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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA - FAEL
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
	
	
ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO EDUCACIONAL
Nomes
SÃO JOSÉ
2019
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA - FAEL
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO EDUCACIONAL
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado na Gestão Educacional, do curso de pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.
Orientador: Prof. (a). 
Nomes
SÃO JOSÉ
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	16
2	DESENVOLVIMENTO	17
2.1	CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES	18
2.1.1	Caracterização da escola de Educação Infantil	18
2.1.2	Caracterização da Escola de Anos Iniciais do Ensino Fundamental	19
2.1.3	Caracterização da Escola de Anos Finais do Ensino Fundamental	20
2.1.4	Caracterização da Escola de Ensino Médio	21
2.2	OBSERVAÇÃO ESPECÍFICA DO GESTOR	21
2.2.1	Observação do Gestor de Educação Infantil	22
2.2.2	Observação do Gestor dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental	23
2.2.3	Observação do Gestor dos Anos Finais do Ensino Fundamental	24
2.2.4	Observação do Gestor do Ensino Médio	24
2.3	PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE E/OU REUNIÃO DE PROFESSORES	25
2.3.1 TREINAMENTO DE PROFESSORES
2.3.2 REINIÃO PEDAGIGICA 
2.4	DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO	25
2.4.1	Aplicação do Planos de Ação na Educação Infantil	25
2.4.2	Aplicação do Planos de Ação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental	26
2.4.3	Aplicação do Planos de Ação nos Anos Finais do Ensino Fundamental	26
2.4.4	Aplicação do Planos de Ação no Ensino Médio	26
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	27
REFERÊNCIAS	28
ANEXO A – Fichas de Avaliação na Escola-campo	29
1 INTRODUÇÃO
Este relatório refere-se ao estágio supervisionado gestão educacional sendo que o estágio de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental foi realizado no Colégio (escola) de Florianópolis, e o estágio supervisionado gestão educacional dos anos finas do ensino fundamental e ensino médio foram realizados na (escola)
Por já sermos professores e estarmos almejando o título de Licenciado em Pedagogia, temos essa etapa de estágio como uma nova possibilidade de formação/formação continuada, vislumbrando a atualização de metodologias e práticas.
Este estudo é decorrente de reflexos de acordo com as experiências vividas nas instituições que aborda a disciplina de Estágio Supervisionado Gestão Educacional.
Para o desenvolvimento deste relatório foram realizadas observações participativas nas escolas e planejados e aplicados quatro (4) planos de ação abordando assuntos que foram relevantes. Como se apresenta o texto deste relatório subdivido da seguinte forma: esta introdução abordando o formato do relatório em seu contexto geral; o desenvolvimento apresentando a caracterização da instituição; as observações participantes; as descrições dos planos de ação as considerações finas relevantes.
O presente estudo busca apresentar, ideias acerca da importância de uma gestão compartilhada, democrática, que venha contribuir para um espaço público de discussão, no qual o cidadão possa participar das escolhas e decisões fundamentais do cotidiano. Através de uma gestão democrática, compartilhada, todos poderão ser capazes de contribuir em suas relações e vivências, pensando em uma educação de qualidade.
 Destaca-se ainda, a necessidade de uma cultura organizacional que nos dias atuais, deve estar de encontro ao aprender a aprender, subsidiando um futuro melhor para todos os seres humanos.
O estudo também pretende falar da participação em uma gestão democrática organizacional, que traz em si, preposições da tomada de decisões, desenvolvendo um clima participativo, aumentando a motivação, eliminando as resistências às mudanças, elevando a produtividade.
2 DESENVOLVIMENTO
É relevante compreender como se deu historicamente o processo de reestruturação da gestão escolar. Dessa forma, esse capítulo apresenta o processo de mudança dos modelos tradicionais de administração e a implantação e consolidação, a partir da Constituição Federal de 1988, da gestão democrática.
 O capítulo ainda aborda a importância da gestão participativa para a construção de uma escola pública mais justa e de melhor qualidade e o papel do gestor enquanto líder.
Em detalhamento nas LEIS DIRETIZES E BASES (LDB), em seus artigos 14 e 15, apresentam as seguintes determinações, no tocante à gestão democrática:
Art. 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 15 - Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público.
Estes artigos da LDB, acima citados, dispõem que a “gestão democrática do ensino público na educação básica aos sistemas de ensino, oferece ampla autonomia às unidades federadas para definirem em sintonia com suas especificidades formas de operacionalização da gestão, com a participação dos profissionais da educação envolvidos e de toda a comunidade escolar e local” (VIEIRA, 2005).
2.1 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
2.1.1 Caracterização da escola de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
O Estágio Supervisionado de “Gestão na Educação Infantil e Anos Inicias” do Ensino Fundamental foi realizado no (escola). Telefone (48) 889.
