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Avaliação Laboratorial Renal
Função Renal:
· Ureia: 10 a 50;
-A uremia pode acontecer em casos de desidratação, hemorragia digestiva alta (HDA), sepse, uso crônico de corticoide;
· Creatinina: < 1,5 para homens / < 1,3 para mulheres;
-Rabdomiólise, muscultura (homens tem mais, por isso do VR ser maior), idade, peso, gênero, exercício físico;
· Taxa de filtração glomerular: 90 a 120;
-Ur e Cr só altera quando a TFG estiver < 50%;
-Ela é mais sensível para avaliar a função renal;
Taxa de filtração glomerular:
*A de Cockcrof-Gault é a única que se calcula, o restante por aplicativos;
*A mais nos dias de hoje e usada é a CKD-EPI;
K = 1 (no homem) e K = 0,85 (mulher);
Urina 1:
· Única coleta de urina, desprezando o primeiro jato urinário da manhã e coletando o resto. 
Aspectos físicos: 
· Avalia cor, odor, aspecto, densidade;
Quanto a cor:
· O indivíduo normal pode ter urina incolor até amarelo escuro;
-Avermelhada relacionada à hematúria, hemoglobinúria, mioglobinuria. 
-Cor de Coca-Cola
-Amarelo-amarronzada associada a paciente ictérico, pois está tendo liberação de uribilinogênio na urina. 
-Avermelhado alaranjado pode ser por conta de medicamentos, como a Rifampicina e Ferritoína.
Quanto ao aspecto:
-Urina turva deixa de ser transparente. Normalmente ela sofre turbidez pela presença de leucócitos ou infecção na urina.
Quanto ao odor:
-Normalmente é um odor característico, sendo que em pacientes com alterações (como as infecções) se podem mudar esse cheiro. 
· Avaliação qualitativa tira reagente, a qual muda de cor de acordo com a intensidade da substância/quantidade de soluto presente na amostra de urina. Lembrando que ela é utilizada para comparar com a fita padrão do fabricante. 
· Exame microscópico avalia presença do sedimento urinário (cilindros, cristais, leucócitos, hemácias, etc.). 
· Quantificação de proteínas (urina 24h) se faz a urina de 24hpara conseguir um valor mais fidedigno. 
Aspectos químicos é pela Tira Reagente: 
· pH, glicose, proteínas, cetonas, hemoglobina, bilirrubinas e urobilinogênio;
· Elementos anormais: hemácias, bactérias, fungos, protozoários, leucócitos, células epiteliais, espermatozoides, filamentos de muco, clindros e cristais;
Quanto a densidade:
· 1005 a 1030;
· A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina, sais minerais na sua maioria. Quanto menos água houver na urina, maior será sua densidade;
· O valor da densidade da urina isoladamente não tem valor diagnostico a não ser que seja conhecido o estado de hidratação do paciente, pois essa análise varia conforme a concentração de solutos presentes e a quantidade de agua excretada.
Quanto ao pH:
· 5,5 a 7,0;
· Comumente ácida;
· Mais alcalina bactérias ou dieta pobre em proteína;
· Mais ácida acidose no sangue/dieta rica em proteína;
Quanto a glicose:
· Normalmente ela tem que estar ausente;
· Excesso de glicose no sangue (> 180) / Indica principalmente DM glicosúria;
· Ela é filtrada nos glomérulos e reabsorvida nos túbulos, sendo que uma pequena quantidade pode ter detectado na urina em indivíduos saudáveis. Quando se detecta grande quantidade significa que ela ultrapassou o limiar de reabsorção tubular e fica elevada em pacientes diabéticos.
Quanto a proteína:
· Ausente;
· Proteinúria lesão renal;
· Positiva se > 300mg não é tão sensível na Urina 1;
· Em condições fisiologias uma quantidade menor que 150mg é perdida por dia, sendo que a albumina tem uma perda de até 30mg em 24h. A maioria dos 150mg perdido é representada pelas PTNs de baixo peso molecular (como imunoglobulinas, transferrina, proteína de Tamm Horsfall).
Quanto aos nitrito:
· Negativo;
· Algumas bactérias transformam nitrato em nitrito: (conversão do nitrato urinário – infecção bacteriana): existem bactérias que apresentam a enzima Nitrato Redutase, a qual reduz o nitrato urinário em nitrito e esse nitrito é identificado pela tira. O fato de ter positividade para o nitrito indica infecção bacteriana, como por Pseudomonas, Staphylococcus, Enterococus. 
· Indica bacteriúria;
Quanto aos corpos cetônicos:
· Negativo;
· Cetonúria diabetes (cetoacidose diabético pelo DM1), jejum prolongado e dietas rigorosas;
· Indica que o paciente está utilizando como fonte de energia lipídeos e não carboidratos. Em condições fisiologia eles não aparecerem, somente em casos de pacientes que apresentam diabetes, alcoólatras crônicas, pacientes em jejum prolongado, em exercícios físicos rigorosos.
Quanto a bilirrubina/Urobilinogênio:
· Negativo;
· Doenças hepáticas ou Hemólise;
· A detecção geralmente está relacionada a uma disfunção hepática ou alteração/obstrução biliar. Não é comum encontrar os dois na urina, uma vez que uma pequena quantidade de uribilinogênio é reabsorvido e conduzido novamente ao fígado para ser metabolizado. Se detectado significa alteração hepática que não esta conseguindo metabolizar o uribilinogênio ou por obstrução biliar tendo excesso de liberação no ultrafiltrado plasmático sendo consequentemente detectado na urina.
Quanto a hemoglobina:
· Negativo;
· Se positivo ITU, prostatite, câncer de bexiga, litíase renal, pode ter casos da mulher estar menstruada e positivar isso;
