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aula 5 - Capsulas

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE FARMÁCIA
CÁPSULAS: ASPECTOS 
TECNOLÓGICOS
DE PREPARAÇÃO
PRODUÇÃO E CONTROLE DE FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
Profa. Dra. Valeria Weiss Angeli
CÁPSULAS- Definição
Cápsula (do latin): pequena caixa
Cápsulas Duras Cápsulas Moles
Preparações farmacêuticas sólidas que encerram
o fármaco em invólucro mais ou menos elástico.
O invólucro pode ser constituído de amido ou
gelatina (Farmacopéia Brasileira IV)
Definição
1) Fármaco deve ser estável e o involucro não deve sofrer 
alterações
2) Fármaco deve ser liberado rapidamente dos invólucros
3) Os adjuvantes devem ser inertes
4) O tamanho e formato das cápsulas devem ser adequados à
5) Administração
6) A produção em escala industrial deve respeitar dosagem e 
características de cada medicamento
CÁPSULAS- Propriedades
Cápsulas: Vantagens e Desvantagens
1) Facilidade de deglutição
2) Menor concentração de adjuvantes
3) Permitem variabilidade de dose
4) Equipamentos permitem produção em larga escala
5) Desagregação com conseqüente disponibilidade 
biológica rápida do fármaco
6) Maior proteção da substância ativa
7) Permitem a administração de fármacos com odor e 
sabor desagradável;
8) Podem receber revestimento gastrorresistente
9) Cápsulas moles, permitem a associação de líquidos
1) simplicidade operacional
2) necessitam menor quantidade de adjuvantes
3) fabricação à seco
4) melhor liberação da substância ativa no tubo digestivo
Vantagens em relação 
aos comprimidos
Desvantagens
1) maior aderência na parede do esôfago
2) difícil uniformidade de peso
3) invólucro sensíveis às variações térmica e de umidade
4) limitações de aplicação (fármacos higroscópicos, misturas eutéticas
Cápsulas: Vantagens e Desvantagens
1) Quanto ao invólucro
Cápsulas de Gelatina Dura
Cápsulas de Gelatina Mole
Cápsulas: Classificação
CAPSULAS DURAS
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.kboing.com.br/papeldeparede/m_papeldeparede.php?papel=12153capsulas&ei=Dd4iVZz6McTpsAWv7oDwDQ&bvm=bv.89947451,d.eXY&psig=AFQjCNFggyDE70aX-lYO_69ogYRVoORVNQ&ust=1428434822549802
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.kboing.com.br/papeldeparede/m_papeldeparede.php?papel=12153capsulas&ei=c94iVZ-aJILYsAWK7YLwCQ&bvm=bv.89947451,d.eXY&psig=AFQjCNFggyDE70aX-lYO_69ogYRVoORVNQ&ust=1428434822549802
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.kboing.com.br/papeldeparede/m_papeldeparede.php?papel=12153capsulas&ei=c94iVZ-aJILYsAWK7YLwCQ&bvm=bv.89947451,d.eXY&psig=AFQjCNFggyDE70aX-lYO_69ogYRVoORVNQ&ust=1428434822549802
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.kboing.com.br/papeldeparede/m_papeldeparede.php?papel=12153capsulas&ei=c94iVZ-aJILYsAWK7YLwCQ&bvm=bv.89947451,d.eXY&psig=AFQjCNFggyDE70aX-lYO_69ogYRVoORVNQ&ust=1428434822549802
- Solúveis a temperatura de 37°C
- Absorvem apenas água abaixo de 30°C
- Constituem fator importante nos testes de desintegração e dissolução
CÁPSULAS DURAS Propriedades
CÁPSULAS DURAS Matérias – primas
Gelatina tipo A: hidrólise ácida. Ponto isoelétrico na região de pH 9: filmes plásticos
Gelatina tipo B: hidrólise alcalina. Ponto isoelétrico na região de pH 4,7- filmes resistentes
1) Gelatina produto heterogêneo obtido por extração após hidrólise
irreversível de colágeno animal
Propriedades físicas e 
químicas
Semelhantes as do
colágeno, do método de extração, do valor de 
pH, da degradação térmica e da
concentração de eletrólitos no meio
Clorofila, HPMC - Ogura e Matsuura, 1998
Esquema do Processo de Obtenção da Gelatina
- LSS: não mais que 0,15% nas gelatinas duras (agente molhante: lubrificação do molde 
de metal)
- Conservantes: (umidade final de 13 – 16%)
2) Corantes
Matérias – primasCÁPSULAS DURAS
-Solúveis:
azóis (-N=N-) e não-azóis (eritrosina(E127), índigo (E132), amarelo de quinolina
(E104)
-Pigmentos: 
óxidos de ferro (preto, vermelho e amarelo) e dióxido de titânio (opacidade)
3) Auxiliares no processo de produção
Produção dos invólucros de gelatina
1) Gelatina a 35 – 40% dissolvida em água 60 – 70 ºC sob pressão;
2) Vácuo para retirada de ar e adição de corante e pigmento;
3) A viscosidade controla a espessura da cápsula (adição de água quente 
para
ajuste da viscosidade;
4) Moldes imersos na solução de gelatina (45 – 55 ºC) e girados para
uniformidade da espessura da cápsula;
5) Moldes secos em correntes de ar com UR controlada;
6) Os moldes são cortados e a tampa e corpo unidos.
