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Complicações nas exodontias

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ACIDENTES E COMPLICAÇÕES DE 
EXODONTIAS: DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO 
➢ Edema; 
➢ Alveolite; 
➢ Sangramento; 
➢ Resistência anormal; 
➢ Extração do dente errado; 
➢ Luxação de dentes vizinhos; 
➢ Fraturas de dentes ou restaurações; 
➢ Fratura de tábuas ósseas; 
➢ Desaparecimento de dentes; 
➢ Lesão do NAI e n. lingual; 
➢ Fratura de instrumental cirúrgico; 
➢ Enfisema; 
➢ Exposição de tábua óssea; 
➢ Comunicação buco sinusal; 
➢ Infecção pós-operatória; 
➢ Luxação da ATM; 
➢ Fratura mandibular. 
EDEMA OU INCHAÇO 
➢ Principalmente após extração de 3ºM; 
➢ Gerado pelos mediadores da 
inflamação, principalmente as 
prostaglandinas; 
➢ Manipulação do tecido dentro do 
necessário, não extrapolando. 
➢ Trauma tecidual: 
o Manuseio não cuidadoso de 
retalhos, descolamento, osteotomia, 
manipulação, tempo cirúrgico 
(máximo de 36 a 48hrs); 
o Redução a partir do 3º ou 4º dia 
e final em uma semana; 
o Edema que se inicia após o 3º dia, 
pensar em INFECÇÃO. 
➢ Prevenção e tratamento: 
o Avisar ao paciente que algum 
edema é previsto → parte da 
cicatrização; 
o Pode ser maior pela manhã e 
menor a noite por aspectos posturais; 
o Repouso, dormir com cabeceira 
elevada para que a própria gravidade 
ajude a diminuir a quantidade de 
sangue que chega no local da cirurgia; 
o Sem atividade física; 
o Compressas frisas e gelo de 20 em 
20 minutos – por 2 dias; 
o 3º dia – compressas mornas ou 
apenas cessar as compressas frias; 
o Medicação: corticoides, AINEs e 
AIE. 
EQUIMOSE 
➢ OBS.: Incomum o hematoma na 
cavidade bucal. 
➢ Difusão de sangue nos planos 
subcutâneo e submucoso; 
➢ Comum em idosos operados 
(principalmente em mulheres): 
o Perda do tônus muscular → 
músculos mais relaxados e o sangue 
consegue se difundir mais por esses 
tecidos; 
o Adesão diminuída entre as células 
e o sangue passa com maior 
facilidade; 
➢ Tratamento: 
o Fisioterapia com frio, com repouso 
nos 2 primeiros dias; 
o Calor e pomadas, como Hirudoid, 
ocorrendo uma reabsorção mais 
rápida, ou seja, fibrinólise da região; 
➢ As cores vão de vermelho → roxo → 
esverdeado → amarelado e 
desaparece. Logo, é importante esse 
acompanhamento. Em média são 7 
dias para o desaparecimento total, 
mas vai depender da amplitude da 
área afetada. Assim, quanto mais a 
equimose pode-se ter um tempo 
maior para sua reabsorção completa. 
➢ Incomum em pacientes jovens. 
 
 
 
ALVEOLITE 
➢ Mais tradicional, mas não o mais 
comum; 
➢ Intensidade da dor bem grande, no 
qual o sítio cirúrgico fica 
vazio/parcialmente vazio com osso 
exposto, às vezes, resíduo de alimentos 
no interior. Devido à perda do 
coágulo, a parede óssea fica exposta, 
as terminações nervosas aparentes → 
muita dor; 
➢ Etiologia não é clara: 
o Resulta de alta atividade 
fibrinolítica no alvéolo com lise do 
coágulo formado → plasmina, enzima 
responsável pela quebra gradativa do 
coágulo, quando ocorre dentro do 
tempo planejado há a migração de 
fibroblastos → diferenciação celular 
→ formação de osso, mucosa. No 
qual, isso tem que ocorrer dentro de 
um tempo definido, mas quando por 
alguma razão essa atividade 
fibrinolítica ocorre antes do tempo, o 
alvéolo fica seco, o coágulo 
desaparece e se tem a sensação álgica 
→ dor. 
➢ Possíveis causas: 
o Quebra da cadeia asséptica, 
infecções subclínicas; 
o Exodontias longas e traumáticas; 
o Excesso de anestésico com 
vasoconstritor → área com menor 
oxigenação → mais dificuldade para 
a formação do coágulo; 
o Anticoncepcionais (hormônios): 
ativam a atividade fibrinolítica; 
o Fumo: devido a centenas de 
componentes tóxicos presentes no 
fumo. 
➢ Características clínicas: 
o Alvéolo seco ou com coágulo cinza 
“sujo”; 
 
