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2-NPC-Analise de custo

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MATEUS LOUFARES MOTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Departamentalização e Rateio dos Custos Indiretos de 
Fabricação, Métodos de Custeio, Métodos de Avaliação 
(Valoração) de Estoques. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AM/MANAUS 
2020 
 
MATEUS LOUFARES MOTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Departamentalização e Rateio dos Custos Indiretos de 
Fabricação, Métodos de Custeio, Métodos de Avaliação 
(Valoração) de Estoques. 
 
Este trabalho será apresentado a Disciplina 
Analise de custo, como parte das exigências 
para a obtenção de nota. 
 
Orientador: Márcio Vinicius Araújo de Barros. 
 
 Local, 21 de julho de 2020. 
 
 
 
 
 
 
AM/MANAUS 
2020
3 
 
 
SUMARIO 
 
1. Introdução: ------------------------------------------------------------------- Pág.04 
2. Departamentalização: ---------------------------------------------------- Pág.05 
 2.1 - Como funciona o custeio por departamentalização: -------- Pag.07 
3. Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação: --------------------- Pág.07 
 3.1 - Por que Ratear os Custos: ----------------------------------------- Pág.07 
 3.2 - Rateio é Diferente de Classificar: -------------------------------- Pág.08 
 3.3 - Métodos para Rateio de Custos: ----------------------------------- Pág.08 
 3.4 - Projetos de Consultoria: ------------------------------------------- Pág.09 
 3.5 - Precificação baseada em custo: -------------------------------- Pág.09 
4. Métodos de Custeio: ------------------------------------------------------ Pág.10 
 4.1 - Método de custeio variável (ou de custeio direto): --------- Pág.11 
 4.2 - Método de custeio por absorção (ou ainda custeio integral ou 
custo integral): -------------------------------------------------------------------- Pág:12 
 4.3 - Custeio ABC (Baseado em Atividades):--------------------------- Pág.12 
 4.4 - Métodos de Avaliação (Valoração) de Estoques: ----------- Pág.14 
 4.5 - Por que realizar a gestão do estoque: ------------------------- Pág.15 
 4.6 - Quais são os métodos de avaliação de estoque: ----------- Pág.15 
 4.7 - Just In Time: --------------------------------------------------------- Pág.16 
 4.8 – MPM: ----------------------------------------------------------------- Pág.16 
 4.9 - Custo médio: -------------------------------------------------------- Pág.17 
 4.10 - Preço específico: ------------------------------------------------ Pág.17 
 4.11 – PEPS: -------------------------------------------------------------- Pág.18 
 4.12 – UEPS: -------------------------------------------------------------- Pág.18 
 4.13 - Como colocar a avaliação de materiais em prática: ---- Pág.19 
5. Bibliografia: ------------------------------------------------------------------ Pág.19 
6. Questões Avaliativos: ----------------------------------------------------- Pág.20 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1 Introdução 
 
Nesta introdução traremos um breve resumo dos assuntos que iremos 
aborda logo mais assunto este muito importante para o ambiente organizacional 
em todas as empresas é muito importante que os departamentos sejam 
devidamente estruturados para que os processos fluam e a empresa possa crescer 
cada vez mais. Por toda a sua importância, buscar meios para que essa 
estruturação seja realmente eficaz e benéfica para a organização 
empresarial. Nesse sentido, a departamentalização se apresenta como uma aliada 
poderosa para que gestores possam ter uma empresa organizada de maneira 
lógica e eficiente. Mas, o que é a departamentalização? Continue a leitura e 
descubra! 
A departamentalização é uma forma de divisão do trabalho por 
especialização da estrutura organizacional da empresa, ou seja, é o agrupamento 
de acordo com um critério específico de homogeneidade das atividades e 
correspondente a recursos em unidades organizacionais. Em geral as atividades 
de uma empresa são divididas em departamentos, que são uma forma de 
organização mais eficiente e com melhores resultados para os objetivos da 
companhia mais iremos aborda mais sobre este assunto logo mais. 
Vamos falar um pouco sobre O rateio de custos que pode ser tão simples 
quanto uma divisão do custo total pelos itens produzidos, quanto uma análise 
minuciosa dos tempos e movimentos gastos na linha de produção para se descobrir 
o custo unitário nos centavos. De qualquer modo, é um método complexo e que é 
imprescindível para a tomada de decisão correta e precisa. Agora vamos resume 
um pouco do que é métodos de custeios. 
Os métodos de custeio são ferramentas importantes para a geração de 
informações relevantes para a tomada de decisões. Este fato evidencia a 
importância da utilização de métodos de custeio compatíveis com os objetivos e as 
características das organizações. Assim, o objetivo deste artigo é identificar quais 
métodos de custeio são mais utilizados na literatura nacional, mais especificamente 
no Congresso Brasileiro de Custos, destacando as aplicações em diversos tipos de 
http://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-niveis-de-influencia-da-estrutura-organizacional/
5 
 
