticas e saberes junto ao Estado e à sociedade, 
como também teve que lidar internamente com a regulação dos conflitos e dilemas 
dessa mesma comunidade. 
A própria emergência da educação física nos periódicos médicos do século XIX 
pode ser lida como justaposição entre, por um lado, a formação e, por isso, controle de 
uma comunidade médico-científica que estava se conformando no período e, por outro, 
 
a instrução de um público mais amplo, reforçando a sua legitimação enquanto saber 
médico. 
A história institucional do esporte no Brasil teve início em 1937, quando, por 
intermédio da Lei n° 378 de 13/03/37, foi criada a DIVISÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA do 
Ministério da Educação e Cultura, que teve como diretores: Major João Barbosa Leite, 
Coronel Caio Mário de Noronha Miranda, Professor Alfredo Colombo, General Antônio 
Pires de Castro Filho, Coronel Genival de Freitas e Coronel Arthur Orlando da Costa 
Ferreira. 
 
 
Fonte: www.testosterona.me 
 
Em 1970, a divisão foi transformada em DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA E DESPORTOS, ainda veiculada ao Ministério da Educação e Cultura, e teve 
como diretores: Coronel Eric Tinoco Marques e Coronel Osny Vasconcellos. 
Na sequência, em 1978, este departamento foi transformado em SECRETARIA 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO, ainda ligado ao Ministério da Educação, e 
assim permaneceu até 1989. Entre os secretários estão: Péricles de Souza 
Cavalcanti (79 a 85), Bruno Luiz Ribeiro da Silveira (85 a 87), Manoel José Gomes 
Tubino (fevereiro a março/87), Júlio César (março a dezembro/87), Alfredo Alberto Leal 
Nunes (janeiro/88 a fevereiro/89) e, por último, Manoel Gomes Tubino, novamente, até 
dezembro de 1989. 
 
O então presidente Fernando Collor de Melo, em 1990, extingue a Secretaria 
ligada ao Ministério da Educação e cria a SECRETARIA DE DESPORTOS DA 
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, cujos secretários foram os ex-atletas Arthur Antunes 
Coimbra - Zico (março/91 a abril/91) e Bernard Rajzman (abril/91 a outubro/92). 
 
 
Fonte: www.canalkids.com.br 
 
Após a saída do presidente Collor, o esporte voltou a ser vinculado ao Ministério 
da Educação, com a SECRETARIA DE DESPORTOS, tendo com secretários: Márcio 
Baroukel de Souza (1992 a 1994) e Marcos André da Costa Berenguer (1994 a 1995). 
A partir de 1995, o esporte começa a ser mais priorizado. O presidente Fernando 
Henrique Cardoso criou o MINISTÉRIO DE ESTADO EXTRAORDINÁRIO DO 
ESPORTE, nomeando o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento - 
Pelé (1995 a 1998), cabendo à Secretaria de Desportos do Ministério da Educação, 
ainda sob a direção de Marcos André da Costa Berenguer, prestar o apoio técnico e 
administrativo. 
Em março do mesmo ano, esta secretaria é transformada no INDESP - Instituto 
Nacional de Desenvolvimento do Desporto, desvinculado do MEC e subordinado ao 
Ministério Extraordinário do Esporte. O instituto era dirigido, na ordem cronológica, 
por Joaquim Ignácio Cardoso Filho (janeiro a julho/95), Asfilófio de Oliveira Filho (95 a 
 
97), Prof. Ruthênio de Aguiar, interinamente (97 a 98), e Luiz Felipe Cavalcante de 
Albuquerque (98 a 99). 
No dia de 31 de dezembro de 1998, foi criado o Ministério do Esporte e Turismo, 
pela Medida Provisória n° 1.794-8, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em 
seu segundo mandato. O INDESP passa a ser vinculado a este órgão. O então 
deputado federal Rafael Grecca foi o primeiro a assumir a pasta (1999 e 2000), 
sucedido, em maio de 2000, por Carlos Carmo Melles (2000 a 2002). O instituto ficou 
sob a direção do Prof. Manoel Gomes Tubino(junho a outubro/99), tendo como 
sucessor Augusto Carlos Garcia de Viveiros (1999). 
 
 
 Fonte: www.urece.org.br 
 
Em outubro de 2000, o INDESP é extinto e substituído pela SECRETARIA 
NACIONAL DE ESPORTE. O primeiro secretário foi José Otávio 
Germano (dezembro/2000 a fevereiro/2001). Em seguida, foi nomeado Lars Schmidt 
Grael (2001 e 2002). Em março de 2002, o ministro do Esporte e Turismo passa a 
ser Caio Luiz Cibella de Carvalho, que ficou até dezembro do mesmo ano. 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2003, separou as duas 
pastas, ficando o esporte com um ministério próprio. 
Agnelo Queiroz, então deputado federal, assumiu o então recém-criado 
MINISTÉRIO DO ESPORTE em janeiro de 2003. Em 31 de março de 2006, deixou o 
 
cargo para candidatar-se ao Senado. Quem assumiu o MINISTÉRIO interinamente foi o 
secretário executivo, Orlando Silva Júnior, o mais jovem ministro do Brasil, com 34 
anos. Orlando Silva foi confirmado como ministro do Esporte no ano 2007, cargo que 
ocupou até o dia 26 de outubro de 2011. Antes de ocupar a pasta também exerceu o 
cargo de Secretário Nacional de Esporte e Secretário Nacional de Esporte Educacional. 
No dia 31 de outubro de 2011 tomou posse ministro Aldo Rebelo. O titular da Pasta 
presidiu a Câmara dos Deputados entre 2005 e 2007 e foi ministro de Relações 
Institucionais em 2004 e 2005, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. 
 
 
Fonte: www.canaldoensino.com.br 
 
O esporte no Brasil é praticado em muitas modalidades e é organizado por 
confederações nacionais de esportes, sendo a principal o Comitê Olímpico Brasileiro. 
O futebol é o mais praticado no país. 
Vários esportes nasceram no país, entre eles bete-ombro ou taco (modalidade 
simplista do críquete), peteca, sandboard, frescobol, Futebol de praia, futsal (versão 
oficial do futebol indoor), footsack, biribol, futetênis acquaride, e o futevôlei. Nas artes 
marciais, os brasileiros desenvolveram a capoeira, o vale-tudo, e o jiu-jitsu brasileiro. 
Outros esportes de considerável popularidade 
são: basquete, vôlei, automobilismo, judô e tênis. A prática amadora de esportes é 
muito popular e os clubes são os maiores promotores. Além das organizações privadas, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comit%C3%AA_Ol%C3%ADmpico_Brasileiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Futebol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bete-ombro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADquete
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peteca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sandboard
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frescobol
https://pt.wikipedia.org/wiki/F
https://pt.wikipedia.org/wiki/F
https://pt.wikipedia.org/wiki/Futsal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Footsack
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biribol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Futet%C3%AAnis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acquaride
https://pt.wikipedia.org/wiki/Futev%C3%B4lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capoeira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vale-tudo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jiu-jitsu_brasileiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Basquete
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%B4lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Automobilismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Judo
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%AAnis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clubes
 
