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Administração Financeira e Orçamentária Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 1 PRINCÍPIOS De acordo com o Manual Técnico Orçamentário: “Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes e para todos os entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina”. Consoante a definição de De Plácido e Silva (1993, p. 447): “No sentido jurídico, notadamente no plural, quer significar as normas elementares ou os requisitos primordiais instituídos como base, como alicerce de alguma coisa. E, assim, princípios revelam o conjunto de regras ou preceitos, que se fixaram para servir de norma a toda espécie de ação jurídica, traçando, assim, a conduta a ser tida em qualquer operação jurídica. (...) Princípios jurídicos, sem dúvida, significam os pontos básicos, que servem de ponto de partida ou de elementos vitais do próprio direito.” Princípio da Legalidade – A principal abordagem referente ao princípio da legalidade encontra-se descrita no Art. 5º da CF, inciso II “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Tal princípio visa combater o poder arbitrário do Estado. Outra abordagem mais comum é retrata no Art. 37 da CF/88: “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência(...)”, ou seja, o Estado (Agente Público) somente poderá agir se houver previsão legal. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “A administração pública, além de não poder atuar contra a lei ou além da lei, somente pode agir segundo a lei. (A atividade administrativa não pode ser contra legem nem praeter legem, mas apenas secundum legem)”. Em matéria orçamentária, a Administração Pública subordina-se às prescrições legais, ou seja, as leis do PPA, da LOA e da LDO, além dos planos, programas e transposições, remanejamento ou transferência de recursos. Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias; III – os orçamentos anuais. Exceção: Abertura de Créditos Extraordinários em situações imprevisíveis e urgentes por meio de Medida Provisória. Princípio da Unidade (totalidade) – consagrado na Lei 4320/64 art. 2º. Este princípio reflete a necessidade da Administração ter apenas um único orçamento, (orçamento UNO) para cada ente da federação em cada exercício financeiro. O que se deseja com esse princípio é evitar orçamentos paralelos. Lei 4.320/64, art. 2º: “Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.” Princípio da Universalidade (globalização) – o orçamento deve contar TODAS as receitas e TODAS as despesas da Administração pelos seus valores brutos, compreendendo um plano financeiro global, não devendo existir despesas ou receitas estranhas ao controle da administração. Lei 4.320/64, art. 2º: “Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.” A CF/88 contempla o princípio em seu art. 165, §2º, quando determina a abrangência da LOA: “§ 5º A Lei Orçamentária anual compreenderá: I –o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II –o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.” Princípio da Anualidade (periodicidade) – a lei 4320/64 prescreve em seu art. 34, que o exercício financeiro coincidirá como ano civil, ou seja, compreende o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, sendo assim a vigência da lei orçamentária deve ser limitada a um ano-calendário. A ideia de periodicidade tem o objetivo de obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente ao CN permissão para arrecadação da receita e aplicação dos recursos públicos. Lei 4.320/64, art. 2º: “Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.” Exceção: Créditos Especiais e Extraordinários com vigência plurianual. Os créditos são reabertos e incorporados, via decreto, ao orçamento do exercício seguinte (CF art. 167, § 2º). Art. 167. São vedados: § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. Exceção: STF Súmula nº 66 - É legítima a cobrança do tributo que houver sido aumentado após o orçamento, mas antes do início do respectivo exercício financeiro. Ou seja mesmo que não tenha sido previsto determinado tributo, este poderá ser arrecadado se cumprida a legislação tributária. Princípio do Orçamento Bruto – alguns autores colocam como inserido no principio da universalidade. Está consagrado na 4320/64, art. 6º:“todas as receitas e despesas constarão da Lei Orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções”. Isso significa, por exemplo, que a União deverá colocar a estimativa total do que arrecada com Imposto de Renda e não colocar o valor líquido. CERTO Receita R$ Despesa R$ IPVA 100.000,00 Fundo de Participação dos Estados e do DF 21.500,00 ERRADO Receita R$ Despesa R$ IPVA 78.500,00 Fundo de Participação dos Estados e do DF 0 Princípio da exclusividade – está previsto na CF art. 168, § 8º: “§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.” Este parágrafo mostra quer a lei orçamentária não poderá tratar de assuntos que não digam respeito a receitas e despesas públicas. Ex. esta lei não poderá criar novos cargos públicos, criar tributos, aumentar alíquotas de impostos ou fixar a remuneração de servidores. Exceção: a possibilidade de autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito por antecipação da receita (ARO). Princípio da especificação – (especialização ou discriminação) previsto no art. 5º e no art. 15 da Lei 4320/64, que estatui que o orçamento não consignará dotações globais para atender às despesas e que a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos, ou seja, a especialização, ou seja, a especialização dos recursos públicos deverá identificar a sua destinação,visando à consecução dos seus fins. Ex. despesa com pessoal, material, serviços, e obras, entre outras, não podendo existir previsões orçamentárias sem discriminação. Administração Financeira e Orçamentária Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 2 Lei 4.320/64 “Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.” Exceção: reserva de contingência (eventualidade) é uma dotação genérica colocada na Lei Orçamentária destinada a atender despesas imprevistas e outra exceção são os programas especiais de trabalho (Art. 20, § único, 4320/64). Princípio do equilíbrio – em cada exercício financeiro o montante da despesa não pode ultrapassar a receita prevista para o período. O equilíbrio deve ser visto como um instrumento necessário ao desenvolvimento da nação, devendo ser perseguido pelo gestor, segundo o qual não se deve gastar mais do que arrecada e está premissa é reforçada na LRF. LRF “Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: I – disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas.” Princípio da publicidade – constitui umas das bases de um governo democrático, o orçamento deve ser público, de conhecimento de todos não só dos representantes eleito pelo povo. Além disso considerando que o orçamento é uma lei e tem que ser publicada para gerar efeitos e promover eficácia. Outro aspecto importante previsto na CF é o que trata da obrigatoriedade do Poder Executivo de publicar, em até 30 dias após o encerramento de cada bimestre o Relatório Executivo da Execução Orçamentária - RREO (art. 163, § 3º), regulamentado nos arts 52 e 53 da LRF. Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: § 3º - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. Princípio da transparência – tem uma relação muito próxima com o princípio da publicidade. A transparência tem respaldo nos arts. 48, 48A e 49 da Lei de Responsabilidade Fiscal que determina ampla divulgação, inclusive por meio eletrônico, dos instrumentos de planejamento orçamentário LRF Da Transparência da Gestão Fiscal Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. Princípio da programação – o orçamento deve relacionar os programas de trabalho do Governo enfatizando as metas e os objetivos a serem alcançados. Vinculado ao princípio da programação, temos os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF deverão ser elaborados de acordo com o plano plurianual. Reafirmando este conceito a Portaria MPOG n.º 42/99, estabelece que “programa” é o módulo integrador entre o PPA e a LOA. Princípio participativo – são praticas utilizadas por algumas administrações municipais que adotam a chamada gestão orçamentária participativa, prevista no Estatuto das Cidades (ar. 44 da Lei 10257/01). Porém no âmbito estadual e federal, não é obrigatória a observância deste princípio por razões de grande dificuldade de se conseguir com que os representantes da comunidade dirijam- se às Casas Legislativas e ao CN. Princípio da clareza (inteligibilidade) – visa à compreensão do orçamento de forma clara, ordenada, e completa, permitindo, assim, o seu entendimento não só pelos especialistas, mas por todas as pessoas que tenham interesse nas informações nele contidas. Princípio da quantificação dos créditos orçamentários - veda a concessão ou utilização de créditos ilimitados. CF/1988: “Art. 167. São vedados: (...) VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.” Princípio da proibição do estorno – previsto na CF art. 167, VI e VII. Veda a transposição, o remanejamento ou a transferência recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão pra outro sem prévia autorização legislativa. E a utilização, sem autorização legislativa, dos recursos do Orçamento Fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou déficit empresas, fundos ou fundações. “Art. 167. São vedados: (...) VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. (...) § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.” Conceitos: Remanejamentos são realocações na organização de um ente público, com destinação de recursos de um órgão para outro. Podem ocorrer, por exemplo, em uma reforma administrativa. A extinção de um órgão pode levar a Administração a decidir pelas realocações das atividades, inclusive dos respectivos programas de trabalho, recursos físicos e orçamentários, para outros órgãos, sejam da administração direta, sejam da administração indireta. Nesse caso, não cabe a abertura de crédito adicional especial para cobertura de novas despesas, uma vez que as atividades já existem, inclusive os respectivos recursos não financeiros. Entretanto, se houver a necessidade da criação de um cargo novo, a Administração deverá providenciar a abertura de um crédito adicional para atender a essa despesa; Transposições são realocações no âmbito dos programas de trabalho, dentro do mesmo órgão. Pode acontecer que a administração da entidade governamental resolva não construir a estrada vicinal, já programada e incluída no orçamento, deslocando esses recursos para a construção de um edifício para nele instalar a sede da secretaria de obras, também já programada e incluída no orçamento, cujo projeto original se pretende que seja ampliado. Nesse caso, basta que a lei autorize a realocação dos recursos orçamentários do primeiro para o segundo projeto; Transferências são realocações de recursos entre as categorias econômicas de despesas, dentro do mesmo órgão e do mesmo programa de trabalho. Ou seja, repriorizações dos gastos a serem efetuados. Pode ocorrer que a administração do ente governamental tenha que decidir entre realocar recursos para a manutenção de uma maternidade ou adquirir um novo computador para o setor administrativo dessa maternidade, que funciona relativamente bem, ainda que utilizando computadores antigos. A opção por recursos para a manutenção da maternidade se efetivará através de uma transferência, que não se deve confundir com anulações, parciais ou totais, de dotações para abrir crédito adicional especial. Nas transferências, as atividades envolvidas continuam em franca execução; nos créditos adicionais especiais ocorre a implantação de uma atividade nova. Princípio da Não-afetação das Receitas – significa que o legislador não poderá vincular receitas públicas a determinadas despesas, órgãos ou fundos. Este princípio esta previsto apenas na relação à receita de impostos de acordo com o art. 167, IV e §4º pode ocorrer a vinculação da receita de taxas e contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursospara as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art167iv Administração Financeira e Orçamentária Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 3 (...) § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) Importante observar as exceções: Transferências tributárias constitucionais (repartição constitucional de impostos) Aplicação de percentuais da receita de impostos para a manutenção e desenvolvimento do ensino. Aplicação de percentuais da receita de impostos nas ações e nos serviços públicos de saúde. Prestação de garantia