o Pode haver retenção parcial do 
coágulo; 
o Não parece haver predileção por 
sexo; 
o Mais predominante na faixa dos 
40 aos 45 anos; 
o Mais frequente na mandíbula 
(vascularização menor do que na 
maxila) e regiões posteriores; 
o Dor intensa após 3 a 4 dias após 
extração do dente; 
o Origem da dor → osso exposto; 
o Dor acentuada→ aguda, de 
moderada a intensa; 
o Geralmente pulsátil; 
o Costuma irradiar-se para o 
ouvido; 
o Não responde satisfatoriamente 
aos analgésicos usuais; 
o Hálito desagradável e gosto ruim 
na boca; 
o Tumefação e linfadenopatia → 
pouco frequente, pois NÃO É UMA 
INFECÇÃO e sim um QUADRO 
INFLAMATÓRIO; 
o Sinais e sintomas podem durar de 
10 a 14 dias → depende da 
intensidade do caso. 
➢ Tratamento – tem como objetivo 
aliviar a dor: 
o Avaliar e radiografar o sítio 
cirúrgico; 
o Remover resíduos alimentares; 
o Não curetar o alvéolo nem o 
coágulo residual (aumenta o osso 
exposto e a dor); 
o Irrigar com solução salina morna, 
se o coágulo sair, sem problema; 
o Aplicar pasta medicamentosa → 
alveolex, curativo alveolar com 
própolis; 
o Repetir diariamente até a redução 
da sintomatologia e depois vai 
ocorrer a cicatrização por 2ª 
intenção. 
o OBS.: Não se preconiza anestesias, 
porque o osso já está seco, pouco 
vascularizado e se for anestesiar, na 
maioria das vezes, tem 
vasoconstritor que vai reduzir ainda 
mais o fluxo sanguíneo no local. 
o OBS.: pacientes que fazem uso de 
antirreabsortivos → redução da 
vascularização dos ossos maxilares e 
são mais propensos a posterior 
necrose pós-medicação. 
➢ OBS.: ALVEOLEX → curativo alveolar 
com própolis: 
o Própolis, iodofórmio e cera de 
abelha; 
o Ações analgésica, antisséptica, de 
regeneração e estimulação cicatricial; 
o Principalmente indicado como 
uma barreira física após as extrações 
dentárias, conferindo proteção pois 
age como um tampão alveolar 
moldável, constituindo um arcabouço 
sólido para a regeneração tecidual, 
evitando a contaminação das paredes 
ósseas. É eliminado gradualmente da 
cavidade alveolar em até 30 dias, à 
medida que ocorre o preenchimento 
do alvéolo dentário com tecido de 
granulação e tecido ósseo 
neoformado; 
o A própolis presente na 
formulação, além de auxiliar na 
regeneração e na estimulação da 
cicatrização, auxilia também na 
analgesia proporcionando um pós 
operatório mais tranquilo ao 
paciente; 
o O iodofórmio foi incorporado ao 
produto para auxiliar e 
complementar a ação de 
preenchimento através da 
estimulação da proliferação celular, 
além de possuir um leve poder 
antisséptico; 
o Sua fórmula isenta de Eugenol não 
provoca irritações ao contato com o 
tecido alveolar. 
o Dieta mais macia e do outro lado 
da boca para manter o medicamento 
o mais tempo possível no interior do 
alvéolo; 
o Troca diariamente ou intercalado 
até o paciente não sentir mais dor e 
a cicatrização ocorre por segunda 
intenção. 
➢ OBS.: ALVEOGYL → pasta alveolar, 
mais caro. 
o Ação analgésica: Eugenol. 
 
 
➢ Alveoliten: óxido de zinco, iodofórmio. 
➢ Alveolite granulomatosa: tecido 
cicatricial frouxo e flácido, fora da 
normalidade: 
 
o Radiografar a região; 
o Anestesiar o local, já que não há 
secura óssea e/ou falta de tecido no 
interior, e curetar muito bem a 
região; 
o Inspeção no alvéolo rigorosa com 
retirada de objetos estranhos, irrigar 
bem a região e posterior sutura; 
o 7-10 dias cicatrização normal. 
o Orientações: uso de analgésico, 
gelo, alimentação mais líquida nos 
primeiros dias. 
SANGRAMENTO 
➢ Hemorragia óssea em artéria 
intraóssea; 
➢ Hemorragia em tecidos moles → Ex.: 
lesão da artéria bucal em uma incisão 
relaxante para extração de 3ºMI; 
 