 
organizações. Para tanto, esta pesquisa é aplicada, qualitativa e quantitativa, 
descritiva, explicativa, pesquisa de campo, bibliográfica e levantamento. 
Os resultados apresentam que os métodos de custeio são aplicados nos 
mais diversos tipos de organizações, sejam elas comerciais, industriais, de 
serviços, ou ainda públicas ou privadas. Cada artigo, ou melhor, cada autor, 
defende o seu método como o melhor para determinar os custos dos bens e 
serviços, ou para obtenção de determinado tipo de informação. Ressalta-se que 
nenhum dos métodos é perfeito e resolverá todos os problemas das organizações. 
Mesmo o custeio por absorção, apresenta vantagens, como atender à legislação 
do Imposto de Renda, alocar tanto os custos diretos quanto os indiretos e ser 
menos custoso de implementar. 
Vamos aborda sobre valorização de estoque, imagine que em um ponto no 
tempo pudéssemos medir qual é o valor que possuímos em estoque para um 
determinado SKU. Esse valor certamente mudaria com frequência, pois a todo 
momento estamos recebendo e retirando unidades desse SKU do estoque. Além 
disso, a cada vez que compramos novas remessas desse SKU, o preço de compra 
pode ser diferente. Como podemos lidar com essa complexidade de operações e 
definir qual é o valor que tenho em estoque? É para isso que precisamos dos 
métodos de valoração de estoque. Bom agora vamos entra no assunto referido 
nesta introdução. 
 2 - Departamentalização 
Para entender como funciona a departamentalização na Contabilidade de 
Custos, é preciso que entenda primeiro o seu conceito. É preciso entender também 
o que é o centro de custos, outra denominação dada à departamentalização, mas 
que tem uma diferença. 
 Departamentalização: é a divisão da empresa em áreas diferentes, 
considerando as atividades desenvolvidas em cada uma delas. Essas áreas podem 
ser chamadas de departamentos, centros, setores, ilhas ou seção, dependendo da 
nomenclatura que a organização escolher. 
https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos
https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos
6 
 
 
 Centro de custos: os centros de custos de uma empresa são as menores 
unidade acumuladoras dos custos indiretos. Podem receber classificações como 
produtivos ou não produtivos (também serviços ou auxiliares). 
A departamentalização na Contabilidade de Custos 
A departamentalização é o critério que mais dá resultados quando se quer 
conseguir uma distribuição racional dos custos indiretos. 
Deve haver a divisão dos departamentos em centros de custos de produção 
e serviços.Entretanto, os custos indiretos devem estar nos departamentos de 
produção. Os que estão nos departamentos de serviços devem ser rateados de 
forma que caiam sobre os de produção. 
A importância do centro de custos de uma empresa 
Por que fazer a departamentalização? A sua importância se dá por a 
departamentalização ser uma forma eficaz de distribuição dos custos indiretos. O 
motivo é porque a simples alocação dos custos aos produtos, em algumas 
empresas, não espelha a correta apropriação. 
Em termos práticos quer dizer o seguinte: muitas vezes são alocados custos 
de setores pelos quais os processos de fabricação nem passam, isso acaba 
encarecendo o produto. 
No entanto, alguns setores, mesmo não fazendo parte direta do processo 
fabril, prestam serviços aos setores principais e isso deve ser bem identificado na 
apuração dos custos indiretos. 
2.1 - Como funciona o custeio por departamentalização 
O custeio por departamentalização prevê uma ordem de distribuição dos 
custos considerando que, ao ratear seus gastos, os departamentos não recebem 
mais nenhum outro. 
A distribuição se dá pelos tipos de departamentos: 
https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos
https://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/revista/revista133/depart.htm
https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos
https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos
7 
 
 
 Produção: os departamentos modificam os produtos. Exemplo: 
departamento de corte, de costura e acabamento. Eles têm seus custos 
apropriados diretamente aos produtos. 
 Serviço: esses departamentos não recebem os produtos. Suas funções 
são de prestarem serviços aos outros setores de produção, por isso não podem 
apropriar custos diretamente aos produtos. Seus custos são então transferidos aos 
departamentos que recebem seus serviços, e somente depois apropriados aos 
produtos. 
3 - Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação 
O rateio de custos é um método para separar os custos, seja na precificação 
ou na gestão da empresa, de acordo com os elementos que participaram dele. Isso 
normalmente envolve processos de produção, centros de custos e projetos, mas 
não se limita somente à essas esferas. 
Você, por exemplo, pode fazer o rateio de custos de uma viagem com os 
amigos e, os critérios podem sempre variar de acordo com o que as partes 
acordarem ser o mais representativo do que ocorreu. 
 3.1 - Por que Ratear os Custos? 
Pegando o exemplo pessoal, acho que ninguém tem dúvida, rateia-se os 
custos para sermos justos. Já no âmbito empresarial, que é o foco deste post, o 
rateio tem uma importância vital, pois ele permite uma análise dos resultados mais 
precisa. 
Vamos ver um exemplo simples: na sua empresa, existem duas equipes de 
vendas. Uma com 5 pessoas e outra com 10 pessoas. Ao longo do ano, cada equipe 
vendeu R$100.000,00. Qual foi melhor? Logicamente, dado que os salários são 
todos iguais, a equipe com 5 pessoas vendeu o dobro por cabeça. Caso você 
juntasse o custo todo em “vendas”, você não saberia que tem uma equipe 
performando muito melhor do que a outra. 
8 
 
 
Logicamente, isso também tem desdobramentos para os custos gerais do 
seu negócio e também para a sua precificação. Enfim, o rateio tem dois papéis 
principais: justiça na divisão dos gastos e maior visibilidade dos resultados. 
 3.2 - Rateio é Diferente de Classificar 
É importante esclarecer que o rateio de custos é diferente do plano de 
contas gerencial. Enquanto o plano de contas tem como objetivo simplesmente 
dizer que aquela saída financeira foi para o pagamento do aluguel ou de um 
salário, o rateio de custos vai tentar dizer, por exemplo, quanto cada área do 
negócio está contribuindo para o aluguel. 
3.3 - Métodos para Rateio de Custos 
Os métodos ou critérios para rateio de custos são muitos e não podem ser 
definidos simplesmente em um post, pois eles vão depender da atividade única de 
cada empresa e também a prioridade de visualização dos dados no momento. No 
entanto, existem alguns métodos mais tradicionais utilizados. 
Rateio por Absorção: Esse provavelmente é o método mais usado, pois ele 
simplesmente divide os custos igualmente pelos itens analisados. Ou seja, é o mais 
intuitivo de todos. 
Rateio por Headcount: Essa é uma variação do custeio por absorção, mas 
focada na quantidade membros da equipe. Tipicamente, envolvido com gestão de 
projetos e consultoria. 
Rateio por Atividade: Aqui as coisas começam a ficar mais abrangentes e 
complexas. Nesse tipo de divisão, você vai tentar realmente aferir o uso de um 
determinado custo para fazer a separação. Por exemplo, quanto cada linha de 
produção uso de uma máquina por mês. 
Rateio por Faturamento: Outra maneira também muito comum é usar o 
faturamento como critério para divisão dos custos. Vamos dizer que você tem dois 
https://blog.luz.vc/o-que-e/o-que-e-e-como-usar-um-plano-de-contas-gerencial/
https://blog.luz.vc/o-que-e/o-que-e-e-como-usar-um-plano-de-contas-gerencial/
9 
 
