Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MATEUS LOUFARES MOTA Departamentalização e Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação, Métodos de Custeio, Métodos de Avaliação (Valoração) de Estoques. AM/MANAUS 2020 MATEUS LOUFARES MOTA Departamentalização e Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação, Métodos de Custeio, Métodos de Avaliação (Valoração) de Estoques. Este trabalho será apresentado a Disciplina Analise de custo, como parte das exigências para a obtenção de nota. Orientador: Márcio Vinicius Araújo de Barros. Local, 21 de julho de 2020. AM/MANAUS 2020 3 SUMARIO 1. Introdução: ------------------------------------------------------------------- Pág.04 2. Departamentalização: ---------------------------------------------------- Pág.05 2.1 - Como funciona o custeio por departamentalização: -------- Pag.07 3. Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação: --------------------- Pág.07 3.1 - Por que Ratear os Custos: ----------------------------------------- Pág.07 3.2 - Rateio é Diferente de Classificar: -------------------------------- Pág.08 3.3 - Métodos para Rateio de Custos: ----------------------------------- Pág.08 3.4 - Projetos de Consultoria: ------------------------------------------- Pág.09 3.5 - Precificação baseada em custo: -------------------------------- Pág.09 4. Métodos de Custeio: ------------------------------------------------------ Pág.10 4.1 - Método de custeio variável (ou de custeio direto): --------- Pág.11 4.2 - Método de custeio por absorção (ou ainda custeio integral ou custo integral): -------------------------------------------------------------------- Pág:12 4.3 - Custeio ABC (Baseado em Atividades):--------------------------- Pág.12 4.4 - Métodos de Avaliação (Valoração) de Estoques: ----------- Pág.14 4.5 - Por que realizar a gestão do estoque: ------------------------- Pág.15 4.6 - Quais são os métodos de avaliação de estoque: ----------- Pág.15 4.7 - Just In Time: --------------------------------------------------------- Pág.16 4.8 – MPM: ----------------------------------------------------------------- Pág.16 4.9 - Custo médio: -------------------------------------------------------- Pág.17 4.10 - Preço específico: ------------------------------------------------ Pág.17 4.11 – PEPS: -------------------------------------------------------------- Pág.18 4.12 – UEPS: -------------------------------------------------------------- Pág.18 4.13 - Como colocar a avaliação de materiais em prática: ---- Pág.19 5. Bibliografia: ------------------------------------------------------------------ Pág.19 6. Questões Avaliativos: ----------------------------------------------------- Pág.20 4 1 Introdução Nesta introdução traremos um breve resumo dos assuntos que iremos aborda logo mais assunto este muito importante para o ambiente organizacional em todas as empresas é muito importante que os departamentos sejam devidamente estruturados para que os processos fluam e a empresa possa crescer cada vez mais. Por toda a sua importância, buscar meios para que essa estruturação seja realmente eficaz e benéfica para a organização empresarial. Nesse sentido, a departamentalização se apresenta como uma aliada poderosa para que gestores possam ter uma empresa organizada de maneira lógica e eficiente. Mas, o que é a departamentalização? Continue a leitura e descubra! A departamentalização é uma forma de divisão do trabalho por especialização da estrutura organizacional da empresa, ou seja, é o agrupamento de acordo com um critério específico de homogeneidade das atividades e correspondente a recursos em unidades organizacionais. Em geral as atividades de uma empresa são divididas em departamentos, que são uma forma de organização mais eficiente e com melhores resultados para os objetivos da companhia mais iremos aborda mais sobre este assunto logo mais. Vamos falar um pouco sobre O rateio de custos que pode ser tão simples quanto uma divisão do custo total pelos itens produzidos, quanto uma análise minuciosa dos tempos e movimentos gastos na linha de produção para se descobrir o custo unitário nos centavos. De qualquer modo, é um método complexo e que é imprescindível para a tomada de decisão correta e precisa. Agora vamos resume um pouco do que é métodos de custeios. Os métodos de custeio são ferramentas importantes para a geração de informações relevantes para a tomada de decisões. Este fato evidencia a importância da utilização de métodos de custeio compatíveis com os objetivos e as características das organizações. Assim, o objetivo deste artigo é identificar quais métodos de custeio são mais utilizados na literatura nacional, mais especificamente no Congresso Brasileiro de Custos, destacando as aplicações em diversos tipos de http://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-os-niveis-de-influencia-da-estrutura-organizacional/ 5 organizações. Para tanto, esta pesquisa é aplicada, qualitativa e quantitativa, descritiva, explicativa, pesquisa de campo, bibliográfica e levantamento. Os resultados apresentam que os métodos de custeio são aplicados nos