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PCC de Fundamentos da Educação

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PCC FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 Aluna: Nádia Fernanda R. da Conceição 
 Matrícula: 202002645679 
 Curso: Pedagogia 
 Turma: 9003 
 Professor (a): THAUANA PAIVA DE SOUZA GOMES 
 
 
 
 
 
22 de abril de 2021 
Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução 
 
A desigualdade social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população 
brasileira quando não há um equilíbrio no padrão de vida dos seus habitantes, seja no 
âmbito econômico, escolar, profissional e entre outros. Por ser um país 
subdesenvolvido e marcado por uma profunda e censurável diversidade, os impactos 
sempre serão sobre os mais pobres e periféricos afligindo diretamente na 
desigualdade social de uma comunidade. 
 
 
 
 As desigualdades socioeconômicas e educacionais no meu bairro. 
 
 
 
 
Moro numa comunidade chamada Cidade de Deus, considerada uma das regiões 
mais perigosas do município do Rio de Janeiro, no qual habitam 38 mil habitantes e 
apresentam indicadores sociais entre os mais críticos. Aqui residem famílias de classe 
média e baixa, e é perceptível ver a desigualdade social e educacional pela má 
distribuição de renda e a falta de investimentos na área social. 
 
 
A pobreza, a miséria e a fome são um problema muito preocupante que está bem 
visível na comunidade. Pessoas de baixa renda que vivem em situações de extrema 
pobreza dependem do governo e ONGs para ter no mínimo o que comer. Existem 
três fatores que agregam uma comunidade e são muito importantes para o seu 
desenvolvimento: A educação, a saúde e a segurança. A educação é um fator de 
extrema preocupação, muitas crianças não têm a oportunidades de frequentar a 
escola, por questões de não conseguirem uma vaga e outras pelo próprio descaso 
dos pais. Famílias de classe média conseguem matricular seus filhos em colégios 
privados conseguindo dar um bom estudo para eles, já as de classe baixa não tem a 
mesma oportunidade. Muitos alunos de colégio público vão à escola não para estudar 
e sim para comer. Por muitas vezes eles não têm o que comer em casa e é na escola 
que muitos deles fazem as suas refeições, uma triste realidade. 
É perceptível ver no rosto dessas crianças a infância perdida, muitas não tem 
oportunidades e vivem em situações precárias. Na pandemia pude observar as 
diferenças entre o colégio público e privado, o método de ensino que o colégio privado 
do meu filho aplicou ao método de ensino do colégio público da minha sobrinha, 
observei uma diferença muito grande. O colégio privado aplicou todo o ensino 
baseado na tecnologia, os alunos teriam acesso a plataformas para terem aula ao vivo 
com o professor, já o colégio público aplicou o método manual, no qual o aluno teria 
que imprimir as apostilas ou ir até a escola para buscar, sendo que, muitos pais não 
têm condições financeiras de custear essas despesas. Com toda essa má 
administração os alunos do colégio público são prejudicados por não terem condições 
financeiras de ter um computador, celular ou internet. 
A segurança também é uma grande preocupação, vivemos em um local que quase 
sempre tem incursões policiais e sempre ocorrem no horário da manhã impedido os 
trabalhadores e estudantes de saírem para cumprir as suas responsabilidades. A 
imagem abaixo mostra um pouco da nossa realidade, crianças da educação infantil 
abaixadas no corredor de uma escola tentando se proteger dos tiros, sendo impedidas 
de estudar. A grande maioria dos moradores são pessoas de bem, mesmo assim são 
julgados e descriminados por morar em favelas. 
 
 
 
 
Outra preocupação é na área da saúde, onde temos UPAS implantadas, mas não tem 
médicos e por muitas vezes temos que recorrer para outros locais, mas sem a certeza 
de ter um atendimento. As justificativas por não ter médicos é a falta de pagamento 
ou por ser área de risco. 
A partir desses relatos é notório ver as diversidades existentes e o descaso do poder 
público com as comunidades e as áreas mais precárias. Eles teriam que ter um olhar 
diferenciado, não existindo diferenças entre as classes sociais e deveriam trazer a 
conscientização a todos de que pessoas que moram em comunidade também tem 
suas prerrogativas perante a sociedade. A educação, a saúde e a segurança são 
direitos de todos, mas na realidade não é dessa forma que ocorre, todos esses fatores 
mal administrados resultam no total fracasso dentro de uma sociedade. 
 Para que haja melhorias esses problemas precisam ser enfrentados por um amplo 
conjunto de políticas públicas e ações do setor privado, além da mobilização da 
sociedade de um modo geral. Sendo necessário que o poder público se integre mais 
e entenda as necessidades e dificuldades dos moradores fazendo com que haja 
mudanças e trazendo qualidade de vida. 
 
 
 
 
“A educação não é privilégio, é direito de todos independente das suas 
diferenças!” 
 
 
Referências Bibliográficas: 
BALIEIRO, Fernando de Figueiredo. Aspectos Antropológicos e Sociológicos da 
Educação.1º ed. Rio de Janeiro: Seses, 2014. 
https://www.vozdascomunidades.com.br/geral/bem-vindo-a-cidade-de-deus/ 
https://solidario.barra3.com.br/projeto/6/educa-mais. 
https://www.pensador.com/educacao_de_direito 
.https://www.jd1noticias.com/brasil/ 
 
 
https://www.vozdascomunidades.com.br/geral/bem-vindo-a-cidade-de-deus/
https://solidario.barra3.com.br/projeto/6/educa-mais
https://www.pensador.com/educacao_de_direito
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