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FISIOPATO 14.05.2020 Aula 35 Aterosclerose Definição Caracteriza-se por lesões da intima chamadas ateromas que fazem protrusão nas luzes dos vasos. Uma placa ateromatosa consiste em uma lesão elevada com centro mole, amarelo e grumoso de lipídios (principalmente colesterol e ésteres do colesterol), coberta por uma cápsula fibrosa branca. Além de obstruir mecanicamente o fluxo sanguíneo, as placas ateroscleróticas podem romper-se, levando a uma trombose catastrófica de vasos; as placas também enfraquecem a média subjacente e, assim, levam à formação de aneurisma. Caracterizada por ser uma doença degenerativa crônica, procedente de um estado infamatório crônico sistêmico. Presença de níveis elevados da proteína C reativa que evidência com quadro inflamatório. Há também elevados níveis séricos de citocinas pró-inflamatórios (TNF-alfa, IL-1 e IL-6). Fatores de Risco Os fatores de risco têm um efeito multiplicativo; dois fatores de risco aumentam aproximadamente quatro vezes o risco. • Dislipemia, Hiperlipidemia ou Hipercolesterolemia Sendo o fator de risco, é suficiente para estimular o desenvolvimento da lesão. O principal componente do colesterol sérico associado a aumento do risco é o colesterol com lipoproteína de baixa densidade (LDL) (“mau colesterol”); o LDL-colesterol é a forma de colesterol oferecida aos tecidos periféricos. Diferentemente, a lipoproteína de alta densidade (HDL, “bom colesterol”) mobiliza o colesterol do tecido e o transporta ao fígado para excreção na bile. Consequentemente, níveis mais altos de HDL se correlacionam com redução do risco. Desregulação dos lipídeos e lipoproteinas seu acúmulo pode causar erupções gordurosas no fígado, sendo que seu local de armazenamento será no tecido adiposo. Níveis de colesterol e gorduras ingeridas (saturadas, colesterol). O excesso de colesterol nas células contribui para a liberação de citocinas e desencadear reação inflamatória. Oxidação de LDL = lesão inflamatória (pequenos choques nas artérias) Elevação de triglicerídeos (TG) Causa lesões cutâneas amareladas. Lipoproteinas em excesso ultrapassam a rede capilar, captadas por macrófagos. o Xantoma (lesão nodular) – células fagocitárias migram para o tecido epitelial e dos adipócitos, causando lesão no tecido epitelial – ex. cotovelo o Xantelasma – lesão plana na pálpebra) Hiperlipidemia crônica, particularmente hipercolesterolemia, pode comprometer diretamente a função das células endoteliais por aumento da produção de radicais livres de oxigênio locais; os radicais livres de oxigênio podem lesar tecidos e acelerar o decaimento do óxido nítrico, reduzindo sua atividade vasodilatadora. As lipoproteínas se acumulam no interior da íntima. Esses lipídios são oxidados através da ação de radicais livres de oxigênio gerados localmente por macrófagos ou células endoteliais. O LDL oxidado é ingerido pelos macrófagos através de um receptor depurador, distinto do receptor do LDL, e se acumula nos fagócitos, que são então chamados de células espumosas. Além disso, o LDL oxidado estimula a liberação de fatores de crescimento, citocinas e quimiocinas pelas células endoteliais e macrófagos que aumentam o recrutamento de monócitos para as lesões. Finalmente, o LDL oxidado é citotóxico para as células endoteliais e as células musculares lisas e pode induzir disfunção das células endoteliais. A importância do LDL oxidado na aterogênese é sugerida pelo fato de que ele se acumula no interior dos macrófagos em todos os estágios de formação das placas. • Obesidade FISIOPATO 14.05.2020 Aula 35 Vários fatores contribuem para as lesões ateromatosS Aumento da atividade inflamatória Modificação do tecido adiposo e coagulação sanguínea. Hipertensão arterial • Sedentarismo Endurecimento das artérias • Tabagismo Agressão direta do endotélio/substâncias tóxicas do tabaco - podendo desencadear alguns trombos no caminho Aumento da viscosidade do sangue, reatividade de plaquetas e da coagulação sanguínea Aumento da oxidação de LDL (LDLox) pelos RL livres. • Álcool “Quantidade moderada” é preventivo Vinho tinto (reveratrol) – auxilia no processo de envelhecimento e ajuda no processo de agregação plaquetária Promove diminuição da