DOENÇA OCUPACIONAIS

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16/03/2021
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ERGONOMIA
DOENÇAS OCUPACIONAIS
Aula 2
DISCIPLINA: ERGONOMIA E GINÁSTICA LABORAL
ERGONOMIA
DISCIPLINA: ERGONOMIA E GINÁSTICA LABORAL
DEFINIÇÃO
u A palavra “ergonomia” deriva do grego, sendo composta
pelos termos “ergon”, que significa “trabalho”, e “nomos”,
que significa “regras”.
u A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar, cujo objetivo
prático é a adaptação do posto de trabalho, dos
instrumentos, das máquinas, do tempo de trabalho e do
meio ambiente às necessidades do homem.
u A realização de tais objetivos, em nível industrial, propicia a
facilitação do trabalho e um melhor rendimento do esforço
humano.
DEFINIÇÃO
u Associação Internacional de Ergonomia (Internacional
Ergonomics Association – IEA) estabeleceu a seguinte
definição para o termo:
Ergonomia é a disciplina científica relacionada à
compreensão das interações entre os seres humanos e
outros elementos de um sistema, é a profissão que aplica
teoria, princípios, dados e métodos a projetos com o
objetivo de otimizar o bem-estar do ser humano, bem
como o desempenho do sistema como um todo.
DEFINIÇÃO
u Associação Brasileira de Ergonomia(ABERGO) adota
a seguinte definição:
Entende-se por Ergonomia o estudo das interações
das pessoas com a tecnologia, a organização e o
ambiente, objetivando intervenções e projetos que
visem melhorar, de forma integrada, a segurança, o
conforto, o bem-estar, saúde e a eficácia das
atividades humanas.
RESUMINDO:
u Ergonomia é uma ciência cujo objetivo principal é
adaptar o trabalho ao homem, considerando suas
características (físicas, fisiológicas, psicológicas,
sociais, bem como a influência do sexo, idade,
treinamento e motivação) e respeitando os limites
do ser humano.
u Dessa forma, atua na promoção do bem-estar,
saúde e segurança do trabalhador, isto é, fatores
diretamente relacionados à qualidade do seu
serviço e sua produtividade.
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Respondam.....
1- A Ergonomia adapta o homem ao trabalho ou
adapta o trabalho ao homem?
2- Qual o objetivo da Ergonomia nas intervenções
e projetos realizados?
3- Quando a Ergonomia é considerada uma
disciplina e quando é considerada uma profissão?
Respostas
1- Ergonomia é uma ciência cujo objetivo principal é adaptar o trabalho ao homem,
considerando suas características (físicas, fisiológicas, psicológicas, sociais, bem
como a influência do sexo, idade, treinamento e motivação) e respeitando os limites
do ser humano.
2- Segurança, o conforto, o bem-estar, saúde e a eficácia das atividades humanas.
3- Ergonomia é a disciplina científica relacionada à compreensão das interações
entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, é a profissão que aplica
teoria, princípios, dados e métodos a projetos com o objetivo de otimizar o bem-
estar do ser humano, bem como o desempenho do sistema como um todo.
REFLEXÃO E DISCUSSÃO
u O QUE UMA POSTURA INCORRETA SENTADA 
PODE OCASIONAR 
- NA SAÚDE DO TRABALHADOR?
- NA SEGURANÇA?
- NA PRODUTIVIDADE?
- NA EFICIÊNCIA DO SEU 
TRABALHO?
DOMINÍOS DA ERGONOMIA
uA Ergonomia com uma ampla abordagem e
um caráter multidisciplinar , é função do
ergonomista analisar o trabalho de forma
global, contemplando os aspectos físicos,
cognitivos, sociais e organizacionais
relacionados à realização da tarefa.
DOMINÍOS DA ERGONOMIA
u Ergonomia Física: domínio que contempla as
características da Anatomia humana, Antropometria,
Fisiologia e Biomecânica e sua relação com os aspectos
físicos da atividade.
u Enquadram-se nessa categoria o estudo das posturas no
trabalho, o manuseio de materiais, os movimentos
repetitivos, os distúrbios musculoesqueléticos relacionados
ao trabalho, o projeto de postos de trabalho e os aspectos
relacionados à segurança e à saúde do trabalhador.