 
produtos A e B. Se A fatura o dobro de B, ele também vai ser responsável pelo 
dobro de custos. 
Exemplos de Rateio de Custos 
Legal, a teoria e a aplicação já estão clara. Agora, vamos partir para verificar 
alguns exemplos típicos do uso do rateio de custos. 
Gestão de Múltiplas Filiais 
Um primeiro caso clássico do uso do rateio é quando uma empresa possui 
matriz e diversas filiais. Os itens inclusos no rateio vão variar de acordo com a 
estrutura da operação, como a políticas de compras e contratação de funcionários. 
No entanto, sempre existem serviços que precisam ser divididos como, por 
exemplo, o salário de um diretor que trabalha coordenando as filiais, os serviços de 
contabilidade, advogados e outros. 
3.4 - Projetos de Consultoria 
É muito comum em empresas de consultoria que um mesmo consultor 
trabalhe em mais de um projeto por vez. Logicamente, isso afeta na análise de 
lucratividade dos projetos, pois o homem-hora do consultor é o maior custo de 
todos. Nesses casos, quando possível, pode-se fazer um timesheet para registrar 
detalhadamente as horas gastas em cada projeto. Em caso contrário, também 
pode-se fazer uma divisão simples do salário dele divido pelos projetos que está 
envolvido. 
3.5 - Precificação Baseada em Custos 
A aplicação mais profunda do rateio de custos é no contexto da precificação, 
em especial, em linhas de produção industrial. Nesses casos, é justamente o custo 
indireto que traz o maior desafio. Por exemplo, quanto cada produto usa de quais 
máquinas? Como separar os salários dos profissionais que trabalham em ambos 
os produtos? Vamos ver um rápido caso. Imagine que você tem uma pequena 
industria de produção de rebinbocas e parafusetas. 
https://blog.luz.vc/o-que-e/formacao-de-preco-de-venda-com-base-nos-custos/
10 
 
 
Custos Fixos: Na sua indústria, você tem o aluguel do galpão no valor de 
R$10.000,00 e salários que totalizam R$20.000,00 
Custos Variáveis: Para cada rebinboca, você gasta R$0,30 em matéria-
prima e para cada parafuseta, R$1,00. 
Custos Diretos: A rebinboca é feita em uma máquina que custa R$2.00 e a 
parafuseta custa R$5,00 em sua máquina. 
Custos Indiretos: No entanto, ambos os produtos passam por uma mesma 
máquina para fazer o seu acabamento. Essa máquina consegue trabalhar 100 
horas por mês, custando R$1.000,00. Ou seja, custa R$10/hora. Para simplificar, 
vamos falar que a parafuseta precisa do dobro do tempo para o acabamento. 
Portanto, para cada parafuseta, vamos dizer que o custo é de R$10, ou seja, 1 hora 
da máquina e para cada rebinboca, apenas R$5.00 (30min de uso). 
Assim, chegamos ao custo de produção unitária de cada peça: 
 Rebinbocas: R$0,30 + R$2.00 + R$5.00 = R$7,30 por unidade. 
 Parafuseta: R$1.00 + R$5.00 + R$10.00 = R$16,00 por unidade. 
 4 - Métodos de Custeio 
O lucro é, obviamente, o grande objetivo de qualquer empresa. Seja elapequena, média, grande, multinacional ou nacional é pelo lucro que batalham 
dia a dia. Mas esse tão sonhado lucro passa, obrigatoriamente, pelo custo, um 
processo tão importante quanto necessário e complexo. 
A questão é como calcular e controlar corretamente essa arte que é 
tornar o negócio rentável e lucrativo. Dominar os custos e aprender a calculá-
los de forma correta e eficiente fará a total diferença nos resultados. É preciso 
ter precisão de quanto foi gasto em cada insumo, em cada um dos processos, 
principalmente se estamos falando de indústrias. 
https://www.blbbrasil.com.br/blog/modalidades-de-lucro-fiscal/
11 
 
 
A excelente notícia é que existem alguns métodos que auxiliam no 
cálculo do quanto é gasto para fazer um determinado produto e, assim, ter uma 
real visão, detalhada, sobre a lucratividade do negócio a partir da precificação 
de cada produto oferecido ao mercado. 
Os mais usados são o método de custeio variável, o método de custeio 
por absorção e o método ABC (do inglês Activity Based Costing), baseado em 
atividades. Cada um tem a sua particularidade, por isso, abaixo, vamos 
contextualizá-los. 
4.1 - Método de custeio variável (ou de custeio direto) 
 
