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CME 8° ano CAP 2

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Capítulo 
(2) Viver dignamente 
Vamos dialogar! 
Existem inúmeras situações na vida que não são dig- 
nas, ou seja, não são respeitosas, são indecentes. Algu- 
mas delas acontecem porque vivemos em um pais bas- 
tante desigual em sua realidade social e econômica. As 
pessoas de ciasses sociais diferentes não são assistidas 
da mesma forma, provocando um abismo entre pobres 
e ricos. 
Há também as situações indignas causadas por fato 
res de ordem emocional, resultantes, em muitos casos, 
do tipo de vida que escolhemos ou que somos levados 
a escolher. 
Neste capitulo, aprenderemos a identificar as desi 
gualdades sociais, o que são direitos humanos e como 
podemos tazer nossa parte para mudar essa realidade 
injusta. Para começar o debate, analise as imagens se-
guintes e converse com seus colegas e seu professor 
sobre como elas representam a falta de dignidade na 
Progresso e desigualdade 
Oprogresso econômico pode ser encarado como algo 
positivo em uma sociedade, porque comprova nossa ca-
pacidade de crescer, aprender e descobrir novos mun- 
dos. Mas o progresso tem seu preço: correria, estresse, 
doenças, poluição, entre outros problemas. Além disso, 
o progresso económico não é igualitário. Algumas pes 
soas sentem mais seus benefícios, outras sofrem mais 
com suas desvantagens. 
vida de muita gente. 
Enquanto poucos individuos têm parte na riqueza 
gerada no nosso pais, a grande maioria vive com ape 
nas ou pouco mais que o necessário, além de ter muitos 
de seus direitos básicos negados. Sem contar as familias 
que vivem na miséria, com nada ou quase nada, sem 
acesso à moradia, à educação, à saúde, ao trabalho e ao 
lazer. As grandes filas nos hospitais e postos de saúde e 
nas agências de emprego são um reflexo nítido da injus 
tiça social que nos cerca. 
(12) cidadania Moral e Ética - 8* ano 
omedo, a ansiedade 
e a depressão, decorrentes da 
solidão e do 
ritmo de vida estafante, também são pro- 
blemas atuais, 
com os quais muita gente tem de lidar. A 
estrutura fisica 
das grandes cidades não favorece o con- 
tato constante 
entre as pessoas. Se repararmos bem, 
Os prédios e 
condominios isolam os moradores uns 
dos outros. Ademais, 
as experiências diárias com redes 
sociais da Internet fazem com que fiquemos cada vez 
mais conectados com 
outras pessoas por meio da tela 
do computador ou do celular, ao invés do contato fisico 
e pessoal. Esse modelo de vida individualista aliado à 
pressa e ao esforço exigidos pelo trabalho cada vez mais 
cansativo desencadeia problemas psicológicos e emo- 
cionais que, às vezes, necessitam de orientação médi- 
ca. Em muitos casos, é o preço que se paga pela busca 
desenfreada pelo lucro e pelo consumismo sem limites. 
Outro fator que promove a desigualdade 
social e 
econômica é a má distribuição de renda. Ou seja, a 
riqueza e os bens produzidos no país não são reparti- 
dos de forma que sejam revertidos em beneficios para 
todos. A consequência disso é que, ao passo que os 
mais ricos usufruem as regalias possibilitadas pelo seu 
dinheiro, os mais pobres, mesmo contribuindo para a 
riqueza nacional com seu consumo e seu trabalho, 
são 
obrigados a viver abaixo da condição social a que têm 
direito. Por isso, a realidade brasileira não é a mesma 
para todos. Vivemos em um país de oportunidades e 
vantagens diferentes para pobres e ricos. 
Saúde, educação, trabalho, habitação, cultura e lazer 
de qualidade são direitos fundamentais de todos os 
ci-
dadãos. Os impostos que pagamos, quando compramos 
qualquer produto ou serviço, são recolhidos pelo gover 
no para serem revertidos na efetivação desses 
direitos. 