às operações de crédito por Antecipação da Receita (ARO). Vinculação de impostos para prestação de garantia e contra garantia à União. Vinculação de Impostos a Fundos especiais (Fundo de Erradicação da Pobreza). Princípio da legalidade da tributação – ATENÇÃO, não é um princípio orçamentário, porém é importante para nosso estudo. Limita o Estado quanto ao seu poder tributar, com ênfase no que diz respeito ao atendimento dos princípios da legalidade e anterioridade tributária, considerando as exceções constitucionais. Vedações previstas no art. 150 da CF: Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente; Cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; Cobrar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; Utilizar tributo com efeito de confisco; Estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público. Exceção: o art. 153, §1º, da CF, faculta a cobrança no mesmo exercício em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, visando a estabilidade econômica do país: Importação de produtos estrangeiros – II; Imposto de exportação – IE; Imposto sobre produtos industrializados – IPI; Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários – IOF. PRINCÍPIOS – EXERCÍCIOS 1) (CESPE – Economista e Contador - DPU – 2016) De acordo com o princípio da universalidade orçamentária, cada unidade orçamentária deve possuir apenas um orçamento. 2) (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) No Brasil, para determinado período do ano civil, cada ente da Federação deve possuir um orçamento para as receitas e um orçamento para as despesas. 3) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) O PPA segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente. 4) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Dado o princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu próprio orçamento. 5) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos. 6) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Dado o princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as receitas e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público. 7) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – SPU/MPOG - 2015) A aplicação do princípio orçamentário da especialização pressupõe que um grau maior de discriminação da receita e da despesa interessa particularmente aos escalões decisórios superiores, em razão de sua importância para a fiscalização e o controle. 8) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do Estado para que seja realizada a programação financeira de arrecadação de tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo. 9) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) O princípio orçamentário da unidade, que prescreve a formulação de um orçamento único, não é observado pela Constituição Federal brasileira, que determina a existência dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. 10) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Conforme a regra geral do princípio da não afetação, estabelecido na Carta Magna brasileira, é vedada a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 11) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) A lei orçamentária anual deve incluir orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social votante; no entanto, a autorização para a abertura de crédito suplementar deve ser conteúdo de lei complementar específica. 12) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A LOA não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO). 13) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) De acordo com o princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas orçamentárias deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias. 14) (CESPE – Auditor – FUB - 2015) O princípio orçamentário da não afetação veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem ressalvas de repartição do produto da arrecadação. 15) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) É uma norma passível de ser incluída na lei orçamentária anual o estabelecimento de limite percentual para a abertura de créditos suplementares 16) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) O princípio do equilíbrio não costuma ser observado no Brasil, visto que o orçamento fiscal geralmente é deficitário. 17) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) De acordo com o princípio da programação, a lei orçamentária anual deve conter tão somente matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa. 18) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) O princípio da não afetação das receitas determina que o produto da arrecadação dos tributos não pode estar vinculado a órgão, fundo ou despesa. 19) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) Em que pese a previsão constitucional do princípio da exclusividade orçamentária, é permitido que a LOA autorize previamente a abertura de operações de crédito. 20) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) De acordo com o princípio orçamentário da totalidade, deve-se evitar que dotações globais sejam inseridas na LOA. 21) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) A lei orçamentária anual (LOA) não contém dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, em face do princípio da especificação. 22) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – MDIC – 2014) O princípio orçamentário da legalidade é estabelecido pela norma constitucional segundo a qual é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital. Serão ressalvadas, porém, asoperações de crédito autorizadas com finalidade precisa, mediante créditos suplementares ou especiais aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 23) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei de orçamento seja utilizada como meio de aprovação de matérias estranhas às questões orçamentárias. 24) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O princípio da universalidade está expresso no dispositivo constitucional que proíbe a concessão ou utilização de créditos ilimitados. 25) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) De acordo com o princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas do Estado. 26) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio do orçamento bruto, embora bastante representativo, não está integrado à legislação brasileira. 27) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2014) Atende ao princípio da unidade orçamentária a inclusão, na lei orçamentária, do orçamento de investimento de empresa em que a União detenha participação, ainda que sem direito a voto. 28) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) As cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra serão incluídas como receita no orçamento da entidade obrigada à transferência. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art167§4 Administração Financeira e Orçamentária Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 4 29) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Para evitar dupla contagem, os registros das receitas e despesas na lei orçamentária anual (LOA) devem ser realizados pelos seus valores líquidos, abatendo os impostos e as taxas. 30) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) Nas transferências de créditos orçamentários, a despesa do órgão transferidor é registrada como dedução das receitas arrecadadas a fim de evidenciar o valor líquido da receita pertencente ao órgão arrecadador. 31) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ - 2014) O princípio da anualidade orçamentária determina que o orçamento de cada um dos entes da Federação deve ser elaborado e encaminhado ao Poder Legislativo no ano anterior ao da sua execução. 32) (CESPE – Analista – Orçamento, Gestão Financeira e Controle/Serviços Técnicos e Administrativos – TCDF – 2014) Considera-se respeitado o princípio da unidade orçamentária ainda que a lei orçamentária anual seja composta por três orçamentos diferentes, como ocorre no Brasil. 33) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação. 34) (CESPE – Contador - MTE – 2014) A Constituição Federal de 1988 (CF) veda a vinculação da receita de tributos e contribuições de competência federal a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação de alguns impostos, elencados em rol taxativo, para as finalidades estabelecidas no texto constitucional. 35) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O princípio da especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos parlamentos sobre as finanças executivas. 36) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis - TCE/RO – 2013) Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da anualidade permanecerá em vigor. 37) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) De acordo com o princípio orçamentário da universalidade, o aumento de tributos definido após aprovação do orçamento e antes do início do exercício financeiro seguinte poderá ser cobrado apenas no exercício financeiro subsequente. 38) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) O princípio da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, consequentemente, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo, constitui exceção ao princípio mencionado a autorização para os créditos reabertos. 39) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) De acordo com o princípio da unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um orçamento, que inclua todas as receitas estimadas e despesas fixadas pelo Estado. 40) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Por ser uma inciativa do executivo e em virtude da independência entre os poderes, a Lei Orçamentária Anual (LOA) não dispõe acerca dos valores destinados ao pagamento de pessoal dos poderes Legislativo e Judiciário. 41) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) O princípio da anualidade orçamentária fundamenta-se em critérios puramente técnicos, relativos às questões operacionais de apuração contábil da receita e da despesa, não estando relacionado, portanto, com o controle político do Poder Executivo. 42) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) As dotações globais destinadas a atender indiferentemente despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras não serão consignadas à lei de orçamento. Entretanto, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de capital, os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não se possam cumprir subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. 43) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A LOA é peça técnica voltada para a operacionalização do planejamento governamental, assim não é necessária a observância do princípio da publicidade, visto que o PPA e a LDO já cumprem a função de tornar público para a sociedade quais são os objetivos dos governos e que meios serão utilizados para alcançá-los. 44) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a garantia dos recursos necessários a investimentos na infraestrutura de transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF a vinculação das receitais próprias geradas pela arrecadação de impostos sobre a propriedade de veículos automotores. 45) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho - MTE – 2013) A evolução ocorrida nas funções do orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização para se tornar ferramenta de auxílio efetivo da administração, gerou um novo princípio, o da programação. 46) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) De acordo com o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas matéria financeira, excluindo qualquer dispositivo estranho à estimativa de receitas do orçamento. 47) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador – TRE/MS – 2013) Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do Estado moderno. 48) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O impedimento à apropriação de receitas de impostos, com exceção das ressalvas previstas na Constituição Federal de 1988 (CF), tipifica o princípio da não vinculação das receitas. 49) (CESPE - Assistente em Administração - FUB – 2013) A autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito são excepcionalidades ao princípio da exclusividade no que se refere à lei orçamentária. 50) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) Quando a Constituição Federal determina que percentual do valor arrecadado de um tributo de competênciade determinado ente deva ser transferido a outro, cada um desses entes registrará como receita exclusivamente e diretamente a sua respectiva parcela. 