O método de custeio variável é também chamado de método de custeio 
direto. Ele é um dos mais conhecidos e utilizados entre as empresas, 
principalmente entre as da indústria e do comércio. Simples e objetiva, essa 
metodologia considera como custos de fabricação os custos variáveis, diretos 
e indiretos. 
Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja, de fato, 
produção (como aluguel e salários dos funcionários, por exemplo), não são 
considerados como custo de produção, mas sim como despesas nesse 
método. 
O sistema de custeio variável se baseia na separação dos custos em 
variáveis e fixos, ou seja, em custos que se alteram proporcionalmente ao 
volume da produção/venda e custos que se sustentam constantes perante 
volumes de produção/venda oscilatórias dentro de certos alcances. 
Esse sistema produz informações muito importantes, como a margem 
de contribuição, e proporciona os subsídios necessários para tomada de 
decisão nas empresas. 
12 
 
 
4.2 - Método de custeio por absorção (ou ainda custeio integral 
ou custo integral) 
O custeio por absorção é assim chamado por concentrar os custos 
fixos no custo final de cada produto comercializado. Isso quer dizer que o custo 
por absorção tem como premissa subtrair do custo dos produtos vendidos 
(CPV) todos os custos da área de fabricação, sejam eles custos definidos como 
diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. Esse 
método garante que cada produto absorva uma parcela dos custos diretos e 
indiretos relacionados à fabricação. O fator fundamental para a utilização do 
método de custeio por absorção está na distinção real entre custos e despesas. 
Somente os desembolsos referentes aos produtos vendidos, seja 
diretamente ou indiretamente, devem ser alocados no custo dos produtos 
vendidos. Todas as demais despesas, sejam administrativas, despesas 
financeiras, investimentos ou qualquer que seja, devem ficar de fora do acordo. 
 4.3 - Custeio ABC (Baseado em Atividades) 
 
O custeio ABC ou baseado em atividades parte do princípio de que os 
preços de uma empresa e de determinado produto são motivados pelas ações 
desempenhadas nela e que essas ações são consumidas por produtos e 
serviços gerados nessa mesma empresa. 
Esse método permite medir com mais exatidão e precisão as despesas 
e os custos que não estão diretamente ligados à produção em si, os indiretos, 
por meio da análise das atividades, dos seus causadores de custos e dos 
utilizadores. 
Na prática, o método ABC rastreia os custos de cada atividade realizada 
e cuida de verificar como essas atividades estão relacionadas para a geração 
de receitas e o consumo de recursos. Esse método estuda cada fase do 
processo de criação de determinado produto, e tem como principal objetivo 
amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio discricionário dos custos 
13 
 
 
indiretos, sendo uma tentativa de encontrar e identificar os verdadeiros 
causadores de custos. 
O método ABC é considerado por muitos uma evolução de todos os 
outros sistemas de medição de custos, e ele surgiu exatamente para suprir as 
necessidades das empresas por informações mais detalhadas quando duas 
variáveis básicas da produção começaram a mudar: o acréscimo da 
participação dos custos indiretos na composição dos custos totais e o aumento 
da diversificação dos produtos e ações. 
Dessa forma, calcular os custos da maneira mais tradicional, como vimos 
acima, já não satisfazia, e questões ligadas à gestão estratégica do negócio, 
que buscava a melhoria contínua dos processos, da qualidade e do 
desempenho da empresa como um todo, não encontravam respostas. 
Isso não quer dizer, porém, que os outros métodos são tenham suas 
aplicações. Tanto é verdade que os cálculos feitos pelo método de custeio ABC 
não são aceitos pela legislação societária e fiscal. Portanto, ele deve ser usado 
apenas para a gestão e o controle interno da empresa, não como uma forma 
oficial de cálculo. Ele vai ajudar, obviamente, mas não substituíra outras 
metodologias já existentes. 
Agora que você já entendeu o que cada método significa na teoria, pode 
estar se perguntando quando optar por um outro método. Por que escolher a 
metodologia variável, ABC ou o método por absorção? 
A resposta é que não há apenas uma alternativa correta, e cada negócio 
vai se adaptar a um método diferente. Por isso é tão importante conhecer a 
fundo cada um dos métodos para escolher o que melhor se adapta a 
determinada empresa ou situação. Um fator que é importante e deve ser 
destacado aqui é que o valor final do custo levantado por um método pode ser 
diferente quando feito em outro, e essa é mais uma razão para entender a fundo 
os números utilizados em cada método. 
https://www.blbbrasil.com.br/consultoria-patrimonial-e-societaria/
https://www.blbbrasil.com.br/consultoria-tributaria/
14 
 
 
Normalmente esses cálculos não são feitos manualmente, mas sim de 
modo automático em planilhas e aplicativos. Entretanto, é indispensável que os 
gestores e os empresários entendam de onde vem cada número e cada índice 
envolvido no processo produtivo para saberem o que pode ser melhorado ou 
otimizado. Se sua empresa necessita de auxílio para avaliar 
seus processos, custos, preços de venda e demais questões que tangem 
sua gestão, entre em contato conosco. 
 4.4 - Métodos de Avaliação (Valoração) de Estoques 
Você sabe gerir as suas mercadorias com eficiência? Conhece os principais 
métodos de avaliação de estoque? Sabe como calcular os custos para o seu cliente 
de acordo com o lote adquirido? Realizar uma boa gestão de estoque é essencial 
para garantir melhor lucratividade e evitar perdas na sua empresa, já que o preço 
dos lotes adquiridos interfere no valor final do produto para o cliente. 
Além disso, uma gestão adequada de estocagem permite que você otimize 
a utilização do espaço físico na sua organização com materiais acumulados. Sendo 
assim, continue a leitura e entenda o que é um estoque e quais são as vantagens 
de um gerenciamento eficaz para a sua empresa! 
O que é um estoque? 
Todos os materiais armazenados pela sua empresa, para serem utilizados 
futuramente, são considerados parte do inventário. Ele pode ser composto por 
matérias-primas, mercadorias para revenda, produtos finalizados ou materiais e 
ferramentas auxiliares. 
A função de um estoque é suprir a demanda da sua organização por 
determinados produtos. Portanto, um controle adequado de entrada e saída dessas 
mercadorias é essencial para evitar perdas e ganhar em eficiência. 
A seguir, veja o que significa realizar uma boa gestão de estoque e todas as 
vantagens que a prática pode trazer para a sua empresa.https://www.blbbrasil.com.br/servico/auditoria-de-controles-internos/
https://www.blbbrasil.com.br/blog/gestao-de-custos-e-precos/
https://www.blbbrasil.com.br/consultoria-em-gestao-e-financas/
https://www.blbbrasil.com.br/contato/
https://movimak.com.br/como-otimizar-seu-espaco-de-estoque/
https://movimak.com.br/como-otimizar-seu-espaco-de-estoque/
15 
 
