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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
TRABALHO SOBRE PATOLOGIAS EM PINTURAS
Tubarão
2014
1. CONCEITO
Pintar significa proteger e embelezar. É necessário assegurar que as qualidades da tinta permanecerão firmes e aderidas ao substrato mantendo por um determinado tempo, as propriedades essenciais. Esta mesma preocupação deverá ser direcionada à preparação das superfícies a serem pintadas, senão, tudo estará comprometido. Por fim, deverá exigir profissionais com qualidade, experiência e, porque não, equipamentos modernos.
2. TIPOS
Existem duas classificações básicas para tintas: 
• À base de óleo ou solventes
• À base de água (látex)
As denominações citadas espelham a principal diferença entre as duas categorias de tintas, denominada porção líquida, ou veículo da tinta. A porção líquida de uma tinta à base de óleo contém solventes como o mineral spirits. Nas tintas à base de látex, a porção líquida contém água. 
2.1. As vantagens das tintas a base de solvente são: 
• Proporciona melhor cobertura na primeira demão;
• Adere melhor a superfícies que não estão muito limpas;
• Tempo de abertura maior (espaço de tempo em que a tinta pode ser aplicada com pincel antes de começar a secar);
• Depois de seca apresenta maior resistência à aderência e a abrasão.
2.2. As vantagens das tintas à base de água são: 
• Melhor flexibilidade em longo prazo;
• Maior resistência a rachaduras e lascas;
• Maior resistência ao amarelecimento, em ares protegidas da luz do sol;
• Exala menos cheiro;
• Pode ser limpa com água;
• Não é inflamável.
2.3. Tabela comparativa da avaliação de tintas de qualidade
2.4. Tintas à base de óleo 
As tintas à base de óleo têm boa cobertura (característica da tinta de cobrir ou mudar a superfície original) e adesão ao substrato aplicado. Por outro lado, em aplicações externas, algumas destas tintas tendem a oxidar, fazendo com que a película, com o passar do tempo torne-se quebradiça, ocorrendo diversas linhas de trincas e fissuras. Em aplicações internas, costuma ocorrer o amarelamento e, às vezes, pequenos desplacamentos da película. Estas tintas são mais difíceis de aplicação que as formuladas com látex, demorando de 8 a 24 horas para proceder a secagem da película aplicada. 
Não devem ser aplicadas sobre superfícies com características alcalinas e, mais especificamente, sobre aquelas que não se apresentem totalmente curadas. Também não devem ser aplicadas diretamente sobre superfícies metálicas galvanizadas. Em ambos os casos há esta contra indicação devido ao fato de que, desta forma, haverá a saponificação do filme. 
2.5. Tintas base água 
As tintas base água dividem-se em acrílicas e copolímero de acetato de vinila (PVA). 
2.5.1. Tintas à base de PVA 
As tintas à base de PVA oferecem mais qualidades para fins externos que as tintas à base de óleo, já que apresentam maior variedade de cores, retenção do brilho, melhor resistência ao surgimento de fissuras, à radiação UV e ao desenvolvimento de mofo. 
2.5.2. Tintas à base de Acrílico 
As tintas de acrílico de fórmula pura oferecem em relação ao látex maior resistência: 
• Ao amolecimento por gordura;
• Ao descascamento;
• À formação de bolhas;
• Ao crescimento de algas e fungos;
• À formação de manchas por água, mostarda, molho de tomate, café;
• Aos produtos de limpeza doméstica;
• Manutenção de cor;
• Adesão em condições úmidas.
A qualidade das tintas à base de látex para utilização externa, hoje, é inquestionável. Particularmente aquelas formuladas com resinas 100% acrílicas, já que seu filme mantém a flexibilidade por anos.
3. Patologias
O termo "patologia" é derivado do grego (pathos - doença, e logia - ciência, estudo) e significa "estudo da doença". Na construção civil pode-se atribuir patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações. Essas patologias podem se manifestar de diversos tipos, tais como: trincas, fissuras, infiltrações e danos por umidade excessiva na estrutura.
Por ser encontrada em diversos aspectos, recebe o nome de manifestações patológicas. É comum ouvirmos dizer que irão tratar uma patologia, porém é errôneo afirmar isso. Pois após sabermos o significado da palavra patologia, é fácil concluir que estudamos e tratamos os defeitos causados por ela e não ela propriamente dita.
3.1. Causas comuns das patologias em pinturas
· Substrato insuficiente curado;
· Ataques por fungos;
· Espessura excessiva;
· Incompatibilidade entre camadas;
· Secagem rápida.