Etapas da Produção dos invólucros de gelatina
EnchimentoCÁPSULAS DURAS
Para pós = multiplicar o volume da cápsula pela densidade de 
compactação
Tipos de enchimento
- Pós
- Comprimidos
- Granulados
- Péletes
- Semi-sólidos: misturas que amolecem com 
a temperatura e tixotrópicas e pastas
- Líquidos: não-aquosos
Tabela 1. Tamanho e volume dos invólucros
Tamanho Volume (mL)
Diâmetro externo
corpo/tampa (mm)
Altura
corpo/tampa (mm)
000 1,37 9,52/9,90 22,35/14,37
00 0,95 8,18/8,53 20.37/13,08
0 0,68 7,33/7,64 18,59/10,79
1 0,50 6,63/6,91 16,73/9,65
2 0,37 6,07/6,35 15,57/9,01
3 0,30 5,71/5,46 13,79/8,12
4 0,21 5,20/4,95 12,52/7,26
5 0,13 4,82/4,57 9,37/5,58
Tipos de corpos e fechamentos de
cápsulas rígidas
1 Cápsulas normais sem sistema de travamento; 2
Cápsulas de corpo reto e sistema de travamento (Snap-fit ®); 3 Cápsulas com borda do 
corpo cônico e sistema de travamento (Coni-snap-fit ®); 4 Cápsulas com dimensões 
alteradas (Supro®)
Posições possíveis para cápsulas com
sistema de travamento
Alternativas
Crítico: Defeito causado por falha na preparação, não sendo 
admissível sua presença
Maior A: podem causar vazamento do conteúdo da cápsula, baixo 
peso na dosagem ou dificuldades na operação de enchimento
Maior B: defeito que podem causar problemas
durante o processo de enchimento
Menor: defeitos que não afetam a operação de enchimento da 
cápsula, apenas a aparência visual
Defeitos Visuais nos Invólucros
CÁPSULAS PREPARAÇÃO
Método Manual: Escala Magistral
Método Automatizado: Escala Industrial
Limitações nas propriedades do material de 
enchimento
1. Não deve reagir com a gelatina
2. Não deve conter muita umidade “livre”
3. O volume da dose não deve exceder o tamanho 
da cápsula disponível
EnchimentoCÁPSULAS DURAS
- 50 a 10 mil cápsulas por lote;
- Corpos e tampas das cápsulas vazias são separados. O enchimento 
dos corpos é feito pela deposição de pó sobre a superfície da placa. 
- O corpo e a tampa são encaixados e fechados;
- Utilizados em escala hospitalar, farmácias galênicas e na indústria.
ProduçãoCÁPSULAS DURAS
Importante: garantir a uniformidade de 
peso: fluxo do pó
Equipamentos
1) Ciclo contínuo
2) Ciclo intemitente
ProduçãoCÁPSULAS DURAS
Ciclo de enchimento dos invólucros
Alimentação
Enchimento
1. Dependente: o peso é determinado pelo tempo de permanência do alimentador
sobre o corpo da cápsula. 15 – 25 mil cápsulas/hora.
Máquina de enchimento de trado utilizando o sistema de prato circular modelo nº 8.