A escola possui 54 funcionários sendo uma diretora, um gerente, um gerente administrativo, um auxiliar administrativo, uma coordenadora pedagógica, uma bibliotecária, uma secretária, três auxiliares de cozinha, duas auxiliares de limpeza, um porteiro, uma técnica de enfermagem, duas professoras de Educação Física, três professoras de inglês, um professor de música, uma professora de robótica, 15 professoras regentes, 17 professoras auxiliares e uma psicóloga.
Com 207 alunos, distribuídos da seguinte forma: Berçário: período integral - 7 alunos, Berçário B1: período integral - 13 alunos, Berçário B2: vespertino - 12 alunos, Maternal 1: integral - 10 alunos, Maternal 2: vespertino - 11 alunos, 1º Período: integral - 18 alunos, 1º período: vespertino - 11alunos, 2º período: integral - 13 alunos, 2º período: vespertino – 13 alunos e 3º período: integral - 18 alunos. As idades são: do Berçário Baby vai de 03 meses a 1 ano e 3 meses, Berçário B1 e B2 é de 1 ano e 2 meses a 2 anos e 3 meses, maternal 1 e 2 é de 2 anos e 3 meses a 3 anos, 1º período 3 anos, 2º período 4 anos e 3º período 5 anos. No Ensino fundamental 1º ano 6 anos de idade - 20 alunos, 2º ano 7 anos de idade -19 alunos, 3º ano 8 anos de idade - 14 alunos, 4ª ano 9 anos de idade- 17 alunos e 5º ano 10 anos de idade - 9 alunos. 
O espaço físico da escola conta com 16 salas de aulas, sala de artes, sala da diretora, sala dos professores, quadra de esporte coberta, cozinha, biblioteca, parque infantil, parque berçário, banheiros dentro e fora do prédio, banheiro adequado à educação infantil, banheiro com chuveiro, sala da secretaria, refeitório, despensa, almoxarifado, lavanderia, área verde e horta educativa.
Os Projetos de maior impacto desenvolvidos pela instituição são: Volta às aulas, Sítio do Pica Pau Amarelo, Projeto Sistema Solar, Projeto Leitura e Escrita, Projeto Estações do Ano, Projeto Dia da Árvore, Projeto Consciência Negra, Projeto Dia das Mães, Projeto Dia dos Pais, Projeto Festa Junina e Projeto Natal. Esses projetos têm o conhecimento como um processo de construção que ocorre sempre num contexto social, sendo baseado na compreensão sólida e sustentado não apenas pelas informações dos livros e professores, mas também pelas experiências do próprio aluno, gerando a troca entre a sua cultura e a cultura do outro, entendendo essa vivência como essencial paraque a criança se descubra como um ser pensante e capaz de construir o próprio conhecimento. Através dessa interação, ocorre o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas, superação de possíveis limitações e constante aperfeiçoamento nas suas relações interpessoais, fortalecendo o aspecto emocional. As atividades ocorrem durante o ano todo com a participação de todos os alunos.
A Relação da escola com as famílias se dá através das reuniões com as famílias, festa da família, festa junina, festa do dia dos pais e das mães e a exposição escolar. Tais eventos visam fortalecer os vínculos familiares e escolares, através da interação entre os alunos com seus pais e escola. É um momento em que a família fica mais perto do cotidiano escolar de seus filhos, podendo conhecer mais seus professores, a dinâmica e metodologia da instituição.
A avaliação dos alunos e do processo de ensino e aprendizagem é constante, diário, diagnóstico, qualitativo e individual.
A ludicidade na educação infantil se dá através das brincadeiras que são planejadas cuidadosamente, tendo sempre um objetivo pedagógico, lúdico e dinâmico. Tais brincadeiras são desenvolvidas através de jogos, músicas, brinquedos, teatro, histórias com fantoches e dedoches, entre outras. No ensino fundamental a criança aprende descobrindo, comparando, identificando símbolos, estabelecendo relações de valores com jogos, brincadeiras, aulas de musicalização, iniciação de teatro e privilegiando o fortalecimento da auto-estima. 
Em relação à Inclusão de alunos com deficiências e transtornos a escola possui equipe técnica específica para o atendimento qualificado de acordo com as diretrizes e bases da educação nacional. De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência no Art. 27. da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015:
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem (BRASIL, 2015).
	
Portanto, além da escola contar com os profissionais que atuam diretamente no atendimento desses alunos, também conta com estrutura física com rampas de acesso e banheiros adaptados. 
A escola inclui em seu PPP ações para atender esses alunos com necessidades diversas. 
2.1.2 Caracterização da Escola de Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Este relatório foi “fruto” de uma pesquisa de observações acerca de experiência na prática de estagio supervisionado em gestão, e teve como questão central a inserção do educando no campo de estágio e sua preparação para etapa seguinte a qual vai ser à prática docente. Nessa perspectiva a pesquisa ocorre em etapas pré-estabelecida investigando e buscando compreender através do espaço escolar a organização do seu cotidiano.
