Buscar

Constipação Intestinal

Prévia do material em texto

 É uma alteração do trânsito intestinal, mais 
especificamente do intestino grosso, 
caracterizada pela diminuição do número de 
evacuações, com fezes endurecidas e 
esforço na hora de evacuar. 
 Considera-se normal a frequência de 
evacuação de, no mínimo, 3 vezes por 
semana. 
 
 Distúrbios de motilidade; 
 Alimentação pobre em fibras; 
 Ingestão inadequada de água; 
 Uso crônico de medicamentos; 
 Falta de exercícios físicos; 
 Doenças no intestino grosso; 
 Neuropatia; 
 Neoplasias intestinais; 
 Hemorroidas. 
 
 A constipação intestinal é uma condição 
multifatorial, sendo na maioria das vezes 
decorrente da ingestão inadequada de 
fibras e água, em que há movimento 
desordenado das fezes através do cólon ou 
anorreto. 
 A desaceleração do transito colônico pode 
ser idiopática ou pode ser devido a causas 
secundárias. 
 A constipação de trânsito intestinal normal, 
representa cerca de 90% das causas 
idiopáticas. 
 São indivíduos com distúrbios psicossociais 
frequentes, e queixam-se também de 
desconforto abdominal e flatulência. 
 Geralmente respondem a adição de fibras a 
dieta e a melhor hidratação. 
 A constipação secundária pode ser 
decorrente de fatores intestinais e 
extraintestinais. 
 Resulta de alterações estruturais do ânus, 
reto ou cólon, malformação retal adquirida, 
como doença de Chagas, displasia 
neurogênica, tumores, síndrome do cólon 
irritável. 
 A constipação extraintestinal é decorrente 
de doenças endócrinas e metabólicas, 
afecção neurológica ou uso de medicamentos. 
 
 O principal instrumento no tratamento da 
obstipação intestinal é a anamnese alimentar, 
observando-se a frequência e a quantidade 
de ingestão dos grupos fontes de vegetais. 
 O tratamento nutricional primário para a 
constipação em indivíduos saudáveis é o 
consumo de quantidades adequadas de fibras 
alimentares, tanto solúveis quanto insolúveis, 
bem como de líquidos. 
 A fibra pode ser fornecida na forma de grãos 
integrais, frutas, verduras, legumes, 
sementes e nozes. 
 As recomendações para o aumento das fibras 
dietéticas para a laxação não devem ser 
aplicadas a pacientes com doenças 
neuromusculares, síndromes de dismotilidade, 
uso crônico de opioides, distúrbios do 
assoalho pélvico e outras doenças GI graves.

Continue navegando

Outros materiais