· Hemoglobina na urina indica sangramento em qualquer um dos pontos do trato urinário ou indica presença de hemólise. Já as mioglobinas indicam a presença de lesão de musculatura esquelética, como a rabdomiolise, em traumatismos ou processos isquêmicos, pois isso lesiona musculo esquelético e da para ser detectado na urina.
Próximo passo depois da tira Microscopia do sedimento urinário:
Elementos anormais: hemácias, bactérias, fungos, protozoários, leucócitos, células epiteliais, espermatozoides, filamentos de muco, cilindros e cristais;
Células epiteliais:
· Normal. Problema é quando elas se empilham e formam Cilindros, ai é anormal;
· Células epiteliais (tubulares, escamosas, transição): tubulares fazem parte dos túbulos renais, as escamosas compõem uretra e vagina e as de transição estão presentes em todo o trato urinário, bexiga, ducto prostático e vesícula seminal. Pode se encontrar no exame de rotina, mas não é tão comum, a mais normalzinha de ver é a ESCAMOSA, principalmente aquelas presentes na uretra e na vagina. As outras podem indicar lesão tubular ou de trato urinário.
Cilindros:
· Hemáticos glomerulonefrite / epiteliais lesão tubular;
· A presença deles indica processo de solidificação de proteínas secretadas nos túbulos renais, ou seja, a proteína de Tomm Horsfall, a qual é secretada no lúmen tubular e sofre agregação com algumas células levando a produção de cilindros (CHAMADOS DE CILINDROS HIALINOS). Logo, encontrar cilindros na urina em baixa quantidade pode ser normal, porém quando eles estão presentes de forma intensa pode indicar alteração de parênquima renal. Os hialinos indicam agregação da PTN de Tomm Horsfall que podem se acumular nos túbulos renais, em pequenas quantidades não tem problema (sendo normal em um indivíduo sadio cerca de 2 cilindros hialinos) porém quando em altas, que pode alterações como descrito na tabela.
Leucócitos:
· Até 10.000 é normal;
· Leucocitúria ITU/Glomerulonefrite;
· Em qualquer tipo de nefropatia podem estar presentes. Quando relacionados a infecções bacterianas pode ter predomínio de neutrófilos, mas também existem medicamentos que podem levar a nefrite túbulo intersticial que consequentemente faz extravasar linfócitos na urina;
Hemácias:
· Até 10.000 é normal;
· Dismorfismo eritrocitário Glomerulonefrite;
· Doença glomerular: isomórficas (idênticas as da circulação sanguínea) ou dismórficas (se apresentam como acantócitos, ou seja, tem alteração na membrana citoplasmática e ficam disformes). As disfórmicas normalmente estão relacionadas à doença glomerular ou a vasculites em que isso acaba acometendo os capilares glomerulares gerando alteração na morfologia das hemácias e ultrapassando os glomérulos durante a filtração.
Bactérias:
· Bacteriúria Confirmação com urocultura que é o padrão ouro, porém ela é mais demora, por isso lança mão da Urina1;
· Assim como não é comum encontrar leucócitos na urina, também não é comum encontrar MO na urina. Se tiver indica infecção. Normalmente a coloração de GRAM indica essa presença de diferentes tipos de bactérias/microrganismos;
Muco:
· Inespecífico;
Cristais:
· Dependendo da morfologia eles diferem na classificação. Na maioria das vezes encontra-los nem sempre é significativo clinicamente, pois pode ser decorrente de dietas ricas em urato e oxalato, ou seja, nem sempre indica lesão renal e sim de consumo elevado de alimentos que contem aqueles tipos de substâncias. Entretanto existem cristas que podem estar associados à alterações/lesões renais como: os Cristais de Fosfatos Amoníacos, Magnesianos, podem estar relacionados à litíase e a infecções urinarias. Assim como Cristais de Cistinas, que podem estar relacionados a alterações metabólicas e os Cristais de Oxalato de Cálcio que podem se formar na urina e não necessariamente ter alteração clinica significativo no paciente.
Proteinúria:
· A coleta é feita por frasco de laboratório ou de água mineral, sendo descartada primeira urina da manhã e coletada todo o resto, inclusive a primeira da manhã do dia seguinte, sendo a última coleta;
· Urina de 24 horas em condições fisiológicas o Valor de Referência é < 150mg;
· Relação albumina/creatinina em amostra isolada de urina < 30mg/g;
· Lesão renal IRA ou DRC;
· Não é normal encontrar PTN na urina, pois elas normalmente não são filtradas pelos rins, se tiver indica lesão glomerular que permitiu a passagem. 
Injúria renal aguda:
· Aumento de 0,3 da Cr sérica ou 1,5 a 2x o valor basal estágio 1;
· Aumento > 2 a 3x do valor da Cr basal estágio 2;
· Aumento > 3x da Cr sérica basal estágio 3;
Causas:
· Pré-renal redução do fluxo plasmático renal e do ritmo da filtração glomerular;
-Hipotensão arterial, hipovolemia;
-Choque, sepse, ICC, cirrose, hemorragias, queimadura, diarreias;
· Renal intrínseca ou estrutural vasculopatia, glomerulonefrite, tubulopatia infecções, medicamentos (contraste, ATBs, AINEs);
· Pós-renal obstrutiva cálculos, hiperplasia prostática benigna (HPB), traumas, coágulos, tumores, estenose de ureter, fibrose retroperitoneal;
Doença renal Crônica:
Causas:
· DM;
· HAS;
· Nefropatia/Glomerulopatia (doenças autoimunes vasculites, LES);
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Avaliação Laboratorial Renal
 