mais diversos tipos de organizações, sejam elas comerciais, industriais, de serviços, ou ainda públicas ou privadas. Cada artigo, ou melhor, cada autor, defende o seu método como o melhor para determinar os custos dos bens e serviços, ou para obtenção de determinado tipo de informação. Ressalta-se que nenhum dos métodos é perfeito e resolverá todos os problemas das organizações. Mesmo o custeio por absorção, apresenta vantagens, como atender à legislação do Imposto de Renda, alocar tanto os custos diretos quanto os indiretos e ser menos custoso de implementar. Vamos aborda sobre valorização de estoque, imagine que em um ponto no tempo pudéssemos medir qual é o valor que possuímos em estoque para um determinado SKU. Esse valor certamente mudaria com frequência, pois a todo momento estamos recebendo e retirando unidades desse SKU do estoque. Além disso, a cada vez que compramos novas remessas desse SKU, o preço de compra pode ser diferente. Como podemos lidar com essa complexidade de operações e definir qual é o valor que tenho em estoque? É para isso que precisamos dos métodos de valoração de estoque. Bom agora vamos entra no assunto referido nesta introdução. 2 - Departamentalização Para entender como funciona a departamentalização na Contabilidade de Custos, é preciso que entenda primeiro o seu conceito. É preciso entender também o que é o centro de custos, outra denominação dada à departamentalização, mas que tem uma diferença. Departamentalização: é a divisão da empresa em áreas diferentes, considerando as atividades desenvolvidas em cada uma delas. Essas áreas podem ser chamadas de departamentos, centros, setores, ilhas ou seção, dependendo da nomenclatura que a organização escolher. https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos 6 Centro de custos: os centros de custos de uma empresa são as menores unidade acumuladoras dos custos indiretos. Podem receber classificações como produtivos ou não produtivos (também serviços ou auxiliares). A departamentalização na Contabilidade de Custos A departamentalização é o critério que mais dá resultados quando se quer conseguir uma distribuição racional dos custos indiretos. Deve haver a divisão dos departamentos em centros de custos de produção e serviços.Entretanto, os custos indiretos devem estar nos departamentos de produção. Os que estão nos departamentos de serviços devem ser rateados de forma que caiam sobre os de produção. A importância do centro de custos de uma empresa Por que fazer a departamentalização? A sua importância se dá por a departamentalização ser uma forma eficaz de distribuição dos custos indiretos. O motivo é porque a simples alocação dos custos aos produtos, em algumas empresas, não espelha a correta apropriação. Em termos práticos quer dizer o seguinte: muitas vezes são alocados custos de setores pelos quais os processos de fabricação nem passam, isso acaba encarecendo o produto. No entanto, alguns setores, mesmo não fazendo parte direta do processo fabril, prestam serviços aos setores principais e isso deve ser bem identificado na apuração dos custos indiretos. 2.1 - Como funciona o custeio por departamentalização O custeio por departamentalização prevê uma ordem de distribuição dos custos considerando que, ao ratear seus gastos, os departamentos não recebem mais nenhum outro. A distribuição se dá pelos tipos de departamentos: https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos https://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/revista/revista133/depart.htm https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos https://www.educamundo.com.br/cursos-online/contabilidade-custos 7 Produção: os departamentos modificam os produtos. Exemplo: departamento de corte, de costura e acabamento. Eles têm seus custos apropriados diretamente aos produtos. Serviço: esses departamentos não recebem os produtos. Suas funções são de prestarem serviços aos outros setores de produção, por isso não podem apropriar custos diretamente aos produtos. Seus custos são então transferidos aos departamentos que recebem seus serviços, e somente depois apropriados aos produtos. 3 - Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação O rateio de custos é um método para separar os custos, seja na precificação ou na gestão da empresa, de acordo com os elementos que participaram dele. Isso normalmente envolve processos de produção, centros de custos e projetos, mas não se limita somente à essas esferas. Você, por exemplo, pode fazer o rateio de custos de uma viagem com os amigos e, os critérios podem sempre variar de acordo com o que as partes acordarem ser o mais representativo do que ocorreu. 3.1 - Por que Ratear os Custos? Pegando o exemplo pessoal, acho que ninguém tem dúvida, rateia-se os custos para sermos justos. Já no âmbito empresarial, que é o foco deste post, o rateio tem uma importância vital, pois ele permite uma análise dos resultados mais precisa. Vamos ver um exemplo simples: na sua empresa, existem duas equipes de vendas. Uma com 5 pessoas e outra com 10 pessoas. Ao longo do ano, cada equipe vendeu R$100.000,00. Qual foi melhor? Logicamente, dado que os salários são todos iguais, a equipe com 5 pessoas vendeu o dobro por cabeça. Caso você juntasse o custo todo em “vendas”, você não saberia que tem uma equipe performando muito melhor do que a outra. 