(Escola) 285. no estado de Santa Catarina, foi autorizada para funcionamento pela portaria 0150/86 do dia treze de Março de 1986. A deferida instituição atua na área do Ensino Fundamental dos anos iniciais, anos finais e o ensino médio, com atendimento das 07:45 as 11:45 e das 13:00 as 17:00 hs, tem um total de 18 salas de aulas que atendem 32 turmas distribuídas entre os turnos “matutino e vespertino”, sendo: 1º ano (4 turmas de 25 educandos cada, sua faixa etária é de 06 a 07 anos), 2º ano (3 turmas de 30 educandos cada, sua faixa etária é de 07 a 08 anos), 3º ano (3 turmas de 30 educandos cada, sua faixa etária é de 08 a 09 anos), 4º ano (3 turmas de 30 educandos cada, sua faixa etária é de 09 a 11 anos), 5º ano (4 turmas de 30 educandos cada, sua faixa etária é de 10 a 12 anos), 6º ano (6 turmas de 30 educandos cada, sua faixa etária é de 11 a 14 anos), 7º ano (4 turmas de 30 educandos cada, sua faixa etária é de 12 a 16 anos), 8º ano (3 turmas de 30 educandos cada, sua faixa etária é de 13 a 16 anos) e 8ª série (2 turmas de 30 educandos cada, sua faixa etária é de 15 a 17 anos). No ensino médio funciona no período Matutino tendo 2 turmas para cada série, sendo elas distribuídas: ( 1º ano 55 alunos dividido em 2 turmas, 2º ano 64 dividido em 2 turmas e o 3º ano 47 alunos dividido também em 2 turmas). ( Totalizando 1148 educandos matriculados, havendo possibilidade de acrescer ou diminuir este número conforme a necessidade da comunidade, para o atendimento dessas referidas turmas contamos com 54 profissionais, a presença dos pais na escola são em reuniões que são feitas ao decorrer do ano, nas atividades escolares (dia da família e entrega dos boletins que são entregues por bimestre), e quando necessário.
O Projeto Político Pedagógico da escola vem sendo construindo e propondo ações que norteiam toda a unidade escolar, na perspectiva de construção de cidadania, assumindo a valorização da cultura de própria comunidade e, ao mesmo tempo buscando transcender seus limites propiciando as crianças, jovens conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito nacional e regional como no que faz parte do patrimônio universal da humanidade.
2.2 OBSERVAÇÃO ESPECIFICA DO GESTOR 
Muito se tem falado nos últimos anos sobre qualidade no ensino, então a gestão democrática e compartilhada, surge aos poucos. Esta concepção e vivência, vem garantindo seu espaço e merecendo destaque no cotidiano das mais diversas instituições na atualidade. Conforme afirma Valérien (1993, p. 15).
[...] o diretor é cada vez mais obrigado a levar em consideração a evolução da ideia de democracia, que conduz o conjunto de professores, e mesmo os agentes locais, à maior participação, à maior implicação nas tomadas de decisão.
 
Através de uma gestão democrática, pelo envolvimento e participação de todos, é e será possível atender à necessidade dos alunos e outros, erradicando inúmeros problemas de forma coletiva. Pois, sabemos que a gestão compartilhada oferece oportunidade para tratar os conflitos abertamente, ou seja, ela é fruto de um processo pedagógico participativo, oportunizando-se constantemente a reflexão acerca da busca de tomada de decisões, procurando respeitar as particularidades e sua diversidade.
Percebe-se a grande importância que tem em nossa sociedade a escola, assim, pensar em um lugar atraente, um espaço estimulador, que contribua no desenvolvimento e na aprendizagem, é pensar e refletir no coletivo, dividindo desejos e ansiedade e uma convivência social de forma democrática e compartilhada é uma alternativa necessária.
2.2.1 Observação do Gestor de Educação Infantil
A coordenadora pedagógica de Educação Infantil tem formação acadêmica em pedagogia e atua nesse cargo de coordenação há 12 anos. Ela entrou na escola com o cargo de coordenadora e se mantém no cargo até o momento.
O cotidiano da referida profissional se dá através de reuniões com os pais, com os professores, atendimento aos alunos, correção dos planejamentos semanais, contribuindo com a formação continuada dos professores e na resolução dos problemas do cotidiano dos alunos das mais diversas demandas, sempre de forma atenciosa e com olhar minucioso. 
A coordenadora estabelece um elo de confiança com os pais visando o estreitamento da relação entre a escola e a família, com o intuito de melhorar o desenvolvimento do aluno. Apresenta às famílias as propostas da escola em relação a formação dos alunos, buscando alinhar as decisões quanto ao aprendizado dentro das especifidades de cada um, sempre aberta a adaptações. Ainda, atua como mediadora das dificuldades do aluno, estabelecendo uma relação de parceria entre as famílias, alunos e professores. 
Segundo, Oliveira e Guimarães,
O coordenador pedagógico é, sem dúvida, uma base sólida no desenvolvimento escolar, na melhoria do ensino-aprendizagem, na contribuição direta com todos os envolvidos nesse contexto escolar, na responsabilidade que tem na realização do seu trabalho. (OLIVEIRA, GUIMARÃES, 2013, p.101)
Os projetos que ela coordena na escola são: planejamentos anuais,acompanhamento e avaliação do plano de ensino, projeto escola em família e as festas de datas comemorativas.
