Buscar

Semiologia cardiovascular- Sintomas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Lembrando que: pré grangrena= pré necrose
Semiologia Cardiovascular- SintomatologiaSemiologia Cardiovascular- Sintomatologia
Maryanne Adriano
Doenças Arteriais
Na anmnese, analisar:
Na identificação 
Antecedentes Pessoais
Antecedentes Familiares
Hábitos
Sinais e Sintomas
sexo, idade, raça e emprego
traumas recentes, cirurgias, outras
doenças, uso de medicamentos
dieta, tabagismo, local de moradia 
dor, pele e fâneros, alterações da cor, alterações da
temperatura, da religião, alterações t'roficas, edema
Dor Vascular
A principal dor relacionada a doença arterial é a
claudicação intermintente
é uma dor mais característica da doença arterial crônica
Dor diretamente relacionada com a realização de
exercício
Então, ela surge com um desconforto, aperto, cãibra, ou
queimação que surge após a realização de um exercício e
vai aumentando de intensidade com sua continuação
podendo fazer o paciente fazer o que estava fazendo 
Com a interrupção do exercício a dor desaparece
rapidamente, de modo a possibilitar que o paciente volte a
fazê-lo por um período de tempo correspondente ao
anterior e levando à dor novamente, fazendo com que a
pessoa pare mais uma vez
Com a progressão da doença, a distância que consegue
caminhar vai diminuindo e, depois de um tempo, NÃO é
possível andar nem mesmo dentro de casa. É uma dor que
ao longo dos tempos, a dor que anteriormente só surgia
na deambulação, passa a surgir em repouso= SINAL DE
GRAVIDADE
Alterações da cor da pele
Sabemos que a cor da pele depende do fluxo sanguíneo,
do grau de oxigenação da hemoglobina e da presença de
melanina. Então, se temos alguma alteração dessas três,
desenvolveremos alguma alteração da pele, podendo ser: 
Palidez
Cianose
Eritrocianose
Rubor
Fenômeno de Raynaud
Livedo reticular
1.
2.
3.
4.
5.
6.
PALIDEZ1.
É a diminuição acentuada do fluxo sanguíneo no leito
cutâneo, pode ocorre na oclusão e no espasmo arterial
2. CIANOSE
A cianose surge quando o fluxo sanguíneo no leito capilar
fica MUITO lento, provocando consumo de quase todo o
O2, com consequente redução da hemoglobina
Se não for resolvida ela vai se alastrando,
aumentando a cianose por outras partes
3. ERITROCIANOSE
Coloração mais avermelha-roxeada, ocorre nas
extremidades dos membros com isquemia intensa,
aparece no estágio de pré-grangena. É consequência da
formação de circulação colateral com dilatação de
capilares arteriais e venosos, última tentativa do
organismo para suprir as necessidades de oxigênio dos
tecidos
É uma evolução da cianose, se o paciente não
tomar nenhuma conduta, ele pode evoluir o
caso 
Rubor
É comum acontecer em doenças vasculares funcionais e
vasodilatação arteriolocapilar
É uma característica de uma vasodilatação capilar
Existem três fases no fenômeno de Raynaud: a primeira
fase é a isquemia, acontecendo por um vasoespasmo com
diminuição do fluxo sanguíneo para rede capilar das
extremidades(PALIDEZ)
A srgunda fase é a cianose, acontecendo o
desaparecimento do espasmo das arteríolas e dos capilares
arteriais e surge espasmos nos capilares venossos e
vênulas, determinando estase sanguínea-> provocando
maior extração de oxigênio com aumento da hemoglobina
reduzida(CIANOSE)
É uma alteração da pele caracterizada por uma cianose
em modo de rede, circulando áreas de palidez. Nas
manifestações mais intensas , a pele adquire o aspecto
de mármore, sendo então denominada de cutis
marmoraa
Em casos agudos, a interrupção abrupta do fluxo
sanguíneo provoca alterações da temperatura ABAIXO do
local da obstrução . A topografia da frialdade depende do
nível da obstrução, do vasopasmo e da magnitude da
circulação colateral preexistente. 