agregação plaquetária • Diabetes Melitos Distúrbio metabólico complexo – várias vias não são ativadas para a produção de ATP, por outras vias, haverá produzir corpos cetônicos que são tóxicos; Causa modificações profundas no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas; Fortemente relacionado à aterosclerose Pacientes: hipertensão arterial, obesidade, hipercolesterolemia Hiperglicemia, age (produção de glicosilacao) que se ligam a receptores em macrófagos, endotélio e células musculares lisas Liberação de citocinas pró-inflamatórias, fatores de crescimento/pró- coagulante e radicais livres. Induz a hiperolesterolemia e aumento acentuadamente o risco de aterosclerose. • Hipertensão arterial e estresse Tensão arterial elevada, aumenta o tônus muscular, estimula a proliferação de células musculares lisas e agressão mecânica do endotélio. Pode ocorrer o enrijecimento desse vaso. É a causa mais importante de hipertrofia ventricular esquerda e, por isso, a última também está relacionada com a DCI. • Resposta Inflamatória Endotélio lesado Acúmulo de lipoproteínas de baixa densidade oxidada (LDLox) – macrófagos migram dos tecidos e caso haja LDL nos tecidos, ele fagocitam fazendo oxidação de LDL causando um processo inflamatório Expressam moléculas de adesão Mediadores da resposta infamatória e imunológica Diminuição da produção de óxido nítrico (NO) Quanto mais gordura se ingere, mais fragmentação de HDL nos tecidos Liberação de vários mediadores inflamatórios e moléculas quimioatraentes Injúria aumenta a adesão de leucócitos e plaquetas no local da lesão e permeabilidade Inflamacao dessas células no espaço subendotelial • Polimorfismo gênico Níveis séricos de lipídeos, etiologia multifatorial Determinados por um grande número de fatores ambientais e genéticos • Biológico do tecido adiposo • Síndrome Metabolica caracteriza-se por algumas anormalidades que se associam à resistência à insulina. Além da intolerância à glicose, os pacientes exibem hipertensão e obesidade central; na verdade, foi proposto que a sinalização anormal do tecido adiposo impulsiona a síndrome. A dislipidemia leva à disfunção de células endoteliais secundária ao aumento do estresse oxidativo; também há um estado pró-inflamatório sistêmico que predispõe ainda mais à trombose vascular. Independentemente da etiologia, a síndrome metabólica claramente tem um papel entre os muitos fatores de risco já conhecidos para aterosclerose. FISIOPATO 14.05.2020 Aula 35 Papel dos Lipídeos Associados a proteínas→ lipoproteínas. Porção externa com várias proteínas (Apoproteína-Apo). Lipídeos polares (fosfolipídeos e colesterol não- esterificado). Porção mais interna, lipídeos neutros (TG, ésteres de colesterol vitaminas lipossolúveis). Função: emulsificação lipídica e coenzimas (Apo CII e Apo AI), transporte de lipídeos a vários tecidos. Lipoproteina - leva lipídeos para o tecido, sendo seu local de armazenamento no tecido adiposo. Quando no meio do percurso há alta concentração dessa substância, ela esbarra nos vasos sanguíneos em locais que já estão levemente lesados. Patogenia Enfatiza-se a proliferação celular da intima, enquanto a outra enfoca a formação repetitiva e a organização dos trombos. Ocorre progressão da lesão através da interação de lipoproteínas modificadas, de macrófagos derivados de monócitos e de linfócitos T com os constituintes célulares normais da parede arterial. A aterosclerose é produzida pelos seguintes eventos patogênicos: © Lesão endotelial, que causa (entre outras coisas) aumento da permeabilidade vascular, adesão de leucócitos e trombose. A perda endotelial por qualquer tipo de lesão – induzidaexperimentalmente por desnudamento mecânico, forças he- modinâmicas, deposição de imunocomplexos, irradiação ou substâncias químicas – resulta em espessamento da íntima; na presença de dietas ricas em lipídios, surgem ateromas típicos. As citocinas inflamatórias (p. ex., fator de necrose tumoral [TNF]) também podem estimular padrões pró-aterogê- nicos de expressão de genes das células endoteliais. © Acúmulo de lipoproteínas (principalmente LDL e suas formas oxidadas) na parede do vaso. © Adesão de monócitos ao endotélio, seguida por migração para a íntima e transformação em