Em seu trabalho, sua maior facilidade é a boa convivência com os funcionários em geral, alunos e suas famílias, esbanja simpatia e empatia com todos. Em contrapartida, sua maior dificuldade está nas relações interpessoais, na resolução dos conflitos internos com professores e alunos. Para resolução desses conflitos, busca trabalhar a empatia e o lugar do outro, trazendo uma reflexão sobre o ocorrido e retirar uma lição para ambas as partes, de acordo com o entendimento da faixa etária.
2.2.2 Observação do Gestor dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
A coordenadora pedagógica dos Anos Iniciais e Ensino Fundamental é a mesma que coordena a Educação infantil, que possui formação acadêmica em pedagogia e atua nesse cargo de coordenação há 12 anos, desde que entrou na escola.
Seu cotidiano profissional se dá através de reuniões com os pais, com os professores, atendimento aos alunos e correção dos planejamentos semanais.
Estabelece um elo de confiança com os pais visando o estreitamento da relação entre a escola e a família, com o intuito de melhorar o desenvolvimento do aluno. De acordo com Oliveira e Guimarães,
[...] o coordenador pedagógico como um agente articulador, formador e transformador das instituições escolares, capaz de contribuir grandemente para o sucesso das entidades de ensino. Por meio do desenvolvimento de um trabalho coletivo pautado na ação-reflexão-ação, [...] poderá romper barreiras que dificultam um ensino de qualidade para todos os alunos. (OLIVEIRA, GUIMARÃES, 2013, p.95)
Os projetos que ela coordena na escola são: planejamentos anuais, acompanhamento e avaliação do plano de ensino, projeto escola em família e festas de datas comemorativas.
Em seu trabalho, sua maior facilidade é a boa convivência com os funcionários em geral, alunos e suas famílias, esbanja simpatia e empatia com todos. Em contrapartida, sua maior dificuldade está nas relações interpessoais, na resolução dos conflitos internos com professores e alunos. Para resolução desses conflitos, busca trabalhar a empatia e o lugar do outro, trazendo uma reflexão sobre o ocorrido e retirar uma lição para ambas as partes.
2.2.3 Observação do Gestor dos Anos Finais do Ensino Fundamental
2.2.4 Observação do Gestor do Ensino Médio
Para o alcance do objetivo, recorri como canal formal a fontes que veiculam informações já estabelecidas ou comprovadas através de estudos (COSTA, 2008). Na coleta de dados utilizou-se a pesquisa bibliográfica para a conceituação dos preceitos apresentados na sessão um, que “é realizada a partir de um levantamento de material com dados já analisados, e publicados por meio escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, página de Web sites, sobre o tema que desejamos conhecer”. (MATOS e VIEIRA, 2001, p.40). 
Quadro 1: Coleta de dados do gestor.
	QUESTIONÁRIO AO GESTOR
	1. Quais os pontos positivos e negativos enfrentados na sua área? 
Não existe uma fórmula pronta para o gestor, cada situação pede características e situações são únicas, envolvendo famílias e comunidades num todo. 
	2. Comente sobre as suas principais atribuições na sua área de atuação?
As principais atribuições, zelar pelo patrimônio público, ter um bom relacionamento com os servidores, independente das diferenças, garantir uma educação de qualidade para as crianças, independente, dos recursos que a Prefeitura nos repassam. 
	3. Você considera importante uma gestão democrática e participativa e inclusiva da comunidade escolar?
Sim, sempre! Pois a comunidade, a família principalmente tem uma grande autonomia dentro da instituição, na verdade estou como gestora que tenho que mediar sertãs responsabilidades, mas temos o conselho escolar que me ajudam a tomar certas situações. E sozinha não consigo nada!
	4. Sabemos que são inúmeros os desafios enfrentados no cotidiano do trabalho pedagógico desenvolvido na instituição. Diante disso, fale sobre sua escolha do membro para atuar na equipe diretiva, exercendo a função de coordenação? 
Já tivemos coordenadores indicados pela secretaria da educação e até escolhida entre as servidoras da instituição. Acredito que o importante de ambas é conhecer a nossa realidade e fazer um bom trabalho respeitando a opinião, sugestão de cada uma seja do seguimento de funcionários ou famílias. 
	5. Como é conduzido as discussões e elaboração do PPP, da instituição educativa? 
Através das reuniões pedagógicas e formações na hora atividade, que no contra turno.
	6. Na sua visão, as famílias e a comunidade podem participar da organização dos programas escolares?
Não como podem como devem. Sem elas não conseguimos nada.
2.3 PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE E/OU REUNIÃO DE PROFESSORES
Não é fácil olhar para uma prática nova com outros olhos. Como regente de turmas a maioria dos/as estagiários/as já traz uma experiência que fortalece a sua prática, porém como estagiários/as na gestão escolar, tudo é novo, tudo é subjetivo.
