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RELATÓRIO DE TESTE DE JARROS

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TECNOLOGIA QUÍMICA
Experiência III – Teste de jarros
	QU2090- Tecnologia Química
	Prof Edgard
	Turma: 23 Turno:Noite
	II módulo
	Nome: Bruna Marques Conti
	Nº 13
	Nome: Camila Vitória Moura da Silva
	Nº 14
	Nome: Deborah
	Nº 17
	Nome: Natalia Nogueira de Souza
	Nº 30
	Nome: Emerson
	Nº 38
	Nome: Letícia Franciele Pereira
	Nº 
Introdução
A análise através do uso do teste de jarro é de suma importância para a indústria, pois confere à população a alcalinidade correta da água podendo assim ser usada para afazeres domésticos. 
 A grande demanda de água para o uso humano faz com que seja necessária a limpeza de água de rios e lagos que contenham impurezas que não se sedimentam por ação da gravidade com o passar o tempo, ficando dispersas por toda a extensão da água; por esse motivo a água é tratada por dois processos: a coagulação, que é uma mistura rápida de forma a possibilitar a distribuição uniforme do coagulante possibilitando que todas as partículas tenham contato com as impurezas encontradas na água que estão carregadas de diferentes cargas negativas e que impedem o aglutinamento. Após o processo da coagulação a água é levada a uma unidade chamada floculador, onde ocorre o processo de floculação.
O floculador faz com que agentes floculantes formem uma substancia gelatinosa, que faz com que as impurezas seja decantadas. No Brasil o agente mais utilizado é o sulfato de alumínio que com a mistura de uma base forma Al(OH)3, que é uma substância gelatinosa, que, por estar carregada positivamente, atrai as impurezas coloidais carregadas negativamente que estão na água, que se aglutinam formando floculos fazendo desse processo conhecido como floculação.
Objetivo
Este procedimento experimental tem por objetivo determinar a melhor proporção de agentes floculantes para a limpeza de uma amostra de água suja (foram utilizados os agentes floculantes, sulfato de alumínio e hidróxido de sódio).
Materiais Utilizados
· 2 Suportes Universais
· 2 Buretas 50 mL
· 4 Garras metálicas
· 5 Béqueres 100 mL
· 5 Bastões de Vidro
· Proveta 25 mL
· Pisseta com água destilada
· Balão Volumétrico 200 mL 
· Turbidimetro
Reagentes:
· Solução de sulfato de alumínio a 0,01 mol/L
· Solução de hidróxido de sódio a 0,01 mol/L
Procedimento I
· Preparar 50 mL de Al2(SO4)3 0,01 mol/L e 50mL de NaOH 0,01 mol/L;
· Em cinco béqueres iguais de 100 mL adicionar 50 mL da água suja;
· Adicionar em cada béquer, 12 mL de agentes floculantes, contudo cada béquer vai receber uma proporção diferente de agentes;
· Com auxílio de bastões de vidro, mexer o conteúdo dos béqueres ao mesmo tempo por cinco minutos;
· Deixar os sistemas em repouso por 30 minutos;
· Observar qual apresenta melhor eficiência na clarificação da água.
Procedimentos II
· Caso seja necessário, preparar mais solução de Al2(SO4)3 0,01 mol/L e solução de NaOH 0,01 mol/L;
· Em cinco béqueres iguais de 100 mL adicionar 50 mL da água suja;
· Adicionar nos béqueres volumes diferentes dos agentes floculantes na proporção determinada a partir dos resultados do experimento anterior;
· Adicionar água destilada para que o volume final em cada béquer seja o mesmo;
· Com auxílio de bastões de vidro, mexer o conteúdo dos béqueres ao mesmo tempo por cinco minutos;
· Deixar os sistemas em repouso por 30 minutos;
· Observar qual apresenta melhor eficiência na clarificação da água.
· 
Resultados e Discussões
Procedimento I
No inicio preparamos as soluções de NaOH e Al2(SO4)3 ,e realizamos os cálculos necessário para determinar o valor da massa a ser pesada. 
OBS: No procedimento requisitado pelo professor, pede que seja feito em um balão de 100 mL, porém por não havia a quantidade de balão necessária então realizamos em um balão de 200 mL.
Cálculos para determinação dos valores:
Solução de sulfato de alumínio: em 200mL de água destilada.
Solução de hidróxido de sódio: em 200mL de água destilada.