macrófagos e células espumosas. © Adesão plaquetária. © Liberação de fatores das plaquetas, macrófagos e células da parede vascular ativados, induzindo recrutamento de células musculares lisas, seja da média, seja de precursores circulantes. © Proliferação de células musculares lisas e produção de MEC. © Acúmulo de lipídios extracelularmente e dentro das células (macrófagos e células musculares lisas). Aspectos Morfológicos Qualquer artéria elástica ou muscular, mais comum na aorta, na região abdominal e nas artérias coronárias, cerebrais mesentéricas, renais ilíacas e femorais. Lesões na camada íntima são progressivas. Estrias lipídicas: manchas ou pequenas elevações lineares, amareladas, podem regredir, estacionar ou progredir para ateromas. Placas ateromatosas (ateromas): lesões mais características da doença. Placas ateromatosas Lesões intimais de tamanhos e formas variados. Coloração branco-amarelada. Ocupam parte da circunferência do vaso. Células (macrófagos, células musculares lisas, leucócitos e fibroblastos) Matriz extracelular (fibras colágenas, elásticas, proteoglicanos e lipídeos). FIGURA. Evolução das alterações da parede arterial na hipótese da resposta à lesão. 1, Normal. 2, Lesão endotelial com adesão de monócitos e plaquetas (as últimas a locais onde se perdeu o endotélio). 3, Migração de monócitos e células musculares lisas para a íntima. 4, Proliferação das células musculares lisas na íntima com produção de MEC. 5, Placa bem desenvolvida. FISIOPATO 14.05.2020 Aula 35 Deposição de colesterol. Redução da luz vascular. Superfície da lesão: capa fibrosa (fibras colágenas e células musculares lisas). Região central: centro ou núcleo necrótico. Periferia da lesão: vasos sanguíneos. o Placas moles ou instáveis -Lipídeos, cristais de colesterol, restos celulares e leucócitos -Pouco tecido conjuntivo - Pode ser retirada durante procedimentos cirúrgicos o Placas duras ou estáveis -Componente fibroso, pouco lipídeos. -Células musculares lisas. o Placas complicadas -Sofrem erosões, fissuras ou rachaduras na superfície. -Hemorragias, isquemia, calcificação; podendo levar ao óbito -Favorecem a trombose. Estrias Gordurosas. As estrias gordurosas são as lesões mais precoces na aterosclerose. São compostas por macrófagos espumosos cheios de lipídios. Começando como múltiplas manchas amarelas planas e diminutas, finalmente coalescem em estrias alongadas com 1 cm ou mais de comprimento. Essas lesões não são significativamente elevadas e não causam desequilíbrio de fluxo. É incerta a relação das estrias gordurosas com as placas ateroscleróticas; embora possam evoluir para precursores das placas, nem todas as estrias gordurosas são destinadas a se tornarem lesões avançadas. Todavia, as estrias gordurosas coronárias começam a se formar na FISIOPATO 14.05.2020 Aula 35 adolescência, nos mesmos locais anatômicos que, mais tarde, tendem a desenvolver placas. Placa Aterosclerótica. Os processos fundamentais na aterosclerose são o espessamento da íntima e o acúmulo de lipídios. As placas ateromatosas invadem a luz da artéria e têm um aspecto macroscópico branco a amarelo; o trombo superposto às placas ulceradas é castanho-avermelhado. As lesões ateroscleróticas são focais, geralmente envolvendo apenas uma parte de qualquer dada parede arterial, e raramente são circunferenciais; no corte transversal, as lesões, portanto, parecem “excêntricas”. A focalidade das lesões ateroscleróticas – apesar da exposição uniforme das paredes vasculares a fatores como as toxinas dos cigarros, LDL elevado, hiperglicemia etc. – é atribuível aos caprichos da hemodinâmica vascular. Os desequilíbrios locais do fluxo levam a aumento da susceptibilidade de certas porções da parede de um vaso à for- mação de placa. Embora focal e esparsamente distribuí- das a princípio, as lesões ateroscleróticas podem se tornar mais numerosas e mais difusas com o passar do tempo. No homem, a aorta abdominal tipicamente é envolvida num grau muito maior do que a aorta torácica. Em ordem descendente, os vasos mais extensamente envolvidos são a parte inferior da aorta abdominal, as artérias coronárias, as artérias poplíteas, as artérias carótidas internas e os vasos do círculo de Willis. Os vasos das extremidades