O que ocorre em algumas nações, como o Brasil, é uma 
ineficiente aplicação desses impostos, e, assim, a popu- 
lação não tem acesso aos serviços públicos pelos quais 
está pagando. 
Todas essas dificuldades devem ser discutidas e ter 
suas soluções buscadas por todos nós que compomos 
a sociedade. A desigualdade socioeconômica não pode 
ser encarada como aceitável. Podemos e devemos fazer 
nossa parte para reverter essa realidade que nos priva 
dos nosso direitos. Todos merecem ter uma vida digna, 
com a garantia de um lar, refeições diárias, trabalho ho- 
nesto, conhecimento, lazer e segurança. 
13 Cidadania Moral e Etica - 8 ano 
Questão 
de ética 
21 Como vimos, o progresso econömico 
traz vantagens e 
desvantagens. Complete a tabela citando fatos que vocá 
observa ao seu redor e que considera um beneficio ou 
um prejuízo decorrente desse progresso. 
1 Atente para estas imagens e reflita sobre a desigual- 
dade social que elas representam. Escreva sobre isso 
e responda: Estas situações também são vistas na sua 
Vantagens 
cidade? 
Resposta pessoal. 
Desvantagens 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
14) Cidadania Moral e Ética 
- 8 ano 
Para refletir Os direitos humanos 
Você já ouviu falar na Declaração Universal dos 
Di- 
reitos Humanos? Ela foi criada pela Organização das 
Nações Unidas (ONU) em 1948. Nos trinta artigos 
desse 
documento, estão descritos os direitos básicos que ga- 
A Associação Brasileira de Empresas e Pesquisas 
(Abep) é responsável pelo Critério de Classificação 
Económica Brasil (CCEB), que mede o poder aqui-
sitivo da população. Veja, na tabela abaixo, essa 
rantem uma vida digna para todos os habitantes do 
mundo. Entre eles, liberdade, educação, saúde, cultura, 
informação, alimentação e moradia adequadas, respei 
to e não discriminação. 
Leia abaixo alguns itens: 
classificação. 
Grupos de renda da populaç�ão 
Renda média 
Grupo 
familiar 
Extremamente pobre R$ 854 
| Pobre, mas não extremamente pobre R$ 1.113 
Artigo 
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade 
e 
direitos. Säão dotadas de razão e consciência e 
devem agir 
em relação umas às outras com espírito 
de fraternidade. 
Vulnerável 
Baixa classe média 
Média classe média 
Alta classe média 
Baixa classe alta 
Alta classe alta 
R$ 1.484 
R$ 2.674 
R$ 4.681 
R$ 9.897 
R$ 17.434 
Acima 
Questões para reflexäo: 
A que grupo de renda pertence a sua família? Essa 
informação é pessoal, você não precisa dizê-la para 
os colegas nem para o professor. 
Na cidade em que você vive, a maioria das pessoas 
pertencea que grupo? Se necessário, pesquise. 
Que diferenças existem entre os indivíduos de 
cada um desses grupos? 
Artigo I 
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos 
e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem 
distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, 
lingua, religião, opinião políitica ou de outra natureza, 
origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou 
qualquer outra condição. 
Artigo l 
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à 
segurança pessoal. 
.. 
Artigo VI 
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem 
qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos tèm 
direito a igual proteçäo contra qualquer discriminação 
que viole a presente Declaração e contra qualquer 
incitamento a tal disctiminação. 
1s) Cidadania Moral e Etica - 8e ano 
Artigo XVIl 
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, 
consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de 
mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar 
essa religião ou crença, pelo ensino, pela pråtica, pelo 
culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em 
público ou em particular. 
E.Questão 
de ética 
1 Dos artigos citados, quais chamaram mais a sua aten-. 
ção? Por quÃ?
Artigo XIXx 
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião 
e expressão; esse direito inclui a liberdade de, sem 
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e 
transmitir informações e ideias por quaisquer meios e 
dependentemente de fronteiras. 
Resposta pessoal. 
