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02 APOSTILA AFO AULA - Professo P.A. Princípios e Créditos Adicionais


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Administração Financeira e Orçamentária 
Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 1 
PRINCÍPIOS 
 
De acordo com o Manual Técnico Orçamentário: 
“Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir 
racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, 
execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes e 
para todos os entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, 
são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e 
infraconstitucionais quanto pela doutrina”. 
Consoante a definição de De Plácido e Silva (1993, p. 447): 
“No sentido jurídico, notadamente no plural, quer significar as normas 
elementares ou os requisitos primordiais instituídos como base, como alicerce 
de alguma coisa. E, assim, princípios revelam o conjunto de regras ou 
preceitos, que se fixaram para servir de norma a toda espécie de ação 
jurídica, traçando, assim, a conduta a ser tida em qualquer operação jurídica. 
(...) Princípios jurídicos, sem dúvida, significam os pontos básicos, que servem 
de ponto de partida ou de elementos vitais do próprio direito.” 
 
Princípio da Legalidade – A principal abordagem referente ao princípio da 
legalidade encontra-se descrita no Art. 5º da CF, inciso II “ninguém será 
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Tal 
princípio visa combater o poder arbitrário do Estado. 
Outra abordagem mais comum é retrata no Art. 37 da CF/88: “Art. 37. A 
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência(...)”, ou seja, o 
Estado (Agente Público) somente poderá agir se houver previsão legal. 
Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “A administração pública, 
além de não poder atuar contra a lei ou além da lei, somente pode agir segundo 
a lei. (A atividade administrativa não pode ser contra legem nem praeter legem, 
mas apenas secundum legem)”. 
Em matéria orçamentária, a Administração Pública subordina-se às 
prescrições legais, ou seja, as leis do PPA, da LOA e da LDO, além dos planos, 
programas e transposições, remanejamento ou transferência de recursos. 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais. 
Exceção: Abertura de Créditos Extraordinários em situações imprevisíveis e 
urgentes por meio de Medida Provisória. 
 
Princípio da Unidade (totalidade) – consagrado na Lei 4320/64 art. 2º. Este 
princípio reflete a necessidade da Administração ter apenas um único 
orçamento, (orçamento UNO) para cada ente da federação em cada exercício 
financeiro. O que se deseja com esse princípio é evitar orçamentos paralelos. 
Lei 4.320/64, art. 2º: 
“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de 
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do 
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.” 
 
Princípio da Universalidade (globalização) – o orçamento deve contar TODAS 
as receitas e TODAS as despesas da Administração pelos seus valores brutos, 
compreendendo um plano financeiro global, não devendo existir despesas ou 
receitas estranhas ao controle da administração. 
Lei 4.320/64, art. 2º: 
“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de 
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho 
do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e 
anualidade. 
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as 
de operações de crédito autorizadas em lei. 
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos 
órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio 
deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.” 
 
A CF/88 contempla o princípio em seu art. 165, §2º, quando determina a 
abrangência da LOA: 
“§ 5º A Lei Orçamentária anual compreenderá: 
I –o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas 
e mantidas pelo Poder Público; 
II –o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.” 
 
Princípio da Anualidade (periodicidade) – a lei 4320/64 prescreve em seu art. 
34, que o exercício financeiro coincidirá como ano civil, ou seja, compreende o 
período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, sendo assim a vigência da lei 
orçamentária deve ser limitada a um ano-calendário. A ideia de periodicidade 
tem o objetivo de obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente ao CN 
permissão para arrecadação da receita e aplicação dos recursos públicos. 
 
Lei 4.320/64, art. 2º: 
“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de 
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do 
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.” 
 
Exceção: Créditos Especiais e Extraordinários com vigência plurianual. Os 
créditos são reabertos e incorporados, via decreto, ao orçamento do exercício 
seguinte (CF art. 167, § 2º). 
Art. 167. São vedados: 
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício 
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for 
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, 
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do 
exercício financeiro subseqüente. 
 
Exceção: STF Súmula nº 66 - É legítima a cobrança do tributo que houver sido 
aumentado após o orçamento, mas antes do início do respectivo exercício 
financeiro. Ou seja mesmo que não tenha sido previsto determinado tributo, este 
poderá ser arrecadado se cumprida a legislação tributária. 
 
Princípio do Orçamento Bruto – alguns autores colocam como inserido no 
principio da universalidade. Está consagrado na 4320/64, art. 6º:“todas as 
receitas e despesas constarão da Lei Orçamentária pelos seus totais, vedadas 
quaisquer deduções”. Isso significa, por exemplo, que a União deverá colocar a 
estimativa total do que arrecada com Imposto de Renda e não colocar o valor 
líquido. 
CERTO 
Receita R$ Despesa R$ 
IPVA 100.000,00 Fundo de 
Participação dos 
Estados e do DF 
21.500,00 
ERRADO 
Receita R$ Despesa R$ 
IPVA 78.500,00 Fundo de 
Participação dos 
Estados e do DF 
0 
 
Princípio da exclusividade – está previsto na CF art. 168, § 8º: 
“§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para 
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, 
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.” 
Este parágrafo mostra quer a lei orçamentária não poderá tratar de 
assuntos que não digam respeito a receitas e despesas públicas. Ex. esta lei 
não poderá criar novos cargos públicos, criar tributos, aumentar alíquotas de 
impostos ou fixar a remuneração de servidores. 
Exceção: a possibilidade de autorização para abertura de créditos 
suplementares e contratação de operações de crédito por antecipação da 
receita (ARO). 
 