Ao observar a prática do educador, invariavelmente diferente de um lugar para outro. Por exemplo, o estagiário precisa ter condições de aprender a(s) teoria(s) que a sustenta(m) e poder realizar uma teoria pedagógica para além do senso comum, tendo como base teorias e fundamentos estudados e confrontados com as situações da prática profissional para a produção de alternativas e de novos conhecimentos. Estamos referindo-nos às práxis, a capacidade de articular dialeticamente o saber teórico e o saber prático. (GOMES, 2009, p. 75). 
O desafio está posto, olhar para o próprio trabalho, avançando em relação ao tempo comum, ampliando as ações a partir do referencial teórico estudado em sala de aula.
O processo para o cargo de gestor foi um dos maiores desafios que enfrentei no Curso de Pedagogia. Não tenho pretensão de ser gestora. Achei muito difícil o trabalho da gestora. Mesmo com o discurso da gestão democrática, na prática não consegui vislumbrar este modelo de gestão. É claro que tudo é uma aprendizagem, aprendi com as aulas teóricas, com as leituras realizadas no campo de estágio. 
Tive a oportunidade de observar uma reunião do Conselho Escolar, onde membros do conselho foram apresentar a prestação de conta. Relacionou ao que aprendemos na sala de aula. A literatura utilizada na observação do estágio fundamentou-se em Pimenta (2011), Gomes (2009), Peroni (2008), e documentos legais, que nos ofereceram consistência para realização deste relato na perspectiva de formamos futuros pedagogos para esta nova demanda.
Foi importante conhecer a realidade de uma instituição escolar no que diz respeito ao trabalho de gestão educacional. A interação com os profissionais foi extremamente enriquecedora, conforme minha expectativa.
A escola trabalha de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e são subordinadas as normas efetivadas pelo Estado de Santa Catarina. Busca também uma interação com a comunidade família/escola/educando, além de promover atividades que permitam uma maior presença e permanência dos educandos na escola. Planejamento geral para a Artes existe na escola, o professor faz seu planejamento de acordo com as normas dos Parâmetros Curriculares, quinzenalmente e utiliza seus conhecimentos para as habilidades que serão observadas e adquiridas pelos educandos durante estas aulas. Ela utiliza cronograma, objetivos a alcançar nas aulas, faz a programação de suas aulas. A escola possui um projeto político pedagógico que foi elaborado em parceria com o corpo docente. O planejamento escolar acontece periodicamente com todos os educadores nas reuniões pedagógicas para que as questões da escola como também as questões dos educadores e educandos sejam discutidas. São promovidos ao longo do ano letivo alguns eventos tais como: gincanas, olimpíada de matemática e desfile de sete de setembro.
Através do PPP a avaliação e a recuperação de estudos são conforme LDB sugerida (Lei nº 9.394/96), regulamentada pela Secretaria Estadual de Educação do Estado deSanta Catariana – Lei complementar nº 170/98, Estatuto da Criança e Adolecente e estabelecimentos de ensino, através dos Projetos Políticos Pedagógicos e Regimentos Escolares, tem sido objeto de controvérsias entre teoria e aplicabilidade. A avaliação do rendimento do aluno é contínua e cumulativa, mediante verificação de aprendizagem de conhecimentos e do desenvolvimento de competências em atividades de classe e extraclasse, incluídos os procedimentos próprios de recuperação paralela. Pois a recuperação paralela é oferecida de forma concomitante aos estudos ministrados no cotidiano da escola, antes do registro das notas bimestrais ou trimestrais.
2.3.1 PARTICIPAÇÃO EM TREINAMENTO DE PROFESSORES NO COLÉGIO VIDA E ARTE.
 Em 25 de setembro de 2019 as 19:00 horas houve no colégio Vida e Arte, localizada na rua Vereador Nagib Jabor, número 433, na cidade de Florianópolis o treinamento sobre primeiros socorros. É o que determina a lei 13.722.,2018, sancionada e publicada no Diário Oficial da União. Participamos desse treinamento durante uma hora. As palestrantes enfermeiras Adriana e Suelen, nos relataram da vasta experiência que tiveram aos longos dos anos, trabalharam na ambulância doa SAMU, da Policia Rodoviária, e atualmente estão no corpo de bombeiros da nossa cidade. Nos relataram vários casos em que alguém tivesse um treinamento de primeiros socorros, poucos casos de engasgamento tivesse tanto óbito.
Nos falou da importância de ter uma enfermeira ou técnica de enfermagem em uma escola, como isso é impossível em muitas escolas, então com a lei Lucas se torna obrigatório a realização de cursos de primeiros socorros aos funcionários que possuem contato direto com alunos, tanto em escolas pulicas, municipais e particulares.
 Com um boneco nos passou como é feito os procedimentos de uma crianças e adultos engasgados, como colocar ataduras em um ferimento exposto e usar recursos com um pedaço de pano, tolha de mesa e até um lenço de pescoço. Passou anos quais os procedimentos devidos diante desses casos.