➢ Em casos de hemorragia: 
o Detectar se o paciente apresenta 
alguma discrasia sanguínea, toma 
algum medicamento que altere a 
função plaquetária e faça sangrar e 
identificar o aspecto anatômico da 
região, ou seja, se é em tecido duro 
ou mole a hemorragia, vasos em 
proximidade com o local da cirurgia; 
o Fazer o correto diagnóstico para 
fazer a abordagem correspondente; 
➢ Hemorragia óssea: com a obstrução do 
orifício de saída do sangramentoa 
hemorragia cessa, pode ser usado cera 
óssea ou a ponta da pinça porta-
agulha para a obstrução. Realizar 
sutura bem oclusiva (3/4/5mm da 
borda gengival) para reter o coágulo 
dentro do alvéolo. 
COAGULAÇÃO SANGUÍNEA: FASES 
➢ Vascular: vasoconstrição → os vasos se 
contraem e se retraem no tecido para 
a própria mucosa e também faz um 
processo de obstrução do sangue; 
➢ Plaquetária: 150.000 a 
400.000/mm3 
o Plaquetopenia pode induzir 
hemorragia por um número menor 
de plaquetas; 
o Trombocitopatia, no qual as 
plaquetas não funcionam 
adequadamente; 
➢ Humoral: cascata da coagulação→ 
ocorre todo o processo de ativação dos 
fatores e ao final ocorre a 
transformação do fibrinogênio em 
fibrina, a partir da fibrina existe a 
migração de mais fatores, mais células 
e mais plaquetas que vão formar um 
coágulo bem rígido com muitas 
cadeias de fibrinas, células, 
plaquetas→ Drogas anticoagulantes: 
 
o Mecanismo intrínseco: avaliado 
pelo tempo de tromboplastina 
parcial (PTTK ou TTP): 
▪ Hemofilia A: deficiência do fator 
VIII → dependendo do grau pode 
ter um problema maior ou 
menor de hemorragia. Assim, a 
hemofilia A age onde ocorre a 
transformação do fator IX para 
o fator X, pois se não tem o fator 
VIII para realizar a catalisação 
dessa transformação, pode 
inviabilizar a cascata de 
coagulação a partir desse ponto. 
 
 
o Mecanismo extrínseco: avaliado 
pelo tempo de atividade da 
protrombina (TAP ou TP). 
o Marevan: muito utilizado em 
pacientes com problemas cardíacos e 
quando se faz necessário um nível de 
anticoagulação grande para prevenir 
a formação de trombos: 
▪ Atua na inibição dos fatores 2, 
7, 9 e 10 → faz com que não se 
tenha a coagulação pelo 
mecanismo humoral de maneira 
efetiva; 
▪ Reverte seu efeito com vitamina 
K, mas o paciente vai sangrar. 
o Heparina: não ocorre a conversão 
do fibrinogênio em fibrina. Previne a 
formação do ativador da pró-
trombina (II) e inibe a ação da 
trombina no fibrinogênio (I). Assim, 
não há formação do coágulo: 
▪ Uso principalmente em pacientes 
que fazem hemodiálise. 
o Xarelto (nome científico: 
Rivaroxabana): inibe o fator 10a; 
o TransaminR: 
▪ Ácido tranexâmico; 
▪ Inibe a ação da plasmina, que é 
fibrinolítica, preservando o 
coágulo com uma hemostasia 
mais eficiente. Aumenta o tempo 
de dissolução da rede de fibrina, 
lentifica o processo de fibrinólise, 
evitando a cicatrização; 
▪ Absorção rápida, níveis 
terapêuticos de 6 a 8hrs; 
▪ Dosagem para hemofilia em caso 
de extrações dentárias: 2 a 
3comp (250mg), 3x/dia de 
8/8hrs; 
▪ Uso para pacientes com 
hemofilia, doença de von 
willebrand. 
 
SANGRAMENTO E VITAMINA K: 
➢ A síntese dos fatores II, VII, IX e X 
dependem da vitamina K; 
➢ Deficiência de vitamina K → 
sangramento → deficiência dos fatores 
2, 7, 9 e 10; 
➢ Complementar esses fatores 
previamente a cirurgia (processo mais 
demorado); 
➢ OBS.: Pacientes que fazem uso de 
antibióticos por muito tempo, podem 
ter deficiência da vitamina K e menor 
síntese dos fatores 2, 7, 9 e 10 com 
possibilidade de sangramento. 
➢ OBS.: Hemorragia em artéria de 
grande calibre é a artéria que deve ser 
obstruída/comprimida → ATENÇÃO 
A ISSO, nem sempre é um problema 
fisiopatológico. 
SANGRAMENTO E 
ANTIAGREGANTES 
PLAQUETÁRIOS→ ASPIRINA - AAS, 
CLOPIDOGREL 
➢ O AAS e AINEs afetam a fase 
plaquetária da coagulação, 
aumentando a eficácia do processo de 
não adesão plaquetária: 
o Inativa as ciclooxigenases que 
libera proteínas adesivas das 
plaquetas, necessária para a sua 
agregação; 
➢ AAS: anti-inflamatório → inativa a 
COX → ácido araquidônico sem ação 
→ reduz as prostaglandinas 
(mediadoras da dor e inflamação) → 
reduz a inflamação e a dor: 
o Antiagregante plaquetário → 
inativa a COX → não produção de 
tromboxano → não adesão 
plaquetária e não agregação de 
células vermelhas → sangue mais 
fluido, mais difícil de coagular. 
➢ Clopidogrel (PlavixR, LopigrelR): os 
receptores de ADP são preenchidos 
por Clopidogrel (anti-agregante) e 
não por ADP, assim as plaquetas não 
agregam, porque não tinha ADP para 
ativá-las: 
o Seu mecanismo de ação é baseado 
na inibição da agregação plaquetária 
induzida pelo ADP. 
o Efeito sinérgico da aspirina com 
clopidogrel → maior efeito anti-
agregante; 
o Sempre em contato com o médico. 
➢ OBS.: Rivaroxabana → Xarelton 
 