vários governos estaduais e municipais mantêm estruturas esportivas tanto para a 
prática amadora, na forma de lazer, quanto na organização profissional em estádios e 
outras estruturas. 
Nos últimos anos, as delegações que representam o país em competições como 
os Jogos Pan-americanos e os Jogos Olímpicos vêm melhorando seu desempenho. Em 
2007, o Rio de Janeiro sediou a competição continental. Esta foi à segunda vez que o 
país recebeu o torneio. Na primeira oportunidade, a competição fora organizada 
em São Paulo, no ano de 1963. 
Em 2 de outubro de 2009, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar os Jogos 
Olímpicos de Verão de 2016. É a primeira edição dos Jogos Olímpicos de 
Verão na América do Sul.PERSOLIDADE 
 
 
Fonte: www.blog.editoradraco.com 
 
Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam os 
padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. 
A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O 
termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Pan-americanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/1963
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2016
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2016
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Individualidade
 
marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem 
personalidade"; esse uso, no entanto leva em conta um conceito do senso comum e 
não o conceito científico aqui tratado. 
 
 
 Fonte: www.ebah.com.br 
 
Para dar a resposta a esta questão estará a referir-se a um padrão mais ou 
menos estável de princípios e crenças que são seus, relacionados com sua maneira 
típica de pensar, sentir, e agir em função dos mesmos. Estes conjuntos de 
características a que nos referimos denominaram estilo de personalidade. 
Os estilos de personalidade, por sua vez, podem ser vistos como um conjunto de 
traços que se organizam de determinadas formas. Uma parte significativa do estudo da 
psicologia incide sobre a forma como estes traços de personalidade e as situações 
diárias se influenciam. 
Como simplificação absoluta vamos considerar que não existem determinados 
estilos de personalidade (nem traços…) melhores que os outros, assumindo que cada 
um deles tem as suas vantagens e desvantagens! 
Assim, todos nós nos poderemos rever mais ou menos num estilo de 
personalidade. Será que eu gosto de estar isolado das outras pessoas? Ou tenho medo 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_do_senso_comum
 
que me rejeitem e por isso evito contatos sociais? Sou muito indeciso e prefiro que 
outros escolham por mim? Ou acho que só as minhas decisões é que contam? Todos 
os traços de personalidade se organizam para constituírem a nossa estrutura ao longo 
da vida e nós vamos conseguindo ter as nossas relações íntimas, os nossos estudos, 
os nossos trabalhos, as nossas conquistas. 
 
 
Fonte: www.image.slidesharecdn.com 
 
Existe, naturalmente, uma dúvida que se impõe neste contexto: se todos têm 
estilos de personalidade, então o que são perturbações de personalidade? 
Os traços de personalidade mencionados podem, algumas vezes, tornarem-se 
vos desadaptai, inflexíveis e a pessoa começa a sentir prejuízo no seu dia-a-dia devido 
às consequências negativas da sua interação com os outros e com o mundo. 
É importante perceber que uma pessoa pode apresentar traços de Personalidade 
Dependente, por exemplo, mas isso não constituir uma perturbação de personalidade. 
Tal só acontece, quando esses traços ocasionam que a mesma pessoa deixe de 
conseguir funcionar adequadamente, e sinta que é tão desajustada que não consegue 
realizar nada comparando com o que os outros realizam. 
 
Na comunidade clínica existe alguma controvérsia sobre o que é uma estrutura 
de personalidade funcional ou disfuncional, mas a questão mais consensual resume-se 
ao conceito de flexibilidade adaptativa. 
 
 
 Fonte: www.ipco.org.br 
 
No fundo, uma perturbação de personalidade pressupõe que os traços que a 
pessoa apresenta tiveram boas razões para se irem estruturando ao longo da vida, 
mas, quando num dado momento se exige que essa estrutura se adapte aos outros e 
ao mundo, ela não apresenta a flexibilidade necessária para fazê-lo. Igualmente, a 
regulação da satisfação das necessidades psicológicas constitui um ponto fulcral na 
organização da nossa personalidade. Se a nossa personalidade não nos permite agir 
para uma eficaz regulação, então algumas necessidades começarão a ficar 
insatisfeitas. 
Repare na necessidade que todos temos de estima à verdade é que todos 
também temos necessidade de crítica. Se não satisfizermos esta necessidade de crítica 
e a única satisfação obtida for de estima, acaba por ser natural que nos comecemos a 
achar acima de tudo e todos! Já ouviu falar em personalidades narcísicas? 
Posto isto, pedimos-lhe que se de tenha alguns instantes sobre este pequeno 
teste de perturbações de personalidade. Não constitui um instrumento clínico de 
 
diagnóstico, mas sim um instrumento que lhe permita aferir sobre a possibilidade de ter 
uma potencial perturbação que possa estar a ter um impacto negativo na sua vida. 
Já sabe que a perturbação de personalidade se baseia num conjunto de traços 
que, combinados entre si, estão a afetar negativamente a sua vida. Têm um largo 
conjunto de causas e algumas perturbações têm tratamento mais fácil do que outras. 
 
 
Fonte: www.3.fotos.web.sapo.io 
 
Dois superfatores de personalidade: 
 
 Introversão – Extroversão. 
 Instabilidade emocional – Estabilidade emocional. 
 
TRÊS NIVEIS DA PERSONALIDADE: 
 Comportamento social – estrutura externa e dinâmica da personalidade. 
 Resposta Típica – maneira como aprendemos a nos adaptar ao meio. 
 Núcleo Psicológico – estrutura intensa e constante da personalidade. 
 
Individualização x Socialização. 
 
 
INDIVIDUALIZAÇÃO – é o processo de desenvolvimento da autodeterminação 
do indivíduo, que objetiva uma diferenciação e amadurecimento da personalidade de 
forma autônoma. 
SOCIALIZAÇÃO – é o processo pelo qual a pessoa adquire capacidades sociais, 
como a percepção social, o idioma, motivos, atitudes sociais, integração, interação e 
comunicação social que lhe permitem agir adequadamente em situações sociais. 
 
 
Fonte: www.image.slidesharecdn.com 
 
RELAÇÃO ENTRE ESPORTE E PERSONALIDADE. 
 
Hipótese de seleção: esporte é considerado um fator de seleção. Pessoas com 
determinadas estruturas de personalidade se interessam por modalidades esportivas 
específicas. 
Hipótese de socialização: A atividade esportiva influencia a personalidade e o 
seu desenvolvimento de uma forma específica. 
 
Hipótese de interação: Os processos de seleção e de socialização influenciam-se 
de forma recíproca. 
 