Princípio da especificação – (especialização ou discriminação) previsto no art. 
5º e no art. 15 da Lei 4320/64, que estatui que o orçamento não consignará 
dotações globais para atender às despesas e que a discriminação da despesa 
far-se-á, no mínimo, por elementos, ou seja, a especialização, ou seja, a 
especialização dos recursos públicos deverá identificar a sua destinação,visando à consecução dos seus fins. Ex. despesa com pessoal, material, 
serviços, e obras, entre outras, não podendo existir previsões orçamentárias 
sem discriminação. 
Administração Financeira e Orçamentária 
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Lei 4.320/64 
“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a 
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, 
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu 
parágrafo único.” 
Exceção: reserva de contingência (eventualidade) é uma dotação genérica 
colocada na Lei Orçamentária destinada a atender despesas imprevistas e 
outra exceção são os programas especiais de trabalho (Art. 20, § único, 
4320/64). 
 
Princípio do equilíbrio – em cada exercício financeiro o montante da despesa 
não pode ultrapassar a receita prevista para o período. O equilíbrio deve ser 
visto como um instrumento necessário ao desenvolvimento da nação, devendo 
ser perseguido pelo gestor, segundo o qual não se deve gastar mais do que 
arrecada e está premissa é reforçada na LRF. 
LRF 
“Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 
da Constituição e: 
I – disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas.” 
 
Princípio da publicidade – constitui umas das bases de um governo 
democrático, o orçamento deve ser público, de conhecimento de todos não só 
dos representantes eleito pelo povo. Além disso considerando que o orçamento 
é uma lei e tem que ser publicada para gerar efeitos e promover eficácia. 
Outro aspecto importante previsto na CF é o que trata da obrigatoriedade do 
Poder Executivo de publicar, em até 30 dias após o encerramento de cada 
bimestre o Relatório Executivo da Execução Orçamentária - RREO (art. 163, § 
3º), regulamentado nos arts 52 e 53 da LRF. 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
§ 3º - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de 
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. 
 
Princípio da transparência – tem uma relação muito próxima com o princípio 
da publicidade. A transparência tem respaldo nos arts. 48, 48A e 49 da Lei de 
Responsabilidade Fiscal que determina ampla divulgação, inclusive por meio 
eletrônico, dos instrumentos de planejamento orçamentário 
LRF 
Da Transparência da Gestão Fiscal 
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será 
dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os 
planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de 
contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas 
desses documentos. 
 
Princípio da programação – o orçamento deve relacionar os programas de 
trabalho do Governo enfatizando as metas e os objetivos a serem alcançados. 
Vinculado ao princípio da programação, temos os planos e programas nacionais, 
regionais e setoriais previstos na CF deverão ser elaborados de acordo com o 
plano plurianual. Reafirmando este conceito a Portaria MPOG n.º 42/99, 
estabelece que “programa” é o módulo integrador entre o PPA e a LOA. 
 
Princípio participativo – são praticas utilizadas por algumas administrações 
municipais que adotam a chamada gestão orçamentária participativa, prevista no 
Estatuto das Cidades (ar. 44 da Lei 10257/01). Porém no âmbito estadual e 
federal, não é obrigatória a observância deste princípio por razões de grande 
dificuldade de se conseguir com que os representantes da comunidade dirijam-
se às Casas Legislativas e ao CN. 
 
Princípio da clareza (inteligibilidade) – visa à compreensão do orçamento de 
forma clara, ordenada, e completa, permitindo, assim, o seu entendimento não 
só pelos especialistas, mas por todas as pessoas que tenham interesse nas 
informações nele contidas. 
 
Princípio da quantificação dos créditos orçamentários - veda a concessão 
ou utilização de créditos ilimitados. 
CF/1988: 
“Art. 167. São vedados: 
(...) 
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.” 
 
Princípio da proibição do estorno – previsto na CF art. 167, VI e VII. Veda a 
transposição, o remanejamento ou a transferência recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão pra outro sem prévia autorização 
legislativa. E a utilização, sem autorização legislativa, dos recursos do 
Orçamento Fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou déficit 
empresas, fundos ou fundações. 
 
“Art. 167. São vedados: 
(...) 
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de 
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem 
prévia autorização legislativa. 
(...) 
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de 
uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito 
das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar 
os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder 
Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no 
inciso VI deste artigo.” 
Conceitos: 
 Remanejamentos são realocações na organização de um ente 
público, com destinação de recursos de um órgão para outro. Podem 
ocorrer, por exemplo, em uma reforma administrativa. A extinção de 
um órgão pode levar a Administração a decidir pelas realocações das 
atividades, inclusive dos respectivos programas de trabalho, recursos 
físicos e orçamentários, para outros órgãos, sejam da administração 
direta, sejam da administração indireta. Nesse caso, não cabe a 
abertura de crédito adicional especial para cobertura de novas 
despesas, uma vez que as atividades já existem, inclusive os 
respectivos recursos não financeiros. Entretanto, se houver a 
necessidade da criação de um cargo novo, a Administração deverá 
providenciar a abertura de um crédito adicional para atender a essa 
despesa; 
 Transposições são realocações no âmbito dos programas de 
trabalho, dentro do mesmo órgão. Pode acontecer que a 
administração da entidade governamental resolva não construir a 
estrada vicinal, já programada e incluída no orçamento, deslocando 
esses recursos para a construção de um edifício para nele instalar a 
sede da secretaria de obras, também já programada e incluída no 
orçamento, cujo projeto original se pretende que seja ampliado. 
Nesse caso, basta que a lei autorize a realocação dos recursos 
orçamentários do primeiro para o segundo projeto; 
 Transferências são realocações de recursos entre as categorias 
econômicas de despesas, dentro do mesmo órgão e do mesmo 
programa de trabalho. Ou seja, repriorizações dos gastos a serem 
efetuados. Pode ocorrer que a administração do ente governamental 
tenha que decidir entre realocar recursos para a manutenção de uma 
maternidade ou adquirir um novo computador para o setor 
administrativo dessa maternidade, que funciona relativamente bem, 
ainda que utilizando computadores antigos. A opção por recursos 
para a manutenção da maternidade se efetivará através de uma 
transferência, que não se deve confundir com anulações, parciais ou 
totais, de dotações para abrir crédito adicional especial. Nas 
transferências, as atividades envolvidas continuam em franca 
execução; nos créditos adicionais especiais ocorre a implantação de 
uma atividade nova. 
 