Produção em escala 
industrial- Pós
CÁPSULAS DURAS
2. Independente: dosadores
- Êmbolo de mola regulável móvel 
(varia o volume no interior do 
cilindro);
- Forma-se um compacto no cano 
que foi abaixado no leito de pó;
- A estrutura é posicionada sobre o 
corpo da cápsula e o êmbolo 
abaixado, ejetando o pó dentro do 
corpo da cápsula;
- O peso é ajustado alterando a 
posição do êmbolo dentro do cano 
(aumentando ou diminuindo o 
volume interno);
- Máquina mais utilizada 
mundialmente.
Máquina de enchimento mediante ducto dosador, Zanasi RM63.
Produção em escala 
industrial- Pós
CÁPSULAS DURAS
Pistão dosador
Receptor
dos invólucros
3. Independente: disco dosador
- Êmbolos pressionam o material 
no interior de orifícios formando 
compacto;
- Os êmbolos são reposicionadossobre o corpo da cápsula e o pó 
empurrado para o interior;
- Peso ajustado pela penetração 
do êmbolo dentro do disco ou 
pela espessura do disco dosador.
Máquina de êmbolo de compactação 
e disco dosador.
Produção em escala 
industrial- Pós
CÁPSULAS DURAS
Produção em escala 
industrial- Grânulos
CÁPSULAS DURAS
Tubo de
dosagem
Pistão
Câmara de dosagem
Funil de dosagem
Depressão
Microgrânulos
Controle 
de alimentação
Canal de 
Alinhamento
Gaveta
Funil de 
dosagem
NÍvel inferior
Receptor para os invólucros
Pistão
- Uso de bombas volumétricas
- Uso de sistemas de agitação no alimentador 
(presença de sistema de aquecimento qdo
necessário)
Produção em escala 
industrial- semi sólidos e 
líquidas
CÁPSULAS DURAS
Produtos encapsulados:
Substâncias graxas
Princípios ativos oleosos
Sistemas AnexosCÁPSULAS DURAS
• Eliminação de cápsulas deformadas
• Eliminação de cápsulas vazias
• Detector de metais
Sistemas de Regulação
•Controla a massa da cápsulas que saem cheias da máquina: tratamento estatístico e 
reajuste automático
1) altura do pistão: equipamentos compressores-dosadores
2) Direção do pistão: equipamentos disco dosador
Controles em Processo
Peso médio
Uniformidade de conteúdo
Desagregação
Aspecto
Requisitos da formulação:
· Deve encher as cápsulas uniformemente;
· Deve permitir a liberação do ativo : biodisponibilidade;
· Deve contemplar os requisitos farmacopeicos (ex. Dissolução).
FormulaçãoCÁPSULAS DURAS
Formulação depende
· Propriedades físico-químicas do ativo;
· Dose do ativo, solubilidade, tamanho e forma das partículas do ativo e dos excipiente;
· Tamanho da cápsula usada.
Propriedades de enchimento:
1. Fluxo (diluentes e agentes de fluxo): maior responsável pela uniformidade de
dose;
2. Não-adesivo (lubrificantes)
3. Coesão (diluente que forme um compacto)
FormulaçãoCÁPSULAS DURAS
Diluentes: escolhidos pelo seu fluxo livre (lactose) ou pela sua capacidade de
compactação (lactose, amido de milho e celulose microcristalina);
Deslizantes: dióxido de silício coloidal (reduz a fricção interparticular)
Lubrificante: estearato de Mg (reduz a adesão entre os pós e as partes metálicas)
Agentes molhantes: favorecem a penetração de água (LSS);
Desintegrantes: produzem a desagregação da massa de pós;
Importante: hidrofílica, dispersibilidade e tamanho de partícula do ativo . 
Efeito do tamanho de partícula na absorção do sulfasoxazol.
Não é regra, pois partículas 
pequenas tendem a se 
agregar.
Liberação do 
ativo
CÁPSULAS DURAS
Aparecimento de efeitos 
adversos (lactose melhora 
a solubilidade, aumenta a
concentração plasmática 
e efeitos adversos)
CÁPSULAS DURAS Liberação do ativo
Efeito do Diluente
Efeito do lubrificante
Clordiazepóxido: redução da 
molhabilidade da massa de pó 
pela adição de estearato de 
magnésio em diferentes 
concentrações. 