Deixou bem destacado a importância e os critérios quais devemos tomar diante dessas situações. Nossa participação durou uma hora, porem de muito aprendizado nesse dia.
2.3.2 REUNIÃO PEDAGOGICA
 
Em 25 de outubro de 2019 as 19:00 horas houve no (escola) a reunião pedagógica trimestral. Participaram dessa reunião professores da escola, e equipe gestora. Os aspectos que foram pontuados na reunião: as novas normas BNCC, a importância dos recados nas agendas, o planejamento semanal a serem entregues com os procedimentos já específicos. A coordenadora geral abriu a reunião com um lindo vídeo e uma mensagem inspiradora apropriada para ocasião. Seguindo a pauta da reunião foi abordado o assunto das novas normas da BNCC que a partir de 2020 escolas públicas e particulares devem adotar as novas referências para seus currículos. As escolas terão pessoas apropriadas para dar orientações a nova BNCC, e de como conduzir essas novas normas, no planejamento e em sala de aula com os alunos. Depois dos participantes tirarem todas as dúvidas sobre esse assunto, a coordenadora passou a outro tema que foi a importância da comunicação das agendas entre escola e família. Afirmou que a agenda é um meio de comunicação muito importante pois ali e registrado o dia a dia do filho na escola, pois muitos pais olham as agendas para saber o que aconteceu durante o dia na escola, já que muitos pais trabalham o dia todo e não tem como estar na escola para saber da professora como foi o dia do filho. E definiu que todas as professoras devem anotar na agenda o que passa diariamente na escola, a rotina diária ou que seja uma febre, uma mordida até mesmo que o aluno não quis participar da atividade diária. Depois de todas falarem dos seus pareceres a coordenadora passou então para outra questão que foi o planejamento semanal, definiu que as professoras devem entregar seus planejamentos toda segunda-feira sem nenhuma justificativa negativa, com todas as normas já estabelecidas desde do começo do ano letivo, os projetos terão que ser trabalhando conforme já apresentados para elas desde do início do ano letivo. Depois a coordenadora distribuiu uma lembrança a cada participando agradecendo pela presença e colaboração. Deu-se o término dessa da reunião as 20:00 horas
2.4 DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO 
O plano de ação é uma ferramenta para planejamento e acompanhamento das atividades desenvolvidas com os alunos que através da execução de tarefas buscam atingir um resultado desejado.
O professor utiliza de brincadeiras lúdicas e tarefas de forma pré-planejadas para alcançar o objetivo traçado no plano de ação.
2.4.1 Aplicação do Plano de Ação na Educação Infantil
O Plano de Ação na Educação Infantil foi aplicado através do tema: “a importância de desmistificar o medo”, que teve como público alvo: docentes e pais. 
	O objetivo geral foi trabalhar os medos das crianças de uma forma lúdica e bem-humorada para então desmitificar a ideia real do fantasioso.
Nos objetivos específicos, visava-se ler história que continha o tema abordado, realizar trabalhos manuais de natureza artística e elaborar uma escala do medo com as crianças.
Os procedimentos adotados para realização das tarefas se deram através da organização dos bancos, recepção dos pais e professores no portão da quadra, apresentação das estagiárias para o corpo docente e pais, leitura de uma poesia de Alfredo Cuervo Barreto “É proibido”, explicar aos pais e ao corpo docente a importância de se trabalhar o medo desde cedo e como apresentar soluções a essas crianças que se sentem inseguras perante o medo. 
A avaliação foi realizada através do envolvimento dos pais e educadores sobre o tema apresentado.
Diante disso, aos dez dias do mês de outubro de 2019, aplicou-se o plano de ação para os professores e pais dos alunos. A quadra foi organizada, deixando-a aconchegante para recebê-los no evento. Recepcionou-se com bem-vindos no portão da quadra e com uma mesa de café, uma jarra de água fresca, suco, bolachas, guardanapos e copos descartáveis. Quando todos estavam acomodados a coordenadora fez a apresentação das estagiárias e do principal objetivo do projeto. Iniciou-se agradecendo a presença de todos e da importância da interação da família e escola, pois ambas devem andar juntas para o bom desenvolvimento do seu filho. 
Apresentou-se uma poesia de Alfredo Cuervo Barreto, para uma breve reflexão para os pais e demais presentes. Com figuras, apresentou-se um pouco sobre o que o medo pode fazer em uma criança. Diante disso falou-se da importância de se trabalhar o tema desde cedo, mesmo sabendo que isso ocorra e é um fato natural, porém pode deixar sequelas nas crianças. Com muitas pesquisas conseguiu-se entender que existem várias maneiras de se trabalhar o medo. Trabalhou-se através de brinquedos, brincadeiras, contação de histórias, desenhos e pinturas livres em que as crianças puderam explorar sem medo e sem receio o seu próprio medo, porém, necessitou-se o envolvimento da família e dos profissionais da educação, pois se sabe que as crianças passam muito tempo na escola e é dever da instituição ensinar as crianças. Para isso se concretizar, precisou-se ter muito amor, paciência e carinho envolvido. Abriu-se um período para perguntas para esclarecer qualquer dúvida que tenha ficado sobre o tema. 