8 Logicamente, isso também tem desdobramentos para os custos gerais do seu negócio e também para a sua precificação. Enfim, o rateio tem dois papéis principais: justiça na divisão dos gastos e maior visibilidade dos resultados. 3.2 - Rateio é Diferente de Classificar É importante esclarecer que o rateio de custos é diferente do plano de contas gerencial. Enquanto o plano de contas tem como objetivo simplesmente dizer que aquela saída financeira foi para o pagamento do aluguel ou de um salário, o rateio de custos vai tentar dizer, por exemplo, quanto cada área do negócio está contribuindo para o aluguel. 3.3 - Métodos para Rateio de Custos Os métodos ou critérios para rateio de custos são muitos e não podem ser definidos simplesmente em um post, pois eles vão depender da atividade única de cada empresa e também a prioridade de visualização dos dados no momento. No entanto, existem alguns métodos mais tradicionais utilizados. Rateio por Absorção: Esse provavelmente é o método mais usado, pois ele simplesmente divide os custos igualmente pelos itens analisados. Ou seja, é o mais intuitivo de todos. Rateio por Headcount: Essa é uma variação do custeio por absorção, mas focada na quantidade membros da equipe. Tipicamente, envolvido com gestão de projetos e consultoria. Rateio por Atividade: Aqui as coisas começam a ficar mais abrangentes e complexas. Nesse tipo de divisão, você vai tentar realmente aferir o uso de um determinado custo para fazer a separação. Por exemplo, quanto cada linha de produção uso de uma máquina por mês. Rateio por Faturamento: Outra maneira também muito comum é usar o faturamento como critério para divisão dos custos. Vamos dizer que você tem dois https://blog.luz.vc/o-que-e/o-que-e-e-como-usar-um-plano-de-contas-gerencial/ https://blog.luz.vc/o-que-e/o-que-e-e-como-usar-um-plano-de-contas-gerencial/ 9 produtos A e B. Se A fatura o dobro de B, ele também vai ser responsável pelo dobro de custos. Exemplos de Rateio de Custos Legal, a teoria e a aplicação já estão clara. Agora, vamos partir para verificar alguns exemplos típicos do uso do rateio de custos. Gestão de Múltiplas Filiais Um primeiro caso clássico do uso do rateio é quando uma empresa possui matriz e diversas filiais. Os itens inclusos no rateio vão variar de acordo com a estrutura da operação, como a políticas de compras e contratação de funcionários. No entanto, sempre existem serviços que precisam ser divididos como, por exemplo, o salário de um diretor que trabalha coordenando as filiais, os serviços de contabilidade, advogados e outros. 3.4 - Projetos de Consultoria É muito comum em empresas de consultoria que um mesmo consultor trabalhe em mais de um projeto por vez. Logicamente, isso afeta na análise de lucratividade dos projetos, pois o homem-hora do consultor é o maior custo de todos. Nesses casos, quando possível, pode-se fazer um timesheet para registrar detalhadamente as horas gastas em cada projeto. Em caso contrário, também pode-se fazer uma divisão simples do salário dele divido pelos projetos que está envolvido. 3.5 - Precificação Baseada em Custos A aplicação mais profunda do rateio de custos é no contexto da precificação, em especial, em linhas de produção industrial. Nesses casos, é justamente o custo indireto que traz o maior desafio. Por exemplo, quanto cada produto usa de quais máquinas? Como separar os salários dos profissionais que trabalham em ambos os produtos? Vamos ver um rápido caso. Imagine que você tem uma pequena industria de produção de rebinbocas e parafusetas. https://blog.luz.vc/o-que-e/formacao-de-preco-de-venda-com-base-nos-custos/ 10 Custos Fixos: Na sua indústria, você tem o aluguel do galpão no valor de R$10.000,00 e salários que totalizam R$20.000,00 Custos Variáveis: Para cada rebinboca, você gasta R$0,30 em matéria- prima e para cada parafuseta, R$1,00. Custos Diretos: A rebinboca é feita em uma máquina que custa R$2.00 e a parafuseta custa R$5,00 em sua máquina. Custos Indiretos: No entanto, ambos os produtos passam por uma mesma máquina para fazer o seu acabamento. Essa máquina consegue trabalhar 100 horas por mês, custando R$1.000,00. Ou seja, custa R$10/hora. Para simplificar, vamos falar que a parafuseta precisa do dobro do tempo para o acabamento. Portanto, para cada parafuseta, vamos dizer que o custo é de R$10, ou seja, 1 hora da máquina e para cada rebinboca, apenas R$5.00 (30min de uso). Assim, chegamos ao custo de produção unitária de cada peça: Rebinbocas: R$0,30 + R$2.00 + R$5.00 = R$7,30 por unidade. Parafuseta: R$1.00 + R$5.00 + R$10.00 = R$16,00 por unidade. 