 
Função Renal:
 
·
 
Ureia
: 10 a 50;
 
-
A ure
mia
 
pode acontecer em casos de 
d
esidratação, 
hemorragi
a digestiva alta (
HDA
)
, sepse, 
uso 
cr
ônico de 
corticoide;
 
·
 
Creatinina
: < 1,5 para homens / 
< 
1,3 para mulheres;
 
-
Rabdomiólise, muscultura
 
(homens tem mais, por isso do VR ser maior)
, idade, peso, gênero
, exerc
ício 
f
ísico;
 
·
 
Taxa de filtração glomerular
: 90 
a 
120
;
 
-
Ur e Cr só altera
 
quando a TFG estiver < 50%;
 
-
Ela 
é mais 
sensível
 
para avaliar a f
u
nç
ão renal;
 
 
Taxa de filtração glomerular:
 
*
A de Cockcrof
-
Gault 
é a 
única que se 
calcula
, o restante por aplicativ
os;
 
*A mais
 
nos dias de hoje 
e
 
usada 
é a CKD
-
EPI
;
 
 
K = 1 (no homem) e K = 0,8
5
 
(mulher);
 
 
 
Urina 1:
 
·
 
Única coleta de urina, desprezando o primeiro jato urinário da manhã e coletando o resto. 
 