 
Fonte: www.image.slidesharecdn.com 
 
Personalidade do Esportista. 
 
Os esportistas têm as seguintes características de personalidade: 
 São motivados para o rendimento e revelam uma tendência para estabelecer metas 
exigentes e realistas para si e para os demais. 
 São organizados e disciplinados, com grande disposição para liderança e 
comunicação. 
 Dispõem de uma elevada capacidade de autoconfiança, resistência psíquica, 
controle emocional e tendência de comportamento agressivo. 
 
Os esportistas com “problemas” apresentam as seguintes características: 
Comportamentos neuróticos como ansiedade, medo do fracasso, tendência para 
atitude depressiva, sensibilidade exagerada diante do insucesso ou crítica externa. 
 
Eysenck (1982) os esportistas de alto nível apresentam valores inferiores de neurose 
do que esportistas de nível médio. 
 
 
Fonte: www.image.slidesharecdn.com 
 
Ogilvie e Tukto (1971) o esporte de alto nível pode produzir “carreiras esportistas 
fracassadas” e “atletas com problemas”, alto nível de ansiedade e sensibilidade 
emocional exagerada. Sack (1982) os esportistas de elite são mais extrovertidos, 
dominantes, otimistas, comunicativos, orientados para o rendimento e sucesso. 
Singer e Janelle (1999) destacam as seguintes características psicológicas dos 
atletas de alto nível: 
 Possuem mais conhecimentos específicos sobretarefas esportivas; 
 Usam melhor as informações disponíveis; 
 Usam e processam de forma mais eficiente as informações; 
 Detectam e identificam visualmente de forma mais rápida e precisa os objetos 
relevantes; 
 Processam melhor informações situacionais; 
 
 Tomam decisões de maneira mais rápida e apropriada. 
 
 
Fonte: www.image.slidesharecdn.com 
 
 O desempenho de atletas de alto nível caracteriza-se pela combinação de 
muitos fatores, dos quais se destacam a preparação física, a preparação técnico/tática 
e a preparação psicológica. 
 A preparação psicológica é um instrumental eficiente para trabalhar o atleta, 
em nível psíquico, para o enfrentamento de situações estressantes do ambiente 
esportivo e utilizar dessa estrutura pessoal para a obtenção de seu potencial máximo 
na competição. Ela pode incluir modificação de processos e estados psíquicos como 
pensamento, motivação, emoção, percepção e estados de humor, componentes das 
bases psíquicas da regulação do movimento. 
 O tipo de treinamento psicológico que é utilizado no esporte varia muito e as 
habilidades mentais e atributos psicológicos que geralmente são trabalhados com 
atletas de alto rendimento são: aumento de autoconfiança, atenção e concentração, 
organização de objetivos, autocontrole da ativação e relaxamento, utilização de 
visualização e imagem, estratégias de rotinas e competitividade, elevação de motivação 
e comprometimento. 
 
 
Fonte: www.images.slideplayer.com.br 
 
Os aspectos psicológicos são, sem dúvida, um dos principais componentes da 
preparação do atleta de alto rendimento e eles abrangem uma série de fatores que, 
combinados, podem influenciar negativa ou positivamente no seu desempenho. Este 
estudo teve como objetivo identificar os aspectos psicológicos da personalidade e da 
motivação que influenciam diretamente o comportamento de atletas de alto rendimento. 
 Para um melhor entendimento sobre o tema estudado foram levantados 
conceitos e considerações a respeito de personalidade e motivação e suas influências 
no comportamento do indivíduo participante do meio esportivo. 
 À medida que se analisam os acontecimentos que envolvem a ação esportiva 
existem uma tendência em olhá-la como um resultado de planejamento racional e 
raciocínio consciente na direção de um objetivo. A ação pode ser definida como um 
comportamento consciente e dirigido a um objetivo, portanto, possui razões e efeitos 
cognitivos. O que regula o comportamento é justamente o pensamento, e quando não 
tem essa regulação cognitiva, ele é considerado perturbador e não planejado, e o que 
acompanha o processo do raciocínio são as ocorrências emocionais (sentimentos) que 
também são atuantes sobre o comportamento. 
 
 A relação pensamento-sentimento-ação no esporte é evidente e marcante, e 
qualquer problema que ocorra tanto a nível cognitivo quanto a nível emocional terá 
consequências no comportamento do atleta. Normalmente observam-se dificuldades 
cognitivas, justamente no que diz respeito a um planejamento racional de ações, e 
também com relação à forma de lidar com o fator emocional, com as emoções que 
surgem no decorrer das competições. 
 
 
Fonte: www.daquidali.com.br 
 
 A fim de corrigir o comportamento e melhorar a personalidade, é preciso saber 
inicialmente quem cada ser humano realmente é. Eric Berne, criador da Análise 
Transacional, formulou conceitos que auxiliam a retratar e a ter uma visão do modo de 
agir de cada indivíduo. Para KERTESZ (1987), seguidor da teoria de Eric Berne, 
comportamento se define como: “o que se sente, pensa, diz e faz”. O que se pensa e 
sente é o comportamento subjetivo, interior, e o que se diz e faz é o comportamento 
objetivo, exterior, observável. “Através da observação do comportamento objetivo se 
torna possível grande parte da compreensão do comportamento subjetivo, que, por ser 
interno, não é acessível diretamente aos nossos sentidos”. 
 A personalidade "é o modo habitual pelo qual o indivíduo pensa, sente, fala e 
atua para satisfazer suas necessidades no meio físico e social." Para BERNE (1957, 
citado por KERTESZ, 1987, p. 27) ela é formada pelos estados de ego Pai, Adulto e 
 
Criança. Como estado de ego compreende-se "um sistema de emoções e 
pensamentos, que segue determinados padrões de comportamento”. 
 
 
Fonte: www.slideplayer.com.br 
 
 O estado de ego Pai contém normas, valores e modelos de conduta dos pais 
ou substitutos. O estado de ego Adulto está dirigido para uma avaliação objetiva da 
realidade, recebe informações internas e externas, analisa-as e toma as decisões. O 
estado de ego Criança é o primeiro a existir e apresenta os conteúdos da primeira 
infância e é nele que se incluem as emoções, desejos, criatividade e intuição. O ser 
humano que está em equilíbrio com os seus estados de ego e possui uma posição 
básica de autoestima, terá um comportamento ajustado ao meio social e caso isso não 
se dê, o comportamento irá refletir repetidamente a imaturidade, ressentimentos e 
preconceitos dessa pessoa. 
 As diferenças individuais entre esportistas são óbvias e são elas que refletem 
a personalidade e, não só se reconhecem estas diferenças individuais existentes no 
esporte, como se avalia informalmente a personalidade quando se julgam oponentes ou 
se avaliam as próprias forças e fraquezas. Estas determinações de personalidade 
 
afetam o comportamento no esporte. A personalidade pode ser descrita como a soma 
total ou padrão global de características e tendências. 
 