 
4.5 - Por que realizar a gestão do estoque? 
Realizar uma gestão de estoque significa ter consciência do patrimônio da 
sua organização e disponibilizar informações sobre os materiais que entram e saem 
da empresa. Dessa forma, o gestor tem condições de: 
 evitar perdas e desvios; 
 programar a frequência de abastecimento; 
 tomar decisões de compra mais assertivas; 
 identificar necessidades de reposição com antecedência. 
Além disso, uma boa gestão de armazém permite que você realize um fluxo 
de caixa mais preciso e calcule seus lucros com mais eficácia. 
Isso porque você pode ter no seu estoque vários lotes de um mesmo produto, 
adquiridos em datas diferentes e a preços distintos. Assim, o gerenciamento correto 
dessas informações permite que você calcule o preço de venda das mercadorias 
de maneira eficaz, evitando prejuízos e aumentando a sua lucratividade. 
4.6 - Quais são os métodos de avaliação de estoque? 
Uma vez que o custo de aquisição dos materiais influencia o valor de venda 
dos seus produtos, é essencial contar com algum método de avaliação de 
estoque — processo que interfere diretamente na sua lucratividade total. A seguir, 
listamos os principais métodos utilizados pelas empresas na atualidade. 
Curva ABC 
Uma das metodologias mais estratégicas é chamada de curva ABC, que 
possibilita a separação dos materiais de acordo com o seu percentual sobre o 
volume total de estoque. 
O intuito dessa análise é priorizar os itens de maior valor que têm também 
quantidades inferiores. Essa lógica inversamente proporcional exige que sejam 
avaliados o custo de aquisição, o preço de vendas e a quantidade disponível. Cada 
classe representa uma proporção da seguinte forma: 
 classe A — aqui estão centralizados os itens de maior valor ou importância e 
correspondem a 20% do total; 
https://movimak.com.br/gestao-de-estoque-o-que-e-importancia-e-metodos/
https://movimak.com.br/curva-abc-voce-sabe-como-usar-essa-ferramenta/
16 
 
 
 classe B — essa categoria corresponde a 30% dos itens em estoque cujo valor 
é intermediário; 
 classe C — os 50% restantes representam os itens de menor valor. 
Vale ressaltar que essa não é uma regra fixa. Portanto, busque identificar 
quais faixas de percentual fazem mais sentido para o seu negócio. 
4.7 - Just In Time 
O método Just In Time faz parte de um processo mais amplo relacionado à 
qualidade total e à produção enxuta. Por isso, a sua aplicação depende do pilar 
logístico para abastecer a produção conforme a demanda. 
Na prática, isso quer dizer que a área de compras deve coordenar esforços 
para que os fornecedores e parceiros realizem a entrega dos materiais somente 
quando requerido e nas quantidades necessárias. 
Essa é uma medida que evita o desperdício e garante a qualidade do produto 
final. Desse modo, a empresa é beneficiada pela: 
 redução da necessidade de estoque; 
 prevenção de desperdícios e perdas; 
 diminuição da necessidade de espaço físico; 
 redução de custos de aquisição e armazenagem. 
4.8 - MPM 
Essa sigla significa Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado e é 
considerada uma das metodologias mais simples de aplicar. No processo de 
compras, é natural que o preço dos produtos vendidos pelos fornecedores varie por 
uma série de razões. 
Pensando nisso, o Método MPM leva em consideração o preço de aquisição 
de cada lote e calcula a média sempre que novos itens dão entrada ou saem do 
estoque. Veja como o cálculo pode ser representado na prática: 
1. A empresa tem 20 unidades de um produto que custou R$ 20,00 cada, 
totalizando R$ 400,00. 
https://movimak.com.br/previsao-de-demanda-6-beneficios-para-a-gestao-da-sua-empresa/
17 
 
 
2. Em seguida, foram adquiridas outras 12 unidades cujo custo unitário é de R$ 
18,00 cada, totalizando R$ 216,00. 
Nesse cenário, o valor total de mercadorias em estoque é de R$ 616,00. Já 
o preço médio é R$ 19,25. Portanto, esse total pode ser obtido pelo somatório de 
todas as compras dividido pela quantidade de mercadorias. 
4.9 - Custo médio 
Essa metodologia consiste no cálculo do custo de cada mercadoria com 
base no custo médio de compra. 
Para calcular o custo de determinado tipo de produto — pacotes de arroz, 
por exemplo —, você deve somar o valor gasto com cada um dos lotes adquiridos 
e dividi-lo pela quantidade desse item no seu estoque. 
Imagine que você possua dez pacotes de arroz de 1 kg no seu armazém. 
Três deles foram adquiridos por R$ 1,60 e os outros sete, por R$ 1,70. Dessa 
maneira, o custo total dos dez pacotes de arroz é de R$ 16,70, com o custo médio 
de R$ 1,67. 
Além de simples de ser aplicado, esse método oferece uma ideia segura da 
sua rentabilidade. No entanto, não é indicado para estoques nos quais o fluxo de 
mercadorias é muito alto. Além disso, você deve refazer os cálculos sempre que 
adquirir um novo lote de qualquer item. 
4.10 - Preço específico 
Esse método, assim como o do custo médio, é de fácil utilização. Contudo, 
só pode ser usado por empresas que vendem produtos de grande porte, como 
máquinas, automóveis ou imóveis. 
Isso porque apenas esses produtos permitem que você calcule o preço de 
custo específico de cada unidade, obtendo o valor total do estoque como a soma 
do preço de cada um dos itens. 
https://movimak.com.br/conheca-os-7-tipos-de-estoque-e-como-definir-o-ideal-para-a-empresa/
18 
 