4 - Métodos de Custeio O lucro é, obviamente, o grande objetivo de qualquer empresa. Seja elapequena, média, grande, multinacional ou nacional é pelo lucro que batalham dia a dia. Mas esse tão sonhado lucro passa, obrigatoriamente, pelo custo, um processo tão importante quanto necessário e complexo. A questão é como calcular e controlar corretamente essa arte que é tornar o negócio rentável e lucrativo. Dominar os custos e aprender a calculá- los de forma correta e eficiente fará a total diferença nos resultados. É preciso ter precisão de quanto foi gasto em cada insumo, em cada um dos processos, principalmente se estamos falando de indústrias. https://www.blbbrasil.com.br/blog/modalidades-de-lucro-fiscal/ 11 A excelente notícia é que existem alguns métodos que auxiliam no cálculo do quanto é gasto para fazer um determinado produto e, assim, ter uma real visão, detalhada, sobre a lucratividade do negócio a partir da precificação de cada produto oferecido ao mercado. Os mais usados são o método de custeio variável, o método de custeio por absorção e o método ABC (do inglês Activity Based Costing), baseado em atividades. Cada um tem a sua particularidade, por isso, abaixo, vamos contextualizá-los. 4.1 - Método de custeio variável (ou de custeio direto) O método de custeio variável é também chamado de método de custeio direto. Ele é um dos mais conhecidos e utilizados entre as empresas, principalmente entre as da indústria e do comércio. Simples e objetiva, essa metodologia considera como custos de fabricação os custos variáveis, diretos e indiretos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja, de fato, produção (como aluguel e salários dos funcionários, por exemplo), não são considerados como custo de produção, mas sim como despesas nesse método. O sistema de custeio variável se baseia na separação dos custos em variáveis e fixos, ou seja, em custos que se alteram proporcionalmente ao volume da produção/venda e custos que se sustentam constantes perante volumes de produção/venda oscilatórias dentro de certos alcances. Esse sistema produz informações muito importantes, como a margem de contribuição, e proporciona os subsídios necessários para tomada de decisão nas empresas. 12 4.2 - Método de custeio por absorção (ou ainda custeio integral ou custo integral) O custeio por absorção é assim chamado por concentrar os custos fixos no custo final de cada produto comercializado. Isso quer dizer que o custo por absorção tem como premissa subtrair do custo dos produtos vendidos (CPV) todos os custos da área de fabricação, sejam eles custos definidos como diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. Esse método garante que cada produto absorva uma parcela dos custos diretos e indiretos relacionados à fabricação. O fator fundamental para a utilização do método de custeio por absorção está na distinção real entre custos e despesas. Somente os desembolsos referentes aos produtos vendidos, seja diretamente ou indiretamente, devem ser alocados no custo dos produtos vendidos. Todas as demais despesas, sejam administrativas, despesas financeiras, investimentos ou qualquer que seja, devem ficar de fora do acordo. 4.3 - Custeio ABC (Baseado em Atividades) O custeio ABC ou baseado em atividades parte do princípio de que os preços de uma empresa e de determinado produto são motivados pelas ações desempenhadas nela e que essas ações são consumidas por produtos e serviços gerados nessa mesma empresa. Esse método permite medir com mais exatidão e precisão as despesas e os custos que não estão diretamente ligados à produção em si, os indiretos, por meio da análise das atividades, dos seus causadores de custos e dos utilizadores. Na prática, o método ABC rastreia os custos de cada atividade realizada e cuida de verificar como essas atividades estão relacionadas para a geração de receitas e o consumo de recursos. Esse método estuda cada fase do processo de criação de determinado produto, e tem como principal objetivo amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio discricionário dos custos 13 indiretos, sendo uma tentativa de encontrar e identificar os verdadeiros causadores de custos. O método ABC é considerado por muitos uma evolução de todos os outros sistemas de medição de custos, e ele surgiu exatamente para suprir as necessidades das empresas por informações mais detalhadas quando duas variáveis básicas da produção começaram a mudar: o acréscimo da participação dos custos indiretos na composição dos custos totais e o aumento da diversificação dos produtos e ações. Dessa forma, calcular os custos da maneira mais tradicional, como vimos acima, já não satisfazia, e questões ligadas à gestão estratégica do negócio, que buscava a melhoria contínua dos processos, da qualidade e do desempenho da empresa como um todo, não encontravam respostas. Isso não quer dizer, porém, que os outros métodos são tenham suas aplicações. Tanto é verdade que os cálculos feitos pelo método de custeio ABC não são aceitos pela legislação societária e fiscal. Portanto, ele deve ser usado apenas para a gestão e o controle interno da empresa, não como uma forma oficial de cálculo. Ele vai ajudar, obviamente, mas não substituíra outras metodologias já existentes. Agora que você já entendeu o que cada método significa na teoria, pode estar se perguntando quando optar por um outro método. Por que escolher a metodologia variável, ABC ou o método por absorção? A