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ARTIGO SOBRE LAUDOS 10 11 2020- final

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DANIELA ARYANE TOMAZ
DEBORAH FRASSON
JOSIANE VIANA RESENDE DE PAIVA
MARIA GABRIELA VIEIRA DE SOUZA
LAUDOS PSICOLÓGICOS: PRINCIPIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR E JURÍDICO.
LONDRINA
2020
DANIELA ARYANE TOMAZ
DEBORAH FRASSON
JOSIANE VIANA RESENDE DE PAIVA
MARIA GABRIELA VIEIRA DE SOUZA
LAUDOS PSICOLÓGICOS: PRINCIPIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR E JURÍDICO.
Artigo de pesquisa apresentado à disciplina de Seminários Integrados, e revisão dos conhecimentos do curso de graduação em Psicologia do Instituto de Ensino Superior de Londrina – INESUL, como requisito parcial para a aprovação das referidas disciplinas.
Professora: Silvia Del Ciel 
LONDRINA
2020
RESUMO
O presente artigo tem o propósito em discorrer sobre o tema Laudos Psicológicos voltado a área judicial e área escolar. A função do laudo psicológico é de relatar os resultados obtidos através do processo avaliativo, com o intuito de ajudar a responder possíveis hipóteses diagnósticas, bem como, também descartar outras questões trazidas pelo solicitante.  A existência de um laudo clínico no ambiente escolar deva favorecer determinado aluno, sobretudo em relação a garantia de seus direitos de se ter atendimento especializado, material adaptado e avaliação coerente com seu ritmo de aprendizagem. No ambiente jurídico laudos jurídicos são considerados um documento técnico e cientifico na área da Psicologia, porém o termo laudo está diretamente ligado ao trabalho pericial, especifico do Direito, tornando se uma representação descritiva de situações e condições psicológicas. 
PALAVRAS CHAVES: Laudo, avaliação, escolar, jurídico.
1.INTRODUÇÃO
O laudo psicológico é um dos documentos mais complexos fornecidos pelo psicólogo; sendo ele negativado por algumas abordagens/correntes de pensamento, por ser um documento que permeia por condições de cunho político, cultural e ideológico dentro da própria psicologia. Com isso foram encontradas na literatura muitas inconsistências na elaboração de um laudo psicológico, quer seja pela falta de conhecimento e aporte teórico na abordagem escolhida, ou mesmo pela dificuldade em traduzir e fazer uma boa analise dos resultados da sua avaliação.
 Na busca por informação sobre laudos psicológicos, foram encontrados artigos que relatam que muitos laudos apresentados no âmbito jurídico são ineficientes, hora porque não trazem informações complementares de acordo com a demanda do solicitante, ou porquê imputam um diagnóstico conciso, sem base na realidade objetivo e/ou subjetiva; alguns laudos são deficientes com relação as conclusões sobre a hipótese de diagnóstico, não elencado possíveis intervenções ou encaminhamentos  necessários (PESSOA, 2016).
A função do laudo psicológico é de relatar os resultados obtidos através do processo avaliativo, com o intuito de ajudar a responder possíveis hipóteses diagnósticas, bem como, também descartar outras questões trazidas pelo solicitante. Cabe ao psicólogo utilizar de técnicas e procedimentos reconhecidos cientificamente e de uso profissional como consta na resolução N°06/2019. O laudo pode ser requerido por um dos responsáveis legais, por uma equipe multidisciplinar, auditores do poder judiciário, ou mesmo como uma devolutiva de um processo avaliativo (RESOLUÇÃO CFP 06/2019).
O CFP (Conselho Federal de Psicologia), orienta que ao produzir um laudo psicológico, o profissional deverá relatar a finalidade, e outros seis itens obrigatórios dispostos de maneira descritiva na RESOLUÇÃO-CFP 06/2019. São: a) Identificação; b) Descrição da demanda; c) Procedimento; ​d) Análise; e) Conclusão; f) Referências. Portanto ao construir um laudo psicológico, é de extrema importância que o psicólogo esteja alinhado com cada item descrito na resolução.
Ao elaborar um laudo, deve-se considerar apenas as informações com relevância para a confecção deste documento, sabendo que essas são expressamente para responder a demanda solicitada. Isso significa dizer o que o profissional deve atentar-se as resoluções e ao código de ética sobre o sigilo, que determina que o mesmo deve prezar pela dignidade e respeito do avaliado, mesmo no laudo psicológico (MAIA, 1997).