A terceira fase ocorre o desaparecimento do vasospasmo e
ocorre vasodilatação, sendo o leito capilar inundado por
sangue arterializado(RUBOR) 
A temperatura da pele, depende , basicamente do maior
ou menor fluxo sanguíneo. Nas doenças arteriais
obstrutivas, a redução do aporte sanguíneo provoca
diminuição da temperatura da pele(frialdade)
Tanto o livedo reticular e o fenômeno de Raynaud sofrem
grande influência da temperatura ambiente, aumentando
com o frio e diminuindo com o calor
Maryanne Adriano
Rubor
Fenômeno de Raynaud
é uma alteração da coloração da pele, caracterizada por
palidez, cianose e rubor de aparecimento sequencial
Costuma surgir em virtude do frio e por alterações
emocionais , doenças autoimunes
Livedo Reticular
Alterações de temperatura da pele
SE o vasospasmo for intenso, fica comprometida maior
extensão a rede arterial, diminuindo ainda mais o fluxo
sanguíneo e, consequentemente, ampliando a área de
esfriamento 
O livedo é bem característico em pacientes em estágio terminal 
Nas obstruções crônicas arterias , em virtude da instalação
lenta da oclusão, há tempo para formação de uma
circulação colateral capaz de suprir parcialmente as
necessidades metabólicas dos tecidos, havendo então,
MENOR QUEDA DA TEMPERATURA DA PELE
Atrofia da pele
Diminuição da tocido subcutâneo 
Queda de cabelo
Alterações ungueais(atrofia, unhas quebradiças ou
hiperqueratósicas)
Calosidades
Lesões ulceradas de difícil cicatrização
Edema
Sufusões Hemorrágicas
Bolhas
Gangrena
As alterações tróficas da pele por doenças artérias são:
As úlceras podem ser minúsculas ou extensas,
dependendo do grau de comprometimento arterial,
localizando se de preferência nas bordas dos pés nas
polpas digitais, nas regiões periungueais, no calcanhar e
nas regiões maleolares. Podem ocorrer espontaneamente
ou após traumatismos, compressão, longa permanência
no leito
Na hipertensão arterial de longa duração, pode ocorrer
ulceração, geralmente localizada na face lateral da perna,
em seu terço inferior. É superficial, tem contorno regular,
fundo necrótico e é muito dolorosa. Provocada pela
obstrução de arteríolas da pele (aterioloesclerose)
A maior parte destas alterações aparece nas
arteriopatias crônicas; nas oclusões agudas, costumam
surgir apenas bolhas, edema e gangrena 
A pele atrófica torna-se delgada, brilhante, lisa
rompendo-se com pequenos traumatismos. Tal
alteração é comum nas extremidades e nos cotos de
amputação
A atrofia da pele costuma estar associada à diminuição
do tecido subcutâneo à queda de pelos e às alterações
unguerais
Já as calosidades, aparecem nos pontos de apoio,
geralmente na cabeça do primeiro quinto metardianos,
nas polpas pododáctilos e nos calcanhares. PODEM
ULCERAR-SE
As lesões bolhosas, aparecem nas oclusões arteriais agudas
e traduzem grave comprometimento da pele. As bolhas
são de tamanho variável e assentam-se sobre áreas
cianóticas. Assemelham-se às produzidas por queimaduras
e indicam avançado grau de isquemia com irreversibilidade
do processo
Maryanne Adriano
Alterações Tróficas
NEM TODO CASO DE CALOSIDADE, É FRUTO DE UMA
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA CRÔNICA, A MAIORIA
REALMENTE OCORRE POR ISSO
O fundo contém material necrótico 
e a cicatrização é difícil
ATENÇÃO: enquanto a ulceração em um paciente
diabético é indolor, a ulceração de pacientes
hipertensos de longa duração é MUITO dolorosa! 
hipertensão arterial de longa duração diabético 
Indicam amputação do membro!
A gangrena é o último estágio da isquemia, quando
realmente morreu o tecido por isquemia intensa, que pode
ser tanto aguda como crônica. Podendo ser desencadeada
por pequenos traumatismos, compressão, infecção, micose
interdigital ou espontaneamente. A gangrena pode ser:
ÚMIDA OU SECA
Úmida: possui limites imprecisos, é dolorosa e se
acompanha de edema e sinais inflamatórios, Surge na
diabetes, na tromboangiite obliterante, na trombose
venosa profunda e em certas infecções da pele e do
tecido subcutâneo. ACOMPANHA SECREÇÃO E FEDE
MUITOO
Maryanne Adriano
Úmida
Seca: os tecidos comprometidos sofrerem desidratação,
ficando seco, duros e com aspecto mumificado. A pele
comprometida fica preta e firmemente aderida aos
planos profundos. Com a evolução do processo surge um
sulco denominado "sulco de delimitação" em que aparece
alguma secreção de odor fedido. Durante sua instalação,
a gangrena apresenta dor, contudo,com o evoluir do
processo, passa a ser indolor. Ocorre principalmente na
arteriosclerose obliterante periférica, podendo ser vista
também na evolução tardia das oclusões arteriais agudas
Seca
Edema
Quando ocorre em doenças arteriais isquêmicas resulta
de inúmeros fatores, como aumento da permeabilidade
capilar por isquemia, tendência dos pacientes a manterem
os pés pendentes para aliviar a dor, dificultando o retorno
venoso, processo inflamatório nas arterites e às vezes,
trombose venosa associada
Doenças Venosas
Dor
Alterações tróficas(edema, celullite, hiperpigmentos,
eczema, prurido, úlceras e dermatofibrose)
Hemorragias
Hiperridrose
Nos sinais e sintomas, observamos: 
A principal queixa dos pacientes com varizes dos
membros inferiores é a dor referida como peso nas
pernas, queimação, ardência, cansaço, cãibra,
formigamento, dolorimento, fincada, pontada ou
ferroada. 
A dor intensa, associada a edema e cianose podemos
suspeitar de uma trombose venosa profunda (TVP). Nas
microvarizes, a dor costuma ser mais como uma
queimação ou ardência, outras vezes como relação de
peso e cansaço 
Nas varizes de médio calibre a dor costuma ser
relacionada com queimação ou ardência; em outras
vezes, como sensação de peso e cansaço. Nas mais
calibrosas terá a sensação de peso, cansaço,
formigamento e queimação dos pés; quanto maior a
insuficiência venosa, mais intensa é a dor . 