resposta é que não há apenas uma alternativa correta, e cada negócio vai se adaptar a um método diferente. Por isso é tão importante conhecer a fundo cada um dos métodos para escolher o que melhor se adapta a determinada empresa ou situação. Um fator que é importante e deve ser destacado aqui é que o valor final do custo levantado por um método pode ser diferente quando feito em outro, e essa é mais uma razão para entender a fundo os números utilizados em cada método. https://www.blbbrasil.com.br/consultoria-patrimonial-e-societaria/ https://www.blbbrasil.com.br/consultoria-tributaria/ 14 Normalmente esses cálculos não são feitos manualmente, mas sim de modo automático em planilhas e aplicativos. Entretanto, é indispensável que os gestores e os empresários entendam de onde vem cada número e cada índice envolvido no processo produtivo para saberem o que pode ser melhorado ou otimizado. Se sua empresa necessita de auxílio para avaliar seus processos, custos, preços de venda e demais questões que tangem sua gestão, entre em contato conosco. 4.4 - Métodos de Avaliação (Valoração) de Estoques Você sabe gerir as suas mercadorias com eficiência? Conhece os principais métodos de avaliação de estoque? Sabe como calcular os custos para o seu cliente de acordo com o lote adquirido? Realizar uma boa gestão de estoque é essencial para garantir melhor lucratividade e evitar perdas na sua empresa, já que o preço dos lotes adquiridos interfere no valor final do produto para o cliente. Além disso, uma gestão adequada de estocagem permite que você otimize a utilização do espaço físico na sua organização com materiais acumulados. Sendo assim, continue a leitura e entenda o que é um estoque e quais são as vantagens de um gerenciamento eficaz para a sua empresa! O que é um estoque? Todos os materiais armazenados pela sua empresa, para serem utilizados futuramente, são considerados parte do inventário. Ele pode ser composto por matérias-primas, mercadorias para revenda, produtos finalizados ou materiais e ferramentas auxiliares. A função de um estoque é suprir a demanda da sua organização por determinados produtos. Portanto, um controle adequado de entrada e saída dessas mercadorias é essencial para evitar perdas e ganhar em eficiência. A seguir, veja o que significa realizar uma boa gestão de estoque e todas as vantagens que a prática pode trazer para a sua empresa.https://www.blbbrasil.com.br/servico/auditoria-de-controles-internos/ https://www.blbbrasil.com.br/blog/gestao-de-custos-e-precos/ https://www.blbbrasil.com.br/consultoria-em-gestao-e-financas/ https://www.blbbrasil.com.br/contato/ https://movimak.com.br/como-otimizar-seu-espaco-de-estoque/ https://movimak.com.br/como-otimizar-seu-espaco-de-estoque/ 15 4.5 - Por que realizar a gestão do estoque? Realizar uma gestão de estoque significa ter consciência do patrimônio da sua organização e disponibilizar informações sobre os materiais que entram e saem da empresa. Dessa forma, o gestor tem condições de: evitar perdas e desvios; programar a frequência de abastecimento; tomar decisões de compra mais assertivas; identificar necessidades de reposição com antecedência. Além disso, uma boa gestão de armazém permite que você realize um fluxo de caixa mais preciso e calcule seus lucros com mais eficácia. Isso porque você pode ter no seu estoque vários lotes de um mesmo produto, adquiridos em datas diferentes e a preços distintos. Assim, o gerenciamento correto dessas informações permite que você calcule o preço de venda das mercadorias de maneira eficaz, evitando prejuízos e aumentando a sua lucratividade. 4.6 - Quais são os métodos de avaliação de estoque? Uma vez que o custo de aquisição dos materiais influencia o valor de venda dos seus produtos, é essencial contar com algum método de avaliação de estoque — processo que interfere diretamente na sua lucratividade total. A seguir, listamos os principais métodos utilizados pelas empresas na atualidade. Curva ABC Uma das metodologias mais estratégicas é chamada de curva ABC, que possibilita a separação dos materiais de acordo com o seu percentual sobre o volume total de estoque. O intuito dessa análise é priorizar os itens de maior valor que têm também quantidades inferiores. Essa lógica inversamente proporcional exige que sejam avaliados o custo de aquisição, o preço de vendas e a quantidade disponível. Cada classe representa uma proporção da seguinte forma: classe A — aqui estão centralizados os itens de maior valor ou importância e correspondem a 20% do total; https://movimak.com.br/gestao-de-estoque-o-que-e-importancia-e-metodos/ https://movimak.com.br/curva-abc-voce-sabe-como-usar-essa-ferramenta/ 16 classe B — essa categoria corresponde a 30% dos itens em estoque cujo valor é intermediário; classe C — os 50% restantes representam os itens de menor valor. Vale ressaltar que essa não é uma regra fixa. Portanto, busque identificar quais faixas de percentual fazem mais sentido para o seu negócio. 