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Os profissionais inseridos no cuidado direto devem estar preparados para identificar pacientes que se aproximam do momento final de vida. A identificação da proximidade da morte permite a elaboração de um novo plano de cuidados onde as ações são direcionadas para o conforto e bem estar do paciente e acolhimento dos familiares diante do sofrimento e luto. PREPARO DO CADÁVER 1. manter o corpo limpo e identificado; 2. evitar a saída de excreções, sangue; 3. dispor o corpo em posição adequada, antes da rigidez cadavérica; 4. retirar todos os aparelhos; 5. fazer tamponamento de todos os orifícios do corpo. MATERIAIS - Material para banho (s/n); - Algodão - Pinça Pean. - Ataduras de crepe. - Álcool a 70%. - Maca sem coxim. - 3 lençóis. - Biombo. - Etiqueta de identificação. - Luvas de procedimentos. - Esparadrapo. IDENTIFICAÇÃO Nome do falecido Hospital Enfermaria Leito Registro Médico que atestou o óbito Data do óbito Hora do óbito Assinatura do enfermeiro DO (Declaração de óbito) PROCEDIMENTO o Certificar-se da constatação e registro do óbito em prontuário. o Reunir o material necessário. o Colocar o biombo, isolando o leito. o Lavar as mãos e calçar as luvas. o Cobrir os olhas do cliente com algodão embebido em S.F. 0,9%. o Retirar travesseiros e roupas e cobrir com lençol. o Retirar cânulas, drenos e cateteres. o Realizar aspirações das VAS (s/n). o Realizar higienização (s/n). o Recolocar prótese oral. o Tamponar com algodão as cavidades naturais: boca, nariz, ouvido, reto e vagina (pinça pean). o Retirar resíduos de adesivos com gaze + álcool a 70%. o Passar uma atadura pela manDíbula, amarrando-o na extremidade. o “vestir o cliente”. o Prender as mãos do cliente sobre o tórax com a atadura. o Prender a etiqueta de identificação direto no cadáver (pé ou tórax). o Colocar um lençol para fazer o pacote. o Transportar segundo rotina da unidade. o Organizar a unidade. o Lavar as mãos. o Enrolar pertences do cliente entregue aos familiares (presença de testemunha, protocolado). O cuidado com o corpo pós-morte não deve ser apenas uma técnica a ser realizada, mas deve-se considerar que aquela pessoa era importante pra alguém, tinha memórias, histórias e uma vida toda construída. O respeito e a humanidade fazem dessa “tarefa” uma das mais importantes para a família do paciente.
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