 
➢ Vídeo: Como funciona os AINES? O 
AAS é um medicamento muito 
utilizado para a inflamação, febre, dor 
e afina o sangue. Age nas enzimas COX 
de maneira irreversível, no qual 
diminui sua síntese. Em uma lesão 
tecidual, ocorre o processo da 
inflamação, assim várias enzimas, 
como a COX, células brancas do 
sangue e prostaglandinas, exemplo de 
mediadora da inflamação, migram 
para a região. A COX vai agir sob o 
ácido araquidônico (ácido graxo) no 
qual produz prostaglandinas e ocorre 
todo o processo inflamatório: 
o O AAS vai agir diretamente sob a 
COX, inativando-a, 
consequentemente sem ácido 
araquidônico e sem mediadores para 
dor e inflamação, redução de ambos: 
o Atua também mediando a 
atividade plaquetária, no qual em 
uma injúria tecidual, a COX age sob 
o ácido araquidônico, produz 
prostaglandinas, mas também 
tromboxano A2 que é proteína 
adesiva que promove a agregação 
plaquetária → coibindo o 
sangramento na etapa plaquetária → 
tampão plaquetário de células 
(plaquetas + células vermelhas). 
o Quando se ingere um AINE, vai 
agir sob a COX, inibindo-a, no qual o 
ácido araquidônico não será 
transformado em nada, logo não 
haverá formação do coágulo e vai 
sangrar mais facilmente. Reduz a 
chance de infarto, embolia, mas 
aumenta a chance de sangramento. 
SANGRAMENTO MAREVAN = 
VARFARINA SÓDICA 
➢ A varfarina sódica, substância ativa de 
Marevan, é um anticoagulante 
sintético – antagonista da vitamina 
K; 
➢ Marevan inibe a formação dos fatores 
de coagulação II, VII, IX e X; 
➢ Efeito no tempo de protrombina em 
24 a 36hrs: atinge o máximo em 36 
a 48hrs; 
➢ Após a interrupção da administração 
→ mantém-se por 48hrs; 
 
FÍGADO E SANGRAMENTO 
➢ Fatores de coagulação produzidos pelo 
fígado: II, V, VII, IX, X; 
➢ Os valores de TP e TTP são afetados 
caso haja deficiência destes fatores; 
➢ Diáteses hemorrágicas de origem 
hepática devem ser tratadas com 
plasma congelado e fresco e também 
plaquetas; 
CONTROLE DO SANGRAMENTO: 
➢ Materiais para hemostasia: 
o Cera óssea para hemorragias 
ósseas; 
o Gelfoam (gelatina absorvível): 
arcabouço para formação do coágulo, 
facilita a hemostasia; 
o Surgicel (celulose regenerada 
oxidada): melhor coagulação que o 
gelfoam, mas atrasa a cicatrização. 
Apresenta afinidade pela 
hemoglobina, se converte em massa 
gelatinosa e atua como um coágulo 
artificial; 
o Solução de trombina tópica mais 
gelfoam no alvéolo. Ex.: pacientes 
com discrasias sanguíneas; 
o Colágeno: promove a agregação 
plaquetária: 
▪ Hemospon, Avitene, Collaplug, 
Collatape. 
TRANSAMIN – ANTIFIBRINOLÍTICO 
PRESERVA O COÁGULO 
➢ Ácido tranexâmico; 
➢ Inibe a ação da plasmina que é 
fibrinolítica; 
➢ Preserva o coágulo, hemostasia mais 
eficiente; 
➢ Aumenta o tempo de dissolução da 
rede de fibrina; 
➢ Lentifica o processo de fibrinólise 
favorecendo a hemostasia; 
➢ Absorção rápida, níveis terapêuticos 
de 6 a 8hrs; 
➢ Dosagem para hemofilia em caso de 
extrações dentárias: 2 a 3 comp. de 
250mg, 3x ao dia (8/8hrs). 
ATENÇÃO PARA: 
➢ Lesões anatômicas: origem óssea ou de 
tecidos moles; 
➢ Condições médicas: hepatopatias, 
hemofilia, von Willebrand, alterações 
plaquetárias, quimioterapia, 
hipertensão arterial; 
➢ Medicamentos: antiagregantes 
plaquetários, Marevan, Heparina, 
Xarelto; 
➢ Orientar tratamento de acordo com o 
diagnóstico; 
 