4.7 - Just In Time O método Just In Time faz parte de um processo mais amplo relacionado à qualidade total e à produção enxuta. Por isso, a sua aplicação depende do pilar logístico para abastecer a produção conforme a demanda. Na prática, isso quer dizer que a área de compras deve coordenar esforços para que os fornecedores e parceiros realizem a entrega dos materiais somente quando requerido e nas quantidades necessárias. Essa é uma medida que evita o desperdício e garante a qualidade do produto final. Desse modo, a empresa é beneficiada pela: redução da necessidade de estoque; prevenção de desperdícios e perdas; diminuição da necessidade de espaço físico; redução de custos de aquisição e armazenagem. 4.8 - MPM Essa sigla significa Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado e é considerada uma das metodologias mais simples de aplicar. No processo de compras, é natural que o preço dos produtos vendidos pelos fornecedores varie por uma série de razões. Pensando nisso, o Método MPM leva em consideração o preço de aquisição de cada lote e calcula a média sempre que novos itens dão entrada ou saem do estoque. Veja como o cálculo pode ser representado na prática: 1. A empresa tem 20 unidades de um produto que custou R$ 20,00 cada, totalizando R$ 400,00. https://movimak.com.br/previsao-de-demanda-6-beneficios-para-a-gestao-da-sua-empresa/ 17 2. Em seguida, foram adquiridas outras 12 unidades cujo custo unitário é de R$ 18,00 cada, totalizando R$ 216,00. Nesse cenário, o valor total de mercadorias em estoque é de R$ 616,00. Já o preço médio é R$ 19,25. Portanto, esse total pode ser obtido pelo somatório de todas as compras dividido pela quantidade de mercadorias. 4.9 - Custo médio Essa metodologia consiste no cálculo do custo de cada mercadoria com base no custo médio de compra. Para calcular o custo de determinado tipo de produto — pacotes de arroz, por exemplo —, você deve somar o valor gasto com cada um dos lotes adquiridos e dividi-lo pela quantidade desse item no seu estoque. Imagine que você possua dez pacotes de arroz de 1 kg no seu armazém. Três deles foram adquiridos por R$ 1,60 e os outros sete, por R$ 1,70. Dessa maneira, o custo total dos dez pacotes de arroz é de R$ 16,70, com o custo médio de R$ 1,67. Além de simples de ser aplicado, esse método oferece uma ideia segura da sua rentabilidade. No entanto, não é indicado para estoques nos quais o fluxo de mercadorias é muito alto. Além disso, você deve refazer os cálculos sempre que adquirir um novo lote de qualquer item. 4.10 - Preço específico Esse método, assim como o do custo médio, é de fácil utilização. Contudo, só pode ser usado por empresas que vendem produtos de grande porte, como máquinas, automóveis ou imóveis. Isso porque apenas esses produtos permitem que você calcule o preço de custo específico de cada unidade, obtendo o valor total do estoque como a soma do preço de cada um dos itens. https://movimak.com.br/conheca-os-7-tipos-de-estoque-e-como-definir-o-ideal-para-a-empresa/ 18 4.11 - PEPS O método do Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (PEPS) consiste em obedecer à ordem cronológica de entrada dos produtos para realizar o cálculo de custos — ou seja, você deve utilizar primeiro as mercadorias mais antigas e, depois, as adquiridas mais recentemente. Se você optar por seguir essa metodologia, deve utilizar o preço de custo do lote mais antigo para calcular o valor de venda do seu produto. Somente quando ele terminar é que você deve recalcular o preço de venda segundo o próximo lote, e assim sucessivamente. No caso dos pacotes de arroz, você deve utilizar o preço de custo de R$ 1,60 para calcular o preço de venda dos primeiros três pacotes. Com o fim dessa mercadoria, você pode passar a utilizar o preço de R$ 1,70 para calcular o valor de venda dos últimos sete pacotes. Dessa forma, o método se mostra eficaz para a categoria de produtos que contêm data de validade, uma vez que permite uma circulação contínua e ordenada de mercadorias. Entretanto, é necessário ter muita organização e disciplina para utilizar o PEPS de maneira correta. 4.12 - UEPS Esse método é conhecido como Último que Entra, Primeiro que sai (UEPS). Ele é bem parecido com o método PEPS, porém o valor de venda aqui é calculado segundo o valor do lote mais caro. Isso significa que, no exemplo dos sacos de arroz, o preço de venda dos sete primeiros pacotes vendidos deve ser calculado segundo o preço do último lote (R$ 1,70). Há uma supervalorização do preço de venda da mercadoria no método. No entanto, ele possibilita um ajuste mais rápido e eficiente dos valores cobrados para o consumidor, além de facilitar significativamente as previsões de lucratividade. https://movimak.com.br/o-que-e-fifo-saiba-como-gerenciar-os-seus-produtos-com-esse-metodo/#conteudo 19 Por fim, o UEPS não é indicado para estoques com mercadorias que contêm prazo de validade, uma vez que propõe que sempre se utilize a mercadoria adquirida mais recentemente. 