2 Comente a primeira afirmação do documento: "Todas 
as pessoas nascem livres eiguais em dignidade e direitos Artigo XXv 
1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz 
de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, 
inclusivealimentação, vestuário, habitaç�o, cuidados 
médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à 
segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, 
viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de 
Resposta pessoal. 
subsistência fora de seu controle. 
31 0 artigo ll esclarece que todos nós temos o direito de Artigo XXV 
1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução 
será gratuita, pelo menos nos graus elementares e 
fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. 
A instrução técnico-profissional será acessível a todos, 
bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 
ivermos livres de qualquer discriminaç�ão. Você obser 
va o descumprimento desse direito? Exemplifique. 
2. A instrução será orientada no sentido do pleno 
desenvolvimento da personalidade humana e do forta- 
lecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas 
liberdades fundamentais. A instrução promoverá a 
Resposta pessoal. 
compreensão, a toleráncia e a amizade entre todas as 
nações e todos os grupos raciais ou religiosos e coadju- 
vará as atividades das Nações Unidas em prol da manu-
tenção da paz. 4 Pesquise em jornais e revistas, impressos ou on-line, 
desta semana notícias que exponham o descumprimen 
to dos direitos humanos. Indique a que direito negado 
cada fato se refere. 
Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter. 
universal.htm. Acessado em 08/04/2014. 
(16) Cidadania Moral e ética-8 ano 
Para refletir 
5 importantes nomes da luta por direitos humanos no Brasil 
O Brasil foi pioneiro no mundo ao estabelecer o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, exe 
cutado pelo governo desde 2004. A motivação veio anos antes: em assembleia da Organização das Nações Unidas,
realizada em 9 de dezembro de 1998, paises reafirmaram a responsabilidade de todos no que diz respeito à promo 
ção e à proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. Vamos conhecer a história de cinco impor. 
tantes nomes envolvidos na luta pelos direitos humanos no Brasil: 
Alexandre Anderson Eliseu Lopes 
Alexandre Ander Por falar português e guarani 
ter crescido aprendendo as tradi- son de Souza traba- 
Iha para defender co- çoes dos mais velhos, em 2003 o 
munidades de pes- 
ca artesanal que vi- 
guarani-kaiowá Eliseu Lopes resol- 
veu dar aulas para as crianças na 
vem do que a Baía de aldeia Taquapiri. Tinha um objetivo 
Guanabara (Rio de Ja- claro: levar para a comunidade uma 
neiro) tem para ofe- educação que passasse para as no- 
recer e tenta impedir vas gerações as tradiçoes e a cultura 
do povo. [...] Daí para o engajamento 
na defesa do território ancestral foi um pulo. Eliseu passou 
a ser porta-voz do Movimento Aty Guasu, que reúne os gua 
rani-kaiowá, participa ativamente na luta pela recuperação 
da terra que historicamente pertencia a seus antepassados e 
apoia as lideranças nos outros 35 acampamentos indigenas 
a destruição do meio ambiente na região. 
Com o apoio de organizações, técnicos e 
universidades, o pescador tem-se esforça- 
do para comprovar cientificamente os es- 
tragos já observados na região eo impac- 
to que esses empreendimentos ainda po- 
dem causar. do Estado do Mato Grosso do Sul. 
Júlio César 
Júlio César Ferraz de Souza era técnico em patologia da Secretaria de Saúde de Ma- 
naus, mas não era concursado. Quando um corte deixou Júlioe outros seis mil profissio- 
nais da saúde sem emprego, ele descobriu que não tinha para onde ir. Sem dinheiro para 
pagar aluguel, foi despejado. Em 1995, foi morar em uma ocupação de terra chamada 
Riacho Doce e deu seus primeiros passos na luta dos sem-teto. [...] Aplicando o que já 
havia vivido na militância do Sindicato dos Profissionais da Saúde e no Partido dos Tra- 
balhadores, ajudou a ocupação a se mobilizar e a resistir aos ataques fisicos e políticos. 
A resistência de três mil pessoas-que marcharam nas ruas e defenderam seu direito à 
moradia-garantiu a regularização da área. Foi só a primeira vitória de uma articulação que, tempos depois, daria origem ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto de Manaus. 