Com as duas soluções preparadas, iniciamos o procedimento de adicionar os agentes floculantes em cada um dos béqueres contendo água suja, seguindo a proporção descrita na tabela a seguir:
	Béquer
	 1
	 2
	 3
	 4
	 5 
	Proporção
	 1:3
	 1:2
	 1:1
	 2:1
	 3:1
Como não há determinação específica sobre a ordem dos agentes a serem inseridos na razão proporcional, optamos por começar pelo béquer 1 adicionando uma parte de hidróxido de sódio em 3 partes de sulfato de alumínio, mantendo o volume de 12 mL de agentes floculantes. Assim obtivemos uma nova tabela:
	Béquer
	 1
	 2
	 3
	 4
	 5
	NaOH em mL
	3 mL
	4 mL
	6 mL
	8 mL
	9 mL
	Al2(SO4)3 em mL
	9 mL
	8 mL
	6 mL
	4 mL
	3 mL
Após a adição dos agentes floculantes e agitação por cinco minutos dos béqueres, deixamos os sistemas em repouso pelo tempo descrito para as observações visuais, que nos possibilitaram notar alguns fatores, e anotar as informações descritas na tabela a seguir:
	Béquer
	 1
	 2
	 3
	 4
	 5
	Resultado
	Decantou com rapidez porem a água se mostrou bem turva
	Na decantação ocorreu na mesma rapidez que a anterior, mas a água se mostrou mais limpa
	Demorou mais para se decantar, a água se apresentou limpa, mas não tanto quanto do experimento 2
	Diferiu pouco do resultado apresentado no béquer 3, em relação ao tempo.
	Apresentou rapidez na decantação do produto, porém a água levou um tempo maior para apresentar clareza 
Com esses resultados, nós determinamos que a proporção que teve melhor resultado foi de (1:2) agentes floculantes atuam com melhor resultado na clarificação da água.
Procedimento II
Tendo em vista que o melhor resultado no procedimento I foi apresentado pelo béquer 2, que continha a proporção de 1:2, decidimos adotar a razão proporcional 1:2 no procedimento II, desta vez com a adição de água destilada para completar o volume dos béqueres, conforme tabela apresenta: 
	Béquer
	 1
	 2
	 3
	 4
	 5
	V de Al2(SO4)3/mL
	 2 mL
	 3 mL
	 4 mL
	 5 mL
	 6 mL
	V de NaOH/ mL
	 4 mL
	 6 mL
	 8 mL
	 10 mL
	 12 mL
	V de H2O/ mL
	 12 mL
	 9 mL
	 6 mL
	 3 mL
	 18 mL
Após a adição dos agentes floculantes, da água destilada, e da agitação dos sistemas, deixamos novamente em repouso, para, analisarmos visualmente as características apresentadas por cada sistema. Segue a tabela com as características.
	Béquer
	 1
	 2
	 3
	 4
	 5
	Resultado
	Decantação mais lenta e água com pouca clareza.
	Decantação mais rápida, mas relação a água,nada difere do experimento 1 .
	Em relação ao experimento 2 nada difere o tempo, porem á mais clareza na água.
	Houve uma rápida decantação e uma melhor clareza da água.
	Nada difere dos resultados 4 porem optamos pela clareza da amostra anterior.
Por este método de análise visual, supúnhamos que o béquer 4 tivesse apresentado o melhor resultado. Então definimos que a proporção de 1:2 foi a melhor para realizarmos nosso teste.
Usamos o Turbidimetro para medir a turbidez da água.
OBS: Infelizmente não houve tempo de todo os grupos realizarmos o teste, portanto o professor mediu de apenas um grupo para assim esclarecer algumas duvidas da turma.
Tabela de resultados do Turbidimetro realizada pelo professor:
	Béquer
	 1
	 2
	 3
	 4
	 5
	Turbidez em NTU
	 7.3
	 7.0
	 6.8
	 4.8
	 10.4
Conclusão
Concluímos que, em razão proporcional de 1:2 (uma parte de agente floculante I para uma parte de agente floculante II) os resultados foram mais satisfatórios.
Não foi possível realizar o teste de turbidez, devido ao tempo curto no laboratório.
Bibliografia
http://www.licenciamentoambiental.eng.br/jar-test-ou-teste-de-jarros/
http://www.ecoalcance.net/furos/index2_ficheiros/clarificacao.htm

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