CÁPSULAS DURAS Liberação do ativo
Redução da coesão das moléculas (rápida dissolução)
CÁPSULAS DURAS Liberação do ativo
%
 d
is
s
o
lv
id
o
 d
e
 r
if
a
m
p
ic
in
a
Nem sempre o efeito é negativo
CÁPSULAS DURAS Liberação do ativo
Estearato de Magnésio + compactação: Influência na velocidade de dissolução
Principais fatores que contribuem para a liberação do ativo da formulação:
· Ativo – ótimo tamanho de partícula;
· Massa hidrofílica – relacionando a solubilidade do ativo e excipientes;
· Auxiliares de dissolução, agentes molhantes, superdesintegrantes;
· Otimização da formulação para enchimento e liberação do ativo.
CÁPSULAS DURAS Demais 
Considerações
- Adição de 1% de LSS (fármacos pouco solúveis – melhora molhabilidade)
- Desintegrantes convencionais não funcionam bem (amido) – não há aumento de volume 
como nos comprimidos.
- Uso de “superdesintegrantes”: amido glicolato e croscarmelose (inchamento) ou 
crospovidona atração de água ao compacto.
- Otimização de formulação
CAPSULAS MOLES
CÁPSULAS MOLES
Nos últimos anos, existe uma tendência 
dos novos fármacos serem mais
Hidrofóbicose
Contextualização 
e Definição
Cápsulas de gelatina 
moles consistem em 
uma matriz interna 
líquida ou semisólida
revestida por uma 
cápsula de gelatina
Cápsulas de gelatina 
moles consistem em uma 
matriz interna líquida ou 
semisólida revestida por 
uma cápsula
· Materiais que são sólidos a temperatura ambiente, mas que sejam, ao
menos, semi-sólidos abaixo de 45 ºC;
· O fármaco encapsulado pode estar em solução ou suspensão na matriz
de enchimento;
· A matriz pode ser hidrofílica (polietilenoglicol) ou lipofílica (triglicerídeos
de óleos vegetais);
· Em muitos casos a matriz pode ser uma mistura de ingredientes
lipofílicos e hidrofílicos;
Materiais que podem 
ser encapsulados
CÁPSULAS MOLES
Material de 
enchimento
· Cápsulas de gelatina moles contém gelatina, água e um plastificante;
· Podem ser transparentes ou opacas e podem ser coloridas e
aromatizadas se desejado;
· Conservantes não são requeridos devido à baixa atividade de água do
produto acabado;
· As cápsulas podem ser revestidas com material entérico-resistente ou
para liberação prolongada;
· Para administração oral, as formas ovais e oblongas são mais comuns.
CÁPSULAS MOLES
Composição 
das cápsulas
Característica Vantagem
Aumento da absorção Aumento na taxa e extensão da absorção e/ou redução da
variabilidade.
Complacência pelo 
paciente/
preferência do consumidor
Fácil de deglutir. Ausência de sabor ruim ou outros problemas
sensoriais. Forma conveniente para administração de formas
líquidas.
Segurança – fármacos
potentes e citotóxicos
Evita problemas de manuseio como formação de nuvem:
melhor segurança para o operador e ambiental.
Fármacos com baixo ponto 
de fusão e óleos
Supera problemas de produção de comprimidos
e cápsulas duras.
Dose unitária para fármacos
de baixa dose
O fluxo de líquido durante a produção da ff é mais precisa
que o fluxo de pós. Soluções fornecem melhor
homogeneidade que pós e grânulos.
Estabilidade do produto O fármaco é protegido contra a degradação
oxidativa pelo veículo lipídico e pela cápsula.
CÁPSULAS MOLES Vantagens
· Para fármacos de baixa solubilidade a forma comprimido possui o limitante
da desintegração e dissolução;
· Com as cápsulas moles, o invólucro é rompido em minutos para liberação
do fármaco, o qual geralmente se encontra em um veículo hidrofílico ou
altamente disperso;
· Adequado para tratamento da enxaqueca e dores agudas ou quando a
absorção é limitada em certas regiões do trato gastrintestinal.
CÁPSULAS MOLES Vantagens
Aumento da absorção de fármacos
CÁPSULAS MOLES Vantagens
Aumento da absorção de fármacos
· cápsulas moles podem 
aumentar a extensão da 
absorção. Efetiva para fármacos 
hidrofóbicos com peso 
molecular relativamente alto;
Biodisponibilidade aumentada:
CÁPSULAS MOLES Vantagens
· Cápsulas moles podem conter excipientes (ex. tensoativos) que podem auxiliar a estabilidade, 
molhabilidade e mesmo a permeabilidade do fármaco.