Princípio da Não-afetação das Receitas – significa que o legislador não 
poderá vincular receitas públicas a determinadas despesas, órgãos ou fundos. 
Este princípio esta previsto apenas na relação à receita de impostos de acordo 
com o art. 167, IV e §4º pode ocorrer a vinculação da receita de taxas e 
contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. 
Art. 167. São vedados: 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, 
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que 
se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursospara as ações e 
serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do 
ensino e para realização de atividades da administração tributária, como 
determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a 
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de 
receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste 
artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art167iv
Administração Financeira e Orçamentária 
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(...) 
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos 
impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que 
tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou 
contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
Importante observar as exceções: 
 Transferências tributárias constitucionais (repartição constitucional de 
impostos) 
 Aplicação de percentuais da receita de impostos para a manutenção 
e desenvolvimento do ensino. 
 Aplicação de percentuais da receita de impostos nas ações e nos 
serviços públicos de saúde. 
 Prestação de garantia às operações de crédito por Antecipação da 
Receita (ARO). 
 Vinculação de impostos para prestação de garantia e contra garantia 
à União. 
 Vinculação de Impostos a Fundos especiais (Fundo de Erradicação 
da Pobreza). 
 
Princípio da legalidade da tributação – ATENÇÃO, não é um princípio 
orçamentário, porém é importante para nosso estudo. Limita o Estado 
quanto ao seu poder tributar, com ênfase no que diz respeito ao atendimento 
dos princípios da legalidade e anterioridade tributária, considerando as exceções 
constitucionais. 
Vedações previstas no art. 150 da CF: 
 Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
 Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em 
situação equivalente; 
 Cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início 
da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; 
 Cobrar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 
 Utilizar tributo com efeito de confisco; 
 Estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de 
tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de 
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público. 
Exceção: o art. 153, §1º, da CF, faculta a cobrança no mesmo exercício em que 
haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, visando a estabilidade 
econômica do país: 
 Importação de produtos estrangeiros – II; 
 Imposto de exportação – IE; 
 Imposto sobre produtos industrializados – IPI; 
 Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a 
títulos ou valores mobiliários – IOF. 
 