Cidadania Moral e ética - 82 ano 17 
Irmä Leonora 
Evane Lopes Irmã Leonora, inte 
grante da Congregação 
das Irmas do Imaculado 
Evane Lopes nasceu e cresceu 
na comunidade quilombola São 
Domingos, localizada na região de Coração de Maria e da 
Paracatu, no noroeste de Minas Ge 
Comissão Pastoral da Ter 
ra (CPT), atua há mais de 
rais. Pertencente a uma das fami 
lias que deram origem ao quilombo 
(sua tataravó foi escrava), cresceu 
três décadas na defesa de 
trabalhadores rurais sem-
em meio às histórias contadas pe- 
terra. Leonora começou 
los mais velhos sobre o passadoe 
a atuar junto de trabalhadores 
rurais em 1978, 
ainda no Rio Grande do Sul, onde nasceu. Na epo 
ca, ajudou os agricultores a se organizarem para 
o 
plantioe a venda de seu cultivo. Além de organizar 
a origem da comunidade. Quando menina, sonhava emn 
escrever um livro com todos os "causos" ouvidos em famí- 
lia. Acabou protagonizando um novo capitulo da história: a 
defesa dos direitos quilombolas. Evane atuou para garantir 
direitos básicos para a população quilombola, exigiu a re- lideranças, sua aposta é na juventude: chama os 
jovens do meio rural para lutar pelo direito à terra paração dos impactos provocados por uma grande empre 
sa que atua no local e levou cinco comunidades da região e para fortalecer a agricultura familiar permitin 
do a permanência da comunidade no campo. para conversar coma Presidência da República. 
Disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/5-importantes-nomes-da-luta-por-direitos-humanos-no-brasil/. Adaptado. Acessado em 
10/04/2014. 
Questoes para reflexão: 
Das pessoas citadas na matéria acima, qual he despertou mais interesse? Por quê? 
Na sua família ou comunidade, alguém que vocé conhece se destaca pela defesa dos direitos humanos? Se sim, 
o que faz essa pessoa? 
Se você pudesse falar com alguma das pessoas do texto ou escrever um carta para ela, o que você diria? 
O que vocé poderia fazer para lutar pelos direitos humanos na sua escola, na sua casa ou no seu bairro? 
OR 
ALER 
18 Cidadania Moral e Etica -8 ano 
Os direitos do jovem Art.5 
O direito de ser escutado: 
Em geral, considera-se que os jovens como você têm 
oS mesmos direitos 
defendidos pela Declaração Univer 
sal dos Direitos Humanos 
da ONU e que são protegidos 
em cada paíis. Porém, isso é muito amplo. Por isso, em 
1998, um grupo de jovens de distintos países reuniu-se 
em Taizé (Borgonha, França), um centro espiritual ecu- 
mênico, e interpretou esses direitos da seguinte forma: 
O jovem tem o direito de expressar-se livremente, o 
direito de ser escutado e considerado, ainda se sua opi- 
nião se difere das ditas pelos adultos. 
Art. 6 
o direito de ser informado: 
0 jovem tem o direito de receber uma informação 
objetiva com relação às realidades de nossa sociedade. 
Nós, os jovens do mundo, Art. 7 
o direito da participação: proclamamos a presente 
declaração dos direitos 
da juventude como um 
fim a conseguir por todos 
O jovem tem o direito de montar atividades, de par- 
ticipar delas e de comprometer-se livremente com elas 
em sua escola ou em seu bairro. 
os povos e por todas 
as nações. Art.8 
o direito à vida escolar 
O jovem tem o direito a uma vida escolar estável e 
progressiva, o que equivale a um horário equilibrado 
que Ihe permita tempo livre necessário para as ativida- 
des e os intercâmbios entre alunos e professores. 
Gelpi JM/Shutterstock 
Art. 1 
o direito à identidade como jovem: 
A juventude tem o direito de ser considerada como 
Art. 9 
o direito a oportunidades iguais: 
um grupo específico, com seus valores próprios e uma 
parte da sociedade. 