 
4.11 - PEPS 
O método do Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (PEPS) consiste em 
obedecer à ordem cronológica de entrada dos produtos para realizar o cálculo de 
custos — ou seja, você deve utilizar primeiro as mercadorias mais antigas e, depois, 
as adquiridas mais recentemente. 
Se você optar por seguir essa metodologia, deve utilizar o preço de custo do 
lote mais antigo para calcular o valor de venda do seu produto. Somente quando 
ele terminar é que você deve recalcular o preço de venda segundo o próximo lote, e 
assim sucessivamente. 
No caso dos pacotes de arroz, você deve utilizar o preço de custo de R$ 1,60 
para calcular o preço de venda dos primeiros três pacotes. Com o fim dessa 
mercadoria, você pode passar a utilizar o preço de R$ 1,70 para calcular o valor de 
venda dos últimos sete pacotes. 
Dessa forma, o método se mostra eficaz para a categoria de produtos que 
contêm data de validade, uma vez que permite uma circulação contínua e ordenada 
de mercadorias. Entretanto, é necessário ter muita organização e disciplina para 
utilizar o PEPS de maneira correta. 
4.12 - UEPS 
Esse método é conhecido como Último que Entra, Primeiro que sai (UEPS). 
Ele é bem parecido com o método PEPS, porém o valor de venda aqui é calculado 
segundo o valor do lote mais caro. 
Isso significa que, no exemplo dos sacos de arroz, o preço de venda dos 
sete primeiros pacotes vendidos deve ser calculado segundo o preço do último lote 
(R$ 1,70). 
Há uma supervalorização do preço de venda da mercadoria no método. No 
entanto, ele possibilita um ajuste mais rápido e eficiente dos valores cobrados para 
o consumidor, além de facilitar significativamente as previsões de lucratividade. 
https://movimak.com.br/o-que-e-fifo-saiba-como-gerenciar-os-seus-produtos-com-esse-metodo/#conteudo
19 
 
 
Por fim, o UEPS não é indicado para estoques com mercadorias que contêm 
prazo de validade, uma vez que propõe que sempre se utilize a mercadoria 
adquirida mais recentemente. 
4.13 Como colocar a avaliação de materiais em prática? 
Não se preocupe! Empresas de todos os portes podem — e devem! — 
avaliar o seu estoque com a maior precisão possível. Porém, essa prática depende 
de diversosfatores para possibilitar o sucesso dessa iniciativa, como a necessidade 
de sistema de gestão. 
Embora as planilhas sejam uma alternativa mais acessível, o seu nível de 
eficácia diminuiu com a maior variedade de materiais provenientes de fornecedores 
distintos. Além disso, as fórmulas estão sujeitas a erros de lançamento e a danos 
nos arquivos. 
Isso quer dizer que os sistemas de gestão desenvolvidos para esse fim são 
mais seguros e ágeis, porém o seu manuseio requer a presença de profissionais 
qualificados. Afinal, o controle de estoque e inventário é uma das muitas obrigações 
fiscais que o gestor deve cumprir. 
5. Bibliografia 
EDO EDUCAMUNDO. Departamentalização contabilidade. Disponível 
em:> https://www.educamundo.com.br/blog/>. Acesso em: 06 de julho. 
 
BLV. Raretio de custo. Disponível>: https://blog.luz.vc/o-que-e/rateio-de-
custos/ >. Acesso em: 03 de julho. 
 
 BLBG. BlbBrasil.com.br. Métodos de custeio. Disponível>: https://www 
 blbbrasil.com.br/blog/metodos-custeio/ >. Acesso em: 03 de julho. 
 
https://movimak.com.br/aprenda-como-fazer-um-inventario-de-estoque-seguindo-estes-6-passos/
https://www.educamundo.com.br/blog/
https://blog.luz.vc/o-que-e/rateio-de-custos/
https://blog.luz.vc/o-que-e/rateio-de-custos/
https://www/
https://www/
20 
 
 
 MVK. Movinak.com.br. Métodos de avaliação. Disponivel>: https://movimak 
.com.br/metodos-de-avaliacao-do-estoque-tudo-o-que-voce- precisa-saber/>: 
Acesso em: 03 de julho. 
 
 
 
6. Responda as questões abaixo: 
QUESTÃO 01: 
Utilizando os dados abaixo, faça o Rateio aos produtos A e B dos Custos Fixos 
(Indiretos). 
CUSTO INDIRETO DO MÊS (R$) 
RATEIO AOS PRODUTOS: 
(A) o primeiro critério adotado é o volume fabricado no período, que foi de 380 
unidades (250 Unidades do Produto A e 130 Unidades do Produto B). 
 
