Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
06/02/2018 1 Aeroportos e Ferrovias Prof. Ms. Livia Fortes Merighi Livia.Merighi@anhembi.br Aula 2 06/02/2018 2 Cronograma de aula 3 Disciplina Aeroportos e Ferrovias Data Conteúdo 06/02/2018 Aula 1 e 2 13/02/2018 Feriado - Carnaval 20/02/2018 Aulas 3, 4 e 5 27/02/2018 06/03/2018 Aulas 5, 6, 7 13/03/2018 20/03/2018 Aula 8 27/03/2018 03/04/2018 Prova N1 10/04/2018 17/04/2018 Aulas 9, 10 e 11 24/04/2018 01/05/2018 Feriado - Dia do Trabalho 08/05/2018 Aulas 12, 13 15/05/2018 22/05/2018 Aulas 13, 14 e 16 29/05/2018 05/06/2018 Aula 15 12/06/2018 19/06/2018 Prova N2 26/06/2018 Prova Substitutiva Cronograma de Aulas - 2018/1 4 Via permanente Superestrutura Subestrutura Estruturas especiais 06/02/2018 3 5Fonte: PTR – Motta (2016) Via Permanente – Vias em lastro e em laje Indraratna et al, 2011 6 06/02/2018 4 Via Permanente 7 Trilhos (rail) saia de aterro talude de corte Dormentes (sleeper) Lastro (Ballast) Banqueta (Cess)valeta Sublastro (subballast) Subleito (Natural Subgrade) Fonte: adaptado de BRINA, Helvécio L. (1988) Estradas de Ferro. Minas Gerais, UFMG Via Permanente 8 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a5/Section_through_railway_track_and_foundation.png/440p x-Section_through_railway_track_and_foundation.png 06/02/2018 5 9 Característica dos veículos 10 Característica das rodas Roda solidária ao eixo Friso 06/02/2018 6 11 Característica das rodas Contato metal-metal Eixos guiados Truque ou Boggie 12 Característica das rodas Bitola (Gauge) B < 1.0 m Sem expressão econômica B = 1.0 m Bitola métrica (VLT) B = 1,435 m Bitola normal B = 1.6 m -1,65 m Bitola larga 06/02/2018 7 13 Característica das rodas 14 Característica das rodas Conicidade das rodas Curva Linha reta --//----- .. .. - ~"' ... Transporte Ferroviário e Transporte Aéreo (Porto, 2014) 06/02/2018 8 15 Característica das rodas Conicidade das rodas Manual Arema (https://www.arema.org/publications/mre/index.aspx ) 16 Característica das rodas • Roda solidária ao eixo • Existência de frisos nas rodas • Conicidade das rodas • Paralelismo dos eixos do truque ou boggie (truck) Truque ou Boggie 06/02/2018 9 17 Característica das rodas • Roda solidária ao eixo • Existência de frisos nas rodas • Conicidade das rodas • Paralelismo dos eixos do truque (truck) • Carga na ponta dos eixos 18 Geometria da via- Concordância em planta 06/02/2018 10 19 Geometria da via PC: ponto de curva PI: ponto de interseção PT: ponto de tangente ângulo central/deflexão: AC TT=PC – PI = PT – PI: tangentes externas PC – PI = PT – PI= TT As ferrovias têm exigências mais severas quanto às características das curvas do que as rodovias. A questão da aderência nas rampas, a solidariedade rodas-eixo e o paralelismo dos eixos de mesmo truque impõem a necessidade de raios mínimos maiores que os das rodovias. Como visto para o traçado de estradas temos: 20 Inscrição de veículos em curvas O problema da inscrição dos veículos nas curvas consiste, em última análise, veículo. na inscrição de um retângulo, cujo lado maior é a base rígida do => Paralelismo dos eixos no mesmo truque Para facilitar a inscrição dos veículos nas curvas, utiliza-se um aumento na 06/02/2018 11 21 Raio mínimo horizontal 22 Raio mínimo horizontal • http://sites.poli.usp.br/d/ptr0540/download/raios-rampas.pdf Bitola = 1,0 m (Via de manobras) Bitola = 1,435m Bitola = 1,60m 06/02/2018 12 23http://www.civilnet.com.br/Files/Engenharia.Transporte.I/aulaEspecial.pdf Rn- Resistência normal (trecho reto) Fórmula de Davis Rc- Resistência em trecho de curva Rr- Resistência de Rampa Trecho reto Trecho em curva (sem rampa) Trecho em curva com rampa Trecho reto com rampa Trecho reto com rampa 24 Raio mínimo horizontal http://sites.poli.usp.br/d/ptr0540/download/raios-rampas.pdf 06/02/2018 13 25 Rampa máxima para cargas http://sites.poli.usp.br/d/ptr0540/download/raios-rampas.pdf 26 Superlargura 06/02/2018 14 27 Inscrição de veículos em curvas A superlargura varia em função do raio da curva e pode ter entre 1 e 2 cm. O trilho deslocado é o interno pois o externo guia a roda. A distribuição da superlargura é feita antes da curva circular ou durante a transição, numa taxa de 1 mm/m em vias convencionais ou de 0,5 mm/m em vias de altas velocidades. S = (6 / R) – 0,012 (S e R em metros) S ≤ 2 cm S = (6000 / R) – 5mm (S em mm e R em metros) S ≤ 2 cm 28 Superelevação ou Sobrelevação 06/02/2018 15 29 Superelevação ou sobrelevação Existem duas maneiras de ser calcular a superelevação: • Teórica. • Prática (Norma). http://virusdaarte.net 30 Superelevação teórica P a Fc Força Resultante a 𝑭𝒄 = 𝒎. 