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PROJETO DE PESQUISA PPI EDUCAÇÃO NAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
SEU NOME/ RA: Lucileine Santos
EDUCAÇÃO NAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS
SÃO PAULO 
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO SUMARÉ 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
EDUCAÇÃO NAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS
Trabalho apresentado à disciplina de Projeto Profissional Interdisciplinar, curso de Licenciatura em Pedagogia, como um dos requisitos para aprovação na disciplina.
Professor: 
SÃO PAULO 
2020
SUMÁRIO 
	1
	INTRODUÇÃO
	04
	1.1
	Educação e legislação
	05
	1.2
	Hipótese
	06
	1.3
	Objetivos
	06
	2
	METODOLOGIA E REFERENCIA TEÓRICA
	07
	3
	RESULTADO E ANALISE
	09
	4
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	10
	
	REFERENCIAS
	11
1	INTRODUÇÃO
O Brasil é um país conhecido mundialmente por sua miscigenação, resultado de um processo de colonização violento, desrespeitoso e xenofóbico, seguindo ainda de um longo período de escravidão, onde as mulheres escravas sofriam inúmeros abusos sexuais e davam a luz ao que chamavam de “mestiços”. 
Todo esse processo foi, e ainda é, extremamente desrespeitoso com uma parcela tão grande da nossa população: os negros. Além das grandes ofensas realizadas de maneira direta, como a escravidão, o abuso físico, sexual, moral e psicológico, ainda é importante pontuar todas as ofensas indiretas que são proferidas contra aqueles que são identificados como negros ao longo de todos esses anos. 
O racismo, apesar de não ser reconhecido por uma parcela da população, é um dos maiores problemas sociais que assolam o Brasil. Tal reflexão é conclusiva quando analisamos a formação dos indivíduos e os seus aprendizados ainda em idade inicial na escola. Basta uma análise bem rápida para que se note a forma como a população negra é abordada nos materiais didáticos que chegam as salas de aula brasileiras, sendo colocados apenas como um povo sequestrado, escravizado e marginalizado. 
A motivação que resulta na escolha do presente tema tem suas origens nessa reflexão: a forma como o povo negro é retratado no ensino nacional, sem que nunca seja considerada a cultura, religião, contribuições, moral, costumes desses povos. Apenas retratando um dos maiores crimes da história: a escravidão. 
Tal realidade cria uma grande problemática de natureza social nas escolas brasileiras, o preconceito é plantado e começa a se desenvolver tendo como base a ignorância e a ausência, estrutural, de empatia com as questões raciais. Isso porque, os alunos negros nesse contexto, são expostos a situações de discriminação, humilhação e redução da sua existência como humanos, tendo a história do seu povo reduzida à violência, sangue e abusos. 
 Mesmo que tenham sido consideráveis os avanços da legislação brasileira em oposição ao racismo, ainda há muito caminho a ser percorrido. Principalmente no que diz respeito à escola e o sistema de ensino nacional, havendo a necessidade de uma reformulação na abordagem dos conteúdos relacionados à cultura afro-brasileira. 
A capoeira, enquanto esporte e luta, é um dos maiores patrimônios históricos e culturais do Brasil (CAMPOS, 2001). Sendo assim, o ensino e a prática da mesma representa mais do que um convite a mobilidade, a coletividade, o respeito e o desenvolvimento pessoal dos alunos, mas sim uma intervenção pedagógica prática de aproximação dos alunos com a ancestralidade e a cultura afro-brasileira. Constituindo-se em um grande exemplo de metodologia de ensino e conexão das origens afro-brasileiras e da promoção do respeito e compreensão da diversidade étnica. 
1.1	Educação e legislação
Em 1996 são lançadas as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que visava equiparar os conteúdos e as metodologias de ensino de todas as séries da trajetória escola, em todo o território Nacional, sendo considerada uma extensão mais específica da BNCC que a antecedeu. No ano seguinte, 1997, o Estado lança dez volumes de cadernos onde estão descritos os chamados Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, visando não apenas direcionar os educadores para os conteúdos a serem passados, mas principalmente para qualidade do ensino e a forma como seriam passados. 
