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e sistemático possível. 5. Análise do processo Ensino – Aprendizagem. Numa fase inicial do ciclo de supervisão este momento será vivido separadamente, mas com o estreitar da relação supervisor/aluno estagiário, a tendência será para que estes momentos do ciclo se realizem em conjunto, enriquecendo e abreviando o processo de Análise/ Avaliação/Reformulação. 6. Planificação da Reunião – Deverão ser momentos em que se procura encontrar soluções, estratégias e planos alternativos que ajudem o aluno estagiário a superar possíveis dificuldades e a melhorar a sua prática pedagógica. Numa fase inicial esta iniciativa será desenvolvida quase exclusivamente pelo supervisor. No entanto, procura-se que, com o decorrer da prática, o próprio aluno estagiário faça, também, uma reflexão crítica sobre a prática efetuada. 7. Reunião – Este momento de partilha pode ser organizado de formas diferentes, com objetivos diferentes. No entanto a maioria das vezes é um momento conjunto de reflexão de trabalho em equipe e de avaliação entre o supervisor e o educador. Podem surgir ocasiões em que a conferência de supervisão proporcione a reunião com outros estagiários ou supervisores, o que permite enriquecer, ainda mais, todo o processo de supervisão. 8. Análise do Ciclo – Mudança. Ao longo das várias fases do processo irão surgir aspectos a serem alterados e reformulados 32 Supervisão escolar ou se tornam mesmo pertinentes de reformular. Nesse sentido, aluno estagiário e supervisor planejam estratégias que ajudem a superar dificuldades sentidas, reiniciando o ciclo de supervisão que, assim, se vai recriando e otimizando ao longo do tempo e da prática vivida. Fonte: O Supervisor Pedagógico enquanto Mediador. Disponível em: <http://repositorio. ul.pt/bitstream/10451/775/3/17163_enq_teorico.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2011. Atividade de Estudos: Você acompanhou alguns definições e princípios que compõem a ação do supervisor escolar. Agora elabore o seu próprio conceito para a função de supervisor escolar e justifique sua importância: ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ Algumas Considerações Mais importante do que definir a palavra ou as funções do supervisor escolar, devemos perceber a atuação dos mesmos que depende essencialmente da dedicação e do estímulo individual. Muitos estão presentes, mas não ativos ou não fazem qualquer diferença no andamento da escola. Outros fazem a diferença e estão atuantes em suas funções profissionais. O supervisor tem suas funções profissionais na escola. Porém seu papel é ainda mais importante quando conectado com sua relevância política e social. 33 A Supervisão Escolar no Sistema Educacional Brasileiro: História, Conceitos, Características e FunçõesCapítulo 1 É extremamente importante considerar as funções e descrever as características do supervisor na realidade educacional do Brasil. Torna-se ainda mais importante percebermos a importância social do supervisor em benefício dos alunos que não têm outra possibilidade de ascensão social a não ser através da educação que lhes permita conhecer a palavra para entender o mundo. O supervisor na função social pode transportar crianças fadadas ao fatalismo e à exclusão para um novo contexto de participação democrática na busca de uma cidadania crítica e atuante. Este assunto está mais aprofundado no Capítulo 3 deste Caderno. Referências ALARCÃO, Isabel; TAVARES, José. Supervisão da Prática Pedagógica. Uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. 2 ed. Coimbra: Livraria Almedina, 2003. ANDRADE, Narcisa Veloso de. Supervisão em educação. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1976. BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/LEIS/l9394.htm>. Acesso em: 11 maio 2011. ______. Senado Federal. Projeto de Lei Da Câmara Nº 132, de 2005. Disponível em: <http://legis.senado.gov.br/mate/servlet/PDFMateServlet?s=http:// www.senado.gov.br/atividade/materia/MateFO.xsl&o=ASC&o2=A&m=76130>. Acesso em: 26 maio 2011. DOURADO, Luiz Fernandes (Coord.); OLIVEIRA, João Ferreira de; SANTOS, Catarina de Almeida. A qualidade da educação: conceitos e definições. Série: “Textos para discussão”, nº 24. Brasília: INEP/MEC, 2007. 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Educação Musical nos anos iniciais do ensino fundamental: concepções e ações de coordenadoras pedagógicas escolares. 2006. 153 f. Dissertação (Mestrado) apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, Centro de Educação, da Universidade Federal de Santa Maria, 2006. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 1993. CAPÍTULO 2 O Planejamento Escolar e os Desafios da Supervisão para uma Escola Atual e Ideal A partir da concepção do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes objetivos de aprendizagem: 9 Conhecer a importância do planejamento escolar em suas etapas e dificuldades na circunstância de supervisor. 9 Identificar os desafios da supervisão na elaboração do planejamento escolar e sua aplicabilidade na escola atual e para a escola ideal. 9 Discutir o planejamento escolar como possibilidade de mudança no ambiente escolar. 36 Supervisão escolar 37 O Planejamento Escolar e os Desafios da Supervisão para uma Escola Atual e IdealCapítulo 2 Contextualização A educação para o século XXI se destaca através das mudanças ocorridas na sociedade que passou a ser muito mais ágil na informação e mais exigente na formação.