PRINCÍPIOS – EXERCÍCIOS 
1) (CESPE – Economista e Contador - DPU – 2016) De acordo com o princípio 
da universalidade orçamentária, cada unidade orçamentária deve possuir 
apenas um orçamento. 
2) (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) No Brasil, para determinado 
período do ano civil, cada ente da Federação deve possuir um orçamento para 
as receitas e um orçamento para as despesas. 
3) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) O PPA segue o 
princípio da periodicidade e seu orçamento é definido bienalmente. 
4) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Dado o 
princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu próprio 
orçamento. 
5) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) De acordo com 
o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no orçamento pelos 
seus totais, deduzindo-se destes somente os impostos. 
6) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Dado o 
princípio da totalidade, o orçamento de cada estado deverá conter todas as 
receitas e despesas de seus órgãos mantidos pelo poder público. 
7) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – SPU/MPOG - 2015) A aplicação 
do princípio orçamentário da especialização pressupõe que um grau maior de 
discriminação da receita e da despesa interessa particularmente aos escalões 
decisórios superiores, em razão de sua importância para a fiscalização e o 
controle. 
8) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) De acordo com o 
princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e 
despesas do Estado para que seja realizada a programação financeira de 
arrecadação de tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo 
governo. 
9) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) O princípio 
orçamentário da unidade, que prescreve a formulação de um orçamento único, 
não é observado pela Constituição Federal brasileira, que determina a existência 
dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. 
10) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Conforme a 
regra geral do princípio da não afetação, estabelecido na Carta Magna brasileira, 
é vedada a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 
11) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) A lei 
orçamentária anual deve incluir orçamento de investimento das empresas em 
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social votante; 
no entanto, a autorização para a abertura de crédito suplementar deve ser 
conteúdo de lei complementar específica. 
12) (CESPE – Auditor Governamental – CGE/PI - 2015) A LOA não deverá 
conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, nem 
autorização para a contratação de operação de crédito por antecipação de 
receita orçamentária (ARO). 
13) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) De acordo 
com o princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas 
orçamentárias deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias. 
14) (CESPE – Auditor – FUB - 2015) O princípio orçamentário da não afetação 
veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem ressalvas de 
repartição do produto da arrecadação. 
15) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) 
É uma norma passível de ser incluída na lei orçamentária anual o 
estabelecimento de limite percentual para a abertura de créditos suplementares 
16) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) 
O princípio do equilíbrio não costuma ser observado no Brasil, visto que o 
orçamento fiscal geralmente é deficitário. 
17) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) 
De acordo com o princípio da programação, a lei orçamentária anual deve conter 
tão somente matéria relativa à previsão da receita e à fixação da despesa. 
18) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) 
O princípio da não afetação das receitas determina que o produto da 
arrecadação dos tributos não pode estar vinculado a órgão, fundo ou despesa. 
19) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) Em que pese 
a previsão constitucional do princípio da exclusividade orçamentária, é permitido 
que a LOA autorize previamente a abertura de operações de crédito. 
20) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) De acordo 
com o princípio orçamentário da totalidade, deve-se evitar que dotações globais 
sejam inseridas na LOA. 
21) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) A lei 
orçamentária anual (LOA) não contém dispositivo estranho à previsão da receita 
e à fixação da despesa, em face do princípio da especificação. 
22) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – MDIC – 2014) O princípio 
orçamentário da legalidade é estabelecido pela norma constitucional segundo a 
qual é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante 
das despesas de capital. Serão ressalvadas, porém, asoperações de crédito 
autorizadas com finalidade precisa, mediante créditos suplementares ou 
especiais aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 
23) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O 
princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei de orçamento seja 
utilizada como meio de aprovação de matérias estranhas às questões 
orçamentárias. 
24) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O princípio da 
universalidade está expresso no dispositivo constitucional que proíbe a 
concessão ou utilização de créditos ilimitados. 
25) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) De acordo com o 
princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados 
devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária, que 
consolidará todas as receitas e despesas públicas do Estado. 
26) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O 
princípio do orçamento bruto, embora bastante representativo, não está 
integrado à legislação brasileira. 
27) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2014) Atende ao princípio 
da unidade orçamentária a inclusão, na lei orçamentária, do orçamento de 
investimento de empresa em que a União detenha participação, ainda que sem 
direito a voto. 
28) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) As 
cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra serão incluídas 
como receita no orçamento da entidade obrigada à transferência. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc03.htm#art167§4
Administração Financeira e Orçamentária 
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29) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Para evitar dupla 
contagem, os registros das receitas e despesas na lei orçamentária anual (LOA) 
devem ser realizados pelos seus valores líquidos, abatendo os impostos e as 
taxas. 
30) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) Nas transferências de 
créditos orçamentários, a despesa do órgão transferidor é registrada como 
dedução das receitas arrecadadas a fim de evidenciar o valor líquido da receita 
pertencente ao órgão arrecadador. 
31) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ - 2014) O princípio da 
anualidade orçamentária determina que o orçamento de cada um dos entes da 
Federação deve ser elaborado e encaminhado ao Poder Legislativo no ano 
anterior ao da sua execução. 
32) (CESPE – Analista – Orçamento, Gestão Financeira e Controle/Serviços 
Técnicos e Administrativos – TCDF – 2014) Considera-se respeitado o princípio 
da unidade orçamentária ainda que a lei orçamentária anual seja composta por 
três orçamentos diferentes, como ocorre no Brasil. 
33) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Na contabilização do total 
de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União 
descumpre o princípio orçamentário da programação. 
34) (CESPE – Contador - MTE – 2014) A Constituição Federal de 1988 (CF) 
veda a vinculação da receita de tributos e contribuições de competência federal 
a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação 
de alguns impostos, elencados em rol taxativo, para as finalidades estabelecidas 
no texto constitucional. 
35) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) O 
princípio da especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos 
parlamentos sobre as finanças executivas. 
36) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis - TCE/RO – 
2013) Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a 
qual o exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o 
intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da 
anualidade permanecerá em vigor. 
37) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) De 
acordo com o princípio orçamentário da universalidade, o aumento de tributos 
definido após aprovação do orçamento e antes do início do exercício financeiro 
seguinte poderá ser cobrado apenas no exercício financeiro subsequente. 
38) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) O princípio 
da anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, 
consequentemente, o exercício financeiro no Brasil devem corresponder a doze 
meses e coincidir com o ano civil. Contudo, constitui exceção ao princípio 
mencionado a autorização para os créditos reabertos. 
39) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) De acordo 
com o princípio da unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um 
orçamento, que inclua todas as receitas estimadas e despesas fixadas pelo 
Estado. 
40) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Por ser uma 
inciativa do executivo e em virtude da independência entre os poderes, a Lei 
Orçamentária Anual (LOA) não dispõe acerca dos valores destinados ao 
pagamento de pessoal dos poderes Legislativo e Judiciário. 
41) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) O princípio 
da anualidade orçamentária fundamenta-se em critérios puramente técnicos, 
relativos às questões operacionais de apuração contábil da receita e da 
despesa, não estando relacionado, portanto, com o controle político do Poder 
Executivo. 
42) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) As dotações 
globais destinadas a atender indiferentemente despesas de pessoal, material, 
serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras não serão consignadas 
à lei de orçamento. Entretanto, poderão ser custeados por dotações globais, 
classificadas entre as despesas de capital, os programas especiais de trabalho 
que, por sua natureza, não se possam cumprir subordinadamente às normas 
gerais de execução da despesa. 
43) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade 
Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A LOA é peça técnica voltada para 
a operacionalização do planejamento governamental, assim não é necessária a 
observância do princípio da publicidade, visto que o PPA e a LDO já cumprem a 
função de tornar público para a sociedade quais são os objetivos dos governos e 
que meios serão utilizados para alcançá-los. 
44) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a 
garantia dos recursos necessários a investimentos na infraestrutura de 
transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF a vinculação das receitais 
próprias geradas pela arrecadação de impostos sobre a propriedade de veículos 
automotores. 
45) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho - MTE – 2013) A evolução ocorrida nas 
funções do orçamento, que deixou de ser um mero instrumento de autorização 
para se tornar ferramenta de auxílio efetivo da administração, gerou um novo 
princípio, o da programação. 
46) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) De acordo 
com o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas 
matéria financeira, excluindo qualquer dispositivo estranho à estimativa de 
receitas do orçamento. 
47) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador – TRE/MS – 2013) Os 
princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e 
significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações 
originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do 
Estado moderno. 
48) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O impedimento à 
apropriação de receitas de impostos, com exceção das ressalvas previstas na 
Constituição Federal de 1988 (CF), tipifica o princípio da não vinculação das 
receitas. 
49) (CESPE - Assistente em Administração - FUB – 2013) A autorização para a 
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito são 
excepcionalidades ao princípio da exclusividade no que se refere à lei 
orçamentária. 
50) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) Quando a 
Constituição Federal determina que percentual do valor arrecadado de um 
tributo de competênciade determinado ente deva ser transferido a outro, cada 
um desses entes registrará como receita exclusivamente e diretamente a sua 
respectiva parcela. 
51) (CESPE - Assistente em Administração - FUB – 2013) O princípio do 
equilíbrio é uma importante ferramenta de controle dos gastos e da dívida 
pública por estabelecer que o total da despesa orçamentária tenha como limite a 
receita orçamentária prevista para o exercício financeiro. 
52) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) A lei orçamentária anual deve 
contemplar apenas dispositivos relacionados à previsão da receita e à fixação da 
despesa, ressalvada, nos termos da lei, a autorização para a abertura de 
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por 
antecipação de receita. 
53) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso uma 
prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de 
recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela violará o 
princípio da não afetação de receitas. 
54) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) A inclusão pelo 
Poder Executivo, na proposta de lei orçamentária anual (LOA), de dispositivo 
que autorize o governo federal a contratar determinado empréstimo com 
instituição financeira estrangeira não viola o princípio orçamentário da 
exclusividade. 
55) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – Ministério da Integração - 2013) 
O princípio da universalidade possibilita ao Legislativo impedir o Executivo de 
realizar qualquer operação de receita ou despesa sem prévia autorização 
parlamentar. 
56) (CESPE – Analista – Infraestrutura e Logística - BACEN – 2013) É vedada a 
vinculação de receita de qualquer espécie a órgão, fundo ou despesa, 
ressalvados os casos autorizados na Constituição Federal. 
57) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A lei 
orçamentária anual pode conter dispositivo autorizando a abertura de créditos 
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por 
antecipação de receita. 
58) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013 ) A proibição relativa à 
inserção, na lei orçamentária, de norma estranha à previsão da receita e à 
fixação da despesa advém do princípio da universalidade. 
59) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Considerando que 
João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um tribunal 
federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Ao 
inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício seguinte, João 
atenderá ao princípio da especificação. 
60) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade 
Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Para permitir que haja maior 
controle nos gastos públicos, o princípio da unidade propõe que os orçamentos 
de todos os entes federados (União, estados e municípios) sejam reunidos em 
uma única peça orçamentária, que assume a função de orçamento nacional 
unificado. 
61) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) 
A lei orçamentária contém a discriminação da receita e da despesa, 
evidenciando, assim, a política econômico-financeira e o programa de trabalho 
Administração Financeira e Orçamentária 
Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 5 
do governo, respeitando-se os princípios da unidade, da universalidade e da 
anualidade. 
62) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Na Lei 
Orçamentária Anual, a autorização, para a abertura de créditos suplementares é 
exceção ao princípio orçamentário da não afetação de receita. 
63) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a 
obtenção de maior transparência e clareza na previsão de despesas e fixação 
de receitas constantes na lei orçamentária anual, permite-se a dedução das 
receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem que, para isso, 
seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a 
legislação observa o princípio do orçamento bruto. 
64) (CESPE – Analista Administrativo – ANCINE – 2013) A abertura de créditos 
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por 
antecipação de receita, contraria o princípio da exclusividade. 
65) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade 
Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O princípio do orçamento bruto 
refere-se à apresentação dos valores do modo mais simples possível, ou seja, 
após todas as deduções brutas terem sido realizadas. 
66) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Para que 
seja realizada operação de crédito por antecipação da receita, para resolver 
insuficiências de caixa poderá conter autorização ao executivo, na lei de 
orçamento vigente. 
67) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade 
Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O princípio da universalidade deve 
ser seguido na parcela do orçamento que trata dos Poderes Executivo e 
Judiciário. No entanto, esse princípio não precisa ser observado no caso das 
despesas relativas ao Poder Legislativo. 
68) (CESPE – Analista – Infraestrutura e Logística - BACEN – 2013) O princípio 
do orçamento bruto, que é decorrente da evolução das funções orçamentárias 
relacionadas com a implantação do orçamento-programa, fundamenta-se na 
obrigatoriedade de se especificarem os gastos por meio de programas de 
trabalho que permitem a identificação dos objetivos e metas a serem atingidos. 
69) (CESPE - Assistente em Administração - FUB – 2013) O princípio da 
universalidade, incorporado à legislação orçamentária, possibilita ao Poder 
Legislativo impedir que o Poder Executivo realize despesas sem a prévia 
autorização parlamentar. 
70) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) Todas as 
parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus valores 
brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução. 
03262834980 
1 E 2 E 3 E 4 E 5 E 6 E 7 E 8 C 9 E 10 C 
11 E 12 E 13 E 14 E 15 C 16 E 17 E 18 E 19 C 20 E 
21 E 22 E 23 C 24 E 25 E 26 E 27 E 28 E 29 E 30 E 
31 E 32 C 33 E 34 E 35 C 36 E 37 E 38 C 39 C 40 E 
41 E 42 C 43 E 44 E 45 C 46 E 47 C 48 C 49 C 50 E 
51 C 52 C 53 C 54 C 55 C 56 E 57 C 58 E 59 E 60 E 
61 C 62 E 63 E 64 E 65 E 66 C 67 E 68 E 69 C 70 C 
03262834980 
 
CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS 
 
Crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado 
pela lei orçamentária anual e que consta dos orçamentos fiscal, da seguridade 
social e do investimento das empresas estatais. 
O crédito orçamentário é portador de uma dotação, e essa 
representa a quantia monetária que limita o recurso financeiro autorizado. Desse 
modo, em virtude do princípio da eficiência, que orienta toda a atividade estatal, 
inclusive a financeira, pode haver gastos menores, assim como, dentro da 
discricionariedade e normatividade mínima do orçamento, fatores devidamente 
motivados podem levar a gastos menores. 
 
CREDITOS ADICIONAIS 
Destinam-se a realização não prevista ou insuficientemente prevista 
na Lei Orçamentária, em razão de erros de planejamento ou fatos imprevistos, 
bem como para utilização dos recursos que ficaram sem despesas 
correspondentes em caso de veto, emenda ou rejeição da LOA. 
A iniciativa é privativa do Chefe do Executivo, que deverá 
obrigatoriamente justificar as razões das novas adições ao orçamento. 
Fundamentação: 4620/64, arts. 40 a 46 e CF 165, §8º, 166, caput e 
§8º, 167, II, III, V, VII, 167, §§ 2º e 3º 
TÍTULO V 
Dos Créditos Adicionais 
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas 
ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. 
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: 
 I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária; 
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação 
orçamentária específica; 
III - extraordinários, os destinados a despesasurgentes e imprevistas, em 
caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. 
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e 
abertos por decreto executivo. 
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da 
existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida 
de exposição justificativa. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) 
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não 
comprometidos: (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) 
I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício 
anterior; (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) 
II - os provenientes de excesso de arrecadação; (Veto rejeitado no D.O. 
05/05/1964) 
III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou 
de créditos adicionais, autorizados em Lei; (Veto rejeitado no D.O. 
05/05/1964) 
IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que 
juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. (Veto rejeitado 
no D.O. 05/05/1964) 
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo 
financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos 
créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 
(Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) 
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o 
saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação 
prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do 
exercício. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) (Vide Lei nº 6.343, 
de 1976) 
§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de 
arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos 
no exercício. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) 
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder 
Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. 
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro 
em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto 
aos especiais e extraordinários. 
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do 
mesmo e a classificação da despesa, até onde fôr possível. 
 
CONSTITUIÇÃO 1988 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão 
da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a 
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de 
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos 
da lei. 
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do 
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes 
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 
Art. 167. São vedados: 
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que 
excedam os créditos orçamentários ou adicionais; 
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das 
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos 
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder 
Legislativo por maioria absoluta; 
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização 
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6343.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6343.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#veto
Administração Financeira e Orçamentária 
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VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; 
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício 
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for 
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, 
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do 
exercício financeiro subseqüente. 
§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para 
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de 
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no 
art. 62. 
 
Tipos Suplementares Especiais Extraordinários 
Finalidade Reforçar despesas 
previstas no 
orçamento 
Atender a 
despesas 
não 
previstas 
no 
orçamento 
Atender a 
despesas 
imprevisíveis e 
urgentes (guerra, 
comoção interna, 
calamidade 
pública) 
Autorização 
legislativa 
Necessidade de 
autorização 
legislativa (Projeto 
de Lei). Pode-se 
solicitar crédito 
suplementar no 
PLOA. 
Necessidad
e de 
autorização 
legislativa 
(Projeto de 
Lei). 
Independe 
Abertura e 
incorporação 
Abertura por Decreto do Executivo 
(incorporam-se ao orçamento 
adicionando-se à dotação 
orçamentária que se destinou 
reforçar). 
ATENÇÃO: na União a abertura 
ocorre automaticamente com a 
sansão e publicação da lei 
autorizativa (prescinde de 
Decreto). Art. 42, §10 – LDO. 
Na União a 
abertura se dá 
por meio de 
Media Provisória 
Demais entes que 
não possuem MP 
é aberto por 
Decreto. 
Vigência No exercício em 
que foi abeto foi 
aberto até 31/12 
No 
exercício 
em que foi 
aberto até 
31/12 
No exercício em 
que foi aberto até 
31/12 
Prorrogação Improrrogável Poderá 
ocorrer 
quando o 
ator de 
autorização 
tiver sido 
promulgad
o nos 
últimos 4 
meses do 
exercício. 
Os saldos 
são 
incorporad
os, por 
decreto, ao 
orçamento 
seguinte 
(créditos 
plurianuais) 
Poderá ocorrer 
quando o ato da 
abertura (MP) 
tiver sido editado 
nos últimos 4 
meses do 
exercício. Os 
saldos são 
incorporados, por 
decreto ao 
orçamento 
seguinte (créditos 
plurianuais) 
Indicar Fonte 
(recursos) 
SIM SIM NÃO 
Indicação de 
limite 
SIM SIM SIM 
 
 
FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS 
 
Superávit financeiro apurado em balanço 
patrimonial do exercício anterior; 
Lei 4.320/64 
Art. 43, §1º, I 
Os provenientes de excesso de arrecadação Lei 4.320/64 
Art. 43, §1º, II 
Os resultantes de anulação parcial ou total de 
dotações orçamentárias ou de créditos 
adicionais, autorizados em Lei; 
Lei 4.320/64 
Art. 43, §1º, III 
O produto de operações de crédito autorizadas, 
em forma que juridicamente possibilite ao poder 
executivo realizá-las” 
Lei 4.320/64 
Art. 43, §1º, IV 
Reserva de Contingência LRF, art. 5º 
Os recursos que em decorrência de veto, 
emenda ou rejeição do projeto de Lei 
Orçamentária Anual, ficarem sem despesas 
correspondentes 
CF/88 
Art. 166, §8º 
 