4.13 Como colocar a avaliação de materiais em prática? Não se preocupe! Empresas de todos os portes podem — e devem! — avaliar o seu estoque com a maior precisão possível. Porém, essa prática depende de diversosfatores para possibilitar o sucesso dessa iniciativa, como a necessidade de sistema de gestão. Embora as planilhas sejam uma alternativa mais acessível, o seu nível de eficácia diminuiu com a maior variedade de materiais provenientes de fornecedores distintos. Além disso, as fórmulas estão sujeitas a erros de lançamento e a danos nos arquivos. Isso quer dizer que os sistemas de gestão desenvolvidos para esse fim são mais seguros e ágeis, porém o seu manuseio requer a presença de profissionais qualificados. Afinal, o controle de estoque e inventário é uma das muitas obrigações fiscais que o gestor deve cumprir. 5. Bibliografia EDO EDUCAMUNDO. Departamentalização contabilidade. Disponível em:> https://www.educamundo.com.br/blog/>. Acesso em: 06 de julho. BLV. Raretio de custo. Disponível>: https://blog.luz.vc/o-que-e/rateio-de- custos/ >. Acesso em: 03 de julho. BLBG. BlbBrasil.com.br. Métodos de custeio. Disponível>: https://www blbbrasil.com.br/blog/metodos-custeio/ >. Acesso em: 03 de julho. https://movimak.com.br/aprenda-como-fazer-um-inventario-de-estoque-seguindo-estes-6-passos/ https://www.educamundo.com.br/blog/ https://blog.luz.vc/o-que-e/rateio-de-custos/ https://blog.luz.vc/o-que-e/rateio-de-custos/ https://www/ https://www/ 20 MVK. Movinak.com.br. Métodos de avaliação. Disponivel>: https://movimak .com.br/metodos-de-avaliacao-do-estoque-tudo-o-que-voce- precisa-saber/>: Acesso em: 03 de julho. 6. Responda as questões abaixo: QUESTÃO 01: Utilizando os dados abaixo, faça o Rateio aos produtos A e B dos Custos Fixos (Indiretos). CUSTO INDIRETO DO MÊS (R$) RATEIO AOS PRODUTOS: (A) o primeiro critério adotado é o volume fabricado no período, que foi de 380 unidades (250 Unidades do Produto A e 130 Unidades do Produto B). CUSTOS INDIRETOS ATRIBUÍDOS AOS PRODUTOS Salários R$10.000,00 Aluguel do Prédio R$6.500,00 Energia Elétrica R$5.500,00 Depreciação R$4.000,00 Total Produção Quantidade % Atribuição CIF atribuição A 250 65,79% 17.105,4 B 130 34,21% 8.894,6 Total 380 100% 26.000 https://movimak.com.br/metodos-de-avaliacao-do-estoque-tudo-o-que-voce-%20%20precisa-saber/ 21 (B) o segundo critério adotado é Número de Horas de Mão-de-Obra Direta, que foi de 2500 HMO (1150 HMO para o Produto A e 1350 HMO para o Produto B). CUSTOS INDIRETOS ATRIBUÍDOS AOS PRODUTOS CUSTOS INDIRETOS ATRIBUÍDOS AOS PRODUTOS (C)Faça um quadro comparativo da Variação percentual (∆%) entre os critérios de rateio das letras (A) e (B). Quadro comparativo da Variação percentual QUESTÃO 2 A atribuição de todos os gastos de fabricação aos produtos é determinada pela seguinte forma de custeio: A) De realização; B) Variável; C) Direto; D) Por absorção; E) Estimado. QUESTÃO 03: Classifique em Verdadeiro (V) ou Falso (F) as afirmações apresentadas a seguir: Produção A B Total: Horas pr. MOD 1.150 1.350 Q. Produzida 250 130 Total 287.500,00 175.500,00 463.00,00 % 62% 38% 100% % Custo ind. 16.120,00 9.880,00 26.000,00 Custo uni. 64,48 76,00 Produto A Produto B 1) Variação percentual Variação percentual 65,79% 34,21% 2) Variação percentual Variação percentual 62% 38% 22 A) O Custeio Direto ou Variável é permitido pela legislação Fiscal Brasileira (V); B) Os defensores do Custeio Direto ou Variável entendem que os gastos fixos devem ser priorizados em detrimento daqueles que têm comportamento variável (V); C) Sob o ponto de vista da gestão dos custos, a análise dos custos diretos é mais simples que a análise dos custos indiretos (F); D) O Custeio por Absorção é mais adequado para finalidades contábeis, como avaliar estoques e determinar valor total de custo dos produtos vendidos a ser registrado na Demonstração de resultado do exercício - DRE (V); D) Uma das limitações do Custeio por Absorção é a utilização de rateios para distribuir os custos fixos (F). Questão 3 Os métodos de custeio mais conhecidos ou utilizados atualmente são os “Por Absorção”, “Sistema de Custeio RKW”, “Variável ou Direto” e “ABC”. Em relação aos métodos de custeio “Por Absorção” e “Variável ou Direto”, podemos afirmar que: I) O custeio por absorção é exigido pela legislação Brasileira; II) A adoção do custeio por absorção fica restrito a fins gerenciais; III) O método de custeio variável agrega os custos fixos ao custo de produção pelo emprego de critérios variáveis de rateio; IV) O custeio direto ou variável também é conhecido como custeio marginal, uma vez que a forma de apurar os valores que cabem a cada produto conduz ao cálculo da “margem de contribuição. Com base nas afirmações I, II, III e IV acima, podemos dizer que: A) As afirmações I, II, III e IV estão certas. B) As afirmações II e IV estão certas. C) As afirmações I e IV estão certas. D) As afirmações I, II e III estão certas. E) As afirmações I, II e IV estão certas. QUESTÃO 05: Exercício de custeio por absorção_2npc_23/06/2020 (enviado para o email) 23 O gerente da empresa ABC deseja conhecer os custos dos produtos que comercializa para tanto decidiu utiliza o custo por Absorção e coletou os dados abaixo: Tabela 1: consumo de matéria primas de cada item fabricado Produtos Quantidade Produzidas Custo unitário de matéria prima ($) A 500 5.00 B 400 4,00 C 600 7,00 D 300 6,00 E 1100 2,00 Tabela 2: Custos Fixos