Aqui é ao contrário, permanecer em pé agrava os
padecimentos do paciente e nas mulheres, a dor costuma
ser mais frequente nos períodos pré, peri e pós
menstruais.
Dor
Então a dor da insuficiência venosa torna-se mais intensa
no período vespertino, após caminhadas ou longos
períodos na posição ortostática; quando a I.V é muito
intensa, a dor pode ocorrer desde o momento em que se
levanta da cama-> o paciente relata intumescimento das
veias e peso nas pernas e nos pés que diminui ao
caminhar. É frequente também o relato de dor com a
ocorrência de cãibras noturnas
Alterações Tróficas
Edema
Celulite
Hiperpigmentação 
Eczema
Úlceras 
Dermatofibrose
As principais alterações tróficas das venopatias são:
O edema da insuficiência venosa crônica costuma surgir
no período vespertino e desaparece com o repouso,
sendo mais intenso em pessoas que permanecem muito
sentadas, com os pés pendentes. O edema é mole e
depressível, localizando-se de preferência nas regiões
perimaleolares, mas pode alcançar o terço proximal das
pernas na I.V mais grave. 
Na síndrome pós trombótica, quando o edema se torna
permanente, há aumento global do volume do pé, da
perna e até da coxa, sem que aparentem estar
edemaciados. O edema da insificência venosa crônica
quase sempre predomina de um lado, naquele em que o
retorno do sangue estiver mais prejudicado
(diferentemente do edema da insuficiência cardíaca),
que costumam ter intensidade igual em ambas as
pernas. 
Maryanne Adriano
A) EDEMA EDEMA ASSIMÉTRICO!!!!
A celulite, a medida que o edema se torna crônico,
acumulam-se substâncias proteicas no interstício do
tecido subcutâneo . A manifestação dessas substâncias
desencadeia reações inflamatórias da pele e do tecido
subcutâneo; a pele adquire, então, coloração castanho-
avermelhada com aumento da temperatura e dor na
região correspondente; chamado de celulite subaguda
ou crônica
B) CELULITE
C) HIPERPIGMENTAÇÃO
Na hipertensão venosa de longa duração, podem surgir
manchas acastanhadas na pele, esparsas ou confluentes,
situadas no terço inferior do membro comprometido,
mais frequentemente na região perimaleolar interna. Em
alguns casos, a hiperpigmentação acomete toda
circunferência da perna e se deve ao acúmulo de
hemossiderina na camada basal da derme, a qual provém
das hemácias que migram para o intestício que são
fagocitadas pelos macrófagos. 
D) ECZEMA
O eczema varicoso ou dermatite de estase pode
apresentar-se de maneira aguda ou crônica. O tipo agudo
é caracterizo por pequernas vesículas que secretam um
líquido seroso, que pode ser abundante e, é acompanhada
de prurido intenso!
O tipo crônico aparece no terço distal da perna ou no
dorso do pé; em alguns casos generaliza-se por todo o
corpo 
O eczema que aparece nas pernas de pacientes com
varizes, mesmo de grau leve, deve ser atribuído à
insuficiência venosa crônica, até que se prova
contrário 
O prurido é mais intenso no período vespertino e noturno,
admitindo-se que sua causa seja a liberação de histamina
das células distribuídas pela anoxia secundária à
insuficiência venosa
Trata-se de uma complicação frequente da insuficiência
venosa crônica grave, em razão de varizes ou trombose
venosa profunda (síndrome pós trombótica). Tais
úlceras podem surgir em consequência de mínimos
traumatismos, como o ato de coçar em áreas
correspondentes à tromboflebite superficial ou nos
locais de ruptura de varizes. A localização principal
destas úlceras é na região perimaleolar interna, em
virtude da proximidade das perfurantes de Cockett, as
que mais frequentemente se tornam mais insuficientes.
Podem surgir em outros locais e, em casos avançados,
circundam toda a circunferência do teço inferior da
perna. 
Maryanne Adriano
E) ÚLCERAS
F)DERMATOFIBROSE
Nos pacientes com insuficiência venosa crônica, os
repetidos surtos de celulite que cicatrizaram acabam 
 determinando fibrose acentuada do tecido subcutâneo
e da pele, com diminuição da espessura da perna, que
adquire o aspecto de "gargalo de garrafa”. A fibrose
provoca anquilose da articulação tibiotársica, a qual
prejudica acentuadamente o retorno venoso, por
interferir no mecanismo da bomba venosa.
 
G) HEMORRAGIAS E HIPERIDROSE
 
Hemorragias:
As varizes, principalmente as dérmicas, se rompem com
relativa frequência, seja espontaneamente ou após
traumatismo, causando hemorragias de grau variável, às
vezes abundantes.
Hiperidrose:
Na insuficiência venosa crônica de longa duração e de
grau acentuado, é comum o aparecimento de sudorese
profusa no terço distal das pernas.

Continue navegando