CRÉDITOS ADICIONAIS - EXERCÍCIOS 
1) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Alterações 
orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF. 
2) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a 
arrecadação efetivamente realizada for maior que a prevista na lei orçamentária 
anual, a diferença a maior poderá ser utilizada como fonte de recursos para a 
abertura de créditosadicionais. 
3) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Se uma dotação 
orçamentária for cancelada em decorrência de emenda parlamentar, e o valor da 
referida dotação for destinado para uma despesa vetada pelo chefe do Poder 
Executivo, esse valor poderá ser empregado para abertura de crédito especial 
durante o exercício de vigência da lei que tenha sofrido o veto. 
4) (CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em determinado órgão, 
ao longo do exercício, até o mês de junho, foi acumulado um excesso de 
arrecadação de R$ 600.000,00, havendo poucas perspectivas de a arrecadação 
continuar mantendo-se acima das previsões para os meses seguintes. 
Paralelamente, as despesas empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em 
R$ 450.000,00, e somente R$ 380.000,00 foram pagos. 
Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que o referido órgão 
poderá pleitear a abertura de um crédito especial, de até R$ 600.000,00, caso 
necessite de um crédito para novo projeto de investimentos, não programado 
inicialmente. 
5) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) Ante uma situação 
emergencial de aprovação de determinado crédito suplementar para reforçar 
uma dotação que se destine a pagamento de despesas de pessoal e encargos 
financeiros e que seja necessária ao fechamento da folha de pagamentos de 
determinado mês, o governo federal poderá editar medida provisória. 
6) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014) 
Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio de Medida 
Provisória. Neste caso, a opção com a denominação correta da operação 
realizada é de crédito extraordinário. 
7) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Suponha que o estado de 
calamidade pública tenha sido regularmente decretado em determinada região 
do país por causa de inundações provocadas por fortes chuvas. Nessa situação, 
o governo não poderá utilizar créditos suplementares para a realização de 
despesas de socorro às vítimas atingidas pela calamidade. 
8) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) O órgão público que 
precisa realizar despesa não prevista na LOA deverá utilizar, necessariamente, 
o crédito especial. 
9) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) Durante o exercício 
financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada devido a aprovação de 
créditos adicionais suplementares, especiais ou extraordinários. 
10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Considere 
que determinada ação orçamentária não tenha sido prevista na lei orçamentária 
anual e tenha sido nesta incluída em momento posterior, por meio de crédito 
especial. Nessa situação, se for necessário reforçar a dotação da ação 
orçamentária mencionada, deverá ser utilizado um novo crédito especial. 
11) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei 
orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de 
crédito destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho 
inicialmente aprovado. 
12) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Considere que, 
na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membros das forças de 
segurança brasileira e traficantes tenham demandado operações extras da 
Polícia Federal na região e que, apesar de o orçamento prever recursos para 
essas operações, eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação, 
os recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de 
créditos extraordinários. 
Administração Financeira e Orçamentária 
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13) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Na execução do 
orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se 
insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em que poderá 
haver a abertura de créditos especiais destinados à conclusão dos programas, 
após autorização legislativa. 
14) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração orçamentária 
suplementar visa atender despesas para as quais não exista dotação específica 
na LOA. 
15) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Caso o 
governo federal precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente, por 
exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas do desabamento de uma 
ponte em rodovia federal, poderá ser aberto crédito extraordinário por meio de 
medida provisória. 
16) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) A Secretaria do 
Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a desconsideração das 
operações de crédito vinculadas ao saldo dos créditos adicionais, para a 
apuração do superávit financeiro. 
17) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os recursos 
destinados, no orçamento da União, para a reserva de contingência podem ser 
utilizados para a abertura de créditos suplementares a serem executados como 
despesas correntes ou de capital. 
18) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com entendimento 
do STF, é inadmissível a edição de medida provisória pelo Poder Executivo 
federal que determine a abertura de crédito extraordinário em favor de órgãos 
componentes desse poder, caso não estejam configuradas situações de guerra, 
comoção interna ou calamidade pública. 
19) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um crédito 
especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de setembro poderá 
ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente, pelo valor do crédito 
ainda não aplicado. 
20) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2013) Suponha que, 
em meados do exercício, tenha sido constatado a insuficiência de dotação para 
determinado programa e que os dados, até junho, revelem a seguinte situação, 
em reais. 
• orçamento aprovado: 3.600 
• excessos mensais de arrecadação com tendência de se repetirem ao longo do 
ano: 20 
• despesas empenhadas: 2.100 
• constatação de que outro programa não poderá ser executado nem há 
perspectiva de iniciá-lo: 75 (dotação inicial) 
• déficit financeiro no balanço patrimonial do último exercício: 120 
• crédito extraordinário aberto no exercício: 60 
Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela impossibilidade de 
abertura tanto de crédito suplementar como especial. 
21) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com dispositivo 
constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são autorizações de 
despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária, 
classificando-se em suplementares os direcionados a reforço orçamentário; em 
especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação 
orçamentária específica; e em extraordinários, os que se destinem a despesas 
urgentes e imprevistas, em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade 
pública. 
22) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os créditos 
suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e 
sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo, 
se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos 
poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do 
exercício subsequente. 
23) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) Os 
créditos especiais e os suplementares são provenientes de recursos como 
excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de operação de crédito e 
os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de 
créditos adicionais. 
24) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos anuais 
esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as receitas e para a 
realização de todas as despesas dentro de um determinado período. 
25) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada - 
2013) Caso seja necessária a realização de despesa não autorizada 
inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderáser alterada no decorrer de sua 
execução. 
26) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) 
Os créditos adicionais, classificados em suplementares, especiais e 
extraordinários, compreendem as autorizações de despesa não computadas ou 
insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento. 
27) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Suponha que 
determinada unidade orçamentária tenha obtido a aprovação de um crédito para 
reforçar dotação existente em seu programa de trabalho, destinada à compra de 
vacinas contra a poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo crédito 
estará restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada a sua 
reabertura. 
28) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) 
Os créditos adicionais gerados a partir de anulação parcial ou total de dotação 