Por fim, ao término no tempo indicado, deu-se aos pais e os profissionais uma lembrança pela participação.
2.4.2 Aplicação do Plano de Ação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
O Plano de Ação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental foi aplicado através do tema: “efetividade na relação professor-aluno”, que teve como público alvo os professores.
O objetivo geral foi trazer na sua base o ideal de proporcionar momentos prazerosos de aprendizagem, por essa razão a grande importância do bom relacionamento afetivo entre professor e aluno.
Nos objetivos específicos, visava-se demonstrar equilíbrio nas relações, atitudes de cooperação, respeito e afeto; vivenciarsituações de socialização e interação com amigos e professores; desenvolver a criatividade e a imaginação através das atividades propostas.
Os procedimentos adotados para realização das tarefas se deram através da organizar as cadeiras em círculo, agradecimento pela presença, apresentação do projeto a ser trabalhado e a dinâmica em grupo.
A avaliação foi realizada a partir da participação e envolvimento de cada profissional no exercício do projeto.
Diante disso, aos dezoito dias do mês de outubro de 2019, aplicou-se o plano de ação aos professores, na sala dos professores. Com a sala dos professores já arrumada para recebê-los, orientou-se a dirigirem-se às cadeiras em círculo. Não foi necessária a apresentação, pois todos já eram conhecidos da escola. Depois de todos estarem nos seus devidos lugares fez-se uma dinâmica para que soltassem e ficassem mais à vontade, em seguida iniciou-se a apresentação do projeto.
 A dinâmica aplicada chama-se “dinâmica do coração”, cujo objetivo era abrir espaço para uma comunicação mais intima e profunda. Entregou-se uma folha branca, pincel e caneta. Após aplicar a dinâmica agradeceu-se pelo empenho e iniciou-se a apresentação do projeto através de slide. Iniciou-se com uma citação de Vygotsky:
A emoção não é uma ferramenta menos importante que o pensamento. A preocupação do professor não deve se limitar ao fato de que seus alunos pensem profundamente e assimilem a geografia, mas também que a sintam. […] as reações emocionais devem constituir o fundamento do processo educativo. (VYGOTSKY, 2003, p.121). 
Deu-se continuidade dos slides, cada um apresentado de uma maneira sucinta, porém com bom entendimento, visando sempre à importância da afetividade.
Agradeceu-se mais uma vez pelo empenho, pois depois de um longo dia de trabalho participou-se de uma apresentação de um projeto desconhecido e sem remuneração. 
O projeto visava orientar a cada um presente sobre a importância da afetividade em sala de aula, pois ela é um ponto importantíssimo para a aprendizagem do aluno, para que ele se sinta seguro e com a autoestima elevada, assim instigará o desejo de aprender. 
2.4.3 Aplicação do Planos de Ação nos Anos Finais do Ensino Fundamental
Durante o estágio, foram trabalhados temas significativos que sejam do interesse dos educandos contemplando-os em relação as suas curiosidades, sanando suas dificuldades, necessidades, quando surgidas, fazendo ligações com as diversas áreas do conhecimento, possibilitando o envolvimento e a resolução de problemas. O trabalho desenvolvido procurou proporcionar atividades que auxiliassem os educandos na formação como indivíduo autônomo, crítico e pensante, capazes de expressar diversos sentimentos e emoções além de seus saberes, procurando solucionar as dificuldades, através de debates, argumentações, interagindo com os colegas, trazendo temas de interesse coletivo para ser trabalhado no grupo, buscando soluções para resolver problemas do cotidiano quando surgidos. Dentro desta perspectiva, o trabalho realizado foi o de orientar os educandos nas investigações, auxiliando na construção de hipóteses, experimentação, avaliação e comunicação proporcionando a busca de estímulos e respostas para o esclarecimento de suas indagações podendo aprofundar o estudo e o conhecimento a cada dia. 
Para realizar o referido estágio, procuramos pesquisar, embasamento em diversos teóricos. A partir da pesquisa e na realização do estágio, foram desenvolvidas técnicas despertando a criatividade de cada educando e interesse. Pois conhecer, aprender, ver as diferenças, como somos e como nos relacionamos é se apropriar do conhecimento, assim foram organizadas situações que estimulassem a imaginação, ajudando-os a desenvolver seu intelecto e tornar claras suas emoções. Durante o período de estágio, a procura pela diversificação de propostas possibilitou que a aprendizagem fosse construída de maneira agradável, prazerosa e instigante, buscando atender as necessidades dos educandos dentro dos níveis em que se encontram, a fim de que eles participassem ativamente, possibilitando e proporcionando a interação de todos na construção.
