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ANHANGUERA EDUCACIONAL
POLO DOURADOS – MS
CURSO DE ENFERMAGEM
FÁTIMA SANTOS
A EPIDEMIA DO CORONAVÍRUS:
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
DOURADOS
2020
FÁTIMA SANTOS
A EPIDEMIA DO CORONAVÍRUS:
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, para as disciplinas de Empreendedorismo, Ética, Política e Sociedade, Homem, Cultura e Sociedade e Saúde Coletiva.
Orientadores: Ewerton Taveira Cangussu, José Adir Lins Machado, Danieli Juliani Garbuio Tomedi, Maria Eliza Pacheco.
Tutor(a) EAD: Laressa Battini
DOURADOS
2020
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO	4
2- A EPIDEMIA DO CORONAVÍRUS: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS	5
2.1 – INTRAEMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO NA SAÚDE	7
2.2 – O SIGNIFICADO, A SUA HISTORICIDADE, A ÉTICA E A VERDADE DIANTE DO CORONAVÍRUS	9
2.3 – GLOBALIZAÇÃO E SAÚDE	10
2.4 – VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA	11
3 - CONCLUSÃO	13
4 - REFERÊNCIAS	14
2
1 - INTRODUÇÃO
Recentemente um ‘novo’ vírus vem trazendo muita preocupação para a população mundial, o novo coronavírus vem se espalhando rapidamente por todo o mundo trazendo mortes e prejuízos a toda a população. O presente trabalho aborda algumas características desse novo problema mundial, afim de esclarecer alguns pontos importantes sobre o assunto tão comentado nos últimos tempos. 
O objetivo deste trabalho é trazer através da pesquisa bibliográfica esclarecimentos sobre o tema auxiliando uma maior compreensão sobre este grave problema.
Em quatro seções foram abordados temas como Intraempreendedorismo e inovação em saúde, onde foram exploradas as diversas inovações que estão surgindo para auxiliar no combate ao coronavírus. Na segunda seção é trazido o tema o significado, a sua historicidade, a ética e a verdade diante do coronavírus onde é abordado um pouco da história prévia do vírus, questões éticas e orientações sobre notícias falsas que se espalham através da tecnologia. Em seguida, na seção 3 com o tema Globalização e saúde, percebe-se o impacto do processo de globalização sobre a saúde global. Por fim na última seção sobre Vigilância epidemiológica e sanitária é trazido as funções destes importantes órgãos no combate à doença.
2- A EPIDEMIA DO CORONAVÍRUS: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Os coronavírus são uma grande família de vírus responsáveis por doenças tanto em animais quanto em pessoas, sendo que vários destes causam infecções respiratórias e o mais recente causa a doença do coronavírus COVID-19. (WHO, 2020). O primeiro episódio da pandemia pelo novo Coronavírus foi em Wuhan, na China, em 31 de dezembro de 2019, a partir daí os casos foram se espalhando por todo o mundo. (BARRETO,2020). 
Figura 1 - Representação visual do coronavírus
Fonte: PHIL (2020)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (WHO, 2020), os sintomas mais comuns do COVID-19 incluem febre, tosse seca e cansaço, entre os sintomas menos comuns se enquadram dores, dores de cabeça, dor de garganta, diarreia, olhos vermelhos ou irritados, perda de paladar ou olfato e erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés, já os sintomas graves, que requerem atenção médica imediata, destacam-se falta de ar ou dificuldade em respirar, dor ou pressão no peito e perda de fala ou movimento.
Ainda que o grau de contágio da doença tenha sido considerado como moderado e de baixa letalidade (MARINS,2020), várias medidas de prevenção estão sendo tomadas para evitar 
a disseminação desenfreada do vírus. O Ministério da saúde (BRASIL,2020) traz como recomendações: 
· Lavagem com frequência das mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou higienização com álcool em gel 70%.
· Ao tossir ou espirrar, cobrir nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
· Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
· Ao tocar, lavar sempre as mãos como já indicado.