O jovem tem direitoa uma educação n�o seletiva e 
não competitiva. 
Art. 2 Art. 10 
o direito à autonomia: o direito ao trabalho: 
O jovem tem o direito de gozar dos meios de desen 
volvimentoe de exercer progressivamente as responsa- 
bilidades que Ihe permitirão o acesso à autonomia. 
0 jovem tem direito a um trabalho conforme com as 
suas capacidades e suas aspirações. 
Art. 11 
Art. 3 o direito à inexperiência: 
0 jovem tem o direito de poder concorrer a uma 
vaga de trabalho sem experiência condicionada ao 
direito de amar: 
Ojovem tem o direito de eleger seus amigos sem dis- 
criminação de classe, de sexo ou de raça. anterior. 
Art. 4 Art. 12 
O direito de ser amado: o direito ao erro: 
Ojovem tem o direito de ser respeitado, compreendi 
do e de ser amado por sua família. 
Ojovem temo direito de cometer erros e de corrigir-se 
dos mesmos. 
Cidadania Moral e Etica - 8 ano (19 
Questão 
de ética 
1 Dos direitos do jovem citados, indique dois que voc 
percebe cumpridos em sua vida 
e dois que não são 
aplicados. 
Art. 13 
o direito de uso do tempo livre: 
O jovem goza do direito de ter em seu meio um lugar 
que lhe permita dedicar-se a ocupar organizadamente 
seu tempo livre. 
Resposta pessoal. 
Art. 14 
o direito à consideração moral 2 Os direitos do jovem devem ser assegurados por toda 
a sociedade. No entanto, é dever de cada jovem também 
lutar por seus próprios direitos, inclusive fazendo de 
sua vida uma demonstração de respeito a eles. Indique 
como você pode contribuir para a efetivação dos seguin- 
O jovem tem direito a serviços que não sejam discri- 
minatórios em lugares públicos. 
Art. 15 
o direito à consideração juridica: 
O jovem tem o direito de paticipar na elaboração 
das leis que lhe referem e de ser respeitado pelas forças 
tes direitos: 
a. O direito à autonomia. 
da ordem. 
Art. 16 Resposta pessoal. 
o direito à proteção: 
O jovem tem o direito de ser protegido 
contra todo 
tipo de manipulaç�o: publicidade, 
doutrinamento, ex 
perimentações diversas (cientificas, 
educativas, etc.). 
b.0 direito de ser amado. 
Art. 17 
O direito aos valores espirituais: 
Ojovem tem o direito de escolher, 
de viver e expres 
sar seus valores espirituais sem oposição dos 
Estados. 
Resposta pessoal. 
Art. 18 
o direito à solidariedade: 
O jovem tem o direito de crescer em 
um espírito de 
paz e de solidariedade 
e de ter ante seus olhos exem-
plos de compartilhamento e ajuda 
mútua no plano in- 
ternacional que Ihe incitem a construir um 
mundo mais 
c.O direito de ser escutado. 
Resposta pessoal. 
fraternal. 
Disponivelem:http://www.parceirosvoluntarios.org.br/Componentes/textos/ 
TextosVJ.asp?uTx=24&iRnd=0,8449%D8. Adaptado. Acessado em 
11/04/2014. 
(20) Cidadania orale 
Etica - 8 ano 
4 Leia o texto seguinte, sobre criminalidade na juventu- 
de, e responda às questões que o sucedem. d.O 
direito ao 
erro. 
Resposta pessoal O adolescente carrega dentro de si todas as inse-
guranças que permanecem presentes na idade adul 
ta, com o diferencial da ausência de maturidade comn 
que administra tais instabilidades. A desestrutura 
do 
lar, fator presente em mais de 80% dos casos de de 
linquência juvenil, desencadeia no adolescente a ne- 
cessidade da busca de autoafirmação em campo ex 
terno à sua casa, preferencialmente agregando-se a 
e. O direito aos 
valores espirituais. 