EXTRAÇÃO DO DENTE ERRADO 
➢ Confirmar o paciente e a indicação do 
dente a ser extraído; 
➢ Certificar-se antesde aplicar fórceps 
ou alavanca; 
➢ Crianças: confirmar com o 
acompanhante; 
➢ Indefensável: ações judiciais; 
➢ Extraiu o dente errado → reimplantar 
o dente ou enfrentar a situação. 
LUXAÇÃO DE DENTES 
ADJACENTES 
➢ Causa: uso inapropriado dos 
instrumentos; 
➢ Prevenção: uso criterioso de força com 
alavancas e fórceps, caso o dente a ser 
extraído tiver uma coroa ampla e 
estiver sobreposto por dentes 
adjacentes, como na região de 
incisivos inferiores, utilizar fórceps 
com ponta fina e estreita. 
➢ Se um dente adjacente estiver 
significativamente luxado ou 
parcialmente avulsionado 
→reposicionamento até o lugar 
apropriado e sua estabilização até que 
a cicatrização adequada ocorra: 
o A oclusão deve ser checada para 
garantir que não houve deslocamento 
para uma hiperoclusão traumática; 
o Ocasionalmente, o dente luxado 
apresenta mobilidade → se esse for o 
caso → dente deve ser estabilizado 
com uma fixação semirrígida; 
o Um simples fio de seda que 
atravessa a oclusal do dente e é 
suturado na gengiva adjacente em 
geral é suficiente. Uma fixação rígida 
com fios que circundam o dente e 
barras para os arcos resulta em 
aumento de chance de haver 
reabsorção radicular externa e 
anquilose do dente e, dessa forma, 
deve ser evitada. 
DANOS AOS DENTES VIZINHOS 
➢ Causa: uso de broca para remover o 
osso ou dividir as raízes para sua 
remoção; 
➢ Prevenção: O cirurgião deve tomar 
cuidado para evitar chegar muito 
próximo ao dente adjacente quando 
estiver removendo cirurgicamente um 
elemento. Isso normalmente requer do 
cirurgião manter certo foco nas 
estruturas adjacentes do sítio da 
cirurgia. 
FRATURA DE COROA E RAÍZES 
DENTÁRIAS 
➢ Raízes longas, curvas ou divergentes 
que se encontram em osso denso são 
as mais propensas a fraturar; 
➢ Prevenção: executar uma cirurgia 
seguindo o protocolo clínico ou utilizar 
técnicas de extração abertas e 
remoção óssea para diminuir a 
quantidade de força necessária para 
remover o dente. 
FRATURA DE TÁBUAS ÓSSEAS 
➢ Causa: ocorre quando ao se realizar 
força excessiva com fórceps, ao invés 
de haver expansão da cortical, ocorre 
sua fratura; 
➢ Se o excesso de força for necessário → 
um retalho de tecido mole pode ser 
realizado, e a quantidade de osso que 
deve ser removida pode ser 
controlada até que o dente possa ser 
extraído ou, no caso de dentes 
multirradiculares, a secção das raízes 
seja possível; 
 