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Faça uma análise e encontre os erros DOMINÍOS DA ERGONOMIA
u Ergonomia Cognitiva: domínio que inclui a abordagem dos
processos mentais, como a percepção, memória,
raciocínio, resposta motora e seus efeitos nas interações
entre as pessoas e outros elementos de um sistema.
u O foco dessa abordagem está no estudo da carga mental
de trabalho, na tomada de decisões, na interação homem-
computador, no estresse ocupacional e nos efeitos do
treinamento.
DOMINÍOS DA ERGONOMIA
u Ergonomia Organizacional: domínio que aborda a
otimização dos sistemas sociotécnicos, abrangendo as
estruturas organizacionais, regras e processos.
u Entre os focos de atenção dessa abordagem estão
incluídos o projeto de trabalho, a programação do
trabalho em grupo, a organização temporal do trabalho, o
projeto participativo, o trabalho cooperativo, a cultura
organizacional, as organizações em rede e a gestão da
qualidade.
Respondam...
1- O que diferencia cada domínio da Ergonomia?
2- Na atividade que você exerce, quando você
utiliza o domínio da :
- Ergonomia Física?
- Ergonomia Cognitiva?
- Ergonomia Organizacional?
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Analise e discuta com seus colegas sobre os domínios da
Ergonomia que um ambulante de estádio de futebol utiliza na sua
tarefa de vender bebidas?
Discussão
u Ele utiliza os três domínios da Ergonomia para a realização da sua 
tarefa?
u Quando ele utiliza o domínio Físico?
u Quando ele utiliza o domínio Cognitivo?
u Quando ele utiliza o domínio Organizacional?
Analise e discuta com seus colegas sobre estas atividades e seus domínios 
utilizados: Físicos, cognitivos e organizacionais
u Educador físico na 
academia
u Professora de dança
u Professor de natação
u Jogador de futebol de 
elite
Discussão
uO Ergonomista tem como analisar
separadamente um domínio do outro
em sua Análise Ergonômica da
atividade, pensando na melhora de seu
desempenho, saúde e produtividade?
Interligação entre os Domínios
Anglo-saxônica: Inglesa Clássica
- Ergonomia Física: a mais antiga, centra-
se nos "fatores humanos", sendo também
denominada "Human Factors”.
u Essa corrente orienta a ação
ergonômica no sentido da concepção
e/ ou transformação de dispositivos
técnicos do trabalho como máquinas,
ferramentas, postos de trabalho,
programas etc., priorizando uma
Ergonomia baseada nas características
antropométricas, fisiológicas, cognitivas
do trabalhador, de modo a tornar sua
tarefa o menos dispendiosa possível.
u Ergonomia Física adota o conceito de
adaptação da máquina ao homem.
Francofônica: Francesa: Contemporânea
- Ergonomia Cognitiva: denominada Ergonomia daAtividade
por ocupar-se da compreensão do trabalho em situação
real.
u O foco central dessa corrente está na busca de
compreender e atuar sobre a organização do trabalho e
no conjunto de fatores que atuam na causa do
problema.
u Ela se atenta a todos os ângulos que definema situação
de trabalho, desde os aspectos físicos (iluminação,
temperatura etc.); aspectos cognitivos( memória,
linguagem etc.); aspectos psíquicos relacionados aos
níveis de conflito no interior da representação consciente
ou inconsciente das relações entre o indivíduo e a
situação, ou seja, aorganizaçãodo trabalho.
u A Ergonomia Cognitiva desenvolve sua análise visando à
adaptação do trabalho ao homem, numa abordagem
que enfoca os aspectos psicossociais da organização do
trabalho de forma mais ampla.
Correntes da Ergonomia
As duas correntes são complementares entre si....
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Reflexão...
uQual destas duas correntes você acredita
que seria mais eficiente na análise de uma
atividade??
ANÁLISE ERGONÔMICA DO 
TRABALHO
Para uma atuação e uma análise eficiente
em ergonomia, é importante conhecer os
pressupostos que norteiam o agir
ergonômico.
u1- INTERDISCIPLINARIDADE
u2- ANÁLISE DE SITUAÇÕES REAIS
u3- ENVOLVIMENTO DOS SUJEITOS
1- INTERDISCIPLINARIDADE
u A interdisciplinaridade é o princípio que destaca a
importância da análise das condições de trabalho sob
diferentes perspectivas.
u Para que projeto das interfaces homem-posto de
trabalho, adequando a atividade de trabalho de
modo a garantir a qualidade operacional deste
projeto, é necessário que várias disciplinas como
Fisiologia, Psicologia, Sociologia, Anatomia e práticas
profissionais como a Medicina do Trabalho, o Design,a
Sociotécnica e as Tecnologias de Estratégia e
Organização interajam.