Existem literaturas que fazem críticas aos modelos de laudos por aferir um rótulo ao avaliado; sendo mais comum nos laudos para fins escolares. Entretanto, cabe ressaltar que através de uma estrutura técnica, por intermédio de um profissional qualificado, o laudo tem o objetivo de informar sobre um uma hipótese diagnóstica, levando em conta que este resultado deve ser construído sobre uma base objetiva e ou subjetiva, ou seja, pode ser refutável, com o intuito de oferecer ao solicitante um direcionamento, sugerindo encaminhamentos ou oferecendo resoluções, mas consistentes com a demanda solicitada. (SHINE, 2009).
Neste trabalho serão expostas duas formas de laudos que equivalem a demandas diferentes, o laudo psicológico escolar e o laudo psicológico para fins jurídicos.  Ambos necessitam de competências para que os procedimentos utilizados, bem como as conclusões atribuídas ao processo de avaliação, estejam em consonância com o Código de Ética profissional do Psicólogo e dentro das normativas da resolução do CFP nº 06/2019.
2. A HISTÓRIA DOS LAUDOS ESCOLARES E SUAS DEMANDAS 
É comum para os pais de crianças que tem um perfil de aprendizagem fora do padrão convencional, ouvirem da escola que o filho precisa de médico, de medicação, precisa de um laudo! E o que isso significa?
Conforme relata Patto (1997), as primeiras turmas de psicólogos na Universidade de São Paulo tinham a disciplina Psicologia do Escolar e problemas de aprendizagem, colocando numa indicação clara de que o foco da atenção era o aluno. As disciplinas que examinavam os problemas escolares partiam de especialidades como: psicologia do desenvolvimento infantil, do excepcional, psicologia diferencial, da aprendizagem, os testes e as medidas, centralizando os problemas de aprendizagem no aluno e concretizando a existência de uma norma, de um padrão de aprendizagem e desenvolvimento considerado normal, adequado e esperado.
A década de 80 foi marcada pelo início da atuação dos psicólogos em escolas. Nesta época um número significativo de Munícipios de São Paulo contou com a participação destes profissionais em suas redes públicas. Conforme Yazlle (1997) proporcionou abertura do novo mercado de trabalho para os psicólogos, sem, no entanto, estarem aptos para atuar em tal contexto.
Em se tratando da atuação do psicólogo nas escolas inicialmente foi uma transposição de práticas clínicas para o espaço escolar. Os instrumentos iniciais eram realizados testes para medir a capacidade dos alunos, de forma a separar os aptos dos não aptos para a aprendizagem, caracterizando um pensamento excludente e linear, ou seja, de causa e efeito.
Os testes deram lugar a avaliação ou laudo: um papel que não explica ao leigo os motivos que levam determinado aluno ao tão rotulado "fracasso escolar". Conforme relata Souza (1997, p.26):
[...] maioria dos psicólogos que emitem laudos psicológicos a respeito das crianças com dificuldades escolares desconhecem a força desse instrumento no meio escolar. Como avaliou Patto, ao estudar casos de multi-repetentes, a avaliação de um profissional de psicologia sela destinos.
É recorrente aspectos como esses, acima apontados, serem responsáveis por muitas das críticas que são dirigidas a esses documentos. Críticas estas que apontam os laudos têm servido apenas para fortalecer o estigma e a segregação que existe na escola, quando não se colocam informações psicológicas suficientes e/ou necessárias, úteis à solução ou à superação do problema da criança avaliada. 
Para ilustrar a descrição acima, Patto (1995, p.16) discorre estas características conforme citação:
Laudos invariavelmente ausentes de substrato teórico, mergulhados no senso comum, lacônicos, arbitrários, carentes de crítica, feitos com uma displicência     reveladora de desrespeito pelo cliente e de certeza de que as pessoasvítimas dessas práticas não têm nenhum poder a opor ao poder técnico, servem, na verdade, para estancar a carreira escolar de tantos pequenos brasileiros.
Em um artigo publicado no Jornal do CRP/06, Sass(1994, p.16) comenta: 
"[...]é curioso refletir sobre os entendimentos paradoxais suscitados pelo laudo psicológico, tanto entre os próprios psicólogos quanto em outros segmentos sociais. A par da cega aceitação do laudo psicológico, há uma rejeição igualmente cega à elaboração de documento técnico sobre a intimidade do sujeito. Psicólogos recusam os instrumentos historicamente construídos, sob variados pretextos, enquanto leigos reivindicam a utilização de tais instrumentos para justificar a condição subjetiva da pessoa".
Entendemos que a existência de um laudo clínico deva favorecer determinado aluno, sobretudo em relação a garantia de seus direitos de se ter atendimento especializado, material adaptado e avaliação coerente com seu ritmo de aprendizagem.  É de suma importância estudar e investigar o histórico escolar deste aluno indesejado, sendo que a história de “fracasso escolar” possa ser proveniente de outras instituições e pode ser revertido se toda a equipe de profissionais reconhecerem. O Psicólogo Educacional, questionador, curioso e acima de tudo assumindo uma posição realmente investigativa, pode criar junto à equipe multidisciplinar uma estratégia de intervenção colaborativa, onde todos têm influência sobre o aluno, assim como sofrem influência mutuamente.