· Manter uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
· Evitar abraços, beijos e apertos de mãos. Adota um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
· Higienizar com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
· Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
· Manter os ambientes limpos e bem ventilados.
· Evitar circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, ficar em casa.
· Se estiver doente, evitar contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e ficar em casa até melhorar.
· Dormir bem e ter uma alimentação saudável.
· Utilizar máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída da residência. 
Os profissionais de saúde que estão na linha de frente da assistência aos pacientes suspeitos ou confirmados pelo Covid-19 também precisam ter cuidados redobrados. A Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ,2020) apresenta como cuidados:
· Higienização das mãos com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%;
· Uso de óculos de proteção ou protetor facial (face shield);
· Uso de máscara cirúrgica que deve ser substituída pela máscara N95/PFF2 ou equivalente ao realizar procedimentos geradores de aerossóis;
· Avental;
· Luvas de procedimento;
· Gorro para procedimentos que geram aerossóis
O diagnóstico para COVID-19 é realizado por um profissional de saúde que avalia os sintomas que o paciente tem relatado, para assim tomar a conduta para o caso, quando a suspeita surge o profissional pode solicitar exames laboratoriais de biologia celular ( RT-PCR em tempo real) ou imunobiológico (teste rápido). (BRASIL,2020).
2.1 – INTRAEMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO NA SAÚDE
Enquanto o empreendedorismo é compreendido como uma capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, implementar mudanças e melhorias a um negócio (SBCOACHING,2020), o intraempreendedorismo é visto como:
 [...] o ato de atuar dentro de uma empresa com uma postura empreendedora, onde o profissional se empenha em analisar o cenário, sugerir – sem medo de errar –  ideias, inovações e possui um faro especial para encontrar oportunidades e falhas na empresa que possam se transformar em novos negócios, produtos, serviços, ou também em novos modelos de organização e gestão. (ESTEVES,2020)
Diante dos conceitos definidos acima percebemos que a palavra-chave tanto para o empreendedorismo quanto para o intraempreendedorismo é a inovação que segundo ZUQUETTO (2016) “[...] é a criação ou adoção de algo novo ou significativamente melhorado e que tenha a possibilidade de trazer ganhos econômicos para a empresa[...]”.
Na área da saúde o intraempreendedorismo está ganhando espaço, “são cada vez mais comuns os aplicativos, softwares e hardwares que são incorporados à medicina para facilitar o dia a dia de profissionais do setor, bem como os seus pacientes.” (GEHEALTHCARE, 2019).
Como nos explica LOBO (2017), Inteligência Artificial (IA) é uma parte da ciência da computação destinada a criar sistemas que se aparentam a capacidade humana na percepção de um problema para com isso poder resolvê-lo e propor soluções e ainda sem receber instruções diretamente de humanos. LOBO (2017) ainda aprofunda mais no conceito de IA:
A Inteligência Artificial envolve várias etapas ou competências, como reconhecer padrões e imagens, entender linguagem aberta escrita e falada, perceber relações e nexos, seguir algoritmos de decisão propostos por especialistas, ser capaz de entender conceitos e não apenas processar dados, adquirir “raciocínios” pela capacidade de integrar novas experiências e, assim, se autoaperfeiçoar, resolvendo problemas ou realizando tarefas. (LOBO,2017)
Na medicina o uso da inteligência artificial está sendo de grande importância no combate a doenças e no auxílio à assistência realizada pelos profissionais de saúde. Várias áreas da medicina já podem contar com essa tecnologia, por exemplo, na emissão de laudos de exames mais precisos, em cirurgias, onde robôs auxiliam os médicos a realizarem procedimentos com mais precisão, em unidades de tratamento intensivo, onde a IA auxilia os médicos nastomadas de decisões nos mais delicados estágios de tratamento e na prevenção onde já existem sistemas denominados Personal trainers virtuais que orientam os usuários a treinamentos físicos personalizados. (ALVEZ, 2018).
Diante da situação de pandemia pelo coronavírus diversos estudos estão sendo feitos a fim de ajudar no combate a essa doença. Robôs estão sendo desenvolvidos para atuar desde a parte de desinfecção de áreas contaminadas, diagnósticos e até cuidados com pacientes.