1- INTERDISCIPLINARIDADE
u Em termos mais práticos, a Ergonomia reveste-se de um caráter
eminentemente interdisciplinar à medida que sua prática se constitui
em parte da arte do engenheiro, expressa por meio de dispositivos
técnicos (concepção de ferramentas, máquinas, espaços e
dispositivos) que possam ser utilizados com o máximo conforto,
segurança e eficácia.
u Além disso, ela se baseia, essencialmente, em conhecimentos
científicos relativos ao campo das ciências do homem
(Antropometria, Fisiologia, Psicologia, Medicina, Linguística,
Sociologia), sendo avaliada, principalmente, por critérios
pertencentes às Ciências Biológicas e Sociais (Saúde, Sociologia,
Economia, entre outras).
1- INTERDISCIPLINARIDADE
u A atuação na prática é
realizada em equipe e
esta é composta por
diferentes profissionais,
tendo sempre como
foco o tipo de atividade
emquestão.
2- ANÁLISE DE SITUAÇÕES REAIS
u Entender o trabalho real, considerando o que acontece na
intimidade da produção, e identificar os fatores que mereçam
tratamento particular é fundamental para otimizar o processo de
produção como um todo, ou seja, tanto do ponto de vista técnico
como do ponto de vista humano.
u A situação real de trabalho significa o que é feito e como é feito
pelo trabalhador, ou seja, é a combinação entre os objetivos e
metas determinados pela tarefa e as características pessoais do
trabalhador, a experiência e o treinamento de que dispõe o
indivíduo.
u Através da análise da atividade, podemos identificar e valorizar a
variabilidade das situações de trabalho e a variabilidade biológica
e psicológica dos trabalhadores.
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2- ANÁLISE DE SITUAÇÕES REAIS
Através da analise da situação de referência in loco, ou
seja no próprio local de trabalho o ergonomista
identifica:
u PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO
TRABALHADOR NO SEU DIA A DIA
u ESTRATÉGIAS ADOTADAS POR ELES PARA SOLUCIONAR
OS PROBLEMAS E ATINGIR SEU OBJETIVO FINAL
3- ENVOLVIMENTO DOS SUJEITOS
Um dos critérios relacionados ao sucesso da intervenção ergonômica
está vinculado
u participação dos próprios trabalhadores no processo de
identificação de problemas, proposição de sugestões e avaliação
final das mudanças implementadas.
u A participação dos trabalhadores no processo da Análise
Ergonômica do Trabalho pode se dar em reuniões com os
representantes da organização pesquisada.
u A análise participativa permite a transformação das condições de
trabalho por meio do auxílio à detecção de problemas,
compreensão destes, sugestão de soluções, bem como validação da
análise e das sugestões.
Prática
u Em grupos, analise uma função ou uma atividade aí
mesmo neste local ou imaginem alguma outra e
analisem os seguintes itens:
- Qual a meta desta função/ atividade?
- Quais as posturas estão sendo adotadas por ele?
- A atividade é mais dinâmica ou estática?
- Qual domínio ele utiliza mais nesta atividade?
DOENÇAS OCUPACIONAIS
DISCIPLINA: ERGONOMIA E GINÁSTICA LABORAL
DOENÇA SAÚDE
§ Falta ou supressão da saúde;
moléstia, mal, enfermidade
(VIANNA, 2000).
§ Transtorno da função ou
estrutura de qualquer parte,
órgão ou sistema do organismo.
Reação a uma lesão; moléstia
ou enfermidade (BLAKISTON,
1998).
¡ “A saúde é um estado de completo
bem-estar físico, mental e social, e
não meramente a ausência de
doenças ou enfermidades“. OMS,
1948
¡ A presença de enfermidade não
deverá significar de maneira
alguma que o indivíduo seja
incapaz ou desprovido de
potencialidades.
¡ Saúde é também qualidade de
vida e, deste modo, produto que
resulta do acesso a emprego,
renda, educação, habitação,
serviços de saúde, cidadania,
lazer, etc.
NEVES (2007).
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DOENÇAS OCUPACIONAIS
¨ São as entidades mórbidas que decorrem do exercício profissional. 