· Nanoemulsão de 
progesterona (Æ <100 nm) –
a solubilidade do fármaco é 
mantida tanto quanto 
possível, liberando o 
fármaco direto na 
membrana do enterócito.
Encapsulação por matriz rotatória é o processo no qual o filme gel de gelatina e a 
matriz líquida são combinados para formação da cápsula mole.
Produção de cápsulas moles
PreparaçãoCÁPSULAS MOLES
Fatores críticos do processo:
· Temperatura: controla o aquecimento necessário para selar a cápsula;
· Tempo: o tempo que a matriz é dosada no gel de gelatina é crítico para formação 
do produto;]
· Pressão: a pressão exercida entre as matrizes rotatórias controla a forma e
o corte da tira de gelatina. Secagem com calor e depois em túnel de vento (UR = 
20%) por 2 – 3 dias;
CÁPSULAS MOLES Preparação
Formulação das cápsulas moles
CÁPSULAS MOLES Formulação
· Gelatina: mais comumente a gelatina tipo B (tratamento alcalino) 
contendo40% em relação ao gel de gelatina;
· Plastificantes: conceder elasticidade e flexibilidade. Geralmente 20 –
30%do gel de gelatina;
· Água: 30 – 40% do gel úmido. 5– 8% de água residual.
Permeabilidade ao oxigênio:
· A cápsula mole é uma boa barreira contra a difusão do oxigênio para dentro
da matriz. A Fig. 30.9 relaciona a permeabilidade do oxigênio com as concentrações de
glicerol e umidade relativa.
· A permeabilidade do oxigênio diminui com o percentual de umidade e conteúdo de
glicerina.
CÁPSULAS MOLES Propriedades
Conteúdo residual de água
· A cápsula mole contém água residual, e compostos que são susceptíveis a
hidrólise são protegidos se dissolvidos ou dispersos em líquido oleoso.
CÁPSULAS MOLES Propriedades
Considerações sobre a qualidade do produto
· Importante o limite de aldeídos e peróxidos presentes no polietilenoglicol. A 
presença destas impurezas em níveis altos pode levar a ligação cruzada das 
moléculas de gelatina o que causa dificuldade para solubilização da cápsula.
· Controle mais cuidadoso deve ser realizado com a gelatina (viscosidade a
quente e “bloom strenght”).
CÁPSULAS MOLES Considerações
Controles em processo
· Espessura
•Peso do produto
•Umidade Residual
Aspecto
Peso Médio
CÁPSULAS- Controle de Qualidade
Pesar, exatamente e individualmente, 10 cápsulas,
preservando a identidade de cada uma. Remover,
cuidadosamente, o conteúdo e pesar as cápsulas vazias.
Calcular o peso do conteúdo de cada cápsula e, a partir
do resultado do doseamento, estimar a quantidade de
componente ativo em cada cápsula. Expressar os resultados
individuais em porcentagem da quantidade declarada.
Calcular o Valor de Aceitação (VA).
Brasil, 2010
Cápsulas duras
Cápsulas moles
Pesar, exatamente e individualmente, 10 cápsulas,
preservando a identidade de cada uma. Cortar as cápsulas
com lâmina e retirar o conteúdo, lavando os invólucros com
solvente adequado. Deixar os invólucros à temperatura
ambiente, por 30 minutos, para completa evaporação do
solvente, tomando precauções para evitar adição ou perda
de umidade. Pesar as cápsulas vazias e calcular o peso
do conteúdo de cada cápsula. Estimar a quantidade de
componente ativo em cada cápsula a partir do resultado
do doseamento e do peso do conteúdo de cada cápsula.
Calcular o Valor de Aceitação (VA).
CÁPSULAS- Controle de Qualidade
Peso Médio
Brasil, 2010
Cápsulas
≥ 25 mg e
≥ 25%
< 25 mg ou
< 25%
Cápsulas duras e moles: VP e UC
Cápsulas duras e moles: UC
Calcular o Valor de Aceitação (VA) segundo a 
equação:
VA= [M- X]+ ks
Dose e proporção do fármaco

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