 
➢ Locais mais prováveis: 
o Parede cortical vestibular sobre o 
canino; 
o Parede cortical bucal dos molares 
superiores (especialmente os 
primeiros molares); 
o Porções do assoalho dos seios 
maxilares associados aos molares 
superiores; 
o Tuberosidade maxilar; 
o Osso labial dos incisivos 
mandibulares 
➢ Prevenção: 
o Exame pré-operatório cuidadoso 
do processo alveolar, clínica e 
radiograficamente; 
o Inspecionar a forma da raiz do 
dente a ser removido e avaliar a 
proximidade das raízes do seio 
maxilar; 
o Considerar a espessura da parede 
cortical vestibular que recobre o 
dente a ser extraído. Se as raízes 
forem bem divergentes, se se 
encontrarem perto do seio ou se o 
paciente tiver um osso cortical 
vestibular denso, os cirurgiões 
deverão tomar medidas especiais 
para evitar fraturas excessivas da 
cortical óssea; 
o A idade é um fator a ser 
considerado → ossos de um paciente 
mais velho ou maior tendem a ser 
menos elásticos e, dessa forma, são 
mais suscetíveis a fraturar do que a 
se expandir; 
o Utilizar técnica cirúrgicas (ex.: 
aberta) para reduzir a força 
requerida. 
➢ Tratamento: 
o Se o osso foi removido junto com o 
alvéolo ele não deve ser recolocado e, 
se o osso tiver sido fraturado, mas 
não deslocado do periósteo e do 
tecido mole, deve-se dissecar o dente 
e manter o osso firmando-o ao 
tecido mole através de sutura. 
DESAPARECIMENTO DE DENTES 
OU RAÍZES 
➢ Causa: 
o Força excessiva no uso de 
alavancas. 
➢ Dente passa por baixo do retalho e vai 
para um plano mais profundo da 
cavidade oral; 
➢ Locais para o desaparecimento: 
o Na boca (vestíbulo, abaixo da 
língua), sob o periósteo vestibular ou 
palatino; 
o Aspiração pelo suctor; 
o Deslocado para cavidades 
patológicas; 
o Deglutido – TGI; 
o Aspirado→ traqueia e pulmão; 
o Espaços teciduais (submandibular, 
infratemporal); 
o Cavidades ósseas (seio maxilar, 
cavidade nasal, canal do alveolar 
inferior, cistos ou abscessos); 
o Deslocamento cutâneo. 
➢ OBS.: Colocar o dedo no dente na hora 
da extração de modo a evitar uma 
possível deglutição, caso o dente possa 
“escapar” do fórceps. 
➢ Dente pode ser engolido ou aspirado: 
o Sem tosse ou dificuldade de 
respirar, provavelmente dente foi 
engolido – RX de tórax e abdominal. 
RX em 2 e 4 dias para verificar se foi 
expelido: 
▪ Acompanhar e ver se o dente irá 
caminhar pelo intestino e ser 
eliminado nas fezes; 
▪ Acompanhar por RX; 
▪ Verificar também se o dente não 
ficou preso em alguma alça 
intestinal. 
o Caso de tosse, dente pode estar na 
traqueia ou brônquios → Aspiração: 
▪ Inicialmente forçar o ato de 
tossir ou manobra de Heimlich; 
▪ Se nos pulmões, levar para o 
hospital para localizar e retirar 
com broncoscopia, manter vias 
aéreas e paciente ventilado. 
➢ Fossa submandibular: 
o Rompimento da cortical lingual 
por movimento intempestivo e 
empurrar o dente para a fossa 
submandibular: 
▪ Longe do osso, pode tentar fazer 
uma ordenha pela parte externa 
para que esse dente fique mais 
superficial no interior da boca; 
▪ Se não, incisão extraoral. 
o Caso: dente deslocado entre o m. 
masseter e o m. bucinador 
➢ Deslocamento para o espaço bucal: 
o Entre o m. masseter e o m. 
bucinador. 
➢ Fossa infratemporal: 
o Comum com 3ºMS 
(principalmente 18 e 28), 
principalmente se estiverem altos, no 
qual o dente passa por baixo do 
retalho e se desloca para essa região 
posterior da maxila, ficando entre o 
ramo mandibular e lateralmente a 
lâmina lateral do processo pterigóide; 
o LEMBRAR limite da fossa 
infratemporal: porção inferior da asa 
maior do esfenóide, porção posterior 
da maxila, ramo mandibular, placa 
pterigoidea lateral, faringe, placa 
timpânica e processo estilóide: 
 
o Vários ramos da a. maxilar e esses 
vasos podem ser lesados e causar uma 
hemorragia importante. Além disso, 
o plexo nervoso pterigoideo, ramos 
do nervo facial, n.mandibular e n. 
lingual → podem ser lesados, não 
sendo uma cirurgia de nível fácil e 
uma abordagem difícil; 
o Tratamento: localizar o dente; 
o Determinar o melhor acesso para 
retirá-lo. 
➢ Corpo estranho no seio maxilar: 
o Acesso Caldwell-Luc pela fossa 
canina, posterior ao dente canino; 
o Realizar exame radiográfico pré-
operatório minucioso para evitar que 
ocorra no transoperatório a 
comunicação bucosinusal. 
o Caso: comunicação bucossinusal 
com saída de muito pus, após 
antibioticoterapia → abordagem 
cirúrgica com abertura do seio 
maxilar e posterior curetagem 
retirando bolinhas de algodão que 
outro profissional colocava achando 
que era alveolite. Raiz séptica e tecido 
inflamatório foram retirados. 
Paciente estava com sinusite devido a 
inflamação. 
EXTRUSÃO DE CORPO ESTRANHO 
DA BOCHECHA 
➢ Causa: 
o Incisão relaxante muito alta na 
região de molares inferiores, podendo 
romper a cápsula do corpo adiposo 
da bochecha. 
➢ É um tecido gorduroso que vai da 
região temporal até a mandíbula, 
lobular, com cápsula envolta e 
algumas vezes muito extensos; 
➢ Tratamento: 
o Controlar a extrusão com gaze 
úmida obstruindo a saída da bola de 
bichat → se não conseguir controlar 
a extrusão, seccionar parcialmente e 
suturar no tecido mole; 
 
 
 