CUSTOS INDIRETOS ATRIBUÍDOS AOS PRODUTOS 
 
 
 
 
 
 
Salários R$10.000,00 
Aluguel do Prédio R$6.500,00 
Energia Elétrica R$5.500,00 
Depreciação R$4.000,00 
Total 
 
Produção 
Quantidade 
% Atribuição 
CIF atribuição 
 
A 
250 
65,79% 
17.105,4 
B 
130 
34,21% 
8.894,6 
Total 
380 
100% 
26.000 
https://movimak.com.br/metodos-de-avaliacao-do-estoque-tudo-o-que-voce-%20%20precisa-saber/
21 
 
 
(B) o segundo critério adotado é Número de Horas de Mão-de-Obra Direta, que foi de 
2500 HMO (1150 HMO para o Produto A e 1350 HMO para o Produto B). 
 
CUSTOS INDIRETOS ATRIBUÍDOS AOS PRODUTOS 
CUSTOS INDIRETOS ATRIBUÍDOS AOS PRODUTOS 
 
(C)Faça um quadro comparativo da Variação percentual (∆%) entre os critérios de 
rateio das letras (A) e (B). 
 
 Quadro comparativo da Variação percentual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 2 
A atribuição de todos os gastos de fabricação aos produtos é determinada pela 
seguinte forma de custeio: 
A) De realização; 
B) Variável; 
C) Direto; 
D) Por absorção; 
E) Estimado. 
 
 QUESTÃO 03: 
Classifique em Verdadeiro (V) ou Falso (F) as afirmações apresentadas a seguir: 
 
Produção 
A 
B 
 Total: 
 
Horas pr. MOD 
1.150 
1.350 
Q. Produzida 
250 
130 
Total 
287.500,00 
175.500,00 
463.00,00 
% 
62% 
38% 
100%
% 
 
Custo ind. 
16.120,00 
 9.880,00 
26.000,00 
Custo uni. 
64,48 
76,00 
 
 
 Produto A Produto B 
 1) Variação percentual Variação percentual 
 65,79% 34,21% 
 2) Variação percentual Variação percentual 
 62% 38% 
 
 
22 
 
 
A) O Custeio Direto ou Variável é permitido pela legislação Fiscal Brasileira (V); 
B) Os defensores do Custeio Direto ou Variável entendem que os gastos fixos 
devem ser priorizados em detrimento daqueles que têm comportamento 
variável (V); 
C) Sob o ponto de vista da gestão dos custos, a análise dos custos diretos é mais 
simples que a análise dos custos indiretos (F); 
 
D) O Custeio por Absorção é mais adequado para finalidades contábeis, como 
avaliar estoques e determinar valor total de custo dos produtos vendidos a ser 
registrado na Demonstração de resultado do exercício - DRE (V); 
D) Uma das limitações do Custeio por Absorção é a utilização de rateios para 
distribuir os custos fixos (F). 
 
Questão 3 
Os métodos de custeio mais conhecidos ou utilizados atualmente são os “Por 
Absorção”, “Sistema de Custeio RKW”, “Variável ou Direto” e “ABC”. Em relação aos 
métodos de custeio “Por Absorção” e “Variável ou Direto”, podemos afirmar que: 
I) O custeio por absorção é exigido pela legislação Brasileira; 
II) A adoção do custeio por absorção fica restrito a fins gerenciais; 
III) O método de custeio variável agrega os custos fixos ao custo de 
produção pelo 
emprego de critérios variáveis de rateio; 
IV) O custeio direto ou variável também é conhecido como custeio 
marginal, uma vez que a forma de apurar os valores que cabem a cada produto 
conduz ao cálculo da “margem 
de contribuição. 
 
Com base nas afirmações I, II, III e IV acima, podemos dizer que: 
A) As afirmações I, II, III e IV estão certas. 
B) As afirmações II e IV estão certas. 
C) As afirmações I e IV estão certas. 
D) As afirmações I, II e III estão certas. 
E) As afirmações I, II e IV estão certas. 
 
QUESTÃO 05: 
 
Exercício de custeio por absorção_2npc_23/06/2020 (enviado para o email) 
23 
 
 
O gerente da empresa ABC deseja conhecer os custos dos produtos que 
comercializa para tanto decidiu utiliza o custo por Absorção e coletou os dados 
abaixo: 
Tabela 1: consumo de matéria primas de cada item fabricado 
Produtos Quantidade Produzidas Custo unitário de 
matéria prima ($) 
A 500 5.00 
B 400 4,00 
C 600 7,00 
D 300 6,00 
E 1100 2,00 
 Tabela 2: Custos Fixos Mensais 
Fatores Valores Mensal ($) 
Salários e encargos sociais dos 
funcionários da produção 
150.000,00 
Depreciação das maquinas 
indústrias 
25.000,00 
Manutenção industrial 33.000,00 
Energia elétrica usada para 
iluminação da fabrica 
55.000,00 
Aluguel da fabrica 35.000,00 
Total 298.000,00 
 
 
Tabela 3: Consumo de horas de mão de obras 
Produtos A B C D E Total 
Horas de 
Mão de 
Obras 
500h 600h 600h 600h 2000h 4.300 
Percentual 
do total 
11,63 13,95 13,95 13,95 46,51 
 
Supondo que: 
a) quem a empresa tenha decidido adotar o consumo de horas de mão de obras 
como critérios de rateio dos custos fixos aos produtos fabricados, elabore uma 
planilha com o custo unitário total (Variável e Fixo) por produtos; 
Produtos A B C D E TOTAL 
24 
 
 
Horas/MOD 500 600 600 600 200 4.300 
% do total 11,63 13,95 13,95 13,95 43,51 2.900 
Quant. 
Prod. 
500 400 600 300 1100 
CIF 34.657,4
0 
41.571,0
0 
41.571,
00 
41.517,0
0 
129.659,8
0 
 