 
Fonte: www.images.slideplayer.com.br 
 
Num estudo realizado por OGILVIE e TUTKO (1971) esportistas são 
caracterizados por alguns traços de personalidade: 
 Motivados para o rendimento e colocam-se a si e a outras pessoas 
objetivos elevados, porém realistas; 
 Ordenados e disciplinados, dispostos para a liderança e respeito às 
autoridades; 
 Elevada capacidade de autoconfiança, resistência psíquica, autodomínio, 
baixo nível de ansiedade e alta capacidade para ter comportamentos agressivos. 
 Neste mesmo estudo foram encontrados esportistas com problemas, 
apresentando características de comportamentos neuróticos como: super-ansiedade, 
 
receio do sucesso, tendência a atitudes depressivas, sensibilidade exacerbada em 
relação ao insucesso ou crítica externa. 
 
 
Fonte: www.1.bp.blogspot.com 
 
 No que diz respeito à motivação, ela se caracteriza por um processo ativo, que 
é dirigido a uma meta, e depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e 
ambientais (extrínsecos). Portanto, baseada neste modelo, a motivação tem um 
determinante energético (nível de ativação) e um determinante de direção do 
comportamento (intenções, interesses, motivos e metas). 
 Existem muitas motivações para os atletas, cada uma é influenciada pela 
combinação de muitas do passado: 
 Dinheiro: Isto é um bom motivador precoce na carreira, principalmente se 
tem que ajudar a família; 
 Ego: Existe uma necessidade de sentir-se importante, e a maior de 
nossas necessidades é satisfazer o ego; 
 Coleguismo: É bom se sentir pertencendo a um grupo; 
 Expectativas: Vivem de acordo com as expectativas dos outros; 
 Realização: Alguns atletas têm a necessidade de ter coisas para fazer; 
 Excelência: Necessidade de se superar; 
 Amor ao jogo: Alguns amam o que fazem. 
 
 A motivação de cada desportista é passível de mudança, a partir do momento 
que haja mudança de interesses, necessidades, motivos; em todo o processo que está 
implicado na motivação, o atleta não precisa manter-se apegado a influências de 
motivações passadas. 
 
 
ESPORTE 
 
 
Fonte: www.3.bp.blogspot.com 
 
Se alguém perguntasse a você “o que é esporte?”, o que você responderia? 
Você já parou para pensar sobre quais esportes já vivenciou na sua escola? 
Bem, esses são alguns pontos sobre os quais pretendemos fazer você refletir. 
O termoesporte se refere a qualquer tipo de prática que esteja vinculada a 
Federações e Confederações, cujo papel é o de regulamentar as regras dessa prática. 
Isso significa que as regras de um esporte são fixas e nunca podem ser modificadas 
durante um campeonato. Aliás, esse é outro objetivo das federações: organizar 
campeonatos, cujos campeões sempre têm em vista o prêmio, que pode ser dinheiro, 
medalhas ou troféus, por exemplo. 
Dessa explicação podemos extrair quatro características que são fundamentais 
para dizer se determinada prática é um esporte: 
 
 Ter regras fixas; 
 A subordinação dessa prática a algum órgão oficial; 
 É uma atividade competitiva; 
 O atleta está sempre em busca de um tipo de recompensa maior do que o 
prazer de praticar o esporte: ele é um profissional que ganha à vida (ou 
pretende ganhar, no caso de atleta amador) por meio do esporte, seja 
com patrocínio ou com os prêmios dados nas competições. 
 
 
Fonte: www.crismenegon.com.br 
 
Fica fácil entender, então, porque a fórmula 1 ou o xadrez são considerados tipos 
de esporte, ao lado do voleibol ou da natação. Geralmente, nós associamos a ideia de 
esporte a qualquer prática de atividade física, o que não é verdade. O fato de você 
jogar frescobol na praia, ou de a sua mãe caminhar todos os dias de manhã, não faz 
nem de você e nem de sua mãe, atletas. Vocês são, sim, praticantes de atividade física. 
A essa altura, você já deve ter entendido que atividade física é qualquer tipo de 
atividade com o corpo que vise o bem-estar e/ou a saúde. É preciso lembrar que para 
que uma atividade física tenha como finalidade a manutenção da saúde, ela deve ser 
praticada moderadamente e com regularidade de, no mínimo, 3 vezes por semana. 
A partir dessa ideia sobre o que é esporte, você deve estar se perguntando: “o 
basquete que eu jogo na escola, então, não é esporte?”. Essa é uma pergunta 
 
interessante, até porque, a prática esportiva dentro da escola não é novidade. Muitas 
escolas, principalmente as particulares, mantêm equipes de treinamento, cujos atletas 
são seus alguns de seus alunos. Essas equipes são formadas para disputar 
campeonatos interescolares, cuja finalidade é o ganho de troféu para a escola. Além 
dessa prática mais explícita de esporte, também há a vivência esportiva nas aulas de 
Educação Física. 
 
 
Fonte: www.petrobras.com 
 
O esporte é um dos muitos conteúdos que o professor deve trabalhar nas aulas 
de Educação Física, como mostram os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação 
Física. Porém, existe uma discussão entre os especialistas dessa área, que afirmam 
que o esporte deve ser trabalhado de uma forma adaptada na escola. 
Isso significa que vocês, alunos, podem mudar as regras do jogo, quando todos 
os participantes da atividade estiverem de acordo; significa também que quando o 
esporte é apresentado na escola, não precisa ser necessariamente competitivo; e mais 
que isso: nas aulas de Educação Física não tem medalha! O que importa é aprender e 
se divertir! É por esses motivos que Valter Bracht, no seu livro “Aprendizagem social e 
Educação Física”, denomina essa prática de “esporte da escola”, já que o objetivo é 
que o aluno vivencie as práticas esportivas visando o prazer e não a competição. É por 
 
isso que o basquete da sua aula é sim um esporte, mas é um esporte apropriado para 
ser trabalhado de acordo com objetivos educacionais. 
Outra coisa importante é a de que é papel do professor propor também esportes 
menos comuns como conteúdo de suas aulas. Portanto, se o seu professor propuser 
uma aula diferente como esgrima, capoeira ou ginástica artística, ao invés do futebol ou 
do voleibol de sempre, não reclame! Tenha em mente que a aula de Educação Física é 
o momento de experimentar coisas novas. 
 
 
Fonte: www.esporte.gov.br 
 
O desporto conhecido como é hoje, ou o Desporto Moderno, toma forma nas 
escolas da Inglaterra do século XVIII, berço do capitalismo, pode ser considerado um 
fenômeno da modernidade, uma vez que a sua criação relaciona‐se diretamente com a 
industrialização, a urbanização e o desenvolvimento da ciência ‐ todos os 
acontecimentos do século XIX, na Europa. 
Cercados pela ideologia capitalista, a qual prega a ordem, o racionalismo, a 
competição e a iniciativa individual, os alunos das escolas inglesas desenvolvem um 
novo formato para os jogos populares de então, dando origem ao Esporte. Surgem os 
campeonatos entre as escolas, os clubes e depois as confederações, instrumentos que 
paulatinamente vão legitimando a prática desportiva. 
 