Em 1998 são lançados os PCNs para alunos do 6º ao 9º do Ensino Fundamental II que focava na participação da comunidade no ensino dos alunos, incluindo pais, pedagogos, governantes, dentre outros. Nos anos 2000 foram lançados os quatro volumes do Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), que tinha como objetivo passar novas metodologias para os professores combaterem a evasão escolar que era, e ainda é, um grande problema da educação nacional nessa faixa etária. 
Assim se constrói e se fortalece até os dias de hoje o documento que compreende a Base Nacional Comum Curricular que assegura o direito constitucional ao acesso a educação de qualidade para todos os brasileiros, na idade correta e sem distinção de raça, etnia, credo ou classe social. É apresentado no documento que, portanto, o maior objetivo da BNCC[footnoteRef:1] é estabelecer a relação de conteúdos que devem ser passados em todas as escolas para todos os alunos. Em tese, é possível afirmar que a Base Nacional Comum Curricular foi idealizada e desenvolvida com o objetivo de encaminhar todos os alunos para o aprendizado pleno dos conteúdos pré-determinados a cada um dos anos que compreende o período escolar. [1: É importante salientar que o documento que corresponde a conhecida Base Nacional Comum Curricular está prevista na constituição vigente no país até os dias de hoje. Em seu Artigo 210, a Constituição Federal de 1988 prevê a elaboração e a aplicação de um documento que aplique as diretrizes para a educação na República Federativa do Brasil.] 
A Lei nº 10.639 de 2003 torna obrigatório o contato dos alunos com a cultura e a história afro-brasileira, o que tende a ocorrer por meio do ensino das ciências humanas e sociais, mais precisamente a história e sociologia que discutem a existência, formação, histórico e as relações étnico raciais nas sociedades ao longo do tempo. 
1.2	Hipótese
A hipótese que sustenta o presente trabalho se relaciona com o fato de que por lei é obrigatório que os alunos tenham contato com conteúdos relacionados à cultura e a história afro-brasileira, porém apenas essa exigência não parece ser suficiente para anular e combater os casos de racismo, descriminação e desvalorização das raízes étnico raciais do Brasil, sendo a capoeira uma opção viável no cumprimento dessa missão. 
1.3	Objetivos
O objetivo geral do presente trabalho é apresentar alternativas criativas, interessantes e livres de preconceitos para o ensino dos conteúdos étnicos-raciais nas salas de aula. Os objetivos específicos consistem em problematizar a formação centralizada do aluno ocidental, o sistema educacional e suas problemáticas e apresentar as frentes que podem ser consideradas racistas do atual modelo de ensino, bem como apresentar a capoeira como uma metodologia de ensino alternativa e mais eficaz na demonstração e conexão dos alunos com a cultura afro-brasileira.
2	METODOLOGIA E REFERENCIA TEÓRICA
A etimologia da palavra “metodologia” está associada ao conceito de “método”. Ou seja, por definição podemos colocar que a metodologia é o caminho utilizado para se concluir o objetivo de pesquisa, dentro do contexto acadêmico. Sendo variados os tipos de metodologia, a utilizada no presente trabalho é descritiva e qualitativa. 
A metodologia dos estudos acadêmicos deve ser selecionada de acordo com o tipo, os objetivos e os materiais que serão utilizados pelos autores. Análises empíricas e qualitativas, ou seja, que realizam análises de objetos de estudo deve compreender em uma metodologia de identificação, organização e utilização dos dados coletados para a pesquisa, sempre analisando as amostras, variáveis e hipóteses do estudo. 
Rodrigues (2007, p. 07) coloca que: 
Seu objetivo é a caracterização inicial do problema, sua classificação e de sua definição. Constitui o primeiro estágio de todapesquisa científica. É a observação dos fatos tal como ocorrem. Não permite isolar e controlar as variáveis, mas perceber e estudar as relações estabelecidas.