orçamentária provocam aumento dos valores globais da lei orçamentária, uma 
vez que envolvem somente despesas. 
29) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade 
Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da execução do 
orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam com dotação 
própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos. Nesses casos, 
o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos adicionais 
suplementares. 
30) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito suplementar é a 
única espécie de crédito que figura como exceção ao princípio orçamentário da 
exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não deverá conter 
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa. 
31) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A vigência dos créditos 
suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro em que eles forem 
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro 
meses do exercício. Nesse caso, devem ser reabertos nos limites dos seus 
saldos e poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. 
32) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A abertura de 
crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas 
imprevisíveis e urgentes. 
33) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Considere a 
pretensão de uso do superávit financeiro, apurado em 31/12 do exercício 
anterior, para a abertura de créditos suplementares ou especiais. Nessa 
situação, é necessário subtrair os valores de créditos adicionais reabertos no 
exercício corrente. 
34) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os créditos 
adicionais suplementares têm vigência limitada ao exercício financeiro em que 
foram abertos. 
35) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) Quando 
inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão de medida provisória, os 
créditos extraordinários deverão ser abertos por meio de decreto do Poder 
Executivo, que dele dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. No caso 
de haver, na Constituição desse ente federado, previsão de medida provisória, 
tal operação será feita por esse instrumento legal. 
36) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Uma unidade 
orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de Planejamento e 
orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento Federal a análise de uma 
alteração qualitativa em seu programa de trabalho. 
37) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013) 
No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e municipais, 
os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de alteração ou 
retificação da lei do orçamento anual. 
38) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Em caso de 
calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do tribunal pode 
autorizar a criação de dotações orçamentárias extraordinárias, desde que tal ato 
seja referendado pelo órgão especial da respectiva corte. 
39) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A abertura dos créditos 
suplementares e especiais não depende necessariamente da existência de 
recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim, da devida justificativa. 
40) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) É admitida a abertura de 
créditos extraordinários somente para atender as despesas imprevisíveis e 
urgentes, como as resultantes de guerra, comoção interna ou calamidade 
pública. 
41) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) O 
crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na modalidade 
crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas imprevisíveis e 
urgentes, como guerra e calamidade pública. 
42) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada - 
2013) A abertura de créditos suplementares depende da disponibilidade de 
recursos, tais como, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do 
exercício anterior; os recursos resultantes de anulação U parcial ou total U de 
Administração Financeira e Orçamentária 
Professor Paulo Alexandre – professorpa@gmail.com 8 
dotações orçamentarias ou de créditos adicionais autorizados em lei; ou, ainda, 
o produto de operações de credito autorizadas. 
43) – Analista Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) Considere que o 
Poder Executivo proponha a aprovação de crédito especial, para incluir, na lei 
orçamentária anual, um novo programa de transferência de renda. Nessa 
situação, o saldo de caixa apurado no final do exercício anterior poderá ser 
utilizado como fonte de recursos. 
44) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É possível 
que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária, 
que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas, 
não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são 
denominadas créditos adicionais. 
45) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade 
Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos suplementares e 
extraordinários podem ser executados sem a necessidade de justificativas 
adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos, diferentemente 
dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem justificativa para 
sua realização. 
46) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação, mediante 
créditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas 
correspondentes decorrente de veto. 
47) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos 
Deputados – 2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a elaboração do projeto 
de lei que dispõe sobre os créditos suplementares dependentes de autorização 
legislativa. 
48) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) A modalidade de crédito adicional 
denominada crédito suplementar deve ser autorizada e aberta mediante decreto 
executivo. 
49) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Segundo a Lei nº 
4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício 
anterior e a ser utilizado como fonte de abertura de um credito adicional especial 
devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício. 
50) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012) 
O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011 é fonte de 
abertura de crédito adicional no exercício financeiro de 2012, conjugando-se, 
ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a 
eles vinculadas. 
51) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012) 
Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por ato a ser 
promulgado em setembro de 2012, poderão ser reabertos, no limite de seus 
saldos, sendo, então, incorporados ao orçamento do exercício financeiro 
subsequente. 
52) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) O Poder 
Executivo pode abrir créditosuplementar por decreto, desde que autorizado por 
disposição expressa constante da correspondente lei orçamentária. Esse crédito 
pode ser reaberto no exercício financeiro seguinte se sua abertura tiver ocorrido 
nos últimos quatro meses do exercício em que tiver sido autorizado. 
53) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012). Caso 
pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a determinado grupo 
de moradores em uma região com risco de enchentes, o Poder Executivo terá 
de aprovar crédito especial, ainda que os recursos do projeto sejam oriundos do 
cancelamento de despesas em percentual inferior ao autorizado para créditos 
suplementares. 
54) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito extraordinário não 
constitui uma das espécies de crédito orçamentário. 
55) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) A LOA poderá conter a 
autorização prévia para abertura de crédito adicional especial. 
56) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011). Se a autorização para 
abertura de créditos suplementares não constar da lei orçamentária, o Poder 
Executivo não poderá utilizá-los. 
57) (CESPE – Procurador – ALES – 2011). É vedada a edição de medida 
provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto quando 
destinada à abertura de créditos adicionais. 
58) (CESPE – Procurador – ALES – 2011). É vedada a abertura de crédito 
adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação da origem dos 
recursos correspondentes. 
59) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011). Se, em 
decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações do 
governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado em um 
percentual superior a 10% do montante originalmente aprovado no orçamento, 
somente a abertura de um crédito especial poderá suprir a dotação do saldo 
restante. 
60) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito suplementar é o 
único dos créditos adicionais que não pode ter sua vigência prorrogada para o 
exercício seguinte ao de sua abertura, independentemente do prazo de abertura. 
 
 
 
 
 
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