CIF unid. 69,31 103,96 69,29 138,57 117,87 
CT unid. 74,31 107,96 76,29 144,57 119,87 
 
 
b) Que a empresa tenha decidido adotar as “Unidades Fabricadas” como critério 
de rateio dos custos fixos aos produtos fabricados, elabore uma tabela com o 
custo unitário total (Variável e Fixas) por produto; 
Produtos A B C D E TOTAL 
Unid. Fabr. 500 400 600 300 1100 2900 
% do total 17,24 13,79 20,69 10,34 37,93 100% 
CIF 51.375,20 41,094,20 61.656,20 30.813,20 113.03
1,40 
 
CIF unid. 102,75 102,74 102,76 102,71 102,76 
CT unid. 107,75 106,74 109,76 108,71 104,76 
 
c) Elabore uma tabela que faça o comparativo (RS e %) e do custo fixo unitário 
dos produtos pelos dois critérios de rateios. 
Produtos A B C D E 
Horas/MOD 69,31 103,96 69,29 138,57 117,87 
Unid. Fab. 102,75 102,74 102,76 102,71 102,76 
Diferença RS +33,44 -1,22 +33,42 -35,86 -15,11 
Diferença % +48,25 -1,77 +48,30 -25,88 -12,82 
 
QUESTÃO 6: 
1) O gestor de custos da empresaque fabrica envelopes de plástico da marca 
Urussanguense 
pretende apurar a rentabilidade dos produtos fabricados. 
Para tanto, pretende usar o Custeio Direto ou Variável e coletou os seguintes dados: 
25 
 
 
Fatores/produtos Env. Pequeno Env. Médio Env. Grande 
Preço de venda unitário 
($) 
200,00 250,00 280,00 
Tributos sobre vendas (%) 20,00% 22,00% 25,00% 
Comissões sobre vendas 
(%) 
2,00% 4,00% 5,00% 
Consumo de mat-primas 
(gr./unid) 
 
70 gr 
 
80 gr 
 
100 gr 
Custo do quilo de matéria- 
prima ($) 
 
$ 900,00/kg 
 
$ 900,00/kg 
 
$ 900,00/kg 
unidade de produto proporciona 
a) Calcule quanto cada unidade de produto proporciona de margem de 
contribuição: 
Fatores/Produtos Env. Pequeno Env. Médio Env. Grande 
Preço de venda unitário ($) 200,00 250,00 280,00 
Tributos sobre vendas ($) 40,00 55,00 70,00 
Comissões sobre vendas ($) 4,00 10,00 14,00 
Matéria prima por unidade 63,00 72,00 90,00 
MCU ($) 93,00 113,00 106,00 
Ordem decrescente de 
rentabilidade 
3 1 2 
MCU (%) 46,50% 45,20% 37,86% 
Ordem decrescente de 
rentabilidade 
1 2 3 
Quantidade Produzida vendida 800 600 1.000 
MCT ($) 74.400,00 67.800,00 106.000,00 
Ordem decrescente de 
rentabilidade 
2 3 1 
: 
a) Calcule c 
26 
 
 
b) Supondo que os custos fixos do período foram de $ 15.000 e que para efeito de 
simulação o gestor da empresa pretendesse ratear tais custos aos produtos com 
base na quantidade de horas de fabricação do mês, qual seria a rentabilidade de 
cada produto? Considere que 20% das horas de trabalho foram consumidas pelo 
Env. Pequeno, 30% para o produto Env. Médio e 50% para o produto Env. Grande. 
Ainda, que a quantidade produzida de cada item foi de 800 envelopes pequenos, 600 
envelopes médios e 1.000 envelopes grandes. 
 
 
 
 
c) Faça um comparativo entre as duas formas (Absorção e Variável/Direto) e 
comente as causas dos resultados pelos dois métodos. 
Fatores/Produtos Env. Pequeno Env. Médio Env. Grande 
Custeio Direto ou 
Variável 
93,00 113,00 106,00 
Custeio por 
absorção 
89,25 105,50 98,50 
Diferença (em $) 3,25 7,50 7,50 
Variação Percentual -4,03% -6,64% -7,08% 
Fatores/Produtos pequeno médio grande Total 
 Custos fixos totais ($) - - - 15.000,00 
Critérios de rateio dos 
custos fixos (%) 
20% 30% 50% 
Custos fixos rateados ($) 3.000,00 4.500,00 7.500,00 15.000,00 
Quantidade produzida 
(unid.) 
800 600 1.000 2,400 
Custo fixos por fixos por 
unidade ($) 
3,75 7,50 7,50 
MCU ($) 93,00 113,00 106,00 
Resultado final por unidade 89,25 105,50 98,50 
Ordem decrescente da 
rentabilidade 
3 1 2 
27 
 
 
 
	2 - Departamentalização
	A departamentalização na Contabilidade de Custos
	A importância do centro de custos de uma empresa
	2.1 - Como funciona o custeio por departamentalização
	3.1 - Por que Ratear os Custos?
	3.2 - Rateio é Diferente de Classificar
	3.3 - Métodos para Rateio de Custos
	Exemplos de Rateio de Custos
	Gestão de Múltiplas Filiais
	3.4 - Projetos de Consultoria
	3.5 - Precificação Baseada em Custos
	4.1 - Método de custeio variável (ou de custeio direto)
	4.2 - Método de custeio por absorção (ou ainda custeio integral ou custo integral)
	4.3 - Custeio ABC (Baseado em Atividades)
	O que é um estoque?
	4.5 - Por que realizar a gestão do estoque?
	4.6 - Quais são os métodos de avaliação de estoque?
	Curva ABC
	4.7 - Just In Time
	4.8 - MPM
	4.9 - Custo médio
	4.10 - Preço específico
	4.11 - PEPS
	4.12 - UEPS
	4.13 Como colocar a avaliação de materiais em prática?

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