2.2 LAUDOS PSICOLÓGICOS JURÍDICOS
 
Segundo Altoé (apud Afonso et al, 2014) a psicologia no âmbito do direito teve início pela influência de ideias positivistas, utilizava-se o método das ciências naturais (experimentalistas). Após o século 19 a história da aproximação entre psicologia e o Direito se tornou mais evidente o qual determinou inicialmente de "psicologia do testemunho". Foi utilizada essa atividade através de estudo experimental dos processos psicológicos com a função de verificar a fidedignidade do relato do sujeito envolvido em um processo jurídico.
O psicólogo jurídico só foi inserido oficialmente no campo jurídico após o reconhecimento da profissão da psicologia em 1962. O primeiro caso jurídico registrado ocorreu nos anos de 1970 e 1980, sem o título de especialista, somente em 1985 ocorreu o primeiro concurso público para admissão de psicólogos dentro de seus quadros, porém o psicólogo continuava atuando no jurídico sem a sua titularidade específica (AFONSO et al, 2014).
Segundo a Resolução 013/2007 o psicólogo especializado em psicologia jurídica é apto em elaboração de laudos, pareceres e pericias, porém há um amplo designo no âmbito judiciário, colaborando em execuções de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência, auxiliando não somente os juristas, mas todos que necessitam de intervenção, desde as condições emocionais de crianças, adolescente e adultos em conexão com os processos jurídicos, em casos posse da guarda da criança, aceitação em lares adotivos.
O psicólogo também auxilia na construção e adaptação de instrumentos de investigação psicológica, em que atende crianças e adolescentes em situação de riscos, abandono ou infratores, realiza avaliação das características das personalidade, através de triagem psicológica, avaliação de periculosidade e outros exames psicológicos no sistema penitenciário, para casos de pedidos de benefícios, tais como transferência para estabelecimento semi-aberto, livramento condicional e/ou outros semelhantes (RESOLUÇÃO CFP N.º 013/2007).
Para Shine (2009) os relatórios ou laudos jurídicos são considerados um documento técnico e cientifico na área da Psicologia, porém o termo laudo está diretamente ligado ao trabalho pericial, especifico do Direito, tornando se uma representação descritiva de situações e condições psicológicas, que determinam histórico, social, política e cultural, para que seja pesquisada no processo de avaliação, contudo o mais recomendado para essa atividade é o psicólogo judiciário. 
Segundo Noronha e outros autores (2010) a formação profissional deve ser eficiente para garantir uma preparação adequada aos futuros psicólogos, pois se espera que os testes sejam utilizados por profissionais capacitados a aplicá-lo e interpretá-lo de forma adequada, já que a maioria das críticas aos testes, além de suas características intrínsecas, se referem, também, ao uso inadequado dos resultados por profissionais não qualificados.
Ao analisar os erros comumente cometidos por psicólogos na construção de laudos psicológicos em casos de síndrome de alienação parental são; atender menores sem conhecimento de um dos seus responsáveis; acusar familiares que ainda não foram atendidos. Shine (2009) relata em sua análise, a denúncia de um pai indignado por um laudo psicológico em um caso de alienação parental, feito por uma psicoterapeuta que utilizava afirmações sem conhecer o denunciado.
​Para a construção de um laudo psicológico é necessário seguir as ordenanças do Conselho Federal de Psicologia, devendo iniciar com a Identificação, sendo um laudo psicológico, em seguida o nome do analisando; e ao relatar o nome do solicitante, em casos de laudos psicológicos jurídico, é necessário o nome do juiz solicitante. Ao requerer o laudo, deve-se esclarecer para qual finalidade é exigido, em casos de alienação parental é necessário declarar o direito de visita de um dos responsáveis e a investigação relacionada ao tema (CONSELHO, 2019). 
Na Descrição da demanda o psicólogo responsável pelo laudo psicológico jurídico deverá descrever as informações sobre o que os motivou procurarem a justiça para a solicitação dos documentos, em casos de posse da guarda, deve relatar a disputa pela busca, e descrever o caso, analisando o se consta síndrome de alienação parental (CONSELHO, 2019).  
No Procedimento, o psicólogo apresentará raciocínio-cientifico e instrumentos técnicos. E necessário citar as pessoas ouvidas, tais como os familiares próximos do analisando. O número de encontros realizados, o tempo de duração de cada sessão, se houve aplicação de testes e usos de jogos (CONSELHO, 2019). 