3.2. Tipos de patologias
3.2.1. Bolhas
É resultante de perda localizada de adesão e levantamento do filme da superfície.
Possíveis Causas:
· Aplicação de tinta base óleo sobre uma superfície úmida ou molhada;
· Umidade infiltrando através de paredes externas;
· Superfície pintada exposta à umidade, logo após a secagem.
Se nem todas as bolhas baixaram:
Soluções:
· Remova-as, raspando e lixando;
· Repinte com tinta acrílica.
Se todas as bolhas baixaram:
· Elimine a fonte de umidade;
· Raspe e lixe o local;
· Aplique um selador antes de aplicar a tinta.
3.2.2. Crateras/Espumação
Surgem do rompimento de bolhas causadas pela espumação.
Possíveis Causas:
· Uso de uma tinta de baixa qualidade ou muito velha;
· Aplicação muito rápida da tinta;
· Uso de rolo com comprimento de pêlo não adequado;
· Passar muitas vezes o rolo ou o pincel sobre o mesmo lugar;
· Tinta alto ou semi brilho sobre uma superfície porosa.
Soluções:
· Evite passar o rolo ou o pincel várias vezes no mesmo local;
· Evite tinta que tenha sido fabricada há mais de um ano;
· Ao pintar uma superfície com tintas alto ou semi brilho, use sempre um rolo de pêlo curto;
· Antes de pintar uma superfície porosa, aplique um selador.
3.2.3. Descamação
Ruptura na pintura pelo desgaste natural do tempo ou pelo "trincamento" da tinta, que resulta em total comprometimento da superfície pintada.
Possíveis Causas:
· Uso de tinta de baixa qualidade, com pouca adesão e flexibilidade;
· Diluição exagerada da tinta ou aplicação de demão muito fina;
· Inadequada preparação da superfície, ou aplicação de tinta sobre madeira bruta sem selador;
· Infiltração de umidade pelas fissuras, vedações desgastadas ou vazamentos provenientes de telhados e muros;
· Aplicação de tinta a base de óleo sobre uma superfície úmida.
Soluções:
· Remova todos os fragmentos de tinta com uma raspadeira ou escova de aço e lixe a superfície;
· Se as rupturas ocorrerem também nas camadas mais profundas o uso de uma massa corrida pode ser necessário;
· Em superfícies de madeira bruta use selador antes da repintura.
3.2.4. Enrugamento
Formação de rugas e ondulações sobre a superfície ocorrem quando a tinta ainda está úmida.
Possíveis Causas:
· A tinta é aplicada em uma camada muito espessa;
· Pintura realizada sob condições extremas de calor ou frio. (Camada mais externa do filme seca mais rápido que a camada de baixo ainda úmida);
· Superfície não totalmente seca exposta a muita umidade;
· Pintura sobre superfície suja ou engordurada.
Soluções:
· Raspe ou lixe a superfície para remover a camada enrugada;
· Antes de aplicar um selador, certifique-se de se a superfície esteja totalmente seca;
· Repinte o local, evitando fazê-lo sob condições extremas de temperatura e umidade;
· Utilize uma tinta para interior de alta qualidade.
3.2.5. Rachaduras na superfície
Rachaduras profundas e irregulares na superfície.
Possíveis Causas:
· Tinta aplicada em camada muito espessa, geralmente, sobre superfície porosa;
· Tinta aplicada em camada muito espessa, a fim de melhorar o poder de cobertura de um produto de baixa qualidade;
· Acúmulo de tinta nos cantos da superfície, durante a aplicação.
Soluções:
· Remova a camada afetada, raspando e lixando a superfície;
· Prepare a superfície e repinte-a com uma tinta base água de alta qualidade;
· Tintas de alta qualidade reduzem a tendência a rachaduras, facilitam a aplicação e proporcionam grande poder de cobertura.
3.2.6. Calcificação/Saponização
Formação de finas partículas, semelhantes a um pó esbranquiçado, sobre a superfície pintada exposta ao tempo, causando o desbotamentoda cor.
Possíveis Causas:
· Uso de uma tinta de baixa qualidade, que contenha alta concentração de pigmentação;
· Uso externo de uma tinta indicada para superfícies internas.
Soluções:
· Remova a tinta e todo vestígio de calcinação;
· Caso o problema persista, aplique um selador base óleo ou látex acrílico e repinte com uma tinta de alta qualidade, indicada para superfícies externas.