Mensais Fatores Valores Mensal ($) Salários e encargos sociais dos funcionários da produção 150.000,00 Depreciação das maquinas indústrias 25.000,00 Manutenção industrial 33.000,00 Energia elétrica usada para iluminação da fabrica 55.000,00 Aluguel da fabrica 35.000,00 Total 298.000,00 Tabela 3: Consumo de horas de mão de obras Produtos A B C D E Total Horas de Mão de Obras 500h 600h 600h 600h 2000h 4.300 Percentual do total 11,63 13,95 13,95 13,95 46,51 Supondo que: a) quem a empresa tenha decidido adotar o consumo de horas de mão de obras como critérios de rateio dos custos fixos aos produtos fabricados, elabore uma planilha com o custo unitário total (Variável e Fixo) por produtos; Produtos A B C D E TOTAL 24 Horas/MOD 500 600 600 600 200 4.300 % do total 11,63 13,95 13,95 13,95 43,51 2.900 Quant. Prod. 500 400 600 300 1100 CIF 34.657,4 0 41.571,0 0 41.571, 00 41.517,0 0 129.659,8 0 CIF unid. 69,31 103,96 69,29 138,57 117,87 CT unid. 74,31 107,96 76,29 144,57 119,87 b) Que a empresa tenha decidido adotar as “Unidades Fabricadas” como critério de rateio dos custos fixos aos produtos fabricados, elabore uma tabela com o custo unitário total (Variável e Fixas) por produto; Produtos A B C D E TOTAL Unid. Fabr. 500 400 600 300 1100 2900 % do total 17,24 13,79 20,69 10,34 37,93 100% CIF 51.375,20 41,094,20 61.656,20 30.813,20 113.03 1,40 CIF unid. 102,75 102,74 102,76 102,71 102,76 CT unid. 107,75 106,74 109,76 108,71 104,76 c) Elabore uma tabela que faça o comparativo (RS e %) e do custo fixo unitário dos produtos pelos dois critérios de rateios. Produtos A B C D E Horas/MOD 69,31 103,96 69,29 138,57 117,87 Unid. Fab. 102,75 102,74 102,76 102,71 102,76 Diferença RS +33,44 -1,22 +33,42 -35,86 -15,11 Diferença % +48,25 -1,77 +48,30 -25,88 -12,82 QUESTÃO 6: 1) O gestor de custos da empresaque fabrica envelopes de plástico da marca Urussanguense pretende apurar a rentabilidade dos produtos fabricados. Para tanto, pretende usar o Custeio Direto ou Variável e coletou os seguintes dados: 25 Fatores/produtos Env. Pequeno Env. Médio Env. Grande Preço de venda unitário ($) 200,00 250,00 280,00 Tributos sobre vendas (%) 20,00% 22,00% 25,00% Comissões sobre vendas (%) 2,00% 4,00% 5,00% Consumo de mat-primas (gr./unid) 70 gr 80 gr 100 gr Custo do quilo de matéria- prima ($) $ 900,00/kg $ 900,00/kg $ 900,00/kg unidade de produto proporciona a) Calcule quanto cada unidade de produto proporciona de margem de contribuição: Fatores/Produtos Env. Pequeno Env. Médio Env. Grande Preço de venda unitário ($) 200,00 250,00 280,00 Tributos sobre vendas ($) 40,00 55,00 70,00 Comissões sobre vendas ($) 4,00 10,00 14,00 Matéria prima por unidade 63,00 72,00 90,00 MCU ($) 93,00 113,00 106,00 Ordem decrescente de rentabilidade 3 1 2 MCU (%) 46,50% 45,20% 37,86% Ordem decrescente de rentabilidade 1 2 3 Quantidade Produzida vendida 800 600 1.000 MCT ($) 74.400,00 67.800,00 106.000,00 Ordem decrescente de rentabilidade 2 3 1 : a) Calcule c 26 b) Supondo que os custos fixos do período foram de $ 15.000 e que para efeito de simulação o gestor da empresa pretendesse ratear tais custos aos produtos com base na quantidade de horas de fabricação do mês, qual seria a rentabilidade de cada produto? Considere que 20% das horas de trabalho foram consumidas pelo Env. Pequeno, 30% para o produto Env. Médio e 50% para o produto Env. Grande. Ainda, que a quantidade produzida de cada item foi de 800 envelopes pequenos, 600 envelopes médios e 1.000 envelopes grandes. c) Faça um comparativo entre as duas formas (Absorção e Variável/Direto) e comente as causas dos resultados pelos dois métodos. Fatores/Produtos Env. Pequeno Env. Médio Env. Grande Custeio Direto ou Variável 93,00 113,00 106,00 Custeio por absorção 89,25 105,50 98,50 Diferença (em $) 3,25 7,50 7,50 Variação Percentual -4,03% -6,64% -7,08% Fatores/Produtos pequeno médio grande Total Custos fixos totais ($) - - - 15.000,00 Critérios de rateio dos custos fixos (%) 20% 30% 50% Custos fixos rateados ($) 3.000,00 4.500,00 7.500,00 15.000,00 Quantidade produzida (unid.) 800 600 1.000 2,400 Custo fixos por fixos por unidade ($) 3,75 7,50 7,50 MCU ($) 93,00 113,00 106,00 Resultado final por unidade 89,25 105,50 98,50 Ordem decrescente da rentabilidade 3 1 2 27 2 - Departamentalização A departamentalização na Contabilidade de Custos A importância do centro de custos de uma empresa 2.1 - Como funciona o custeio por departamentalização 3.1 - Por que Ratear os Custos? 3.2 - Rateio é Diferente de Classificar 3.3 - Métodos para Rateio de Custos Exemplos de Rateio de Custos Gestão de Múltiplas Filiais 3.4 - Projetos de Consultoria 3.5 - Precificação Baseada em Custos 4.1 - Método de custeio variável (ou de custeio direto) 4.2 - Método de custeio por absorção (ou ainda custeio integral ou custo integral) 4.3 - Custeio ABC (Baseado em Atividades) O que é um estoque? 4.5 - Por que realizar a gestão do estoque? 4.6 - Quais são os métodos de avaliação de estoque? Curva ABC 4.7 - Just In Time 4.8 - MPM 4.9 - Custo médio 4.10 - Preço específico 4.11 - PEPS 4.12 - UEPS 4.13 Como colocar a avaliação de materiais em prática?
Compartilhar