LESÃO DO NAI 
➢ Causa: 
o Comum na extração dos 3MI. 
➢ Ele corre de L para V e de posterior 
para anterior; 
➢ Radiografia: 
o Longe do dente: as estruturas 
raízes e nervo estarão mais nítidas; 
o Perto (grandeintimidade): as 
raízes e o nervo aparecerão na 
radiografia de forma mais 
esfumaçada/menos nítida. 
➢ Consentimento informado do 
paciente: dormência temporária ou 
definitiva; 
➢ Lembrar: 3 tipos de lesões dos nervos 
periféricos: 
o Neuropraxia, neurotmese e 
axotmese. 
LESÃO DO NERVO LINGUAL 
➢ Língua com sensação de aumento, o 
paciente morde e tem dificuldade de 
deglutição; 
➢ Causa: 
o O nervo pode ser seccionado 
geralmente na 
osteotomia/odontossecção de 3MI, 
em uma incisão VL e quando a broca 
ultrapassa a região planejada, 
descolamento muito profundo na 
lingual; 
o Afastamento pouco cuidadoso; 
➢ Diferentes posições do nervo: mais 
cervical, mais médio ou mais apical. 
➢ Obs.: uma possibilidade → 
coronectomia, remoção da coroa de 
um dente. Um dos efeitos é sair de 
posição, facilitando a extração futura. 
Como efeitos adversos: alveolite, 
infecção, deiscência de sutura, dor, 
hemorragia, lesão de estruturas 
adjacentes como ao n.lingual ou 
alveolar inferior, infecção das raízes e 
pulpite. 
➢ Tratamento medicamentoso: 
o Etna: analgesia e 
recuperação/auxílio na recuperação 
das fibras nervosas; 
▪ Síntese da bainha de mielina e da 
membrana celular neuronal. 
o Citoneurin: analgesia e 
regeneração das fibras nervosas 
lesadas. 
o Dexa-citoneurin: injetável em 3 
aplicações a cada 2 dias, no qual se 
tem a dexametasona (inflamação) e 
o citoneurin (analgesia e 
regeneração). 
 
FRATURA DO INSTRUMENTAL 
CIRÚRGICO 
➢ Pode acontecer com qualquer tipo de 
instrumento: 
o Fratura de lâmina de bisturi, 
fratura de ponta de fórceps ou 
alavanca, fratura da agulha de 
sutura; 
➢ Os cuidados são para proteger o 
paciente de engolir o fragmento ou 
aspirar; 
➢ Obs.: no final do movimento do 
fórceps, colocar 2 dedos colados ao 
dente para evitar que ele atinja a 
orofaringe do paciente. 
ENFISEMA 
➢ Coleção de ar forçada nos tecidos 
moles formando um edema que 
apresenta ruído de quebra quando na 
palpação, ao apertar confere sensação 
de crepitação como plástico bolha; 
➢ Causa: 
o Decorrente de alta rotação e 
seringa de ar → o uso de peça reta 
ajuda a diminuir as chances de 
enfisema; 
o Comum na extração de 3M; 
➢ Pode ocorrer no arco superior e 
inferior; 
➢ Não apresenta desconforto; 
➢ Nenhuma manobra precisa ser feita, 
pois o ar é reabsorvido; 
➢ Risco de infecção: prescrição de 
antibiótico. 
➢ Tratamento do relato de caso: 
amoxicilina 500mg 8/8hrs por 5 
dias, dexametasona de 8mg para 
controlar o edema, dipirona 500mg 
de 6/6hrs, nimesulida 100mg de 
12/12hrs por 3 dias → a fim de 
evitar uma infecção. 
➢ Pós-operatório: o paciente deve ser 
alertado que não pode encher balões, 
tocar instrumentos musicais de sopro; 
EXPOSIÇÃO DE TÁBUA ÓSSEA 
➢ Só realizar desgaste ósseo e deixar na 
maioria dos casos que cicatrize por 
segunda intenção; 
➢ Ocorre quando a mucosa fica muito 
fina e a cortical óssea acaba cortando 
esse tecido, ficando exposto; 
➢ O paciente pode relatar que ficou um 
pedaço de dente. 
COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL 
➢ Realizar a manobra de Vassalva (fecha 
as narinas do paciente e esta força o 
ar pelo nariz, saindo ar pelo alvéolo) 
para confirmação; 
➢ Mais comum em MS; 
➢ A sequela mais comum é a sinusite 
maxilar e fístula oroantral crônica; 
➢ A comunicação ocorre quando o seio 
maxilar for muito pneumatizado, se 
houver pouco osso entre as raízes do 
dente e o assoalho do seio e se as raízes 
forem muito divergentes; 
➢ Diagnóstico: 
o Exame do dente extraído → osso 
aderido à raiz; 
o Assoar o nariz (Manobra de 
Valsalva); 
o Radiografia e tomografia. 
➢ Prevenção: 
o Avaliação radiográfica; 
o Atenção para raízes muito 
próximas do assoalho do seio maxilar 
e raízes divergentes; 
o Evitar força excessiva e optar por 
secção das raízes; 
➢ Tratamento: 
o Primeiro deve-se tratar a sinusite 
e depois a irrigação com soro 
fisiológico; 
o É feito de acordo com o nível de 
lesão na mucosa do seio, depende do 
tamanho da comunicação e exposição 
do seio. Membrana íntegra do seio → 
bom prognóstico; 
o Vasoconstritor nasal; 
o Corticoides; 
o Analgésico; 
o Antibiótico e antisséptico bucal. 
➢ 2mm ou menos: 
o Sem tratamento especial, 
assegurar-se da formação do coágulo 
e suturar; 
o Evitar assoar o nariz e espirrar 
violentamente, não beber com 
canudo e não fumar; 
o Não sondar, pode lacerar a 
mucosa não rompida ou alargar o 
diâmetro da existente. 
➢ 2 a 6mm de diâmetro: 
o Assegurar-se da formação do 
coágulo e sutura oclusiva; 
o Descongestionantes nasais 
(contrair a mucosa nasal e manter o 
óstio do seio aberto); 
o Ocorre drenagem normal do seio; 
o Antibiótico de 5 a 7 dias (reduz 
possibilidade de infecção); 
o Orientações pós-operatórias. 
➢ 7mm ou mais: 
o Considerar fechamento com 
retalhos V ou P; 
o Antibiótico, analgésico, 
descongestionante nasal e 
antisséptico bucal. 
➢ Retalho vestibular: 
o Incisão relaxante na mesial e 
distal; 
o Mais confortável para o paciente; 
o Pode reduzir a altura de parte do 
processo alveolar/vestíbulo; 
o Realizar o mais rápido possível; 
o Precauções respiratórias e 
medicamentosas são as mesmas → 
descongestionantes nasais e 
antibióticos de 5-7 dias. 
➢ Retalho palatino: 
o Mais complexo e fazer o desenho 
do retalho antes, de modo que com o 
giro possa cobrir toda a região; 
o Cuidado para não romper a 
artéria palatina maior (deve ir junto 
do retalho para não haver necrose); 
o A incisão deve ser suficientemente 
grande para cobrir todo o alvéolo; 
o A incisão deve abranger a artéria 
no retalho; 
o Aplicação de cimento cirúrgico na 
região cruenta e deixar por 5-7 dias, 
formando assim um tecido de 
granulação; 
o Não assoprar, encher balão, 
antissépticos. 
INFECÇÃO PÓS-OPERATÓRIA 
➢ A infecção é a causa mais comum de 
demora na cicatrização de feridas; 
➢ Invasão do sítio cirúrgico por bactérias 
aeróbias e anaeróbicas: 
 