Aspectos físicos: 
 
·
 
A
valia cor, odor, aspecto, densida
de;
 
Quanto a 
cor:
 
·
 
O 
indivíduo 
normal
 
pode ter urina incolor até amarelo escuro
;
 
-
Avermelhada 
à
 
relacionada à hematúria, hemoglobinúria, mioglobinuria. 
 
-
Cor de Coca
-
Cola
 
-
Amarelo
-
amarronzada 
à
 
associada a paciente ictérico, pois está tendo liberação de uribilinogênio na 
urina. 
 
-
Avermelhado alaranjado 
à
 
pode ser por conta de medicamentos, como a Rifampicina e Ferritoína.
 
Quanto ao 
aspecto
:
 
-
Urina turva 
à
 
deixa de ser transparente. Normalmente e
la sofre turbidez pela presença de leucócitos 
ou infecção na urina.
 
Quanto ao 
odor
:
 
-
Normalmente é um odor característico, sendo que em pacientes com alterações (como as infecções) se 
podem mudar esse cheiro. 
 
·
 
Avaliação qualitativa 
à
 
tira reagente
, a qual 
muda de cor de acordo com a intensidade da 
substância/quantidade de soluto presente na amostra de urina. Lembrando que ela é utilizada para 
comparar com a fita padrão do fabricante. 
 
·
 
Exame microscópico 
à
 
avalia presença do sedimento urinário (cilindros, cr
istais, leucócitos, hemácias, 
etc.). 
 
·
 
Quantificação de proteínas (urina 24h) 
à
 
se faz a urina de 24hpara conseguir um valor mais fidedigno. 
 
 
Aspectos químicos
 
à
 
é pela 
Tir
a Reagente:
 
 
·
 
pH, glicose, proteínas, cetonas, hemoglobina, bilirrubinas e urobilinogênio;
 
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Avaliação Laboratorial Renal 
 
Função Renal: 
 Ureia: 10 a 50; 
-A uremia pode acontecer em casos de desidratação, hemorragia digestiva alta (HDA), sepse, uso 
crônico de corticoide; 
 Creatinina: < 1,5 para homens / < 1,3 para mulheres; 
-Rabdomiólise, muscultura (homens tem mais, por isso do VR ser maior), idade, peso, gênero, exercício 
físico; 
 Taxa de filtração glomerular: 90 a 120; 
-Ur e Cr só altera quando a TFG estiver < 50%; 
-Ela é mais sensível para avaliar a função renal; 
 
Taxa de filtração glomerular: 
*A de Cockcrof-Gault é a única que se calcula, o restante por aplicativos; 
*A mais nos dias de hoje e usada é a CKD-EPI; 
 
K = 1 (no homem) e K = 0,85 (mulher); 
 
 
Urina 1: 
 Única coleta de urina, desprezando o primeiro jato urinário da manhã e coletando o resto. 
Aspectos físicos: 
 Avalia cor, odor, aspecto, densidade; 
Quanto a cor: 
 O indivíduo normal pode ter urina incolor até amarelo escuro; 
-Avermelhada  relacionada à hematúria, hemoglobinúria, mioglobinuria. 
-Cor de Coca-Cola 
-Amarelo-amarronzada  associada a paciente ictérico, pois está tendo liberação de uribilinogênio na 
urina. 
-Avermelhado alaranjado  pode ser por conta de medicamentos, como a Rifampicina e Ferritoína. 
Quanto ao aspecto: 
-Urina turva  deixa de ser transparente. Normalmente ela sofre turbidez pela presença de leucócitos 
ou infecção na urina. 
Quanto ao odor: 
-Normalmente é um odor característico, sendo que em pacientes com alterações (como as infecções) se 
podem mudar esse cheiro. 
 Avaliação qualitativa  tira reagente, a qual muda de cor de acordo com a intensidade da 
substância/quantidade de soluto presente na amostra de urina. Lembrando que ela é utilizada para 
comparar com a fita padrão do fabricante. 
 Exame microscópico  avalia presença do sedimento urinário (cilindros, cristais, leucócitos, hemácias, 
etc.). 
 Quantificação de proteínas (urina 24h)  se faz a urina de 24hpara conseguir um valor mais fidedigno. 
 
Aspectos químicos  é pela Tira Reagente: 
 pH, glicose, proteínas, cetonas, hemoglobina, bilirrubinas e urobilinogênio;

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