Nas alas dos hospitais, um verdadeiro exército de robôs com rodas e luz UV circula pelos corredores e desinfeta as áreas, enquanto humanoides com tela embutida entregam alimentação e remédios, realizando procedimentos como extrair os sinais vitais dos pacientes ao mesmo tempo em que se comunicam com eles e a equipe médica, através de videoconferência. (VIEIRA, 2020).
No Brasil algumas empresas e universidades estão investindo nessa inovação para um bem comum que é o combate a este terrível vírus que vem assolando toda a população. No parque Cientifico e Tecnológico (Tecnopuc) em Viamão a empresa Instor desenvolveu um robo que foi chamado de Jaci, desenvolvido para ser capaz de realizar a desinfecção de áreas contaminadas e com risco de infecção eliminando até 90% dos vírus e bactérias presentes nos ambientes. (TECNOPUC, 2020).
Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) estão desenvolvendo um aplicativo capaz de auxiliar os médicos no diagnóstico do covid-19, informando qual a probabilidade de o paciente precisar de internação, ventilação mecânica e até mesmo a probabilidade deste paciente vir a óbito. (ESCOBAR, 2020).
A empresa brasileira Alabia trouxe como inovação ao Brasil um robô capaz de interagir com os pacientes, entregando remédios, alimentos e realizando outras funções no ambiente hospitalar, podendo auxiliar os profissionais de saúde na assistência ao paciente e ainda na diminuição do contato com o paciente infectado. (TOLEDO, 2020).
Como já dito, diversos grupos estão empenhados na luta contra o coronavírus e a inovação através da tecnologia vem sendo de fundamental importância para que esse objetivo seja alcançado. 
2.2 – O SIGNIFICADO, A SUA HISTORICIDADE, A ÉTICA E A VERDADE DIANTE DO CORONAVÍRUS
	
Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma simples, de sentido positivo. Esse nome se dá por sua aparência de coroa, e são conhecidos desde de meados dos anos 1960. As pessoas infectadas apresentam infecções respiratórias brandas ou moderadas de curta duração. 
Em 1960; divergiu do coronavírus da alpaca, que causava resfriado comum. Em 2002; divergiu do coronavírus de morcego, que causava a doença (SARS) Síndrome respiratória aguda grave. Em 2004; divergiu do coronavírus bovino, que causava resfriado comum. Em 2012; divergiu do coronavírus de camelos, que causava a doença de MERS. Em 2019, em um primeiro estudo genético dizia que havia divergido de cobras. Em um segundo estudo genético dizia que divergia de morcegos. E por último o terceiro estudo dizendo que divergiu de pangolins que possui material genético 99% igual à do coronavírus. 
A taxa de mortalidade de acordo com o centro de controle de prevenção de doenças é de 2,3% e em pessoas com mais de 80 anos 14,8%. Em comparação a outros coronavírus já registrados como o SARS e MERS não é tão mortal, SARS 10% e MARS 20 a 40%. Isso não significa que matou menos, pelo contrário já matou mais de 3,6 milhões de pessoas no mundo e vem causando danos e cicatrizes irreparáveis por onde passa.
Nossos hábitos estão mudando, em virtude da responsabilidade de um apelo pela vida dos mais frágeis que está limitando muitos de nossas atitudes diárias e relacionamento a fim de que possamos ver o fim dessa pandemia.
E em uma situação como essa de emergência a ética é de suma importância, para que possamos ter informações claras e cientificamente fundada, de fontes competentes, que contribui para evitar reações inconscientes de pânico, instilando consciência, razoabilidade e moderação na opinião pública, que costuma reagir em termo emocionais e irracionais. 
As informações devem acompanhar constantemente as medidas preventivas ou restritivas tomadas pelas autoridades públicas. Para motivar o cumprimento disposição os cidadãos sobre a eficácia dos sacrifícios solicitados.