Estão diretamente ligadas às condições físicas, cognitivas, 
psicológicas e sociais da execução das tarefas. 
¨ Para efeito legal, Doenças Ocupacionais são classificadas como 
“acidente do trabalho”, conforme a Lei 8.213/91, artigo 20.
DOENÇAS OCUPACIONAIS
uO termo doença ocupacional é utilizado para
designar um conjunto de várias doenças que
causam alterações na saúde do trabalhador.
Essas doenças são provocadas por fatores
diretamente relacionados com o ambiente de
trabalho e se dividem em doenças profissionais
e doenças relacionadas ao trabalho.
DOENÇAS OCUPACIONAIS
u As doenças profissionais são causadas por fatores
diretamente relacionados à atividade laboral. As mais
comuns são doenças do sistema respiratório e da pele.
u Exemplos: asma ocupacional, silicose, asbestose, dermatite
de contato, câncer de pele ocupacional. O diagnóstico
dessas doenças é facilmente realizado por meio de exames
médicos específicos e o nexo causal é presumido.
DOENÇAS OCUPACIONAIS
u As doenças relacionadas ao trabalho têm seu desenvolvimento
relacionado à associação de fatores de risco individuais,
biomecânicos e psicossociais.
u Exemplo: um trabalhador com epicondilite lateral apresentará
sintomas como dor e redução da força durante a realização de
movimentos de extensão do punho. Contudo, um exame
radiológico ou ultrassonográfico, por exemplo, pode não
identificar qualquer alteração tecidual na região acometida.
Nesse caso, na ausência de um exame clínico bem realizado, o
trabalhador acometido poderá ser diagnosticado como “sem
alterações”. Devido aos múltiplos fatores que podem contribuir
para as doenças relacionadas ao trabalho, o nexo causal não
ocorre de forma automática.
LER/DORT
u Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e os Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTs) são
atualmente definidos como:
"um conjunto de síndromes clínicas caracterizadas por dor
crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas, que
se manifestam principalmente no pescoço, cinturão escapular
e/ou membros superiores em decorrência do trabalho".
LER/DORT
u Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTs)
e Lesões por Esforço Repetitivo (LER) são definidos como doenças
multifatoriais que acometem a população trabalhadora e, em
parte, são causadas pelo trabalho, e/ou agravadas, aceleradas
ou exacerbadas por exposições ocupacionais, sendo a principal
causa de prejuízo na capacidade para o trabalho.
u Interação entre fatores genéticos, condições físicas de trabalho,
percepção individual e a organização do trabalho, contribuem
para o desenvolvimento do problema.
u Tendo em vista o caráter multifatorial dos DORTs, seu controle
depende da intervenção e controle de seus fatores causais, por
meio de intervenções ergonômicas.
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LER/DORT
As intervenções ergonômicas requerem um abordagem 
múltipla, envolvendo:
u Identificação e avaliação do problema
u Desenho ou redesenho da atividade/tarefa
u Modificação e treinamento para redução efetiva dos 
riscos.
Risco Ergonômico
u Risco Ergonômico se entende as condições ou práticas de trabalho que
possam ameaçar a saúde, a segurança e o bem-estar do trabalhador,
representando assim prejuízos ao bom rendimento profissional, à
qualidade do serviço e à produtividade.
u Categorias de Riscos Ergonômicos:
A- Fatores de Risco Individuais ou Pessoais. 
B- Fatores de Risco Psicossociais ou Organizacionais. 
C- Fatores de Risco Físicos ou Biomecânicos. 
A- Fatores de Risco Individuais ou Pessoais. 
u Idade
u Sexo
u Antropometria
u Repertório Genético
u Doenças crônicas 
prévias/condições de saúde
u Tabagismo
u Nível de escolaridade
u Hobbies, prática de esporte
u Trabalho doméstico/dupla 
jornada
u Treinamento
u Satisfação no Trabalho
u Perfil psicológico(competitivo, 
perfeccionista)
B- Fatores de Risco Psicossociais ou Organizacionais. 
u Tipo da organização do trabalho (linha). 
u Longas jornadas/hora extra. 
u Trabalho em turnos. 
u Trabalho monótono. 
u Trabalho repetitivo. 
u Trabalho estereotipado. 
u Ausência de pausas. 
u Ritmo. 
u Automatização parcial. 
u Rotação de atividades (requisitos físicos dos 
trabalhos incompatíveis). 
u Grande demanda de trabalho.u Trabalho sazonal. 
u Grandes alterações organizacionais. 
u Perspectiva de demissão. 
u Grande responsabilidade em decisões. 
u Falta de autonomia. 
u Flexibilidade de ação. 
u Clareza sobre o processo do trabalho. 
u Demanda cognitiva. 
u Relacionamento com chefia. 
u Relacionamento com colegas.