3.2.7. Eflorescência
São manchas esbranquiçadas que surgem na superfície pintada
Possíveis Causas:
· A secagem do reboco, concreto, tijolo, etc., se dá pela eliminação de água sob forma de vapor, que arrasta materiais alcalinos solúveis do interior para a superfície pintada, onde se deposita, causando a mancha.
Soluções:
· Sugere-se a observação das infiltrações existentes com a correção das mesmas;
· Deve-se aguardar a secagem da superfície, raspá-la e aplicar uma demão de um fundo acrílico preparador de paredes;
3.2.8. Manchas causadas por chuvas
Ocorrem quando se trata de pingos isolados em paredes recém pintadas
Possíveis Causas:
· Os pingos isolados, ao molharem a pintura, trazem à superfície os materiais solúveis da tinta, surgindo as manchas.
Soluções:
· Para eliminá-las, basta lavar a superfície com água, sem esfregar.
4. Repinturas
· Nas paredes em bom estado, pintadas com látex, basta limpar e repintar diretamente;
· Nas paredes em mau estado, é necessário remover a pintura anterior e aplicar uma demão de fundo preparador de paredes. Após a secagem, pode-se aplicar o acabamento desejado;
· Nas paredes caiadas, deve-se remover, ao máximo possível a caiação e depois aplicar uma demão de fundo preparador de paredes;
· Nas paredes com tintas brilhantes (esmalte ou óleo) é necessário lixar totalmente, ate a perda do brilho, limpar o pó resultante deste lixamento e repintar as paredes.
5. Recomendações sobre a tinta
· Homogeneização: ao abrir uma lata de tinta, homogeneizar a tinta com uma espátula retangular, pois objetos cilíndricos não proporcionam boa homogeneização. Atentar também para o uso de material sujo na homogeneização;
· Diluição: sempre diluir a tinta de acordo com o indicado na embalagem do produto. Entretanto, se diluí-la em excesso, poderá ter problemas, como baixa cobertura, em cores intensas pode-se manchar esbranquiçado na aplicação, escorrimento ao aplicar a tinta, dentre outros. Por outro lado, se a diluição for insuficiente, alem de ficar uma aplicação pesada haverá a perda no alastramento da tinta, deixando-a com aspecto de casca de laranja;
· Latas abertas: sempre que se usar uma tinta e esta sobrar em sua embalagem, deve-se fechá-la bem, pois a tinta aberta uma vez tem grandes chances de contaminação, o que a deixaria com odor e queda de viscosidade.
6. Recomendações sobre a aplicação
· Rolos: o indicado para aplicação de tintas látex PVA e acrílica é o rolo de lã, mas para se obter um melhor desempenho, indica-se que corte os pelos do rolo, deixando-o mais baixo, assim conseguirá um melhor alastramento. Também podemos utilizar rolos para aplicação de tinta epóxi;
· Recortes: sempre iniciar uma pintura pelos recortes utilizando a mesma embalagem de tinta para proceder a aplicação. Fazer parede por parede, para evitar que a tinta seque e apresente diferença nas emendas. Também ficar atento para não usar uma tinta mais diluída no recorte, que apresentará diferença de cor;
· Retoques: no caso de necessitar fazer um retoque ou continuar uma pintura da emenda com a tinta já seca, é necessário aplicar uma demão geral.
7. Conclusão
Uma boa pintura, usando as técnicas corretas e tendo o cuidado com a conservação da edificação, prolonga sua vida útil. Alguns problemas encontrados na pintura, sendo solucionados melhorariam notavelmente a qualidade do trabalho e o acabamento.
Geralmente são detalhes simples que podem passar despercebidos. Outros são importantes, porém com a correria do dia a dia unida a certo despreparo em sua solução, acabam provocando transtornos e problemas. Qualquer patologia nas construções, não somente em pinturas, deve ser identificada e solucionada o mais depressa possível, pois provavelmente ela ocasionará outros problemas e, caso chegue à estrutura da edificação, a única saída poderá ser a demolição.
São esses detalhes que devemos levar em consideração para que as patologias em pinturas sejam evitadas.
8. Referências
- Wikipédia – Enciclopédia Livre. Disponível em http://pt.wikipedia.org
- DEMC – Departamento de Engenharia de Materiais de Construção. Disponível em http://www.demc.ufmg.br
- Reformar – Blog sobre Engenharia Civil. Disponível em http://reformar-eng.blogspot.com.br

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