Com o avanço da tecnologia as notícias circulam em extrema velocidade, nem sempre verídicas, nem sempre precisas. É nosso papel como cidadãos, não deixar que as notícias falsas circulem. Antes de repassar cada informação devemos investigar as fontes e a credibilidade da notícia. Invocando a ética e o bom senso para que a sociedade possa se unir em torno da verdade.
2.3 – GLOBALIZAÇÃO E SAÚDE
O termo globalização segundo PENA, é repetidamente empregado para descrever o atual momento do sistema capitalista e sua solidificação mundial, é vista ainda como a integração entre os variados lugares do planeta e a operacionalização dos sistemas de comunicação e transporte. Entendemos assim que, a globalização não é fruto de um único episódio, mas sim de um processo, que vem se arrastando há um tempo, esse fenômeno atinge a tudo e a todos no planeta.
O histórico do processo de globalização é marcado pela abertura das fronteiras ao comércio; aos fluxos do capital econômico; à crescente incorporação tecnológica; à ampliação dos meios de comunicação; à introdução de novas tecnologias digitais, da internet e da presença das redes sociais; às mudanças climáticas e transformações ambientais; e à crescente migração das populações em busca de melhores condições de vida e de trabalho, ou fugindo de perseguições políticas ou de desastres naturais e/ou tecnológicos.(FORTES; RIBEIRO, 2014).
A globalização trouxe consigo vários benefícios para o mundo, no entanto trouxe também alguns malefícios. Por exemplo, com a possibilidade de acesso a todas as partes do globo de forma mais facilitada acaba se abrindo brechas para a disseminação de doenças de um local para outro, podendo essas tomarem proporções descontroladas.
FORTES E RIBEIRO (2014) trazem a seguinte definição para o termo Saúde Global:
A Saúde Global envolve o conhecimento, o ensino, a prática e a pesquisa de questões e problemas de saúde supraterritoriais que extrapolam as fronteiras geográficas nacionais; seus determinantes sociais e ambientais podem ter origem em quaisquer lugares, assim como as suas possíveis soluções necessitam de intervenções e acordos entre diversos atores sociais, incluindo países, governos e instituições internacionais públicas e privadas. (FORTES; RIBEIRO, 2014).
Quando problemas assumem grandes proporções como exemplificado acima podemos considera-lo como um problema de saúde global, pois atinge pessoas em muitas regiões. 
O problema de saúde mais recente que estamos vivenciando tem sido a pandemia causada pelo coronavírus. (DECICINO. 2007) aponta como fatores que proporcionam a disseminação de novas doenças: “os choques ambientais produzidos pelo homem, o turismo entre continentes, a contaminação das águas, o surgimento de megafavelas criadas a partir do crescimento descontrolado da população urbana, a revolução na criação de animais, a industrialização e a internacionalização dos alimentos [...]”. 
Contudo podemos dizer que a globalização tem sido importante para o crescimento econômico e outros fatores para diversos países, porém essas vantagens não podem ser aplicadas a todas as áreas, como a saúde por exemplo.
2.4 – VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2020), o coronavírus teve início na China em dezembro de 2019 e logo após espalhando pelo mundo, em 11 de março de 2020 foi caracterizado uma Pandemia pela OMS, no Brasil o primeiro caso foi em 26 de fevereiro de 2020 no estado de São Paulo, desde então se encontra no território Brasileiro.
No mês de fevereiro o novo coronavírus foi nomeado como SARS-CoV-2 e produz a doença classificada como COVID-19, ele é um vírus alta infectabilidade, a transmissão do SARS-CoV-2 é passada de humanos para humanos e ocorreprincipalmente com o contato de gotículas respiratórias oriundas de pacientes doentes e sintomáticos e por indivíduos assintomáticos segue em controvérsia até o presente momento, em média o período de incubação é estimado em de 5 a 6 dias, podendo variar de 0 a 14 dias. (BRASIL, 2020).
Para atuar junto com ministério da Saúde temos atuação da vigilância sanitária e epidemiológica para combate COVID 19, atuação e notificação dos casos.