Após a consolidação do capitalismo e sua dispersão por todo o mundo, a 
instituição desportiva, antes restrita ao mundo europeu, vai ganhando espaço nos 
outros continentes. 
 
 
Fonte: www.2.bp.blogspot.com 
 
Seguindo a mesma lógica da voracidade capitalista, o Esporte imiscui‐se às 
culturas e toma o espaço de práticas populares, veiculando a ideologia capitalista 
mundialmente. Um exemplo é a história do Futebol, que era muito jogado nas escolas 
públicas inglesas, mas sem possibilidades de intercâmbio entre os alunos porque em 
cada escola era jogado de uma forma, com regras diferentes. Uma das características 
mais marcantes era a violência nesses jogos. 
O professor Thomas Arnold, diretor de uma escola pública inglesa, propôs que 
os jogos fossem realizados de modo que eles tivessem um caráter mais educativo, com 
regras que eliminariam as formas mais violentas de jogar e criariam possibilidades de 
intercâmbio entre as diferentes escolas. 
Assim, ao definirem as regras do Futebol, houve um impasse: algumas pessoas 
queriam que ele pudesse ser jogado com as mãos e com os pés e outras pessoas 
preferiam que fosse jogado apenas com os pés. Como não houve um consenso, o 
Futebol primitivo inglês deu origem a dois esportes: o 
 
Futebol, jogado com os pés e menos violento, e o Rugby, jogado com pés e 
mãos e mais violento. 
 
 
Fonte: www.esporte.gov.br 
 
Naquele tempo, o domínio político e econômico da Inglaterra contribuiu para a 
difusão internacional do esporte a partir do comércio, da indústria, do transporte 
ferroviário e marítimo. Esse jeito novo de tratar os jogos foi o que deu origem ao 
chamado “esporte moderno”. O processo de transição de jogos e passatempos para 
esportes ocorreu no mesmo contexto da formação do parlamento inglês, no qual a 
sociedade expressava seu descontentamento com a violência naqueles dias, na 
Inglaterra. 
O esporte passou a ser valorizado como uma alternativa para a população 
dominar suas emoções. Apesar disso, nem tudo passou a acontecer em harmonia entre 
as pessoas no esporte. 
Sua prática gerou outros tipos de violência, não somente a física, mas também a 
exclusão dos mais fracos e os privilégios dos mais habilidosos. A capacidade, creditada 
ao esporte, de desenvolver normas de comportamento em seus praticantes e valores 
adequados ao exercício da civilidade, própria para a vivência da ordem social que se 
desenvolvia e consolidava naquele momento, foi o que legitimou socialmente, em um 
 
primeiro momento, a sua prática na sociedade inglesa e nos outros países onde se 
difundiu. 
 
 
Fonte: www. s.123rf.com 
 
O conceito de civilidade1 acompanha o esporte desde o seu surgimento. A 
civilidade no esporte diz respeito à maneira como comportamos frente às outras 
pessoas e à própria sociedade, quando vivenciamos, praticamos ou assistimos 
ao esporte. 
Alguns exemplos de falta de civilidade no esporte são a agressão aos atletas e 
árbitros, a invasão do campo pela torcida e a briga entre torcedores de times 
diferentes. Mesmo que o esporte tenha como uma das suas principais características 
a adoção de regras aceitas por todas as formas como as pessoas jogam podem variar 
de lugar para lugar e de grupo para grupo. 
Apesar de as regras definirem que as pessoas têm que jogar com as mesmasnormas, elas abrem possibilidades de cada um escolher como alcançar os objetivos e 
enfrentar os desafios de cada modalidade esportiva. Por exemplo, os brasileiros são 
conhecidos por jogarem Futebol com muita descontração, alegria e arte. Os alemães, 
por sua vez, são muitas vezes destacados por jogarem esse mesmo esporte com 
sisudez e maior rigidez nas regras e técnicas. 
 
 
 
 
Fonte: www.thumbs.dreamstime.com 
 
Podem‐se notar duas ações associadas à expansão do esporte 
contemporâneo, a massificação e a democratização do esporte. Com a massificação, 
o esporte, que tem origem nos jogos produzidos pelo povo e no lazer voluntário, retorna 
ao povo como espetáculo para consumo. O sentido da massificação é direcionado ao 
crescimento de espectadores e consumidores num mercado de bens, serviços e 
entretenimento. 
A democratização surge a partir da preocupação em disponibilizar a prática 
esportiva para o maior número de pessoas possível, seja através de políticas públicas 
ou de ações privadas. Surge nesse panorama o esporte‐ espetáculo comercial, que é 
o resultado da descoberta de que o esporte pode ser um produto rentável, a partir da 
relação deste com os meios de comunicação. 
O esporte‐espetáculo tem três traços mais elementares: 
 Competições esportivas organizadas por ligas ou federações que reúnem atletas 
submetidos a esquemas intensivos de treinamento (no caso de modalidades 
coletivas, a disputa envolve equipes formalmente constituídas); 
 As competições esportivas tornaram‐se espetáculos veiculados e reportados pelos 
meios de comunicação de massa e são apreciados no tempo de lazer do 
espectador; 
 
 A espetacularização motivou a introdução de relações mercantis no campo 
esportivo, seja porque conduziu ao assalariamento de 
atletas, seja em razão dos eventos 
esportivos apresentados como entretenimento de massa passaram a 
ser financiados através da comercialização do espetáculo. 
 
 
Fonte: www.admin.paginaoficial1.tempsite.ws 
 
O Brasil é reconhecido no mundo, especialmente, por sua paixão pelo esporte. 
Nosso País é sempre lembrado no exterior por nosso entusiasmo nas competições 
esportivas. O jeito de ser brasileiro está muito relacionado ao esporte. Podemos ver 
isso em tempos de Copa do Mundo de Futebol, Olimpíadas, Jogos Pan‐americanos e 
grandes vitórias do Voleibol, Basquetebol e outras modalidades. 
O País, muitas vezes, se esquece de suas dificuldades para festejar grandes 
vitórias ou chorar derrotas inesperadas. 
Atualmente é comum ouvir‐se falar, através dos meios de comunicação social de 
casos de violência no desporto. Por inúmeras razões o desporto, que deveria ser uma 
forma de divertimento e competição justa, perde esse estatuto e atinge outro patamar: a 
violência, a agressividade, a indignação, a raiva, etc. 
Embora muitas pessoas associem violência desportiva a futebol, a realidade é 
que há violência em todos os desportos. 
 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS INERENTES À INICIAÇÃO E AO TREINAMENTO 
ESPORTIVO 
 
 
Fonte: www.colegiocil.com.br 
 
A especialização precoce é o termo utilizado para expressar o processo pelo 
qual crianças tornam-se especializadas em um determinado esporte mais cedo do que 
a idade apropriada para tal. A partir da problemática exposta é que se propõe este 
estudo bibliográfico. A questão principal aqui discutida não é desfazer a importância do 
fenômeno esporte na vida da criança, mas questionar a forma como ele vem sendo 
pedagogicamente conduzido dentro da iniciação esportiva, desconsiderando a 
complexidade desse sistema. 
A especialização precoce é entendida por Kunz (1994) como um processo que 
acontece quando crianças são introduzidas antes da fase pubertária a um treinamento 
planejado e organizado em longo prazo, e que se efetiva em um mínimo de três 
sessões semanais, com o objetivo do gradual aumento do rendimento, além, de 
participação periódica em competições esportivas. 
 
