Buscar

relatorio destilação do vinho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

DESTILAÇÃO DO VINHO - DETERMINAÇÃO DO TEOR ALCOÓLICO
n₂₀ = nobservado + 𝚫t x 0,00045
fração 1
n₂₀ = 1,359 + (97,0 - 91,1) x 0,00045
n₂₀ = 1,360
fração 2
n₂₀ = 1,342 + (98,8 - 97,0) x 0,00045
n₂₀ = 1,343
fração 3
n₂₀ = 1,337 + (99,0 - 98,8) x 0,00045
n₂₀ = 1,338
fração 4
n₂₀ = 1,336 + (99,0 - 99,0) x 0,00045
n₂₀ = 1,336
Cálculos teor alcoólico: y = 0,0006x + 1,3308 (sendo y o índice refratário e x o teor alcoólico)
Teor alcoólico vinho = 9,5%
fração 1
1,360 = 0,0006x + 1,3308
x = 48,67%
fração 2
1,343 = 0,0006x + 1,3308
x = 20,33%
fração 3
1,338 = 0,0006x + 1,3308
x = 12,00%
fração 4
1,336 = 0,0006x + 1,3308
x = 8,67%
mistura de todas amostras
1,353 = 0,0006x + 1,3308
x = 37%
2- Por que a temperatura do destilado aumenta continuamente?
A temperatura do destilado aumenta continuamente porque o que está em ebulição é uma
mistura de água, etanol e outros compostos. À medida que o etanol, que possui ponto de
ebulição mais baixo (78,4°C), evapora, a porcentagem de água aumenta e,
consequentemente, a temperatura de ebulição aumenta também, já que o ponto de ebulição
da água é de aproximadamente 100°C.
3- Comente os resultados obtidos para o teor alcoólico das frações.
A partir dos resultados obtidos, é possível observar que a primeira fração era a que possuía
mais etanol, ao longo das próximas frações, a quantidade de etanol diminuiu e a de água
aumentou. Isso pode estar relacionado com o contínuo aumento da temperatura durante a
destilação. Inicialmente, quando a temperatura do sistema estava em cerca de 91 ºC, havia
mais etanol sendo evaporado do que água, visto que a temperatura de ebulição da água é
de 100 ºC. Posteriormente a temperatura foi se tornando maior, mas mais constante e
próximo de 100 ºC e a medida que a variação de temperatura inicial e final diminuía, o teor
alcoólico permanecia mais próximo.
4- Por que a densidade do destilado é menor que a do vinho?
Outra forma de medir o teor alcoólico de uma bebida é através da densidade dela.
Densidade é a razão entre a massa (em gramas) e o volume (espaço ocupado pela matéria,
medido em centímetros cúbicos ou mililitros) e para medir esse valor, usa-se um
densímetro. O densímetro atua de tal forma: ele flutua na substância a ser medida e a linha
da superfície marca exatamente qual é a densidade dela.
Toda bebida alcoólica é uma mistura de água e álcool e outros componentes, mas
quanto mais álcool tiver, menor será sua densidade, já que a densidade do álcool é em
torno de 0,78g/mL e a densidade da água é 1g/mL. O destilado possui mais álcool, tendo
então densidade mais próxima de 0,78 g/mL, já a densidade do vinho está relacionada com
seu teor alcoólico, seus açúcares residuais e com sua quantidade de água tendo seu valor
próximo a 1 (0,997g/mL). Então, a diferença entre a densidade do destilado e a do vinho
depende da composição de cada um.
5- Por que ocorre separação de fases (aquosa/álcool) pela adição de sal? Qual o valor
do teor alcoólico obtido para mistura?
Quando adicionamos sais neutros (no caso do experimento, carbonato de potássio)
a uma solução, ocorre um aumento da força iônica do sistema. Ao adicionarmos pequenas
quantidades de sal ao sistema, este se dissocia e pode interagir com as moléculas de
álcool, diminuindo a interação entre elas e favorecendo a solubilidade delas no meio
aquoso. A esse fenômeno dá-se o nome de "salting-in". Esse efeito, porém, não se estende
indefinidamente. Em condições de elevada força iônica, decorrente da adição de grandes
quantidades de sal, temos o efeito contrário, no qual as moléculas de água, ocupadas em
sua forte interação com os íons do sal adicionado, "abandonam" a estrutura do álcool.
Como conseqüência, temos: maior interação entre as moléculas do álcool, diminuição da
solubilidade em meio aquoso e, conseqüentemente, a separação de fases
(água+sal/álcool). A esse fenômeno de insolubilização do álcool em decorrência de um
considerável aumento da força iônica do meio dá-se o nome de "salting-out". Mais
precisamente, os termos salting out e salting in são usados para denotar, respectivamente,
um aumento e uma diminuição no coeficiente de atividade de não-eletrólitos, com o
aumento da concentração de eletrólito.
O valor do teor alcoólico obtido para mistura é de 6%.
50 mL (da mistura) = 100%
3mL (álcool obtido X%
no funil de separação)
X = 6%
6- Comente os valores de teor alcoólico obtidos pelos diferentes métodos para o
destilado.
O teor alcoólico do vinho obtido pelo método de índice de refração foi de 37%, já o
teor obtido por Salting Out foi de 6%. No entanto, o teor alcoólico que consta no rótulo da
garrafa de vinho utilizado no experimento é de 9,5%, logo o método que mais se aproxima a
esse valor foi o Salting Out, já pelo método de índice de refração, o valor foi muito superior
ao esperado. Essa diferença nos valores pode estar relacionada com a precisão de cada
técnica e da determinação de medidas de cada equipamento. Inclusive, no momento de
separar os 50 mL da solução para realizar o teste do Salting Out, não foi usado uma proveta
e sim medido no próprio béquer, o que não garante uma precisão no valor. Houve também
um erro e a solução foi misturada com a solução de outro grupo, o que também pode ter
afetado o resultado.
Bibliografia
http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_proteinas/precipitacao_protei
nas.htm
http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_proteinas/precipitacao_proteinas.htm
http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_proteinas/precipitacao_proteinas.htm