 Segundo WOISKI (2013),
 A vigilância surgiu no contexto da saúde pública no final de século XIX, com o desenvolvimento da microbiologia e de saberes sobre a transmissão das doenças infecciosas, e está historicamente relacionado aos conceitos de saúde e doença vigentes em cada época e lugar, às práticas de atenção aos enfermos e aos mecanismos adotados para impedir a disseminação das doenças e tendências da incidência de doenças mediante a coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes e a regular disseminação dessas informações. (WOISKI,2013).
 Segundo a Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990 (BRASIL, 1990), a Vigilância Epidemiológica é definida como um "[...] conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos".
Seu propósito é fornecer orientação técnica permanente para os que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos. Tem como funções, dentre outras: coleta e processamento de dados, análise e interpretação dos dados processados, divulgação das informações, investigação epidemiológica de casos e surtos, análise dos resultados obtidos e recomendações e promoção das medidas de controle indicadas.
A Vigilância Sanitária devem promover e proteger a saúde da população e serem capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção, da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para todas as atividades da área no País. A ANVISA também é quem executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras. No Paraná a Vigilância Sanitária Estadual acompanha o trabalho executado pelas vigilâncias sanitárias municipais e complementa ações e normas quando há necessidade.
3 - CONCLUSÃO
Este trabalho fez uma análise de que somos sujeitos de uma cultura experimentada de várias formas, inclusive quando se adoece e investigação de tratamento, com vírus novo que assusta todo o mundo e está causando mortes e destruição econômica e social do indivíduo. Conclui- se que o homem a sociedade e cultura está ligado a pandemia que nos assombra, vivemos num capitalismo, a economia como fator que primordial alguns países e essa doença causando fome e desemprego, mostra a diferença de ser rico e pobre num país aonde economia mais valioso que uma vida.
Diante da problemática apresentada neste trabalho é perceptível que o que realmente é preciso neste momento é de União. Todos devem se empenhar para que esse vírus seja combatido. Diversas forças estão sendo usadas tanto na pesquisa e criação de novos meios de auxílio ao combate e tratamento, por exemplo as tecnologias citadas no texto, que a cada vem aumentando graças ao empenho desses estudiosos. O publico em geral pode ajudar e muito seguindo as recomendações de prevenção recomendadas e ajudando a combater as noticias falsas que vem sendo espalhadas. Percebemos no decorrer do trabalho que a globalização traz benefícios e malefícios para a saúde global, porém diante da recomendação de quarentena e com a restrição de alguns serviços acabamos tendo uma vantagem em relação ao espalhamento da doença e na diminuição da poluição. Tomando-se todos os cuidados e com a ajuda dos órgãos responsáveis, vigilância epidemiológica e sanitária, é possível vencermos esta batalha contra o coronavírus.
4 - REFERÊNCIAS
ALVEZ, Rafael. 5 aplicações da Inteligência Artificial na Medicina. PORTAL TELEMEDICINA. [S.I] 2018. Disponível em: <https://portaltelemedicina.com.br/blog/aplicacoes-inteligencia-artificial-na-medicina>. Acesso em 06 mai. 2020.
BARRETO, Clara. Coronavírus: tudo o que você precisa saber sobre a nova pandemia. PEBMED.[S.I].2020. Disponível em: <https://pebmed.com.br/coronavirus-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-nova-pandemia/>. Acesso em: 01. mai. 2020.
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, set. 1990.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sobre a doença. Ministério da Saúde. Brasília. 2020. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid. Acesso em: 04 mai. 2020.
DECICINO, Ronaldo. Pandemias - O que é e como a globalização potencializa o problema. UOL. [S.I]. 2007. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/pandemias-o-que-e-e-como-a-globalizacao-potencializa-o-problema.htm. Acesso em 09 mai. 2020.
ESCOBAR, HERTON. Inteligência artificial pode prever diagnóstico de covid-19. Jornal da USP. São Paulo. 2020. Disponível em: <https://jornal.usp.br/ciencias/inteligencia-artificial-pode-prever-diagnostico-de-covid-19/>. Acesso em 06 mai. 2020.