superiores geralmente são poupados, assim como as artérias mesentéricas e renais, exceto em seus óstios. Todavia, num caso individual, a intensidade da aterosclerose em uma artéria não prediz sua intensidade em outra. Além disso, em qualquer vaso, costumam coexistir lesões em vários estágios. As placas ateroscleróticas têm três componentes principais: (1) células, incluindo as células musculares lisas, macrófagos e células T; (2) MEC, incluindo colágeno, fibras elásticas e proteoglicanos; e (3) lipídios intra e extracelulares. Esses componentes ocorrem em proporções e configurações variáveis em diferentes lesões. Tipicamente, há uma cápsula fibrosa superficial composta por células musculares lisas e colágeno relativamente denso. Abaixo da cápsula e ao lado dela (o “ombro”), há uma área mais celular contendo macrófagos, linfócitos T e células musculares lisas. Profundamente à cápsula fibrosa, há um centro necrótico que contém lipídios, restos de células mortas, células espumosas (macrófagos carregados de lipídios e células musculares lisas), fibrina, trombo com organização variável e outras proteínas plas- máticas; o colesterol frequentemente está presente como agregados cristalinos lavados durante o processamento de rotina do tecido e que deixam para trás apenas “fendas” vazias. A periferia das lesões mostra neovascularização. Os ate romas típicos contêm abundantes lipídios, mas algumas placas são compostas quase que exclusivamente por células musculares lisas e tecido fibroso. As placas, em geral, continuam a mudar e aumentam de volume progressivamente por morte e degeneração das células, síntese e degradação (remodelação) da MEC e organização do trombo. Além disso, os ateromas cos- tumam sofrer calcificação. As placas ateroscleróticas são susceptíveis às seguintes alterações clinicamente importantes: © Ruptura, ulceração ou erosão da superfície da íntima de placas ateromatosas expõem o sangue a substâncias altamente trombogênicas e induzem trombose. Tal trombose pode ocluir parcial ou completamente a luz e levar à isquemia distal. Se o paciente sobreviver à oclusão trombótica inicial, o coágulo poderá́ tornar-se organizado e ser incorporado à placa em crescimento. © Hemorragia em uma placa. A ruptura da cápsula fibrosa sobrejacente ou dos vasos com paredes finas nas áreas de neovascularização pode causar hemorragia intraplaca; um hematoma contido pode expandir a placa ou induzir ruptura da placa. © Ateroembolia. A ruptura da placa pode descarregar resíduos ateroscleróticos na corrente sanguínea, produzindo microêmbolos. © Formação de aneurisma. A pressão induzida pela aterosclerose ou a atrofia isquêmica da média subjacente, com perda de tecido elástico, causa fraqueza que resulta em dilatação aneurismática e potencial ruptura. FISIOPATO 14.05.2020 Aula 35 Sintomas Doença obstrutiva arterial de membros inferiores: dor para caminhar, dor de repouso e feridas. FISIOPATO 14.05.2020 Aula 35 Doença obstrutiva arterial de artérias renais: pressãoalta de difícil controle e insuficiência renal. Doença obstrutiva arterial de artérias carótidas: quadro de acidente vascular encefálico, insuficiência cerebrovascular, desmaios frequentes e tontura. Doença obstrutiva arterial de artérias viscerais: diarreia, náuseas e perda de peso. Esteatose Atweosclerótica Nas pequenas artérias, as placas ateroscleróticas podem ocluir gradualmente as luzes dos vasos, comprometendo o fluxo sanguíneo e causando lesão isquêmica. Nos primeiros estágios da estenose, a remodelação da média do vaso tende a preservar o diâmetro da luz à medida que se expande a circunferência total. No entanto, há limites para esta remodelação para fora e finalmente o ateroma se expandirá e invadirá o fluxo sanguíneo. Estenose crítica é o ponto em que a oclusão crônica limita significativamente o fluxo e a demanda começam a exceder a oferta. Na circulação coronariana, isto tipicamente ocorre aproximadamente em 70% de oclusão fixa; neste grau de estenose, os pacientes classicamente desenvolvem dor no peito (angina) aos esforços. Embora a ruptura aguda da placa (a seguir) seja a complicação mais perigosa, a aterosclerose também cobra um preço através da diminuição crônica da perfusão arterial: oclusão mesentérica