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PORTFÓLIO - CICLO 2 - Psicologia do Desenvolvimento e Educação de Crianças, Jovens e Adultos

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CAIO VILAR RIBEIRO 
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PORTFÓLIO – CICLO 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO DE TAGUATINGA-DF 
2021 
 
 Trabalho apresentado para a disciplina 
Psicologia do Desenvolvimento e Educação de 
Crianças, Jovens e Adultos, ministrada pelo 
Tutor(a) Lilian Paula Degobbi Bergamo, do curso
de Pedagogia do Claretiano – Centro 
Universitário. 
 
A terceira infância, ou popularmente chamada de fase escolar, tem seu início aos 7 anos, 
marcado pela entrada no Ensino Fundamental e término na adolescência por volta dos 12 anos de 
idade. Nesse período, ocorrem grandes mudanças em diversas áreas pessoais da vida da criança/ 
adolescente. 
A cobrança externa pelo amadurecimento e autonomia no enfrentamento de situações-
problema, tanto de cunho social, como procedimental – que engloba toda a realização de atividades 
cotidianas e transposição de barreiras impostas. 
Portanto, a criança tende a desenvolver habilidades que lhe permitam o controle do esquema 
corporal. Principalmente aspectos motores finos (utilização de pequenos músculos) são 
desenvolvidos nessa fase, o que inclui o manuseio de objetos, precisão em situações complexas e 
noções espaço-temporais. Além das características citadas, dos 6 aos 8 anos a dentição se torna 
permanente. 
Na terceira infância a criança torna-se mais sensível com reações e atitudes alheias e, com 
isso desenvolve a noção de respeito mútuo, sente a necessidade de cooperar, agradar e desenvolver 
suas habilidades no campo de seu interesse. Já plano cognitivo há um aumento na extensão do 
vocabulário, no poder de memorização e na capacidade de externalizar sentimentos por meios 
verbais e não-verbais. 
O psicólogo e filósofo Piaget, enfatizou sobre que o papel do sujeito na construção de seu 
saber, parte da ideia que o biológico se adapta ao meio físico e ao meio ambiente procurando 
manter o equilíbrio. Assim, na perspectiva da terceira infância Piaget classificou-a como estágio 
operacional concreto (7 a 11 anos), em que a criança adquire a capacidade de pensar abstratamente, 
elaborando teorias e concepções sobre o mundo que a cerca. 
Já para Vygotsky (psicólogo russo), a aprendizagem é uma condição prévia para o 
desenvolvimento, pois, por meio dela, na interação com o outro, é que a criança poderá avançar em 
seu desenvolvimento psicológico e nas funções psicológicas superiores. Os pressupostos 
apresentados por ele são sociointeracionistas ou sócio-históricos. Para ele, a construção do 
pensamento e da subjetividade é um processo cultural. O autor destaca a importância das interações 
sociais para o desenvolvimento humano. 
Embora divergentes em algumas de suas colocações, Piaget e Vygotsky dão ênfase na 
importância da análise qualitativa na educação. Os dois discordam de qualquer abordagem que 
envolva o desenvolvimento como aquisição simplesmente quantitativa. O método piagetiano coloca 
que podemos aprender muito sobre o raciocínio da criança, se desenvolvemos atividades, que 
embora estejam bem elaboradas, não são rígidas, muito menos devem ser resolvidas pelo sujeito de 
forma isolada. 
O educador precisa participar com o aluno na resolução do problema. Vygotsky, a partir do 
conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, também indica que a avaliação não pode ser um 
momento isolado e ao final do processo de aprendizagem. A avaliação deve ser contínua, pois o 
mais importante não é a aprendizagem pretérita, mas, aquela que se está em desenvolvimento, no 
presente. 
Por conseguinte, são necessárias ações conjuntas entre a comunidade escolar, - no papel da 
escola - e o governo com ações que permitam que direitos das crianças a educação sejam 
efetivados. A Constituição de 1988 impôs a necessidade de um olhar atento a infância, bem como de 
ações efetivas em conjunto com intuições de ensino infantil, em razão do reconhecimento da 
criança como sujeito de direitos como versam os artigos 6º e 208 da CF/88: 
Art. 6º – “São direitos sociais: a educação, a saúde, [...] a proteção a 
maternidade e a infância, a assistência aos desamparados, na forma desta 
Constituição”. 
Art. 208 [...] IV – “O dever do Estado com a educação será efetivado 
mediante garantia de: [...] atendimento em creche e pré-escola às crianças de 
0 a 6 anos de idade”. 
 
Entretanto, essa realidade ainda está distante do ideal e até mesmo do básico proclamado na 
legislação em face do que é praticado em intuições de ensino infantil. A realidade de uma visão 
assistencialista preconizada por um período em que a política estava direcionada a políticas de 
mediação de conflitos ainda não findou visto que poucas creches e poucos berçários foram 
organizados e o acesso ao benefício trabalhista é dificultoso - por muitas vezes reflete diretamente 
no desenvolvimento da criança. 
 
 
 
 
 
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