2.4.4 Aplicação do Planos de Ação no Ensino Médio
A intervenção foi realizada na mesma escola do Ensino Fundamental dos Anos Finais. Depois de perceber os conhecimentos prévios dos educandos, fiz uma pequena explanação sobre o que eles, esperam para o futuro dessa escola. Durante a execução, alguns educandos apresentaram algum interesse em responder a mais sobre o conteúdo outros ainda ficaram dispersos demonstrando que não tinham o menor interesse sobre o que estava sendo proposto. 
Logo coloquei o tema em questão para ser trabalhado bullying, um tema é de suma importância para a formação do aluno, contribuindo para reflexão dos mesmos para a vida e o respeito com o outro. 
Pude perceber que mesmo a turma já sabendo sobre o bullying, foi de estrema importância citar quais os tipos de bullying, consequências, e como o bullying racial se manifesta, orientando-os sobre valores humanos, passando assim o filme "The Klass — A classe". Foi bem gratificante depois o momento de socializarmos o filme em questão. Por fim comentar sobre o que, mais gostaram e o pôr que?
Pude colocar em pratica a minha proposta pedagógica com os educados do 8º ano, através ludicidade. A ludicidade pode trazer ao educando uma conotação mágica, de fantasia, encantamento, que atrai e permite a sua criativade. Para criança é muito mais prazeroso aprender através de jogos e brincadeiras, sendo que dessa forma ela está inserida em seu habitat. Cunha afirma: 
“O brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer”. (CUNHA, 1994, p.14).
Dessa forma para facilitar a aprendizagem utilizei atividades lúdicas proporcionando um ambiente alfabetizador num processo dinâmico e criativo, através de jogos. Diante dos conteúdos que foram propostos durante as intervenções do estágio fiz uma brincadeira com os educandos. Dividi a turma em dois grupos (A e B), coloquei no chão algumas obras e nomes de artistas que fizeram história no Impressionismo. Conforme eu fui fazendo a pergunta, o grupo terá que associar a resposta com o que está colocada no chão. Cada grupo teve sua vez de responder com o tempo estimado de 2 minutos, ganhou o grupo que tiver mais números de acertos. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O assunto desenvolvido neste trabalho revela que o grande desafio de uma gestão compartilhada, democrática é acreditar na contribuição, na construção de uma prática que envolva a participação e o comprometimento de todos. 	
 Muito são as dificuldades e os entraves cotidianos nos dias atuais, porém, temos que transformar, repensar, buscar a qualidade. Estabelecer um bom entrosamento entre as relações humanas e a gestão compartilhada englobará diversas possibilidades como: tratar conflitos abertamente, sem danos ao relacionamento, compreender que todo ser humano é passivo de erros.
É essencial que o gestor, busque contempla a construção da cidadania, através de uma prática que tenha condições de levar a todos o desenvolver do senso crítico, participativo afim de que juntos se empenhem para compreender a realidade, participando criticamente, em suas relações sociais, políticas e culturais, na construção de uma sociedade mais democrática e não tão excludente, como a nossa. 
Para que ocorram transformações na qualidade do ensino, é preciso que o diretor vá além da intervenção indireta no trabalho dos professores. Esse deve atuar como líder educacional e influenciar diretamente o comportamento profissional dos educadores. Ao mesmo tempo está em contato permanente com os docentes fazendo com que cada profissional aluno e pai, sintam que a escola lhe pertence.
Entretanto um “bom gestor” aquele que não fica apenas sentado em seu gabinete, mas o que circula, aproveita todos os momentos educativos, como no recreio, nos corredores,na quadra, na sala de aula, nos passeios, acolhimento, saída, fila, entre outros. É fundamental para a organização da escola a presença do gestor circulando e atuando em todos os aspectos da instituição.
Em fim essa escola desenvolve uma linha de trabalho em parceria com as famílias dos alunos, Secretaria Municipal, equipe pedagógica e os professores que se reunirem com frequência em Conselhos de Classe, sempre se organizando para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas.
4 REFERÊNCIAS
	 
BRASIL, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, nº 248, 1996.
BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015.
COSTA, Luciana Ferreira da. 2008. Usabilidade do Portal de periódicos da capes. 238fls. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, João Pessoa.
FARFUS, Daniele. Gestão escolar: teoria e prática na sociedade globalizada. Curitiba, IBPEX. 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessário a prática educativa. 2. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
MATOS, Kelma Socorro Lopes; VIEIRA, Sofia Lerche. Pesquisa Educacional: o prazer de conhecer. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha/UECE, 2001.
OLIVEIRA, Juscilene da Silva. GUIMARÃES, Márcia Campos Moraes. O papel do coordenador pedagógico no cotidiano escolar. Revista Científica do Centro de Ensino Superior Almeida Rodrigues - ANO I - Edição I - Janeiro de 2013.
VELERIEN, Jean, DIAS, João Augusto. Gestão da escola fundamental: subsídios para análise e sugestão de aperfeiçoamento. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO/MEC, 1992.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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