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Acidentes e Complicações Trans e Pós-Operatórias

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Acidentes e Complicações Trans e Pós-Operatórias 
 
Técnicas Anestésicas: 
 Reações Psicogênicas: 
 
 Lipotímia: 
 
 Pré-inconsciência; 
 
 Depressão do SNC; 
 
 O que difere da síncope é a perda de 
inconsciência; 
 
 Causas: 
 
1. Psicogênica: Colapso circulatório por 
forte excitação do parassimpático 
(estímulo emocional). 
 
2. Postural: Gestante – compressão da 
veia cava inferior. 
 
3. Medicamentosa: Hipoglicemia ou 
hipotensão. 
 
 Sinais e sintomas: Palidez facial com 
sudorese, pele fria e escurecimento 
momentâneo da visão; 
 
 O que fazer: 
 
1. Colocar o paciente na posição de 
Trendelemburg; 
 
2. Conversar com o paciente; 
 
3. Oferecer açúcar ou hidrata-lo. 
 
 Síndrome da Hiperventilação: 
 
 Excitação do SNC; 
 
 Pacientes histéricos, nervosos e 
angustiados; 
 
 Sinais e sintomas: Tremor nas mãos e 
pernas, cefaleia, lúcido, intranquilidade 
e não exibe sudorese. 
 
 O que fazer: Estimular o paciente a 
respirar devagar, oferecer um saco 
plástico perfurado para que ele inspire 
e expire, colocar o paciente em uma 
posição reclinada quase na horizontal. 
 
 
 Reação Alérgica: 
 
 Tratamento: Anti-histamínico e 
corticoide. 
 Parestesia: 
 
 Tratamento: Compressas mornas de 5 
a 10 minutos, sugere complexo 
vitamínico B e laser de baixa potência. 
 
 Paralisia Temporária: 
 
 Tranquilizar o paciente, fazer um 
curativo com gaze e micropore. 
 
 Náuseas e Vômito: 
 
 Anestesia pode se difundir para outras 
regiões e ocasionar isso. 
 
 Acidentes com Agulha: 
 
 Não se deve inserir a agulha 
completamente no tecido; 
 
 Pode ocorrer fratura por defeito de 
fabricação ou por ela ser muito fina, ou 
quando o paciente realiza movimentos 
bruscos. 
 
 Tratamento: Radioscópio. 
 
Procedimentos Trans–Operatórios: 
 Enfisema: 
 
 Comunicação da cavidade oral com 
tecidos mais profundos; 
 
 Causado por instrumentos rotatórios 
movidos a ar; 
 
 Consistência de ‘‘saco bolha’’; 
 
 O que fazer: Observar e prescrever 
antibiótico. 
 
 Laceração do Retalho: 
 
 Prevenção: Retalhos com tamanhos 
adequados e controlar a força; 
 
 Causada por força excessiva ou 
natureza delicada da mucosa; 
 
 
 O que fazer: Reposicionar e suturar. 
 
 Perfuração Inadvertida do Tecido: 
 
 Causada pelo descontrole e força 
excessiva; 
 
 Prevenção: Controle da força e dedo 
de apoio; 
 
 O que fazer: Sutura, se possível, ou 
promove cicatrização por segunda 
intenção. 
 
 Abrasões ou Queimaduras dos 
Lábios: 
 
 Causado por fricção de instrumentais 
ou natureza delicada da mucosa; 
 
 Prevenção: Lubrificação com vaselina 
e cuidado com a localização da haste 
e da broca; 
 
 O que fazer: Mantê-lo com vaselina ou 
pomada antibiótica. 
 
 Lesões das Estruturas Ósseas: 
 
 Se o osso for completamente 
removido do alvéolo junto com o 
dente, não deve ser recolocado na 
posição; 
 
 Regularizar quaisquer espículas 
ósseas; 
 
 Se o osso permanecer aderido ao 
periósteo, o CD deve dissecar 
cuidadosamente o osso e o tecido 
mole do dente (deixar lá); 
 
 Caso o osso não permaneça aderido, 
deve ser removido. 
 
 Comunicação Buco–Sinusal: 
 
 Não realizar o teste de Valsalva; 
 
 Em caso de suspeita: Evitar inserir 
instrumental dentro do alvéolo; 
 
 Comunicação pequena (<2mm): 
Realizar a sutura; 
 
o Evitar assoar o nariz, espirrar 
prendendo a respiração, fumar e 
beber de canudo; 
 
 Comunicação média (2 a 6 mm): 
Inserção de membrana de colágeno + 
sutura; 
 
o Precauções respiratórias e 
antibióticos; 
 
 Comunicação extensa: Confecção de 
retalho (>7mm); 
 
o Precauções respiratórias e 
antibióticos; 
 Fratura de Mandíbula; 
 
 Fratura de Raiz; 
 
 Descolamento da Raiz para o Seio 
Maxilar; 
 
 Lesão de Estruturas Adjacentes; 
 
 Dor: 
 
 Controlar através de analgésicos e 
anestésicos. 
 
 Trismo. 
 
Pós–Operatórios: 
 Sangramento: 
 
 Compressão com gaze; 
 
 Remoção do coágulo + sutura; 
 
 Eletrocoagulação; 
 
 Laqueamento (pinçar o vaso e 
suturar); 
 
 Edema; 
 
 Equimose: 
 
 Dissipação do hematoma; 
 
 Sangue represado no tecido 
subcutâneo. 
 
 Infecção e Atraso da Cicatrização: 
 
 Causada por resto de fragmento de 
tecido ósseo solto, sutura com tensão 
ou restos de alimentos; 
 
 Alveolite: 
 
 Causada por insuficiência de 
suprimento sanguíneo no alvéolo, 
aumento da atividade fibrinolítica, 
presença de infecção durante/após a 
exodontia ou trauma do osso alveolar 
durante o ato operatório; 
 
 Alveolite Seca: 3 dias após a 
exodontia e ausência de coágulo; 
 
o Desintegração do coágulo, alvéolo 
vazio, paredes alveolares desnudas e 
sensíveis, camada amarelo-
acinzentada, gengiva circunjacente 
inflamada e dor intensa; 
 
o Geralmente não prescreve antibiótico, 
apenas realiza a limpeza alveolar e 
preenchimento do alvéolo com pasta 
(alveosan e alveolite), a troca de 
pastas dever ser de 24/24hrs até 
remissão dos sintomas; 
 
 Alveolite Exsudativa: 7 dias após a 
exodontia; 
 
o Limpeza alveolar associada à 
curetagem e antibioticoterapia + 
preenchimento do alvéolo com pasta 
(alveosan e alveolite), a troca de 
pastas dever ser de 24/24hrs até 
remissão dos sintomas; 
 
 Prevenção da alveolite: Evitar 
manipular as paredes do alvéolo 
excessivamente e cuidados com 
biossegurança.

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