Levando em consideração o caráter exploratório do estudo que aqui se apresenta, a metodologia de pesquisa utilizada pode ser considerada alinhada aos objetivos de pesquisa e aos materiais utilizados para viabilizar está produção acadêmica. 
A tipologia textual utilizada para a realização desta produção é descritiva e visa realizar a explicação e exemplificação dos temas em questão, no caso: a importância do ensino da cultura afro-brasileira para a promoção do respeito e compreensão da diversidade étnica nas escolas do Brasil. 
Como bem coloca Godoy (1995), a pesquisa qualitativa deve atender a alguns critérios para que seja corretamente categorizada. Por exemplo, deve ser primordialmente, descritiva. Isso é, deve descrever os fatos e aspectos conceituais envolvidos no tema da pesquisa.
O esporte, de modo geral, é uma prática milenar sendo quase que impossível definir qual seria a sua origem concreta. No Brasil, foi tido como uma atividade recreativa e era realizado majoritariamente nas escolas como uma forma de desenvolver os alunos do ponto de vista físico e melhorar as atividades motoras. 
O esporte se consolidou no Brasil, de forma individual, apenas no período de transição do século XIX para o XX. Segundo Pacheco (1993), de forma extremamente tardia, visto que os outros países já lançavam atletas nessa época e se consolidavam como potências do esporte. 
Porém, mesmo sendo iniciado muitos anos após os outros países do mundo, não houve uma grande demora para que o Brasil se mostrasse forte em determinados esportes, porém Mendonça (1999) nos alerta para a ausência de material histórico confiável sobre esse período de iniciação do esporte no Brasil: 
“Evidentemente sabido é que dificuldades de monta teríamos de encontrar na compilação de fatos históricos sobre a vida deste esporte, assim como na coleção de documentos a ele referente; porquanto, até a presente data é conhecida de sobejo a deficiência das publicações sobre o nosso movimento esportivo, hoje, felizmente, em grau de desenvolvimento notório” (MENDONÇA, 1999, s.p.).
	
Anos depois, já em meados da década de 60, se consolida a percepção de que os bons atletas ao redor do mundo possuem uma caraterística em comum: tiveram seu primeiro contato com o esporte ainda na infância e se emprenharam em treinos desde muito novos. Assim, a educação física começa a ganhar espaço dentro das escolas e passa a se desenvolver academicamente, em busca de melhores formas de despertar e treinar um futuro atleta recordista (MELO, 1998). 
Porém, é também nesse período que o esporte passa por diversas polêmicas, principalmente nas etapas de preparação e treinamento infantil. Uma grande parte das polêmicas, como afirma Soares (2003), era relacionada as exigências absurdas do rendimento de crianças e jovens nos treinos e no que se refere aos resultados em torneios e até mesmo a denúncias de abuso físico, psicológico e sexual no meio esportivo. Essas polêmicas são associadas ao esporte até os dias de hoje, onde treinadores e atletas também são expostos por fazerem uso de substâncias químicas irregulares que aumentam o rendimento físico dos competidores. 
Hoje, o Brasil é um país muito ligado ao esporte com fins profissionais, educativos e até mesmo recreativos. No que se refere ao âmbito profissional, o Brasil tem grande destaque no vôlei onde já foi 20 vezes campeão olímpico, na natação, atletismo, judô, ginástica olímpica e no futebol de campo por quem é conhecido no mundo todo. 
Segundo BRACHT e Almeida (2003) o esporte é extremamente importante para a educação física escolar, isso porque representa uma intervenção pedagógica que pode agir de modo extremamente motivacional e promover o desenvolvimento psicomotor, o senso de coletividade, trabalho em grupo e pode apresentar habilidades específicas através da prática. 