 
 
Fonte: www.colegiocil.com.br 
 
Essa temática tem sido estudada há algum tempo. Alguns estudiosos criticam e 
outros defendem o programa de esportes organizados para crianças. Nos estudos de 
Piaget (1980), o autor afirma que a criança, em um ambiente competitivo precoce, 
confunde as regras com objetivos por causa do seu realismo e por seu egocentrismo. 
Defende ainda, que o esporte coletivo exerce fascínio nas crianças muito mais pelo 
prazer da atividade (vivência) e pela coletividade do que pela competição. 
Contrapondo-se a esta ideia, Santana (2002) procura inter-relacionar a 
pedagogia do esporte e o pensamento complexo com a iniciação esportiva. O autor 
considera que a pedagogia do esporte tradicional resume suas intervenções no campo 
da racionalidade, deixando à margem do processo dimensões humanas sensíveis, 
como afetividade, sociabilidade, moralidade, e que, do pensamento racional, resultam 
atitudes pedagógicas como supervalorização da competição, aprimoramento precoce 
das habilidades técnicas e táticas, composição precoce de equipes competitivas, entre 
outras. 
A partir da problemática exposta, torna-se necessária a realização deste estudo 
bibliográfico, em virtude da complexidade do tema e, sobretudo, pela divergência de 
ideias e bases teóricas que o sustentam. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é 
“analisar o estado da arte da produção científica referente à temática iniciação esportiva 
 
e especialização precoce, demonstrando a necessidade de aproximação com a 
pedagogia do esporte e a complexidade”. 
 
 
Fonte: www.2.bp.blogspot.com 
 
Este artigo inicialmente apresenta algumas definições de iniciação esportiva e 
especialização precoce. Em seguida relata as relações entre a complexidade e a 
iniciação esportiva, já que esta contempla várias unidades em um sistema dinâmico que 
está em constante movimento. 
É importante deixar claro que o objetivo não é contrapor a importância do 
fenômeno esporte na vida da criança, mas questionar a forma como ele, 
pedagogicamente, vem sendo conduzido dentro da iniciação esportiva, sem considerar 
toda a complexidade desse sistema. 
Os estudos sobre a iniciação esportiva não são recentes. Nesta perspectiva, 
Almeida (2005) diz que na década de 1970 encontra-se vasta bibliografia de autores 
estrangeiros sobre o assunto e, na década de 1980, essa preocupação passa a ser 
também dos autores nacionais. O termo iniciação esportiva é conhecido mundialmente 
como um processo cronológico no transcurso do qual um sujeito toma contato com 
novas experiências regradas sobre uma atividade físico-esportiva. 
Tradicionalmente, a iniciação esportiva é o período no qual a criança começa a 
aprender, de forma específica, a prática de um ou vários esportes. Santana (2005) 
 
acrescenta que a iniciação esportiva é marcada pela prática regular e orientada de uma 
ou mais modalidades esportivas, e o objetivo imediato é dar continuidade ao 
desenvolvimento da criança de forma integral, não implicando em competições 
regulares. 
 
 
Fonte: www.efdeportes.com 
 
A partir do que os autores disseram anteriormente, pode-se entender que a 
iniciação esportiva é o período em que a criança começa a aprender, de forma 
específica e planejada, a prática esportiva. Contudo, é necessário que se conheçam e 
respeitem suas características para que ela não seja transformada em um mini adulto. 
Almeida (2005) defende que a iniciação esportiva deve ser dividida em três 
estágios. O primeiro deles, chamado de iniciação desportiva propriamente dita, ocorre 
entre oito e nove anos. Nessa fase, o objetivo do treinamento é a aquisição de 
habilidades motoras e destrezas específicas e globais, realizadas através de formas 
básicas de movimentos e de jogos pré-desportivos. De acordo com o autor, nessa faixa 
etária, a criança encontra-se apta para a aprendizagem inicial dos esportes, contudo, 
ainda não está apta para o esporte coletivode competição. Entende-se, assim, que o 
esporte coletivo atrai as crianças muito mais pelo prazer da atividade em si do que pela 
própria competitividade. 
 
 
 
Fonte: www.educacaofisica.com.br 
 
O professor que percebe como é o desenvolvimento motor e cognitivo das 
crianças dessa faixa etária tem a possibilidade de planejar o seu trabalho de forma a 
torná-lo interessante e motivador, baseado em atividades lúdicas e recreativas, na 
busca de um aprendizado objetivo, eficiente e pouco monótono. O ideal, nessa fase, é 
oferecer um grande número de oportunidades para o desenvolvimento das mais 
variadas formas de habilidades à criança, instrumentalizando-a com atividades motoras 
que poderão ser utilizadas em diversos esportes coletivos. 
Entre 10 e 11 anos de idade, fase do aperfeiçoamento desportivo, a criança já 
experimenta e participa plenamente de ações baseadas na cooperação e colaboração. 
Neste caso, o jogo assume um aspecto sócio desportivo, em que seus participantes 
interagem desempenhando um papel definido a ser cumprido. 
O objetivo dessa etapa é introduzir os elementos técnicos fundamentais, táticas 
gerais e regras através de jogos educativos e contestes e atividades esportivas com 
regras. Para o autor, essa é considerada uma excelente faixa etária para o 
aprendizado. Assim, as atividades físicas esportivas a serem oferecidas nessa faixa 
etária devem ter o intuito de ampliar o repertório de movimentos dos fundamentos 
básicos dos diversos esportes e, também, instrumentalizar as crianças com elementos 
psicossociais que permitam a socialização e as ações cooperativas através de jogos e 
brincadeiras. 
 