51) (CESPE - Assistente em Administração - FUB – 2013) O princípio do equilíbrio é uma importante ferramenta de controle dos gastos e da dívida pública por estabelecer que o total da despesa orçamentária tenha como limite a receita orçamentária prevista para o exercício financeiro. 52) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) A lei orçamentária anual deve contemplar apenas dispositivos relacionados à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvada, nos termos da lei, a autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. 53) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso uma prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas. 54) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) A inclusão pelo Poder Executivo, na proposta de lei orçamentária anual (LOA), de dispositivo que autorize o governo federal a contratar determinado empréstimo com instituição financeira estrangeira não viola o princípio orçamentário da exclusividade. 55) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – Ministério da Integração - 2013) O princípio da universalidade possibilita ao Legislativo impedir o Executivo de realizar qualquer operação de receita ou despesa sem prévia autorização parlamentar. 56) (CESPE – Analista – Infraestrutura e Logística - BACEN – 2013) É vedada a vinculação de receita de qualquer espécie a órgão, fundo ou despesa, ressalvados os casos autorizados na Constituição Federal. 57) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A lei orçamentária anual pode conter dispositivo autorizando a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. 58) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013 ) A proibição relativa à inserção, na lei orçamentária, de norma estranha à previsão da receita e à fixação da despesa advém do princípio da universalidade. 59) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Considerando que João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um tribunal federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Ao inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício seguinte, João atenderá ao princípio da especificação. 60) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Para permitir que haja maior controle nos gastos públicos, o princípio da unidade propõe que os orçamentos de todos os entes federados (União, estados e municípios) sejam reunidos em uma única peça orçamentária, que assume a função de orçamento nacional unificado. 61) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) A lei orçamentária contém a discriminação da receita e da despesa, evidenciando, assim, a política econômico-financeira e o programa de trabalho Administração Financeira e Orçamentária Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 5 do governo, respeitando-se os princípios da unidade, da universalidade e da anualidade. 62) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Na Lei Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos suplementares é exceção ao princípio orçamentário da não afetação de receita. 63) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a obtenção de maior transparência e clareza na previsão de despesas e fixação de receitas constantes na lei orçamentária anual, permite-se a dedução das receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem que, para isso, seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a legislação observa o princípio do orçamento bruto. 64) (CESPE – Analista Administrativo – ANCINE – 2013) A abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, contraria o princípio da exclusividade. 65) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O princípio do orçamento bruto refere-se à apresentação dos valores do modo mais simples possível, ou seja, após todas as deduções brutas terem sido realizadas. 66) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Para que seja realizada operação de crédito por antecipação da receita, para resolver insuficiências de caixa poderá conter autorização ao executivo, na lei de orçamento vigente. 67) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O princípio da universalidade deve ser seguido na parcela do orçamento que trata dos Poderes Executivo e Judiciário. No entanto, esse princípio não precisa ser observado no caso das despesas relativas ao Poder Legislativo. 68) (CESPE – Analista – Infraestrutura e Logística - BACEN – 2013) O princípio do orçamento bruto, que é decorrente da evolução das funções orçamentárias relacionadas com a implantação do orçamento-programa, fundamenta-se na obrigatoriedade de se especificarem os gastos por meio de programas de trabalho que permitem a identificação dos objetivos e metas a serem atingidos. 69) (CESPE - Assistente em Administração - FUB – 2013) O princípio da universalidade, incorporado à legislação orçamentária, possibilita ao Poder Legislativo impedir que o Poder Executivo realize despesas sem a prévia autorização parlamentar. 70) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) Todas as parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução. 03262834980 1 E 2 E 3 E 4 E 5 E 6 E 7 E 8 C 9 E 10 C 11 E 12 E 13 E 14 E 15 C 16 E 17 E 18 E 19 C 20 E 21 E 22 E 23 C 24 E 25 E 26 E 27 E 28 E 29 E 30 E 31 E 32 C 33 E 34 E 35 C 36 E 37 E 38 C 39 C 40 E 41 E 42 C 43 E 44 E 45 C 46 E 47 C 48 C 49 C 50 E 51 C 52 C 53 C 54 C 55 C 56 E 57 C 58 E 59 E 60 E 61 C 62 E 63 E 64 E 65 E 66 C 67 E 68 E 69 C 70 C 03262834980 CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS Crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual e que consta dos orçamentos fiscal, da seguridade social e do investimento das empresas estatais. O crédito orçamentário é portador de uma dotação, e essa representa a quantia monetária que limita o recurso financeiro autorizado. Desse modo, em virtude do princípio da eficiência, que orienta toda a atividade estatal, inclusive a financeira, pode haver gastos menores, assim como, dentro da discricionariedade e normatividade mínima do orçamento, fatores devidamente motivados podem levar a gastos menores. CREDITOS ADICIONAIS Destinam-se a realização não prevista ou insuficientemente prevista na Lei Orçamentária, em razão de erros de planejamento ou fatos imprevistos, bem como para utilização dos recursos que ficaram sem despesas correspondentes em caso de veto, emenda ou rejeição da LOA. A iniciativa é privativa do Chefe do Executivo, que deverá obrigatoriamente justificar as razões das novas adições ao orçamento. Fundamentação: 4620/64, arts. 40 a 46 e CF 165, §8º, 166, caput e §8º, 167, II, III, V, VII, 167, §§ 2º e 3º TÍTULO V Dos Créditos Adicionais Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária; II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III - extraordinários, os destinados a despesasurgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) II - os provenientes de excesso de arrecadação; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) (Vide Lei nº 6.343, de 1976) § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde fôr possível. CONSTITUIÇÃO 1988 Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. Art. 167. São vedados: II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6343.