Resposta pessoal. outros sob as mesmas circunstâncias. A imaturidade 
emocional está presente nas gangues de criminosos 
e infratores, essencialmente naquelas compostas por 
adolescentes. [...] Essa insatisfação gera no ser huma- 
no imaturo uma necessidade de completude que, de 
fato, nada no mundo supre. E exatamente nessa porta 
que a criminalidade ingressa, porquanto seja o ado- 
lescente um ser insatisfeito, incompleto e carente. 
Disponivel em: http://revistavisaojuridica.uol.com.br/advogados 
leis-jurisprudencia/86/artigo2932 77-2.asp. Adaptado. Acessado em 
11/04/2014 
f.O direito à solidariedade. 
Resposta pessoal 
3 Classifique as assertivas seguintes como verdadeiras 
(V) ou falsas (F). 
F Os jovens devem ser tratados exatamente da 
mesma maneira que se trata um idoso ou uma criança. 
F Os direitos dos jovens são plenamente cumpridos 
no país em que vivemos. 
F Pelo fato de os jovens não poderem ser responsabi 
lizados por suas atitudes, os erros deles devem ser des- 
considerados. 
VE dever de todo jovem estar ciente de seus direitos 
econhecer os órgãos püblicos aos quais podem recorrer 
a. Que caracteristicas próprias da adolescência podem 
levar o jovem a adentrar no mundo do crime? 
Imaturidade emocional, insegurança e familia desestru- 
turada, em alguns casos. 
caso se sintam agredidos. 
(21 Cidadania Moral e Ética - 8 ano 
b. O que você deve fazer, no dia a dia, para manter-se 
afastado da criminalidade? Responda e depois discuta 
com seus colegas e seu professor. 
O belissimodocumentário 
Pro dia nascer feliz, de João 
Jardim, é um dos raros filmes 
que retratam com delicadeza 
e sensibilidade a cruel reali- PRO DIA 
dade da vida de adolescentes NASCER 
FELIZ na escola. João Jardim des- Resposta pessoal. creve o cotidiano de jovens 
em quatro escolas brasileiras. 
Em Pernambuco, São Paulo,
Duque de Caxias e no Rio de Janeiro; todas elas säo 
públicas. Há também uma escola em Såo Pauto, parti. 
cular, em um bairro de elite. João Jardim n�o deixa de 
mostrar ainda outro estabelecimento de ensino, não 
c. Pesquise notícias relacionadas a jovens infratores da 
região em que você vive. Comente-as, destacando o que 
poderia ser feito para diminuir a ocorrência desse tipo 
de violência. nomeado, mas que o espectador percebe que é uma 
instituição para adolescentes em conflito comalei. 
Moradia, um direito 
Resposta pessoal. 
Como vimos, em nossa leitura da Declaração Univer 
sal dos Direitos Humanos, a moradia é um direito assegu 
rado ao cidadão. E esse direito envolve n�o apenas um 
teto sob o qual morar, mas também segurança, saude e 
dignidade tanto na casa quanto na comunidade 
E direito de todos, por exemplo, nao ser removido de 
seu lar nem ser ameaçado quanto à posse de sua mora 
dia. Além disso, o governo deve se comprometer a aten 
der às necessidades das moradias, como saneamento 
basico, energia elétrica, postos de saúde, escolas, cre 
ches e areas de lazer nas proximidades, coleta de lxo, 
transporte público, entre outras. 
5 Existem entidades que trabalham com a reeducação 
de crianças e adolescentes que cometeram atos infra- 
cionais. Procure saber se existem órgãos desse tipo no 
seu bairro ou na sua cidade e colete informações sobre 
suas atividades e sua estrutura. 
Resposta pessoal. 
22) Cidadania Moral e Ética - 8 ano 
EQuestão 
de ética 
Uma moradia ideal é aquela que protege seu mo- 
rador da chuva, do calor, do vento e da umidade, bem 
como o protege contra desmoronamentos, inundações 
e incêndios. A habitaç�o deve, também, ser adequada
para o número 
de pessoas que nela vive, com ambientes 
propícios para cozinhar, lavar roupas, etc. 