ESTEVES, Sofia. As empresas buscam intraempreendedores. Você se encaixa nesse perfil?. EXAME.[S.I].2020. Disponível em: < https://exame.abril.com.br/carreira/as-empresas-buscam-intraempreendedores-voce-se-encaixa-nesse-perfil/>. Acesso em: 05 mai. 2020.
FORTES, Paulo Antônio de Carvalho; RIBEIRO, Helena. Saúde Global em tempos de globalização. Saude soc. São Paulo,  v. 23, n. 2, p. 366-375, 2014 Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902014000200366&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  09  mai.  2020. 
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (Fiocruz), Ministério da Saúde, Brasil. Coronavírus: Prevenção, Controle e Notificação. Brasília: Fiocruz, 2020. Disponível em: 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/coronavirus-prevencao-controle-notificacao/. Acesso em: 04 mai. 2020.
GEHEALTHCARE. Tecnologia em saúde: conheça 5 tendências digitais. SAÚDE BUSINESS. [S.I].2019. Disponível em:<https://saudebusiness.com/voz-da-marca/tecnologia-em-saude-conheca-5-tendencias-digitais/>. Acesso em 05 mai. 2020.
LOBO, Luiz Carlos. Inteligência Artificial e Medicina. Rev. bras. educ. med.,  Rio de Janeiro, v.41, n.2, p.185-193, 2017. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022017000200185&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 06 mai.  2020. 
MARINS, Carolina. Contagia menos que sarampo e mata menos que varíola: números do coronavírus. UOL. [S.I].2020. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/03/13/grau-de-contagio-e-letalidade-numeros-coronavirus.htm>. Acesso em 04 mai. 2020.
PENA, Rodolfo F. Alves. "O que é Globalização?". Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-globalizacao.htm>. Acesso em 09 de maio de 2020.
PHIL – PUBLIC HEALTH IMAGE LIBRARY. 23313. Disponível em: <https://phil.cdc.gov/Details.aspx?pid=23313>. Acesso em 04 mai. 2020.
SBCOACHING. Empreendedorismo: Tudo que você precisa saber. SBCOACHING.[S.I].2020. Disponível em: <https://www.sbcoaching.com.br/blog/empreendedorismo-guia/>. Acesso em: 05. mai. 2020.
TECNOPUC. Conheça Jaci: o robô de desinfecção que auxilia no combate a Covid-19. PUCRS. Porto Alegre. 2020. Disponível em: < http://www.pucrs.br/tecnopuc/2020/04/29/conheca-jaci-o-robo-de-desinfeccao-que-auxilia-no-combate-covid-19/>.Acesso em 06 mai. 2020.
TOLEDO, Victor. Robôs utilizados no combate ao novo coronavírus chegamao Brasil. TECHTUDO. [S.I]. 2020. Disponível em:<https://www.techtudo.com.br/noticias/2020/03/robos-utilizados-no-combate-ao-novo-coronavirus-chegam-ao-brasil.ghtml> . Acesso em 06 mai. 2020.
VIEIRA, Nathan. Luta contra coronavírus ganha novos aliados: robôs. CANALTECH. [S.I]. 2020. Disponível em: <https://canaltech.com.br/inovacao/luta-contra-coronavirus-ganha-novos-aliados-robos-162066/>. Acesso em 06 mai. 2020.
WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Q&A on coronaviruses (COVID-19) . [2020]. Disponível em:<https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-coronaviruses>. Acesso em: 04 mai. 2020.
WOISKI, Mirian Marques. Vigilância em saúde: Conceitos. SES/PARANÁ. Paraná. 2013. Disponível em: < http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/APRESENTAcaO_A_VIGILaNCIA_EMSAuDE.pdf>. Acesso em 08 mai. 2020.
ZUQUETTO, Rovian. Inovação – Como inovar, o que é inovação e tipos de inovação. AMBRA.[S.I].2016. Disponível em: <https://blog.ambra.education/o-que-e-inovacao/>. Acesso em: 05. mai. 2020.

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