 
 
 Fonte: www.primeliferesidencial.com.br 
 
Na terceira e última etapa proposta por Almeida (2005), chamada de introdução 
ao treinamento, à criança entre 12 e 13 anos alcança um significativo desenvolvimento 
da sua capacidade intelectual e física. Assim, o objetivo dessa fase é o 
aperfeiçoamento das técnicas individuais, dos sistemas táticos, além da aquisição das 
qualidades físicas necessárias para a prática do desporto. 
As atividades físicas esportivas a serem oferecidas para atender as 
necessidades dessa faixa etária devem visar ao aperfeiçoamento das qualidades 
físicas, às técnicas individuais e às táticas (individuais e coletivas) dos diversos 
desportos, através de preparação física e de práticas esportivas (jogos), nas quais a 
ação do professor oferece oportunidade para o desenvolvimento corporal e para a 
melhoria do desempenho individual dos alunos. 
O professor, enquanto adulto e profissional, tem a responsabilidade de criar, 
através de atividades adequadas e diversificadas (motivadoras), condições que 
possibilitem às crianças e jovens uma aprendizagem individualizada, dentro do grupo, 
permitindo-lhes solucionar conflitos em coletividade. 
Já preconizam que a iniciação esportiva da criança deve obedecer a duas fases 
distintas: geral e especializada. Na iniciação geral, dos dois aos 12 anos de idade, o 
objetivo maior é a formação, a preparação do organismo e esforços posteriores, o 
 
desenvolvimento das qualidades físicas básicas e o contato com os fundamentos das 
diversas modalidades. Não deve haver uma preocupação centralizada na competição 
esportiva. Na fase seguinte, entre 12 e 14 anos, o adolescente é orientado para a 
especialização esportiva. 
 
 
Fonte: www.psico.srv.br 
 
Uma questão bastante discutida e refletida nos meios acadêmicos é a 
especialização esportiva precoce, realizada através da proposição de atividades 
esportivas competitivas que, via de regra, é precedida de rigorosos comportamentos 
inadequados ao desenvolvimento infantil com o objetivo do máximo desempenho 
esportivo. 
Com a mesma concepção de Kunz (1994), Barbanti diz que especialização 
precoce é o termo utilizado para expressar o processo pelo qual crianças tornam-se 
especializadas em um determinado esporte, mas numa idade não apropriada para tal. A 
prática especializada das habilidades de um determinado esporte, sem a prática das 
 
atividades motoras, quase sempre traz como consequência o abandono prematuro da 
prática esportiva. 
 
 
Fonte: www.blog.clickgratis.com.br 
 
Já Marques esclarece que a especialização esportiva caracteriza-se por cargas 
de treinos muito intensos, que promovem rápidos desenvolvimentos da prestação 
desportiva nas fases iniciais, mas que levam a um esgotamento prematuro da 
capacidade de rendimento, promovendo aquilo que se designa por barreiras de 
desenvolvimento. 
Para Añó (1997), a especialização precoce define a prática intensa, 
sistematizada e regular de crianças e jovens antes das idades consideradas normais, 
como resultado da aplicação de sistemas de treinos não adequados, ou a utilização 
literal dos sistemas de treinos dos adultos em crianças ou jovens. Em consonância, 
Incarbone explica que especialização precoce implica em competições regulares, 
desenvolvimento de capacidades físicas, habilidades técnicas e táticas, onde o objetivo 
é a performance. 
As possíveis consequências de se especializar a criança precocemente estão 
diretamente ligadas ao fato de se adotar, por longo período de tempo, uma metodologia 
incompatível com as características, interesses e necessidades dela. Logo, os possíveis 
efeitos podem não se manifestar diretamente, mas no decorrer de temporadas. 
 
A iniciação esportiva é um marco na vida do ser humano. Moreira (2003) diz que 
dependendo desse primeiro contato, um simples empurrão na piscina, por exemplo, 
pode levar a traumas, assim como uma base motora construída satisfatoriamente pode 
gerar segurança. Porém, para que os benefícios aconteçam, esta tem que ser realizada 
levando em consideração a fase de desenvolvimento do iniciante, pois se deve 
respeitar a necessidade de experiências para a maturação somática e ainda tomar 
cuidado com traumas e/ou impactos longitudinais nos membros da criança que está em 
crescimento. 
Assim, pode-se dizer que o esporte na infância é um fenômeno muito complexo, 
que não pode ser reduzido a um pensamento simplista, como a tradicional seleção 
esportiva e a tradicional eleição de um modelo ideal de atleta. 
Segundo Balbino, o processo de treinamento para crianças e jovens, quando 
realizado e conduzido de forma adequada, pode trazer benefícios, por meio das 
práticas de iniciação e formação esportiva, sendo o esporte em sua forma 
essencialmente educativo. 
A iniciação deve possibilitar estímulos diversificados tanto em nível de ambiente 
quanto no tocante aos movimentos diversificados, em contraposição à especialização 
precoce que não é necessária na vida da criança. E isso aproxima, cada vez mais, da 
perspectiva da complexidade. 
No entanto, a confusão está no entendimento e na diferenciação de iniciação 
esportiva e especialização esportiva precoce, sendo a primeira importante desde a mais 
tenra idade e a segunda, no mínimo, duvidosa quanto à sua eficiência. Assim, o futuro 
esportivo da criança depende, em grande parte, desse entendimento para o êxito na 
sua vida. 
O pensamento simplista e reducionista que permeia hoje a iniciação esportiva 
deve ser imediatamente superado. A iniciação da criança nas atividades esportivas 
deve ser observada com muito critério e muito cuidado, para que a prática esportiva 
não valorize apenas os resultados atléticos, desconsiderando os fatores educacionais 
advindos da prática esportiva. A primazia da iniciação esportiva não está nas 
habilidades específicas e sim na amplitude de possibilidades de estímulos para o 
 
desenvolvimento e crescimento físico, fisiológico, desenvolvimento motor, 
aprendizagem motora, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social. 
 
 
Fonte: www.gestaoesporte.com.br 
 
O pensamento simplista e reducionista que permeia hoje a iniciação esportiva 
deve ser imediatamente superado. A iniciação da criança nas atividades esportivas 
deve ser observada com muitocritério e muito cuidado, para que a prática esportiva 
não valorize apenas os resultados atléticos, desconsiderando os fatores educacionais 
advindos da prática esportiva. A primazia da iniciação esportiva não está nas 
habilidades específicas e sim na amplitude de possibilidades de estímulos para o 
desenvolvimento e crescimento físico, fisiológico, desenvolvimento motor, 
aprendizagem motora, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social. 
Essa maneira de pensar alimenta a crença de que o esporte obedece a um 
processo linear de desenvolvimento, ou seja, existe uma gênese em que há um ponto 
de partida e outro de chegada − o ideal de atleta pretendido. Por consequência, define 
as tarefas dos professores e das crianças esportistas: para os primeiros basta que 
selecionem as segundas e implementem procedimentos pedagógicos que deem conta 
de capacitá-las nas diferentes etapas de treinamento. Às crianças basta que se 
submetam às exigências preestabelecidas em cada etapa do treinamento. 
 