𝑽𝟐 𝑹 06/02/2018 16 31 Crítério de Segurança (equilíbrio do momentos) http://sites.poli.usp.br/d/ptr0540/download/raios-rampas.pdf Parte da força centrífuga não é equilibrada, mas a estabilidade é garantida por um coeficiente de segurança. d: deslocamento do centro de gravidade; H: altura do centro de gravidade em relação aos trilhos; n: coeficiente de segurança (~5) 32 Crítério de Segurança (equilíbrio do momentos) d: deslocamento do centro de gravidade; H: altura do centro de gravidade em relação aos trilhos; n: coeficiente de segurança (~5) 06/02/2018 17 33 Superelevação máxima Superelevação máxima : evita o tombamento do trem para o lado interno da curva quando este está parado sobre ela. d = deslocamento do centro de gravidade (~0,1 m); H: ~1,5 m para locomotivas diesel-elétricas e 1,8m para vagões fechados carregados até o teto; (PORTO, 2014) 34 Superelevação (PORTO, 2014) Método Prático: 06/02/2018 18 35 que o trem pode percorrer uma curva que tenha superelevação máxima n: coeficiente de segurança (2~5) d: deslocamento do centro de gravidade; H: altura do centro de gravidade em relação aos trilhos; Mais rigoroso, entretanto, mais caro. Velocidade limite: máxima velocidade com Velocidades limites- teórico 36 Força Resultante hprat hprat Fc Fc .m P Critério do conforto 06/02/2018 19 37 Critério do conforto Bitola larga(1,60 ~1,65m): Bitola métrica (1,0m): Bitola normal = 1,435m CPTM e Trens: 38 Formulário 06/02/2018 20 39 Exercício 1) A superelevação máxima admissível que não provocará o tombamento de um trem para o lado interno de uma curva quando este estiver parado sobre ela, considerando um número inteiro (a favor da segurança) entre o valor obtido pelo método racional e pelo método empírico, dadas as seguintes características: Via de bitola métrica e trem com as seguintes características (d = 11 cm, H = 1,6m). Coeficiente de segurança= 5 Exercício 2) Considerando as características a seguir e arredondando-se o valor da velocidade para o número inteiro imediatamente inferior, as máximas velocidades com que os trens podem fazer uma curva de raio R = 600m. (g=9,81m/s2), segundo o critério da segurança e segundo o critério de conforto são respectivamente, sendo dados: hmax = 15cm; B = 160cm; d = 0,12m; H =1800mm; n=4 Exercícios 40 Exercício 3) Determinar a superelevação máxima admissível que não provocará o tombamento de um trem para o lado interno de uma curva quando este estiver parado sobre ela, considerando um número inteiro (a favor da segurança) entre o valor obtido pelo método racional e pelo método empírico, dadas as seguintes características: Via de bitola larga (1,60m) e trem com as seguintes características(d = 11 cm, H = 1,15m). Coeficiente de segurança= 4 Exercício 4) Considerando as características a seguir e arredondando-se o valor da velocidade para o número inteiro imediatamente inferior, as máximas velocidades com que os trens podem fazer uma curva de raio R = 950m. (g=9,81m/s2), segundo o critério da segurança e segundo o critério de conforto são respectivamente: hmax = 11cm; d = 10cm; H =135cm; Bitola métrica; n= 5. Qual seria a velocidade máxima que atenda os dois critérios? Exercícios 06/02/2018 21 41 Exercício 5. Determine a superelevação máxima admissível que não provocará o tombamento de um trem para o lado interno de uma curva quando este estiver parado sobre ela. Dadas as seguintes características: a. Via de bitola larga (B=1,60m) e trem com as seguintes características (d=12 cm, H = 1,5m). Coeficiente de segurança: 4 b. Via de bitola métrica e trem com as seguintes características (d=10 cm, H=1,8m). Coeficiente de segurança: 3 Exercício 6. Considerando as mesmas características da letra “a” acima, determine as máximas velocidades com que os trens podem fazer uma curva de raio R. (g=9,81m/s2) a. Segundo o critério do conforto. b. Segundo o critério da segurança. Exercícios 42 Respostas 1) hmax = 4,8 cm, h empírico= 10 cm adota-se 4 cm 2) Vmax seg=119,78 km/h 110 km/h V max conforto=110,42 km/h 110km/h 3) hmax = 24 cm, h empírico = 16 cm, adota-se 16 cm. 4) Vmax seg= 142,90 km/h140 km/h Vmax conforto=137,46 km/h 130 km/h Dê a resposta da velocidade máxima, em múltiplo de dez, na unidade usual no nosso país, que atenda aos dois critérios. Vmáx= 130km/h 06/02/2018 22 43 Respostas 5) a) hmax método racional = 18, 13 cm, portanto, 18 cm. Pelo método empírico, hmax=16cm, desta forma, hmax final = 16cm. b) hmax método racional = 7,4 cm, portanto, 7 cm. Pelo método empírico, hmax=10cm, desta forma, hmax final = 7cm. 6) Vmax conforto= 4,60 √R Vmax seg = 5,2 √R Obrigada Eng. Ms. Livia Merighi Eng.Civil e Eng. Ambiental e Sanitária Livia.Merighi@anhembi.br
Compartilhar