Sendo assim, é possível colocar que o ensino e a prática de esportes dentro do ambiente escolar é uma intervenção pedagógica que pode motivar os alunos a buscarem evolução em seu desempenho físico, na melhora de suas relações interpessoais e no caso da capoeira, conteúdos relacionados a cultura afro-brasileira do Brasil. 
3	RESULTADO E ANALISE
Como bem colocam Oliveira e Leal (2009), por definição, a capoeira compreende em uma arte marcial e sua origem data de quase cinco séculos de prática e história. O berço da capoeira é o Brasil, onde foi desenvolvida pelos escravos que foram trazidos a força da África, sendo obrigados a se desconectarem de sua cultura e costumes. 
A capoeira deriva de uma combinação de danças e rituais de origem africana, onde a ideia é que mente e corpo se conectem para estarem mais preparados para o combate. Historicamente, o período escravocrata colocava o escravo negro como propriedade de seus donos brancos, de modo que a prática de esportes ou o treinamento de luta era proibido. A capoeira seguiu e pode evoluir justamente pelo fato de ser vista como uma dança ou uma demonstração de fé religiosa, e não como uma arte marcial (OLIVEIRA; LEAL, 2009). 
A capoeira, em seus aspectos práticos, conta com uma combinação de movimentos de dança e combate, sendo a música fundamental para a sua prática. Os praticantes devem fazer uma roda e a luta em si ocorre em dupla, a ideia é que o ataque seja seguido de defesa, não ocorrendo o choque real entre as duas partes envolvidas. 
Para Campos (2001) muitos são os motivos para que a capoeira seja inserida nas aulas de educação física como um esporte e uma intervenção pedagógica. Tal realidade se deve ao fato de que a capoeira pode promover um exercício motor muito completo, que envolve o movimento dos membros inferiores e superiores. Além disso, os alunos precisam praticar a força muscular, o equilíbrio, o controle de seus movimentos e a precisão dos mesmos. 
A necessidade de se fazer uma roda para a prática correta da capoeira, juntamente com a música produzida pelos próprios participantes, ajuda a criar uma atmosfera de companheirismo, coletividade e parceria. Em longo prazo, a pratica da capoeira pode fomentar a aproximação entre os alunos e o desenvolvimento de novas relações de amizade, coleguismo e respeito (CAMPOS, 2001). 
Na fase que compreende o Ensino Fundamental, o desenvolvimento psicomotor ainda não está completo, justificando a necessidade do treinamento de força, equilíbrio, velocidade, atenção e ritmo, que são promovidas pela prática da capoeira enquanto esporte. Além disso, promove a valorização da cultura afro-brasileira, representa uma conexão maior com a ancestralidade e dialoga de maneira prática com as aulas de história e geografia. 
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS
A valorização dos conteúdos relacionados à cultura afro-brasileira deve ocorrer nos espaços escolares, medida essa amparada pela legislação brasileira. A capoeira, como esporte e luta marcial desenvolvida pelos escravos que viviam no Brasil, compreende em uma intervenção pedagógica válida para o desenvolvimento psicomotor e a apresentação de um importante aspecto da cultura afro-brasileira. Sendo assim, a mesma pode promover uma maior compreensão e conexão dos alunos com a cultura afro-brasileira e fornecer o combustível necessários para as discussões e os debates étnico-raciais. 
REFERENCIAS
BRACHT, Valter; ALMEIDA, Felipe Quintão. A política de esporte escolar no Brasil: a pseudovalorização da educação física. Revista brasileira de ciências do esporte, v. 24, n. 3, 2003.
CAMPOS, Helio José Bastos Carneiro de. Capoeira na escola. EDUFBA, 2001.
OLIVEIRA J.A.; MANOEL, E.J. Task constraint and developmental status in the temporal organisation of overarm throwing. Journal of Human Movement Studies, London, v. 42, p. 251- 69, 2002. 
OLIVEIRA, Josivaldo Pires de; LEAL, Luiz Augusto Pinheiro. Capoeira, identidade e gênero: ensaios sobre a história social da capoeira no Brasil. EDUFBA, 2009.