O autor ainda salienta que não se trata de excluir, da iniciação esportiva, as 
áreas de conhecimento que se encarregam de clarificar, por exemplo, os estágios de 
desenvolvimento motor, os períodos indicados param se desenvolver as diferentes 
capacidades, a melhor fase para aprender as habilidades motoras, as implicações 
maturacionais e fisiológicas. Tampouco de excluir o surgimento de crianças talentosas 
ou de desconsiderar o fato de que as equipes de base contêm possíveis crianças que 
chegarão ao esporte profissional. Trata-se de pontuar que não dá para reduzir a ação 
do pedagogo esportivo apenas à consideração e consecução desses e de outros 
fatores racionais. 
Tibola (2001) defende que nas várias fases do desenvolvimento, a motricidade, a 
afetividade, a sociabilidade e a inteligência passam por modificações e apresentam 
características diferenciadas em cada momento. O que difere de pessoa para pessoa é 
a intensidade rítmica desse desenvolvimento. O desenvolvimento físico, sem dúvida 
alguma, é importante, mas é tanto quanto os aspectos sociais, psicológicos e culturais, 
cabendo ao profissional de Educação Física trabalhar todos esses aspectos no que se 
refere à iniciação esportiva, pois através disso, pode-se considerar e formar o indivíduo 
de uma maneira global e complexa. O conhecimento que necessita se tiver domínio 
refere-se a uma visão abrangente do ser humano nos aspectos afetivo, cognitivo e 
motor, uma visão clara sobre os limites e possibilidades de sua área. 
Quanto ao domínio cognitivo, Alves (2004) o considera referente à aquisição de 
conhecimentos básicos de anatomia e fisiologia humanas, noções de biomecânica, bem 
como aspectos básicos do desenvolvimento das variáveis de aptidão física que os 
capacite à prática de atividades físicas de forma eficaz e segura. Ainda nesse domínio, 
a aquisição de informações a respeito da evolução histórica e do significado que as 
atividades motoras assumem em diferentes épocas, culturas e níveis sociais, 
fornecendo à criança um sentimento de capacidade no sentido de reproduzir, modificar 
e/ou criar atividades que julgar adequadas às suas necessidades biopsicossociais, bem 
como desenvolvendo o respeito pela heterogeneidade presente no multiculturalismo 
brasileiro. 
Quanto ao domínio afetivo-social, destacam-se os estudos de Alves (2004). Para 
ele, a afetividade é o território dos sentimentos, das paixões, das emoções, por onde 
 
transita medo, sofrimento, interesse, alegria. A afetividade não pode ser negligenciada, 
já que esta conduz ritmo à expressão corporal. 
 
 
Fonte: www.gestaoesporte.com.br 
 
As características individuais e as vivências anteriores do aluno ao deparar com 
cada situação constituem o ponto de partida para o processo de ensino e aprendizagem 
da prática esportiva. As formas de compreender e relacionar-se com o próprio corpo, 
com o espaço e os objetos, com os outros, a presença de deficiências físicas e 
perceptivas, configuram um aluno real e não virtual, um indivíduo com características 
próprias, que pode ter mais facilidade para aprender uma ou outra coisa. 
O êxito e o fracasso devem ser dimensionados, tendo como referência os 
avanços realizados pela criança em relação ao seu próprio processo de aprendizagem 
e não por uma expectativa de desempenho predeterminada. 
No aspecto social, a iniciação esportiva pode ajudar a criança a estabelecer 
relações com as pessoas e com o mundo; no aspecto filosófico, pode ajudá-la a 
questionar e compreender o mundo; no aspecto biológico, conhecer, utilizar e dominar 
o seu corpo; no aspecto intelectual, auxiliar no seu desenvolvimento cognitivo. 
Ainda sobre o domínio social, com base na teoria da aprendizagem social, 
propõe Rappaport que as experiências, diretas do sujeito e as observadas em outras 
 
pessoas, determinam a gama de comportamentos disponível no repertório de um dado 
organismo. 
Assim, uma aula de Educação Física ou um treino desportivo, pode ser 
percebido como um microssistema que apresenta diversas variáveis de ordens 
psicossociais inerentes ao desenvolvimento afetivo-social e, portanto, extremamente 
complexo. 
 
 
Fonte: www.blog.clickgratis.com.br 
 
A partir dos diferentes discursos, podem-se evidenciar alguns fatores a favor da 
iniciação esportiva. Primeiro, existe uma divisão etária orientando a iniciação esportiva 
da criança, o que implica, por parte do professor, estabelecer objetivos, conteúdos, 
metodologia e avaliação diferenciadas. Significa dizer que não se deve dar a uma 
criança de seis, sete anos, o mesmo tratamento e treinamento que se daria a um 
adolescente. Segundo, fica bem claro nas abordagens que há uma fase antecedendo a 
outra – a geral antecede a especializada. Subentende-se que qualquer violação a essa 
postura científica adotada pelos autores é, no mínimo, passível de questionamento. 
E, por último, não se enfatiza, na iniciação, a busca da especialização esportiva 
e da excessiva competitividade como fatores determinantes para rendimento e 
avaliação. Fatores estes evidenciados, posteriormente, na fase de especialização. 
Apesar da especialização não ser visada precocemente, é importante observar que 
 
essa divisão por idades reduz a iniciação esportiva a uma visão que a simplifica apenas 
do ponto de vista orgânico e motor. A criança também deve ser respeitada intelectual, 
social e emocionalmente. Nessa direção, o professor deve levar em consideração quais 
são as características pertinentes a esses domínios. 
A pedagogia do rendimento orienta-se pelo processo em que as crianças são 
submetidas a treinamentos e competições exacerbadas antes da idade adequada para 
tal, assim despreza-se a riqueza das práticas lúdicas em nome da preparação de 
futuros atletas. 
Entretanto, em contrapartida à pedagogia do rendimento, surge à pedagogia do 
esporte à luz da complexidade que trata o esporte infantil e a iniciação esportiva como 
um período relevante para se desenvolver as capacidades motoras, para se aprender 
as habilidades técnicas e táticas, para se aprender a cooperar, para construir 
autonomia, para se aprender a gostar de esporte, para se aprender uma cultura de 
lazer esportivo, para se aprender a competir, a socializar conhecimentos, a dialogar, a 
sociabilizar-se, a motivar-se, para fomentar a autoestima, isto é, para equilibrar o que é 
racional e o que é sensível; é preciso participação em diversas modalidades esportivas 
antes de optar pela especialização em uma. 
É necessário frisar que esse processo de aproximação, na perspectiva da 
complexidade, demanda tempo. A iniciação esportiva é um fenômeno complexo, 
permeado de relações de força entre diferentes segmentos da sociedade que se afetam 
permanentemente e, por isso, exige um olhar dos pedagogos esportivos que não a 
reduza, como tem acontecido em alguns tipos de esporte no Brasil, ao paradigma 
vigente, baseado na especialização precoce,na busca do talento esportivo e na 
excessiva competitividade. 
 
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