e isquemia do intestino, DCI crônica, encefalopatia isquêmica e claudicação intermitente (diminuição da perfusão das extremidades) são consequências das estenoses que limitam o fluxo. Os efeitos da oclusão vascular finalmente dependem da irrigação arterial e da demanda metabólica do tecido afetado. Obstrução Coronária Trombos Aterosclerose causa isquemia miocárdica. Obstrução acentuada da artéria coronária. Mudança brusca no ateroma, ruptura. Substâncias teciduais pró-coagulantes. Agregação plaquetária. Enzima para degradação de colágeno. Ruptura da placa, células inflamatórias. Composição da placa→ obstrução. Aterosclerose Cerebral Infarto cerebral, doença vascular do SNC Hiperlipidemia e hipertensão arterial Lesão nos ramos intra e extracranianos Artérias carótidas internas Placas ateroscleróticas idosos >60 anos o Embolia o Trombose o Aumento da placa o Hemorragia no interior da placa Diagnostico Exame físico detalhado Exames de imagem: o Arteriografia o Ressonância magnética o Ultrassonografia doppler o Tomografia computadorizada Tratamento Mudança no estilo de vida. Medicamentos específicos: o Evitam a obstrução completa dos vasos. o Melhoram o fluxo de sangue nos órgãos doentes. o Estatinas, vasodilatadores. Tratamento cirúrgico nos casos avançados: o Cirurgia aberta Ponte de safena – retira o vaso que está obstruído Cirurgia aberta: o Cortes para acesso à artéria doente. o Revascularização do órgão afetado. o Retirada da placa que está obstruindo a artéria. FISIOPATO 14.05.2020 Aula 35 Técnica endovascular,Angioplastia: Uso de antiagregantes plaquetários,Aspirina. Cirurgia de ponte de safena. Cateterismo observa-se como esta o vaso, fazendo um mapeamento das artérias foronarias, podendo identificar más formações ou obstrucoes Angioplastia Tratamento por meio de intervenções em que se descobre onde está a obstrução. Caso seja muito grande a obstrução (1) o cateter abre; cateter aber (2); estante abre e não deslize que a gordura volte a acumular (3) Destinada restaurar o fluxo de sangue nas coronarianas que tenham sito estreitadas ou bloqueadas por placas de aterosclerose. Ao introduzir o cateter atraves da virilha, recebe um anti-coagulante para conter o risco de coágulo, após isso o cateter desliza sobre o fio e levado ao coração, esse procedimento é monitorado usando-se um aparelho de RX. Remove o fio guia e posiciona a ponta do cateter na coronária e injetará um contrate especial permitindo que o fuoroscopio capta imagens de RX angiogramas das artérias anteriores, identificando qualquer bloqueio conforme as artérias se encham com o meio de contraste. Assim que o bloqueio for identificado, o médico insere o fio guia flexível dentro da artéria e desliga um cateter balão sofre este fio e o posicionará no local de bloqueio. Ao inflar e desinflar rapidamente, o balão empurra a parede do vaso para fora restabelecendo o fluxo de sangue atraves da artéria, pode causar algum desconforto no peito. Retira- se o balão e o fio guia das artérias; alguns pacientes podem receber um estante coronariano destinado a manter a artéria aberta pós ser tratada, um estante colapsado é colocado sobre o balão desinflado ate ser movido na posição desejada. Ao inflar o balão, o estante expande se prende no local e fica aberta permanentemente. *Hipertensão ajuda a lesionar o endotélio. Ateriosclerose – significa endurecimento das artérias, reflete ao espessamento da parede arterial e perda de sua elasticidade. Há três gradroes, sendo eles: © Arteriolosclerose afeta pequenas artérias e arterı́olas e pode causar lesão isquêmica distal. As variantes anatômicas, hialina e hiperplásica, foram discutidas anteriormente em relação à hipertensão. © A esclerose medial de Mönckeberg caracteriza-se por depósitos calcificados nas artérias musculares em pessoas tipicamente acima dos 50 anos de idade. Os depósitos podem sofrer alteração metaplásica e se transformar em osso. Todavia, as lesões não invadem a luz do vaso e geralmente não são clinicamente significativas. © A aterosclerose, das palavras da raiz grega “papa” e “endure- cimento”, é o padrão mais frequente e clinicamente mais importante, e agora será discutida com mais detalhes.
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