Na Análise, o psicólogo deve apresentar fundamentação teórica e as técnicas utilizadas, relatando as informações relevantes acerca do procedimento do caso, analisando os resultados obtidos da entrevista individual de cada membro familiar e a entrevista em grupo.   Proíbe-se que o psicólogo afirme qualquer ordem sem identificação e sem sustentação em fatos e/ou teorias. É necessário que a linguagem seja objetiva e precisa, especialmente ao se referir a informações de natureza (CONSELHO, 2019).
Na Conclusão, o psicólogo deve descrever o seu parecer e a partir do que foi relatado na análise de forma objetiva e imparcial. Pode-se constar encaminhamento se for necessário e sugestão de continuidade ao atendimento. É indispensável no laudo psicológico constar a identificação do local, a data da emissão e o carimbo do psicólogo. É permitido destacar no final da avaliação que o laudo será utilizado para documento extrajudicial, e possui caráter sigiloso, e o uso dado após a entrega do laudo psicológico não é responsabilidade do psicólogo (CONSELHO, 2019).
3. CONCLUSÃO 
Os laudos psicológicos no ambiente educacional são o resultado de uma avaliação, realizada pelos psicólogos educacionais, de crianças e jovens encaminhados para obterem uma garantia de seus direitos de se ter atendimento especializado, material adaptado e avaliação coerente com seu ritmo de aprendizagem.
 Os psicólogos jurídicos utilizam de laudos psicológicos colaborando em execuções de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência, auxiliando não somente os juristas, mas todos que necessitam de intervenção, desde as condições emocionais de crianças, adolescente e adultos em conexão com os processos jurídicos, em casos posse da guarda da criança, aceitação em lares adotivos.
De acordo com as informações citadas, nota-se que o laudo psicológico é um instrumento fundamental para o psicólogo ao longo desua prática, e foi possível analisar que existe diferença entre laudo psicológico no âmbito escolar e no âmbito jurídico, porém ambos contêm um item em comum, deve-se fornecer apenas as informações necessárias. 
Desta forma, no ambiente acadêmico há uma necessidade de preparação dos futuros psicólogos para a elaboração de laudos psicológicos. Existem muitas falhas para a elaboração dos mesmos, portanto, conclui-se que o despreparo de tais profissionais e alunos, faz refletir sobre a qualidade da formação dos psicólogos, o desconhecimento das resoluções do CFP e uma limitação no hábito de leitura, o que dificulta a capacidade de interpretação, não só de textos como a própria escrita.
4. REFERÊNCIAS 
Afonso, L, A. Senra, L, X. Panorama histórico da regulamentação da especialização em psicologia jurídica no Brasil. O portal do psicólogo. 2014
Conselho Federal de Psicologia. RESOLUÇÃO, Nº. 003, de 5 de fevereiro, de 2016. 2007.
Conselho Federal de Psicologia. (2019b). Resolução nº 06, de 29 de março de 2019. Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela (o) psicóloga (o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019. Recuperado de 
DO PSICÓLOGO, Código de Ética Profissional. Conselho Federal de Psicologia. Brasília, agosto de, 2005.
SASS, O. A sociedade laudatória. Jornal do CRP - Conselho Regional de Psicologia 6 a . Região, jul./ago./1994, n .88, p.16.
MAIA, Ana Claudia Bortolozzi. Avaliação psicológica: Uma reflexão sobre laudos. Re vista Mimesis, v. 18, n. 1, p. 119-126, 1997.
Noronha, A. P. P. et al. Sobre o ensino de avaliação psicológica. Avaliação Psicológica. Porto Alegre, abr. 2010. 
PATTO, M.H.S. Laudos psicológicos: notas para urna reflexão. Jornal do Conselho Regional de Psicologia 6a. Região, jan./fev/1995, n. 91, p.16.
PATTO, M. H. S. (1997). Prefácio de psicologia escolar: Em busca de novos rumos (3ª ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.
PESSOA, Rockson Costa. Elaboração de laudos psicológicos: um guia descomplicado / Rockson Costa Pessoa. - 1. ed.- São Paulo: Vetor, 2016.
SOUZA, M. P. R. (1997). A queixa escolar e o predomínio de uma visão de mundo. Em A. M. Machado & M. P. R. Souza (Orgs.), Psicologia escolar: Em busca de novos rumos (3ª ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.
SHINE, Sidney Kiyoshi. Andando no fio da navalha: riscos e armadilhas na confecção de laudos psicológicos para a justiça. São Paulo, 2009.
YAZLLE, E. G. Atuação do psicólogo escolar: alguns dados históricos. In: CUNHA (org). Psicologia na escola: um pouco de história e algumas histórias. São Paulo. Arte & Ciência, 1997.