Os gastos com a aquisição ou aluguel da moradia não 
podem comprometer o atendimento de outras necessi 
dades fundamentais, como a educação, a alimentação e 
o lazer. Ademais, pessoas que pertencem a grupos vul- 
1 Existem diversos tipos 
de moradia. Se você vive em 
uma região urbana, provavelmente 
as habitações mais 
comuns são as casas e os prédios. Porém, 
em outros lu- 
gares, de clima, cultura ou condição 
social diferentes, as 
moradias podem ser de vários modelos. 
Observe alguns 
deles nas imagens seguintes e pesquise 
seus nomes, sua 
estrutura e o tipo de pessoa que geralmente 
os habita. 
neráveis, como crianças, idosos, pessoas com deficiên-
cia ou doenças crônicas, devem ter uma atenção espe 
cial voltada à aplicação do direito à moradia. 
Infelizmente, muitas pessoas têm esse direito nega- 
do. O saneamento básico, por exemplo, é um direito in- 
dispensável, mas que não atinge muitas localidades ca- 
rentes do País. Observa-se também que muitas familias 
vivem em habitações de condições precárias, que não 
favorecem sua segurança, sua saúde e seu conforto. 
3 
5 
1- glus,usados por esquimós durante o invernoe fei 
tos de neve ou blocos de gelo. 
Há ainda um problema mais grave: o dos moradores 
de rua, expostos ao frio, à criminalidade ea todos os ou- 
tros riscos à saúde e à sobrevivência. 
Cidadania Moral e Etica 8 anoo 23 
Palafitas, habitações construidas sobre estacas, co 2 Leia a canção abaixo para responde às perguntas: 
muns em regiões alagadiças, como margens dos rios. Opinião 
Em alguns lugares do Brasil, como a Regiäo Nordeste, Podem me prender, 
podem me bater, 
podem até deixar-me sem comer, esse tipo de moradia é destinado a populações caren tes. 
que eu não mudo de opinião. 
Casa de pau a pique, na qual as paredes são construi- 
3- 
Daqui do morro, 
das com varas e barro. eu não saio, não. 
Se não tem água, 
eu furo um poço. 
Se não tem carne, 
eu compro um oss0 
4- Trailer, vagão que serve de moradia para familias no 
e ponho na sopa. 
E deixa andar.. 
mades. 
Fale de mim quem quiser falar, 
aqui eu não pago aluguel. 
Se eu morrer amanhà, seu doutor, 
estou pertinho do céeu. 
Oca, feita com materiais rústicos e geralmente habita- 5 
KETI, Ze. In: LEAO, Nara. Opinido de Nora. Philips, 1964 
da por indigenas. 
a. O narrador tem que relação com sua moradia? 
Relação de afetividade e pertencimer 
b. O sujeito da canção é apegado apenas à sua ca;1 0u 
também à comunidade? Explique. 
A comunidade onde ele vive, o morro 
da suaCasa. Alieo seu lugar, onde ele encont 
e possibilidades de lidar com os problemas da 
24) Cidadania Moral e ética - 8 ano 
c.Oue tipo de relação vocë tem com sua moradia e sua 
comunidade? 
Resposta pessoal. 
3 Para você, como seria a casa ideal? 
Resposta pessoal. 
4 As casas são locais onde estabelecemos relações com 
grupo social família. Como você acha que devem ser 
essas relações? 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
51 As imagens abaixo fizeram parte de noticiáriose esti 
veram associadas a acontecimentos infelizes. Observe 
as e indique 
a. Os fatos a ela relacionados. 
6. Formas de prevenir esses tipos de acidente ou 
catástrofe. 
C. Se na sua região já ocorreu ou ocorre algum desses 
eventos. 
Cidadania Moral e £tica - 89 ano (25 
O direito à saúde Para refletir 
Para a preservação da vida e da dignidade humana 
é necessário que o direito à saúde seja garantido. Coma 
vimos, a Declaração Uniyersal dos Direitos Humanos reza 
que "Toda pessoa temaireito a um padrão de vida capa: 
de assegurar a si e a súa familia saúde e bem-estar [.. 