C-Fatores de Risco Físicos ou Biomecânicos 
1- Posturas( Estáticas e Dinâmicas)
2- Força
3- Repetição
1- Postura
Fatores 
de risco
Carga Estática
Posturas permanentes 
e incomodas
Carga 
Dinâmica
Movimentos repetitivos
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Trabalho Estático e Dinâmico Fluxograma efeitos da postura 
estática
Postura estática
Fadiga muscular
Desequilíbrio muscular
Fluxo sanguíneo muscular 
diminuído
Pontos de gatilho
DOR
Diminui mobilidade articular
Compressão de nervos
Degeneração discal
Exemplo postura estática: “Síndrome do 
Pescoço de Texto”
2- Força
u Quantidade de esforço muscular realizado para 
concluir um trabalho.
u Exemplos:
- Levantar ou carregar objetos pesados
- Empurrar ou puxar um objeto difícil de empurrar
- Operar ferramentas pesadas
- Remover objetos de prateleiras altas
3- Repetição
u Trabalho considerado repetitivo, quando
envolve a utilização continua de
músculos, tendões e articulações para a
realização da tarefa, ocorrendo a
diminuição de aporte sanguíneo e
escassez de nutrientes e acúmulo de
metabólitos.
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3- Repetição DORT – Sinais e sintomas
u inflamação; 
u rubor (vermelhidão); 
u diminuição da amplitude 
de movimento; 
u perda da função; 
u formigamento; 
u dormência; 
u rigidez; 
u dor/sensibilidade; 
u fraqueza muscular; 
u fadiga; 
u diminuição da força de 
preensão. 
Fatores de risco: prevalência de 
DORT
Estágios do processo de avaliação e controle dos 
riscos ergonômicos
Após conhecer as categorias e risco e os fatores, realiza-se a intervenção 
ergonômica, para identificação destes riscos até a proposição de soluções para o 
controle. 
O processo de avaliação e controle dos riscos ergonômicos é dividido em 3 estágios:
1- Identificação dos fatores de risco do ambiente de trabalho que estão 
relacionados à ocorrência de lesão. 
2- Avaliação dos riscos por meio de métodos e técnicas específicas. 
3- Controle do risco. 
Exemplos de tarefas : Manuseio 
de materiais
Primeiro estágio 
Identificação
Análise das estatísticas de 
lesão dentro do ambiente em 
questão. 
Entrevista com os 
trabalhadores. 
Checagem geral: 
§ posturas e layout da 
estação de trabalho 
§ análise da tarefa 
§ condições do local de 
trabalho. 
Segundo estágio:
Métodos de avaliação do risco
§ Ações, movimentos e posturas. 
§ Layout da estação de trabalho, fluxo 
do trabalho e ferramentas utilizadas. 
§ Forças aplicadas, pesos manuseados e 
natureza da carga. 
§ Condições gerais do ambiente e 
organização do trabalho. 
§ Aspectos pessoais idade, habilidade e 
experiência. 
Avaliação detalhada dos seguintes fatores: 
§ localização das mãos (vertical e 
horizontalmente; 
§ frequência de execução das tarefas. 
Para tarefas envolvendo manuseio de 
cargas, considerar também: 
§ massa do objeto; 
§ movimento vertical; 
§ força aplicada. 
Terceiro estágio:
Controle de risco
§ M udança de ações e m ovim entos. 
§ M odificação da estação de traba lho e 
am b iente em gera l. 
§ M odificações de fe rram entas e contro les. 
§ Rearran jo do fluxo de m ateria is. 
Para ta refas envolvendo m anuseio de m ateria is: 
M odificações da carga . 
M udança da ta refa : 
§ pela im p lem entação de auxílios ao 
transp orte m anua l; 
§ por m eio da im p lem entação de 
d ispositivos m ecânicos; 
§ por m eio da com binação de esforços; 
§ por m eio de tre inam entos espec íficos e 
am b ientados.