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6343.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto Administração Financeira e Orçamentária Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 6 VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. Tipos Suplementares Especiais Extraordinários Finalidade Reforçar despesas previstas no orçamento Atender a despesas não previstas no orçamento Atender a despesas imprevisíveis e urgentes (guerra, comoção interna, calamidade pública) Autorização legislativa Necessidade de autorização legislativa (Projeto de Lei). Pode-se solicitar crédito suplementar no PLOA. Necessidad e de autorização legislativa (Projeto de Lei). Independe Abertura e incorporação Abertura por Decreto do Executivo (incorporam-se ao orçamento adicionando-se à dotação orçamentária que se destinou reforçar). ATENÇÃO: na União a abertura ocorre automaticamente com a sansão e publicação da lei autorizativa (prescinde de Decreto). Art. 42, §10 – LDO. Na União a abertura se dá por meio de Media Provisória Demais entes que não possuem MP é aberto por Decreto. Vigência No exercício em que foi abeto foi aberto até 31/12 No exercício em que foi aberto até 31/12 No exercício em que foi aberto até 31/12 Prorrogação Improrrogável Poderá ocorrer quando o ator de autorização tiver sido promulgad o nos últimos 4 meses do exercício. Os saldos são incorporad os, por decreto, ao orçamento seguinte (créditos plurianuais) Poderá ocorrer quando o ato da abertura (MP) tiver sido editado nos últimos 4 meses do exercício. Os saldos são incorporados, por decreto ao orçamento seguinte (créditos plurianuais) Indicar Fonte (recursos) SIM SIM NÃO Indicação de limite SIM SIM SIM FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; Lei 4.320/64 Art. 43, §1º, I Os provenientes de excesso de arrecadação Lei 4.320/64 Art. 43, §1º, II Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; Lei 4.320/64 Art. 43, §1º, III O produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las” Lei 4.320/64 Art. 43, §1º, IV Reserva de Contingência LRF, art. 5º Os recursos que em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes CF/88 Art. 166, §8º CRÉDITOS ADICIONAIS - EXERCÍCIOS 1) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Alterações orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF. 2) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a arrecadação efetivamente realizada for maior que a prevista na lei orçamentária anual, a diferença a maior poderá ser utilizada como fonte de recursos para a abertura de créditosadicionais. 3) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Se uma dotação orçamentária for cancelada em decorrência de emenda parlamentar, e o valor da referida dotação for destinado para uma despesa vetada pelo chefe do Poder Executivo, esse valor poderá ser empregado para abertura de crédito especial durante o exercício de vigência da lei que tenha sofrido o veto. 4) (CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em determinado órgão, ao longo do exercício, até o mês de junho, foi acumulado um excesso de arrecadação de R$ 600.000,00, havendo poucas perspectivas de a arrecadação continuar mantendo-se acima das previsões para os meses seguintes. Paralelamente, as despesas empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em R$ 450.000,00, e somente R$ 380.000,00 foram pagos. Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que o referido órgão poderá pleitear a abertura de um crédito especial, de até R$ 600.000,00, caso necessite de um crédito para novo projeto de investimentos, não programado inicialmente. 5) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) Ante uma situação emergencial de aprovação de determinado crédito suplementar para reforçar uma dotação que se destine a pagamento de despesas de pessoal e encargos financeiros e que seja necessária ao fechamento da folha de pagamentos de determinado mês, o governo federal poderá editar medida provisória. 6) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio de Medida Provisória. Neste caso, a opção com a denominação correta da operação realizada é de crédito extraordinário. 7) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Suponha que o estado de calamidade pública tenha sido regularmente decretado em determinada região do país por causa de inundações provocadas por fortes chuvas. Nessa situação, o governo não poderá utilizar créditos suplementares para a realização de despesas de socorro às vítimas atingidas pela calamidade. 8) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) O órgão público que precisa realizar despesa não prevista na LOA deverá utilizar, necessariamente, o crédito especial. 9) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) Durante o exercício financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada devido a aprovação de créditos adicionais suplementares, especiais ou extraordinários. 10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Considere que determinada ação orçamentária não tenha sido prevista na lei orçamentária anual e tenha sido nesta incluída em momento posterior, por meio de crédito especial. Nessa situação, se for necessário reforçar a dotação da ação orçamentária mencionada, deverá ser utilizado um novo crédito especial. 11) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado. 12) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Considere que, na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membros das forças de segurança brasileira e traficantes tenham demandado operações extras da Polícia Federal na região e que, apesar de o orçamento prever recursos para essas operações, eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação, os recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de créditos extraordinários. Administração Financeira e Orçamentária Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 7 13) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Na execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em que poderá haver a abertura de créditos especiais destinados à conclusão dos programas, após autorização legislativa. 14) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não exista dotação específica na LOA. 15) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Caso o governo federal precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente, por exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas do desabamento de uma ponte em rodovia federal, poderá ser aberto crédito extraordinário por meio de medida provisória. 16) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) A Secretaria do Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a desconsideração das operações de crédito vinculadas ao saldo dos créditos adicionais, para a apuração do superávit financeiro. 17) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os recursos destinados, no orçamento da União, para a reserva de contingência podem ser utilizados para a abertura de créditos suplementares a serem executados como despesas correntes ou de capital. 18) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com entendimento do STF, é inadmissível a edição de medida provisória pelo Poder Executivo federal que determine a abertura de crédito extraordinário em favor de órgãos componentes desse poder, caso não estejam configuradas situações de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 19) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um crédito especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de setembro poderá ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente, pelo valor do crédito ainda não aplicado. 20) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2013) Suponha que, em meados do exercício, tenha sido constatado a insuficiência de dotação para determinado programa e que os dados, até junho, revelem a seguinte situação, em reais. • orçamento aprovado: 3.600 • excessos mensais de arrecadação com tendência de se repetirem ao longo do ano: 20 • despesas empenhadas: 2.100 • constatação de que outro programa não poderá ser executado nem há perspectiva de iniciá-lo: 75 (dotação inicial) • déficit financeiro no balanço patrimonial do último exercício: 120 • crédito extraordinário aberto no exercício: 60 Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela impossibilidade de abertura tanto de crédito suplementar como especial. 21) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com dispositivo constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária, classificando-se em suplementares os direcionados a reforço orçamentário; em especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; e em extraordinários, os que se destinem a despesas urgentes e imprevistas, em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. 22) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício subsequente. 23) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) Os créditos especiais e os suplementares são provenientes de recursos como excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de operação de crédito e os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais. 24) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos anuais esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as receitas e para a realização de todas as despesas dentro de um determinado período. 25) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada - 2013) Caso seja necessária a realização de despesa não autorizada inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderáser alterada no decorrer de sua execução. 26) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) Os créditos adicionais, classificados em suplementares, especiais e extraordinários, compreendem as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento. 27) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Suponha que determinada unidade orçamentária tenha obtido a aprovação de um crédito para reforçar dotação existente em seu programa de trabalho, destinada à compra de vacinas contra a poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo crédito estará restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada a sua reabertura. 28) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) Os créditos adicionais gerados a partir de anulação parcial ou total de dotação orçamentária provocam aumento dos valores globais da lei orçamentária, uma vez que envolvem somente despesas. 29) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos adicionais suplementares. 30) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito suplementar é a única espécie de crédito que figura como exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa. 31) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A vigência dos créditos suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro em que eles forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Nesse caso, devem ser reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. 32) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. 33) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Considere a pretensão de uso do superávit financeiro, apurado em 31/12 do exercício anterior, para a abertura de créditos suplementares ou especiais. Nessa situação, é necessário subtrair os valores de créditos adicionais reabertos no exercício corrente. 34) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os créditos adicionais suplementares têm vigência limitada ao exercício financeiro em que foram abertos. 35) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) Quando inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão de medida provisória, os créditos extraordinários deverão ser abertos por meio de decreto do Poder Executivo, que dele dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. No caso de haver, na Constituição desse ente federado, previsão de medida provisória, tal operação será feita por esse instrumento legal. 36) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Uma unidade orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de Planejamento e orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento Federal a análise de uma alteração qualitativa em seu programa de trabalho. 37) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do orçamento anual. 38) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Em caso de calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do tribunal pode autorizar a criação de dotações orçamentárias extraordinárias, desde que tal ato seja referendado pelo órgão especial da respectiva corte. 39) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A abertura dos créditos suplementares e especiais não depende necessariamente da existência de recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim, da devida justificativa. 40) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) É admitida a abertura de créditos extraordinários somente para atender as despesas imprevisíveis e urgentes, como as resultantes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 41) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública. 42) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada - 2013) A abertura de créditos suplementares depende da disponibilidade de recursos, tais como, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; os recursos resultantes de anulação U parcial ou total U de Administração Financeira e Orçamentária Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 8 dotações orçamentarias ou de créditos adicionais autorizados em lei; ou, ainda, o produto de operações de credito autorizadas. 43) – Analista Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) Considere que o Poder Executivo proponha a aprovação de crédito especial, para incluir, na lei orçamentária anual, um novo programa de transferência de renda. Nessa situação, o saldo de caixa apurado no final do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recursos. 44) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É possível que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária, que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais. 45) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos suplementares e extraordinários podem ser executados sem a necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização. 46) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação, mediante créditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas correspondentes decorrente de veto. 47) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a elaboração do projeto de lei que dispõe sobre os créditos suplementares dependentes de autorização legislativa. 48) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) A modalidade de crédito adicional denominada crédito suplementar deve ser autorizada e aberta mediante decreto executivo. 49) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Segundo a Lei nº 4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior e a ser utilizado como fonte de abertura de um credito adicional especial devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício. 50) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011 é fonte de abertura de crédito adicional no exercício financeiro de 2012, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. 51) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012) Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por ato a ser promulgado em setembro de 2012, poderão ser reabertos, no limite de seus saldos, sendo, então, incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 52) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) O Poder Executivo pode abrir créditosuplementar por decreto, desde que autorizado por disposição expressa constante da correspondente lei orçamentária. Esse crédito pode ser reaberto no exercício financeiro seguinte se sua abertura tiver ocorrido nos últimos quatro meses do exercício em que tiver sido autorizado. 53) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012). Caso pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a determinado grupo de moradores em uma região com risco de enchentes, o Poder Executivo terá de aprovar crédito especial, ainda que os recursos do projeto sejam oriundos do cancelamento de despesas em percentual inferior ao autorizado para créditos suplementares. 54) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito extraordinário não constitui uma das espécies de crédito orçamentário. 55) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) A LOA poderá conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional especial. 56) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011). Se a autorização para abertura de créditos suplementares não constar da lei orçamentária, o Poder Executivo não poderá utilizá-los. 57) (CESPE – Procurador – ALES – 2011). É vedada a edição de medida provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto quando destinada à abertura de créditos adicionais. 58) (CESPE – Procurador – ALES – 2011). É vedada a abertura de crédito adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação da origem dos recursos correspondentes. 59) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011). Se, em decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações do governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado em um percentual superior a 10% do montante originalmente aprovado no orçamento, somente a abertura de um crédito especial poderá suprir a dotação do saldo restante. 60) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito suplementar é o único dos créditos adicionais que não pode ter sua vigência prorrogada para o exercício seguinte ao de sua abertura, independentemente do prazo de abertura. 03262834980 1 C 2 C 3 C 4 C 5 E 6 C 7 E 8 E 9 C 10 C 11 E 12 E 13 E 14 E 15 C 16 E 17 C 18 C 19 C 20 E 21 C 22 E 23 C 24 E 25 C 26 C 27 C 28 E 29 C 30 C 31 E 32 C 33 C 34 C 35 C 36 E 37 E 38 E 39 E 40 C 41 E 42 C 43 E 44 C 45 E 46 E 47 C 48 E 49 E 50 C 51 E 52 E 53 C 54 E 55 E 56 E 57 E 58 E 59 E 60 C 61 C 62 C 63 E 64 E 65 E 66 C 67 E 68 E 69 C 70 E 03262834980