Entre as medidas de garantia desse direito estãoa 
prevenção e o tratamento de doenças epidèmicas (que 
atingem grande número de individuos), endêmicas (que 
têm incidencia em determinada região) e outras, além do 
esforço de erradicação dessas doenças. O direito do cida 
dão à saúde também envolve a criação de condições que 
assegurem a todos assistência médica em caso de qual 
quer enfermidade, incluindo o acesso a postos de saude 
e hospitais, bem como a distribuição de medicamentos. 
Os serviços de saúde têm o dever de atender a todos 
sem discriminação, seja de ordem racial, de idade ou de 
gênero. Todos os cidadãos têm o direito de receber as 
sistência médica adequada às suas especificidades, em 
especial os que são mais vulneráveis. Ademais, nenhum 
paciente deve ser vítima de constrangimento nem o Es 
tado pode promover ações, leis ou politicas que limitem 
a liberdade pessoal de cada um. 
A nossa casa 
Na nossa casa, amor-perfeito é mato, 
eo teto estrelado também tem luar. 
A nossa casa até parece um ninh0 
vem um passarinho pra nos acordar. 
Na nossa casa, passa um rio no meio, 
eo nosso leito pode ser o mar. 
A nossa casa é onde a gente está, 
a nossa casa é em todo lugar. 
A nossa casa é de carne e osso, 
não precisa esforço para namorar. 
A nossa casa não é sua nem minha, 
não tem campainha pra nos visitar 
A nossa casa tem varanda dentro, 
tem um pé de vento para respirar. 
ANTUNES, Arnaldo; RUIz, Alice; TATIT, Paulo. In: Saiba. BMG, 2004. 
Questões para reflexão: 
UPA 
24h 
A "nossa casa", de que fala a canção, é um lugar 
fisico? Explique. 
O quevoc pensa dos seguintes versos: "A nossa casa 
é onde a gente está, a nossa casa é em todo lugar"? 
Que lugar ou que lugares você chama de sua casa? 
Por que? 
Que características da casa do texto Ihe chamam 
atenção? Justifique. 
O Ministério da Saúde é o órgão �o Poder Executivo Federal responsável pela organização e elaboração de planos e políticas públicas voltados para a promoção, prevenção e assistència à saúde dos brasileiros. É funçãodo ministério dispor de condições para a proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo 3s enfermidades, controlando as doenças endêmicase parasitárias e melhorando a vigiláncia à saúde, dando, assim, mais qualidade de vida à população. 
(26) Cidadania Moral e Ética - 8 ano 
Questãão 
de ética 
2 Você já recebeu atendimento público de saúde? Em 
caso afirmativo, você foi bem tratado? Se quiser, conte 
sua experiência. 
l Pesquise e indique a quantidade e o nome de cada 
serviço público de saude no seu bairro e complete a ta- 
bela abaixo. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoa. Quant. Nome 
3 Procure saber que campanhas de saúde estão sendo 
realizadas na região em que você vive e escreva, em seu ca 
derno, a importància de cada uma delas para a população. 
Resposta pessoal. 
Posto de saúde 
Para refletir 
Hospital geral Dias melhores 
Vivemos esperando 
dias melhores: 
dias de paz, dias a mais, 
dias que não deixaremos para trás. 
Hospital para 
público especifico Vivemos esperando 
o dia em que seremos melhores, 
melhores no amor, melhores na dor, 
melhores em tudo. 
Serviço de 
Vivemos esperando 
atendimento de 
o dia em que seremos para sempre. 
Vivemos esperando 
urgência 
dias melhores para sempre. 
FLAUSINO, Rogério. In: Oxigenio. Sony, 2000. 
Farmácia popular Questões para reflexão: 
Voce vive esperando dias melhores? 
Quando você pensa em dias melhores, como 
eles são? 
Banco público de Voce pode ser melhor no amor e melhor na dor? 
sangue De que forma? 
Oque quer dizer a expressão L..]o dia em que sere- 
mos para sempre"? 
Por exernplo, hospital da mulher, da criança, do idoso. 
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