 
 
➢ Causa: 
o Quebra da cadeia asséptica; 
o Tempo cirúrgico longo; 
o Suscetibilidade do paciente: 
pacientes diabéticos, 
imunossuprimidos, doenças 
autoimunes (lúpus), insuficiência 
renal crônica → tratamento 
profilático. 
➢ Prevenção: assepsia, irrigação da área 
com soro fisiológico e profilaxia 
antibiótica em pacientes que são 
predispostos à infecção; 
➢ Tratamento: antibioticoterapia, 
remoção da causa principalmente 
com abordagem cirúrgica e posterior 
drenagem. 
➢ Essas infecções podem progredir para 
mediastinite (entre o coração e o 
pulmão → mediastino), com 
drenagem submandibular, 
submentoniana e de tórax. 
 
PERICORONARITE 
➢ Dentes parcialmente erupcionados 
onde a mucosa fica recobrindo o 
dente; 
➢ Infecção, aumento de volume e dor; 
➢ Gengiva avermelhada, às vezes com 
pus; 
➢ Verificar se o dente antagonista está 
tocando na mucosa inflamada; 
➢ Tratar com antibióticos, marcar 
cirurgia após a fase aguda. 
LUXAÇÃO DA ATM 
➢ Quando o côndilo fica à frente da 
eminência articular, pode ser uni ou 
bilateral; 
➢ Dificuldade de fala, boca aberta; 
➢ Causa: ao comer, procedimento 
odontológico que pede ao paciente 
para abrir muito a boca, bocejar; 
➢ Boca aberta sem poder fechar; 
➢ Doloroso, espasmos musculares 
intensos. 
➢ Tratamento: 
o Reduzir o mais rápido possível → 
mandíbula para baixo e para trás → 
côndilo na cavidade em mandíbula 
em oclusão normal; 
o Restringir abertura da boca por 2 
a 4 semanas; 
o Calor úmido, anti-inflamatórios 
não esteroidais, dieta líquida. 
LESÃO DE TECIDOS MOLES 
➢ Pode ocorrer por força excessiva e 
descontrolada; 
➢ Dilaceração por ação de alavanca e 
molt; 
➢ Pode ser prevenida ao manter postura 
correta que permita mais destreza 
manual, usar de menos força e mais 
técnica nos movimentos de exodontia. 
FRATURA MANDIBULAR 
➢ Causa: 
o Aplicação de força excessiva 
necessária para a remoção do dente 
e frequentemente ocorre durante o 
usode alavancas dentárias; 
o Remoção de um dente impactado 
de uma mandíbula gravemente 
atrófica; 
➢ Essas fraturas devem ser 
adequadamente reduzidas e 
estabilizadas. Usualmente, isso 
significa que o paciente deverá ser 
encaminhado para um cirurgião 
bucomaxilofacial para o cuidado 
definitivo; 
➢ Tratamento conservador → bloqueio 
maxilo-mandibular com Barras de 
Erich; 
➢ Bom prognóstico pelo contato dental; 
➢ Ou redução por fixação rígida com 
placa e parafuso.

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